Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 26 de fevereiro de 2024

Por Beth Gaspar em 6 de fevereiro de 2019

Escola Sem Partido 2.0 é apresentado na Câmara | Novo projeto de Escola sem Partido permite gravação de professores | MEC não entrega 10,6 milhões de livros | Ano desafiador para Kroton? | Trote universitário e machismo | Remuneração do magistério é desafio na educação | Venezuela: de conflito doméstico a disputa global | Aposentadoria do professor | Contee pede a volta do Ministério do Trabalho | E mais.

CAMPANHA SALARIAL 2019
MateriaisCartazes, clipe, logos

Todos os materiais da Campanha Salarial 2019 estão no site da Fepesp, à disposição para baixar e compartilhar. Acesse através do link:
https://fepesp.org.br/campanha/campanha-salarial-2019-aqui-todos-os-materiais-de-campanha/

 

 

Versão mais rigorosa do Escola Sem Partido é apresentada na Câmara
O Globo; 05/02
https://glo.bo/2ScHSa8

No primeiro dia de trabalhos legislativos no Congresso, uma nova versão do projeto Escola Sem Partido foi apresentada pela deputada Bia Kicis (PSL-DF). Mais rigoroso, o texto protocolado na segunda-feira coloca como direito dos alunos gravar as aulas, cria um canal para denúncias anônimas sobre o descumprimento da lei que deverão ser apuradas pelo Ministério Público e proíbe grêmios estudantis de fazerem "atividade político-partidária".

 

Novo projeto de Escola sem Partido permite que aluno grave professor
Folha de S. Paulo; 05/02
http://bit.ly/2DWVbCQ

Um novo projeto de Escola sem Partido foi apresentado já na abertura do ano legislativo, na segunda-feira (4). O texto atual traz novidades: quer assegurar aos estudantes o direito de gravar as aulas contra possíveis doutrinações e ainda regular as atividades de grêmios estudantis. O texto do Projeto de Lei 246 foi protocolado na noite de segunda pela deputada Bia Kicis (PSL-DF). A ideia da parlamentar, no entanto, é que a discussão efetiva só ocorra após o trâmite das pautas econômicas do governo.

 

MEC não assina contratos e atrasa entrega de 10,6 milhões de livros
Folha de S. Paulo; 05/02
http://bit.ly/2Sef3dt

O Ministério da Educação do governo Jair Bolsonaro não comprou 10,6 milhões de livros literários que deveriam ser entregues já neste ano a escolas públicas de todo país. Isso ocorreu porque parte dos contratos com as editoras já aprovadas não foram assinados. As aulas já começaram em várias redes pelo país. Das 256 editoras com obras selecionadas no PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) específico para obras literárias, 96 ainda aguardam a assinatura ser efetivada. Os 10,6 milhões de livros equivalem a um orçamento de R$ 58 milhões.

 

Prefeitura de Campinas lança campanha
Fevereiro Violeta contra o analfabetismo

G1; 05/02
https://glo.bo/2MPdTPu

A prefeitura de Campinas (SP) lançou nesta segunda-feira (4) uma campanha voltada para erradicação do analfabetismo na cidade, chamada Fevereiro Violeta. De acordo com os dados divulgados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a cidade tem 16,2 mil pessoas não alfabetizadas, o que representa 1,3% da população da cidade. O objetivo é a busca ativa pelas pessoas que não tiveram a oportunidade de frequentar a sala de aula no tempo oportuno. Para isso, profissionais ligados à Fundação Municipal para a Educação Comunitária (Fumec) estarão em regiões como o Parque Oziel e o Jardim Conceição, no Distrito de Sousas.

 

 

BTG vê ano desafiador para Kroton,
que deve investir R$ 700 milhões em 2019

Investing.com; 05/02
http://bit.ly/2MW0aqs

O BTG Pactual (SA:BPAC11) estima que a Kroton Educacional (SA:KROT3) deve realizar investimento de R$ 700 milhões neste ano, sendo que metade do montante destinado à expansão, sendo R$ 250 milhões para novas unidades e R$ 100 milhões para unidades existentes, cursos, laboratórios e infraestrutura. O banco avalia que 2019 deve ser desafiador à instituição de ensino, mas com expectativa de um cenário mais positivo a partir de 2020.

 


Trote que coage alunas a jurar não recusar
'tentativa de coito' gera reação em SP

Folha de S. Paulo; 05/02
http://bit.ly/2DcFV33

Ajoelhadas, estudantes de medicina prestaram seu juramento nesta segunda-feira (4): “Nunca entregar meu corpo a nenhum invejoso, burro, brocha, filho da puta da odonto ou da Facef”. O “juramento” fez parte de um trote aplicado por veteranos do curso de medicina da Unifran (Universidade de Franca), em Franca (a 400 km de São Paulo), e gerou protestos de grupos feministas, de outros cursos citados e da própria instituição de ensino. Alunos envolvidos podem ser punidos – de uma simples advertência até a expulsão.   Em outros trechos do juramento, as calouras afirmam se submeter “à vontade dos veteranos” e juram “solenemente nunca recusar uma tentativa de coito de um veterano”. Em meio ao vídeo, é possível ouvir risadas de participantes do ato.

 

Ministro da Educação quer retomar educação moral e cívica
Isto É; 05/02
http://bit.ly/2t73eXl

O ministro Ricardo Vélez Rodríguez anunciou que quer “impulsionar” o Projeto Rondon, criado em 1968 e retomado em 2005, entre os estudantes do ensino superior. Ele também afirmou, em vídeo publicado no site do Ministério da Educação, que vai dar “muita ênfase” à educação moral e cívica em todos os segmentos de ensino do País.

