Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 12 de maio de 2024

Por Beth Gaspar em 14 de maio de 2020

14/05 - Laureate demite, Sinpro SP pede reintegração e Ministério da Justiça notifica suas faculdades por uso de robôs no EaD - e mais

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Laerte (em Folha de S. Paulo 12/05/20)

Quando deve ser o Enem 2020?

O Supremo Tribunal de Justiça negou, na tarde desta quarta-feira, 13/05, o pedido da UNE e outras entidades estudantis pelo adiamento da prova do Enem 2020. Os estudantes reclamam que, com a paralisação das aulas provocada pelo coronavírus, a preparação dos candidatos está sendo precária – tanto pela qualidade das aulas, improvisadas em muitos casos, como pela dificuldades de acesso de uma multidão de estudantes ao que está sendo oferecido.

Suspensão de aulas durante a pandemia afeta a preparação de alunos para o exame do Enem 2020. O exame deve ser adiado ou deve ser mantida a sua data?
Leia agora, e comente, aqui:    https://bit.ly/2YY60Q0

 

 

Laureate volta a demitir em massa. SinproSP quer reintegração
Sinpro SP; 13/05
https://bit.ly/2LsW1tX

Em meio à pandemia, o grupo Laureate deu mais uma contribuição para aumentar a tragédia: demitiu mais de 120 professores que lecionavam na EaD. O SinproSP vai à Justiça tentar anular as dispensas porque considera inaceitável , ainda mais neste momento.

Essas demissões não têm nada a ver com a situação econômica ou outros problemas conjunturais. Elas ocorreriam com ou sem pandemia porque, infelizmente, a dispensa massiva tornou-se a grande especialidade da Laureate há pelo menos três anos. Ela é parte de um processo de reestruturação cruel em todas as instituições do grupo econômico (Anhembi, FMU-FIAM-FAAM), com o único objetivo de reduzir os custos e aumentar os lucros.


Após uso de robôs, Laureate agora demite professores de EAD
Agência Pública; 13/05
https://bit.ly/2AvL6O9

Mais de 90 profissionais da educação à distância foram demitidos hoje da rede que é dona da FMU e Anhembi Morumbi; há quinze dias nossa reportagem denunciou uso de robôs no lugar dos docentes.

“Acredito que estamos todos de aviso prévio e seremos demitidos e trocados por profissionais que não necessitam de formação”. A fala é do professor Jonas*, docente citado na reportagem da Agência Pública, veiculada no final de abril, sobre o uso de inteligência artificial para correção de textos sem que os alunos soubessem.

Jonas tinha razão. Nesta quarta-feira, 13 de maio, segundo informações recebidas pela reportagem, ao menos 90 profissionais já foram demitidos do grupo Laureate. A maioria dos demitidos é professor dos cursos à distância do grupo, dono de universidades como Anhembi Morumbi, FMU e outras nove universidades pelo país. O quadro de professores de EAD, segundo apurou a reportagem, é de pouco mais de uma centena de docentes. Ou seja: a demissão afetou a maioria deles.

 

Laureate: Ministério da Justiça notifica faculdades por utilização de inteligência artificial na correção das atividades
Ministério da Justiça; 11/05
https://bit.ly/2y5N46W

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça e Segurança Pública notificou as faculdades do Complexo Educacional FMU e a Universidade Anhembi Morumbi, todas do grupo Laureate Education, sobre a suposta utilização de inteligência artificial para a correção das atividades textuais dos alunos na plataforma de ensino a distância.

As notificações feitas pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) procuram confirmar se houve a utilização da inteligência artificial, e verificar se ocorreu prévia comunicação aos alunos, ou a seus responsáveis, bem como se eles consentiram com a prática.

"Além disso, o DPDC tem a preocupação com a garantia da qualidade da correção das atividades dos alunos com o uso da inteligência artificial, em um momento em que as atividades e aulas online se disseminaram em função das medidas de isolamento", afirma a diretora do DPDC, Juliana Domingues.

O DPDC também encaminhou ofício ao Ministério da Educação sobre o tema, de modo a obter maiores informações a respeito da normatização da questão e de estudos que avaliem o uso dessa tecnologia em atividades educacionais.

As faculdades têm o prazo de 10 dias para responder aos questionamentos. Caso não respondam no prazo estipulado ou haja mais indícios de violação de direitos dos consumidores, o DPDC poderá instaurar processo administrativo, que eventualmente poderá resultar na imposição de multa.

 

 


Crise escancara abismo na educação, e pobre sofrerá mais com Enem mantido
UOL; 14/05
https://bit.ly/3crZHrP

A crise do novo coronavírus trouxe à tona problemas recorrentes na educação do país, que escancaram ainda mais a desigualdade social e a falta de acesso à internet. Além disso, a manutenção da data de realização do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), definida pelo MEC (Ministério da Educação), vai prejudicar os alunos mais pobres. A avaliação é de especialistas em educação que participaram do UOL Debate hoje, mediado pela repórter Ana Carla Bermúdez. Link para o debate na imagem ou aqui.

