Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 19 de abril de 2024

13 de setembro de 2021

13/09 – Descontos para segurar escolares na escola particular, as ameaças em colégio militar do PR, Paulo Freire em novo livro, exposição e Congresso Fepesp, e mais: o fóssil brasileiro disputado na Alemanha

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Colégios tentam segurar estudantes com descontos e novos serviços
Folha de S. Paulo; 11/09
https://bit.ly/3k6FNc1

Para evitar a perda de alunos durante a pandemia —e atrair novos estudantes na retomada— escolas particulares de São Paulo lançam mão de várias estratégias, sejam elas financeiras, como descontos, ou voltadas para o bem-estar do estudante, ainda que remotamente.

Na rede particular, a queda no número de matrículas foi mais sentida na educação infantil, uma vez que é mais difícil dar aulas a distância para alunos de menos de seis anos.

“O aluno que estuda na escola particular só sai se realmente os pais não tiverem condições de pagar. Se tiverem, ele volta”, diz Benjamin Ribeiro da Silva, presidente do sindicato. Ele destaca que o número de alunos nas particulares aumenta desde 2000, em praticamente todos os anos. Segundo Ribeiro, o Sieeesp orientou todas as suas associadas que não cobrassem mensalidade caso não conseguissem prestar o serviço.

 


Policial da reserva ameaça matar aluno em colégio cívico-militar no PR, diz Procuradoria
Folha de S. Paulo; 10/09
https://bit.ly/396idGd

Um policial militar da reserva foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná por suspeita de agressão e ameaça contra um adolescente de 14 anos, aluno de um colégio cívico-militar do estado. A denúncia foi apresentada nesta quinta-feira (9), mas o caso ocorreu há cerca de um mês, em Imbituva, a cerca de 180 km de Curitiba.

Outro policial da reserva, o diretor militar da escola também foi denunciado por supostamente ter ameaçado o adolescente e tentado acobertar o caso envolvendo o monitor do colégio.

Segundo a denúncia, o estudante teria desenhado uma folha de maconha e escrito a frase “vida louca” em uma das carteiras do colégio. No dia seguinte, o monitor militar interrompeu a aula e determinou que o aluno buscasse com ele material de limpeza para remover a pichação.

No trajeto, o PM da reserva teria ameaçado o estudante, afirmando “que já tinha matado vários e que ele não iria fazer diferença.”

 

Estado deve matricular aluno autista em escola de educação especial
Conjur; 12/09
https://bit.ly/2XcpBx8

É dever do Estado proporcionar complemento educacional às crianças. O entendimento é da 28ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo ao determinar a matrícula de um aluno com transtorno do espectro autista em uma escola estadual de educação especial.

A família da criança ajuizou a ação contra o Governo de São Paulo e a APAE para conseguir a matrícula na escola de educação especial, que fornece serviços especializados de tratamento e acompanhamento de crianças com deficiência, com a manutenção da matrícula regular junto ao sistema municipal de ensino.

A ação foi julgada procedente em primeira instância. Para a magistrada, uma vez constatada a necessidade  de acompanhamento especial, o não fornecimento pelo Estado caracteriza violação aos direitos fundamentais do aluno, de forma a justificar a intervenção do Poder Judiciário com o objetivo de implementação de tais políticas públicas, sem que se possa cogitar a alegada ingerência da atividade administrativa.

 

Artigo: ‘Anísio Teixeira e os dilemas da educação brasileira’
Conjur; 12/09
https://bit.ly/3k90m7X

Por Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy, livre docente, USP: “A proliferação e o acesso do aluno a ferramentas de comunicação, representadas pelo mundo virtual, reforça o valor dessa premissa, o que revela a atemporalidade dos problemas enfrenados por Anísio. Creio que sua maior preocupação era a limitação das condições de vida, que impedia o acesso de milhões de pessoas aos processos de educação formal. Criticava subvenções de toda natureza para atividades educacionais “sem nexo nem ordem, puramente paternalistas ou francamente eleitoreiras”.

A pandemia da Covid-19 realça alguns desses problemas. As limitações de acesso a aulas não presenciais, em todos os níveis, é um fator de discriminação, cujos reflexos já sentimos. Ainda de acordo com Anísio, “os métodos eficientes em educação são aqueles que dão alguma coisa a fazer, e como fazer demanda reflexão e observação, e o resultado é alguma coisa aprendida”.

A eficiência da educação predica no aprendizado. Este pressupõe tarefas, no sentido não burocrático da expressão. Tarefas pressupõem o estímulo. E o estímulo se constrói com o interesse, que radica no afeto pelo que queremos aprender. A grande missão educacional, nesse sentido, consiste na magia arcana de se despertar no aluno o gosto pelo estudo. É a origem da expressão “de cor”, que suscita menos uma memorização mecânica, e muito mais uma ação “de coração”, onde metaforicamente residem o afeto e o amor. Talvez essa constatação, entre tantas outras, seja a grande lição desse notável educador”.