 

 

Reforma da Previdência prevê idade mínima de 60 anos
para professor se aposentar

O Globo; 05/02
https://glo.bo/2DTUBWk

Com direito a regime especial, os professores seguirão com regras diferenciadas para aposentadoria, de acordo com minuta de reforma da Previdência elaborada pela equipe econômica que circulou nesta segunda-feira, mas que ainda não teve o aval do presidente Jair Bolsonaro. Enquanto a idade mínima dos demais trabalhadores atingirá 65 anos, essa categoria poderá se aposentar aos 60 anos de idade desde que comprove o exercício da função. Atualmente, as normas são distintas entre esses profissionais: quem é da rede privada segue as regras do INSS e quem trabalha na rede pública, as normas de aposentadoria do regime público. A ideia é que ao fim da transição todos tenham o mesmo tratamento.

 

Contee pede aos parlamentares a volta do Ministério do Trabalho
Sinpro Campinas; 05/02
http://bit.ly/2Ty1qCw

O coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, enviou carta as todos os deputados, deputadas, senadores e senadoras solicitando o “revigoramento do Ministério do Trabalho, por tudo o que ele representa para a consolidação do Estado Democrático de Direito”. Segue a íntegra do documento:Com os nossos respeitosos cumprimentos, pedimos-lhe licença para lhe apresentar as ponderações abaixo elencadas, todas atinentes à extinção do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), levada a efeito pela Medida Provisória (MP) nº 870, de 1º de janeiro de 2019, fazendo-o em nome da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) – entidade sindical de grau superior do sistema confederativo brasileiro –, que representa aproximadamente um milhão de profissionais da educação escolar (professores e administrativos), que se ativam em escolas privadas – em sentido estrito e em sentido lato – em âmbito nacional.

 

OAB também entra no STF contra teto de indenização trabalhista
Rede Brasil Atual; 05/02
http://bit.ly/2WNs3oT

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) informou que seu Conselho Federal também recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a limitação de valores de indenizações prevista pela "reforma" trabalhista (Lei 13.467). Para o recém-eleito presidente nacional da entidade, Felipe Santa Cruz, a "reforma" subverteu princípios do Direito do Trabalho. "O texto viola os princípios constitucionais da isonomia, da reparação integral do dano, da dignidade da pessoa humana, da razoabilidade e da proporcionalidade", afirma Santa Cruz.


Artigo | O que nos reserva o futuro
Folha de S. Paulo; 05/02
http://bit.ly/2Gd0CQo

Por Arnaldo Niskier: A educação tem o terceiro orçamento da República. Em 2018, foram R$ 108 bilhões, e a perspectiva é de que em 2019 haja um corte de pelo menos R$ 5 bilhões, o que lamentamos profundamente, já que temos que lutar para que os recursos sejam ampliados, para a viabilização de todos os planos e projetos lançados. Assim, será possível vencer um dos maiores obstáculos da educação brasileira, que é a remuneração do quadro do magistério.

 

 


Artigo | Venezuela: de conflito doméstico a disputa global
Fepesp; 05/02
http://bit.ly/2WN2RiC

Por Gilberto Maringoni: A principal disputa em curso no sistema internacional hoje é travada na Venezuela. O país de 32 milhões de habitantes que atravessa pesada crise econômica há pelo menos cinco anos e assiste uma conflagração doméstica se internacionalizar de forma acelerada. Pelos quatro cantos do mundo se palpita sobre a falta de produtos nos supermercados, as manobras do governo Maduro – chamado de “ditador” pela mídia global -, se comenta a respeito das legiões de pobres que saem do país e se diz que Juan Guaiadó, presidente da Assembleia Nacional (Congresso) é mesmo o líder talhado para assumir o poder. É jovem, tem uma família maravilhosa e só quer libertar o povo venezuelano. É preciso examinar com mais atenção e não comprar a narrativa fácil vendida pelos telejornais e grandes portais. E, acima de tudo, não ser maniqueísta e achar que existe um lado do bem e outro do mal nesse jogo.


EUA enviam ajuda à fronteira da Venezuela, 
mas logística ainda é mistério
Folha de S. Paulo; 05/02
http://bit.ly/2t6HBq6

Os Estados Unidos estão enviando ajuda humanitária à cidade colombiana de Cúcuta, na fronteira com a Venezuela, onde os materiais ficarão armazenados até que possam ser entregues à população, segundo funcionários do governo americano ouvidos pela agência Reuters. Caminhões com ajuda humanitária vão chegar a Cúcuta nesta semana e os mantimentos ficarão perto da fronteira à espera de condições para que sejam distribuídos na Venezuela. Manter ajuda humanitária em pontos de fronteira por semanas ou meses enquanto funcionários negociam com regimes ou países como ocorrerá a entrada dos mantimentos é comum, dizem especialistas ouvidos pela Reuters.

 

Pedagoga sueca Inger Enkvist diz: ‘A nova pedagogia é um erro. 
Parece que não se vai à escola para estudar’
Revista Prosa Verso e Arte; 07/18
http://bit.ly/2WNksXp

Enquanto a maioria dos pedagogos questiona a utilidade de decorar informações na era do Google e prega o fim das carteiras enfileiradas e das disciplinas estanques, com mais liberdade para os alunos, Enkvist (Värmland, Suécia, 1947) defende a necessidade de voltar a uma escola mais tradicional, onde se destaquem a disciplina, o esforço e a autoridade do professor. Seu ponto de vista contraria os postulados dessa nova pedagogia, mas também se distancia daqueles que acreditam que a escola é uma fábrica de alunos em série e que deve centrar seus esforços em competir com outros colégios para subir nos rankings mundiais.

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