 

Menos de metade dos alunos da rede estadual de SP acessa ensino online na quarentena
Folha de S. Paulo; 14/05
https://bit.ly/2WyteL3

Após pouco mais de duas semanas oficialmente no ar, o aplicativo lançado pelo governo de São Paulo para ensino online durante a pandemia de coronavírus foi acessado por 1,6 milhão de alunos, menos da metade dos 3,5 milhões da rede estadual paulista (47%).

A questão pode se colocar como um problema grave, dado que o estado, por ora, não prevê rever o ano letivo. A rede estadual responde por 35% de todos os alunos no estado.

O dado de 1,6 milhão se refere ao número de estudantes que já fizeram login na plataforma. Não significa que, após se logar, eles estejam de fato assistindo a todas as aulas que deveriam acompanhar.

A dificuldade de incluir todos os alunos em uma estrutura de ensino remoto montada em pouco tempo é generalizada no país.

 

Artigo: ‘As lições da quarentena para a educação’
Folha de S. Paulo; 13/05
https://bit.ly/2zClbUt

Por Laura Mattos: “Confinamento trouxe soluções que não deveriam cair no limbo quando o Brasil voltar novo normal. É triste que tenhamos esperado uma tragédia sem precedentes como esta do coronavírus para avanços na educação que poderiam ter ocorrido antes, muito antes. Analisemos, então, o que a urgência do confinamento social trouxe de soluções que não deveriam cair no limbo quando o Brasil voltar ao tal do “novo normal”.

Em São Paulo, o governo criou em um pouco mais de um mês um aplicativo e dois canais de televisão para transmissão de conteúdo. Claro que há problemas, a começar por falha na comunicação, com alunos que nem fazem ideia de que estejam ocorrendo aulas a distância. Mas não dá para desprezar o potencial dessas ferramentas”.

 

 

Instituições de ensino superior e alunos devem negociar pagamento, diz Procon
Estadão; 13/05
https://bit.ly/3bx56MM

A Fundação Procon emitiu nesta terça-feira, 12, uma nota técnica em que prevê negociação entre as instituições de ensino superior (IES) da rede privada e os alunos para tratar do pagamento de parcelas durante a pandemia do novo coronavírus. O documento, construído em conjunto com a Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp), descarta uma baixa nas mensalidades, pois a medida causaria danos irreversíveis no setor.

O documento do Procon-SP também determina que “a instituição de ensino não pode se recusar a responder o pedido de agendamento da reunião de negociação, devendo informar uma data para a negociação no prazo máximo de 15 dias corridos, a contar do pedido de atendimento”, e estabelece que “a reunião poderá ser realizada de forma virtual remota”.

Uma eventual ausência de resposta da instituição após dez dias da solicitação, sem justa causa, caracteriza prática abusiva, nos termos do Código de Defesa do Consumidor. E, na hipótese de não agendamento de reunião de negociação, ou de inexistência de acordo sem justificativa por parte da IES, o Procon-SP poderá abrir processo administrativo contra a instituição.

 


Educação na pandemia: 7 a 1 para a Argentina
Blog do Freitas; 13/05
https://bit.ly/35Z1jXz

Depois do 7 a 1 da Alemanha, agora é a vez do 7 a 1 da Argentina. Esta país decidiu suspender todas as avaliações de todas as escolas em todos os níveis em função da pandemia. “A ideia, segundo reportado pelo Clarín, é que os estudantes não sejam atribuídas notas —nem numéricas, nem em qualquer outra escala que implique uma “prova” de seu aprendizado— aos estudantes até que eles voltem às aulas presenciais.” Os conteúdos serão redistribuídos entre os anos letivos 2020 e 2021 e se for preciso 2022.

 

O que você sabe sobre os grandes contistas brasileiros? Faça o teste
Nexo; 13/05
https://bit.ly/2LurvQm

A pandemia do novo coronavírus tirou a vida de um dos maiores contistas que o Brasil teve nas últimas décadas, Sérgio Sant’Anna, morto no domingo (10). Antes dele, morreu de infarto, em 15 de abril, outro importante nome do conto brasileiro, Rubem Fonseca. Ambos, cada um à sua maneira, ajudaram a renovar o gênero e a definir a cara da literatura contemporânea no país, que tem uma rica tradição de histórias curtas.

Neste quiz, o Nexo faz oito perguntas sobre Fonseca, Sant’Anna e outros contistas notáveis da literatura brasileira contemporânea. As perguntas incluem trechos de histórias que estão entre as principais publicada por esses autores. Será que você conhece o trabalho deles?

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