 

10°CONGRESSO FEPESP

Ocupação Paulo Freire no Itau Cultural
Folha de S. Paulo; 10/09

Procurando “crescer e permutar” com o humano, Paulo Freire caminhou, durante sua vida, por conceitos como pluralidade, transcendência, diálogo, humildade, trabalho e amor. Reverenciado mundialmente, o filósofo, escritor e educador pernambucano ensinou a leitura da palavra escrita – e, assim, a possibilidade da leitura do mundo – a 300 pessoas do município de Angicos, no Rio Grande do Norte, em uma célebre empreitada que marcou a história da educação no país.

A “Ocupação Paulo Freire” faz um convite ao público: venham conhecer – e reinventar – a prática desse professor que nos orienta a redescobrir as palavras e a reescrever o mundo.

   Ocupação Paulo Freire
de 18 de setembro a 5 de dezembro de 2021
terça a domingo 11h às 19h
   Itau Cultural – Avenida Paulista, 149 – São Paulo/SP
entrada gratuita

 

Paulo Freire, 100, terá livro inédito com notas sobre educação, Huxley e Marx
Folha de S. Paulo; 10/09
https://bit.ly/2XcpBx8

Um dos mais respeitados e influentes intelectuais brasileiros, o educador Paulo Freire completaria cem anos no domingo que vem, dia 19.

A editora Paz e Terra, que publica o autor, prepara uma boa leva de lançamentos neste mês —como edições especiais de suas obras de referência “Pedagogia da Autonomia” e “Pedagogia do Oprimido”—, mas guardou um inédito precioso que deve ser publicado mais para o final do ano.

O livro “Meus Registros de Educador” reunirá fichas e anotações esparsas feitas por Freire, que tinha o costume de escrever pensamentos em qualquer superfície à mão.

Com organização de sua viúva, a educadora Nita Freire, o volume se concentra principalmente na década de 1960 e traz, por exemplo, opiniões do intelectual sobre Antonio Gramsci, Aldous Huxley e Karl Marx nunca editadas em livro.

 

 

CORONAVÍRUS

Brasil tem média móvel de 473 óbitos por Covid neste domingo; 5 estados não registraram mortes
G1; 12/09
https://glo.bo/3ntsqVC

O Brasil registrou neste domingo (11) 292 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 586.882 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 473. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -30% e aponta tendência de queda.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 20.996.784 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 8.082 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 16.461 diagnósticos por dia – abaixo da marca de 20 mil pelo quinto dia seguido e resultando em uma variação de -31% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica queda.

 

 

 

Museu da Alemanha se recusa a devolver fóssil de dinossauro tirado irregularmente do Brasil
Folha de S. Paulo; 12/09
https://bit.ly/392I4Pf

O exótico fóssil do Ubirajara jubatus, primeiro dinossauro não aviário encontrado com as penas preservadas na América Latina, não vai voltar para o Brasil.

Apesar das evidências de que o exemplar fora levado irregularmente para o exterior, o Museu de História Natural de Karlsruhe anunciou que o material permanecerá na Alemanha.

A instituição afirmou que o fóssil chegou ao país antes da entrada em vigor da convenção internacional que estabelece a devolução dos artefatos e que, por isso, é legalmente propriedade do Estado alemão de Baden-Württemberg.

 

“Ele [fóssil] foi adquirido antes da entrada em vigor da Convenção da Unesco sobre os Meios de Proibir e Prevenir a Importação, Exportação e Transferência Ilícita de Propriedade de Bens Culturais e foi importado em conformidade com todas as regulamentações alfandegárias e de entrada”

O museu afirma que o fóssil está “preservado para a posteridade”, estando disponível para a comunidade internacional para propósitos científicos.

Embora a convenção da Unesco seja da década de 1970, uma lei da Alemanha, de 2016, preconiza que todo material levado para o país antes de 26 de abril de 2007 é considerado como legalizado no país.

A decisão da instituição enfureceu a comunidade paleontológica brasileira, que inundou as redes sociais com acusações de que os alemães desrespeitam as leis internacionais e a legislação brasileira.

Os cientistas voltaram a se organizar usando a expressão #UbirajaraBelongstoBR (Ubirajara pertence ao Brasil), que ganhou enorme popularidade em dezembro de 2020, quando a descoberta da nova espécie de dinossauro brasileiro foi publicada na revista especializada Cretaceous Research.

Na noite de sexta, os brasileiros “invadiram” a página de resenhas do museu alemão no Google e passaram a dar notas baixas —junto a #UbirajaraBelongstoBR e acusações de roubo— para diminuir a avaliação média da instituição.

 

Como fica a base bolsonarista após o recuo do presidente
Nexo; 10/09
https://bit.ly/392KKMP

Depois de manter seus apoiadores radicais constantemente engajados na expectativa de eventual ruptura institucional, é de se esperar, como já está acontecendo, que o presidente tenha de lidar com uma base frustrada, segundo André Luis Leite, doutor em psicologia e pesquisador da Universidade da Cidade de Nova York e na Universidade de York, no Canadá.

“A personalização da relação com o líder carismático tem essa decepção pessoal como efeito colateral”, disse ao Nexo. “Bolsonaro governa como se fosse parte de um movimento social, em relação direta com sua base”, disse o pesquisador, que também é integrante do Núcleo de Psicologia Política e Movimentos Sociais da PUC-SP.

“A política não é apenas um campo das disputas racionais. É também paixão”, acrescentou ao Nexo Frederico Alves Costa, presidente da Associação Brasileira de Psicologia Política.

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