Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 29 de maro de 2024

11 de fevereiro de 2020

11/02 – Chuva fecha escolas em SP, ministro pede desculpas a servidores, o protesto pelo INSS, Fundeb financia creches – e mais.

.

[addthis tool="addthis_inline_share_toolbox_whwi"]

Chuva leva escolas de SP a cancelarem aulas
Folha de S. Paulo; 11/02
http://bit.ly/2OJ4nQn

Decisão foi tomada por cerca de 40 colégios municipais, 37 estaduais e ao menos 5 particulares. Em Alto de Pinheiros (zona oeste), o Colégio Santa Cruz ficou completamente isolado pelo temporal.

O Colégio Visconde de Porto Seguro também cancelou as aulas no campus Morumbi. “As fortes chuvas que ocorreram nesta madrugada causaram alagamentos em toda a região, o córrego ao lado do colégio transbordou e afetou diretamente os nossos estacionamentos. Iremos realizar toda a higienização para a segurança de nossos estudantes”, afirmou a direção em nota.

Em Perdizes (zona oeste), o São Domingos também cancelou as aulas da tarde, seguindo as orientações das autoridades para evitar deslocamentos desnecessários.

“Na dinâmica de nossa escola, os mais atingidos são os funcionários e os professores que moram mais distante e dão o suporte para o nosso funcionamento. Durante a manhã procuramos atender, com bastante precariedade, os alunos que chegaram”, diz nota da direção aos pais.

No Brooklin, a escola Aubrick seguiu a mesma linha, cancelando as aulas da tarde.

Decisão semelhante foi tomada pela Escola Castanheiras, em Santana de Parnaíba (Grande SP), que suspendeu as aulas regulares e acolheu os alunos que têm chegado.

O Dante Alighieri, nos Jardins, informou as famílias que os alunos que não conseguiram chegar ao colégio terão suas faltas justificadas e poderão repor o conteúdo em horários de plantão. Aqueles que perderam avaliações poderão fazê-las em outra oportunidade. .

 
Análise: Culpamos a chuva pelos problemas que os humanos criaram
Estadão; 11/02
http://bit.ly/2ONwIoG

Por José Bueno, Urbanista, arquiteto social e cocriador do projeto Rios e Ruas: “Quando retificaram os Rios Pinheiros e Tietê décadas atrás, se pensava que aquela água de São Paulo tinha ido embora, que não iria mais ter cheia ou transbordamento. Assim como foi com a canalização dos córregos do Leitão e do Arruda em Belo Horizonte, na década de 1960, apresentada como solução para “domar” as águas e a cidade poder crescer sem perturbação. A cidade e a sociedade da época aplaudiram, as pessoas quiseram isso. Mas a solução prometida não se cumpriu, ela é o problema de hoje.

Precisamos analisar caso a caso, grande obras não são a solução. Dá para abrir um rio, dá. Mas, quando abrir, vai estar limpo? E os pequenos rios que jogam águas nele? Por que não tratar pequenos trechos, explorar tecnologias e fazer planejamento em pequenas áreas? Deu certo? Vamos fazer de novo. O que não pode é deixar a chuva passar, recuperar os prejuízos do que for estragado e voltar à vida normal, sem tomar novas soluções.”

 

Governo quer usar Fundeb para privatizar creches
Folha de S. Paulo; 11/02
http://bit.ly/2HhK8EY

O governo pretende dar início neste ano a um plano de privatização de creches com a utilização de dinheiro do ​Fundeb, principal mecanismo de financiamento da educação básica. A ideia partiu do diagnóstico de que há 830 creches inacabadas e 247 paralisadas no país. O PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) já começou a trabalhar com projetos-piloto –o primeiro interessado é Teresina (PI). A parceria com o investidor privado poderia ser de até 35 anos, segundo o órgão.



40% dos professores de ensino médio não são formados na disciplina que ensinam aos alunos
G1; 10/02
https://glo.bo/2SBIIun

Nas escolas brasileiras, cerca de 40% dos professores que atuam no ensino médio não têm formação adequada nas disciplinas que lecionam. São docentes que fizeram a graduação em outra área, não possuem licenciatura ou sequer se formaram na universidade. A iniciativa representa uma mudança de posicionamento do Executivo em um dos poucos consensos que havia sobre o tema.

Mesmo nas regiões com melhores números, a situação não é satisfatória. No Sul, 70,6% dos professores de ensino médio têm bacharelado e licenciatura na área em que trabalham – ou seja, 29,4% ensinam, diariamente, um conteúdo em que não são especializados.

 

ABC: professores e funcionários unidos em estado de greve na Metodista
Fepesp; 10/02
http://bit.ly/3brf0kt

Não ocorrendo os pagamentos de novembro e vale transporte até 28/02, ficou decidido que haverá paralisação de um dia em 02/03 com ato às 18h na rua Sacramento.

 

Ministro da Educação teme perder verba após atrito com Congresso
Folha de S. Paulo; 11/02
http://bit.ly/37iPmv1

Em conflito com boa parte do Congresso, Abraham Weintruab (Educação) demonstra preocupação com a possibilidade de a Câmara e o Senado derrubarem vetos de Bolsonaro e retomarem a versão mais dura da execução impositiva das emendas parlamentares. Ele teme que os congressistas reduzam verbas para ações da pasta como a residência médica.

 

Mudanças no Fies incentivam cobranças judiciais de financiamentos
Carta Capital; 10/02
http://bit.ly/2tOFJ9J

O que se vê deste então é um movimento do mercado financeiro para empacotar novos mecanismos de financiamento, impulsionado pelo lobby dos bancos. “É o caso do próprio Future-se, que nem sequer cita a expansão do parque de universidades e institutos federais, mas defende a ideia de financiamentos alternativos para a sua manutenção”, lembra Ximenes. A ambição esbarra, porém, na falta de demanda. Para a maioria dos brasileiros, o sonho do diploma será adiado outra vez.

 

 

Não quis ofender e peço desculpas, diz Guedes após chamar servidor de parasita
Folha de S. Paulo; 10/02
http://bit.ly/37kyQKO

O ministro da Economia Paulo Guedes, em mensagem enviada a alguns jornalistas nesta segunda-feira (10), pediu desculpas pela declaração em que compara servidores públicos a parasitas. As palavras do ministro repercutiram mal principalmente entre integrantes do funcionalismo.

 

Sindicalismo protesta dia 14 por melhorias e agilidade no INSS
Agencia Sindical; 10/02
http://bit.ly/2HcsHG1

A Previdência Social está na mira do desmonte bolsonarista e quem sofre é a população. Agências são fechadas, faltam funcionários e o sistema ainda não foi adaptado às novas regras de aposentadoria, o que só tem piorado a vida de quem precisa dos serviços.

Para denunciar a situação e cobrar urgência na solução dos problemas que têm causado enorme sofrimento aos segurados, as Centrais e Sindicatos de base realizam dia 14 (sexta) protestos em agências do INSS por todo o País. A ação inclui panfletagens e diálogo com a população, a fim de alertar sobre a má gestão do governo, que penaliza diariamente os brasileiros. Mais de dois milhões aguardam análise de pedidos de benefícios.

 

Inflação: dados de Janeiro/2020
FIPE= 0,19%

INPC = 0,29%

DIEESE = 0,64%

Média acumulada (março/19 a fevereiro/20) = 3,40%

INPC acumulado = 3,85%

 

 

Deixe seu comentário:

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Copyright © 2018 FEPESP - Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por: PWI WebStudio