Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 20 de abril de 2024

1 de dezembro de 2020

01/12 – Estados querem escolas abertas mesmo com pandemia acelerando, racismo na Unip, ensino híbrido, e mais: a influência dos partidos pós-eleição.

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Pandemia abriu caminho para plataformas e mercantilismo na Educação.
Leia artigo aqui: https://bit.ly/3nTUdv7

 

 

Estados querem escolas abertas mesmo em fases mais restritivas da pandemia
Folha de S. Paulo; 01/12
https://bit.ly/3qiPSUf

Ao menos seis estados estudam ou já mudaram a classificação das escolas nos planos de contenção da pandemia do coronavírus para que continuem abertas mesmo em estágios mais restritivos de isolamento.

No momento em que os dados do país e especialistas apontam tendência de aumento de casos de Covid-19, os governos estaduais querem incluir as unidades de ensino na lista de serviços essenciais e concentrar possíveis restrições a outros setores, como o de lazer.

A avaliação é a de que um novo fechamento das unidades, ainda que ao final do ano letivo, pode atrapalhar o planejamento e a sensação de segurança das famílias e professores para o início das aulas presenciais em 2021.

A decisão já foi anunciada no Rio Grande do Sul e no Espírito Santo, que vão manter as escolas abertas mesmo em regiões que regrediram de fase por conta do aumento de casos. A medida ainda é avaliada pelas equipes de saúde e educação dos governos de São Paulo, Ceará, Pernambuco e Sergipe.

 

O racismo na pauta da Unip
The Intercept; 28/11
https://bit.ly/2Vm1Nm3

“NÃO FOI A PRIMEIRA VEZ. Toda vez ele faz comentários sobre nós, negros: a cor, o tom da pele, o tipo de cabelo. É como se fizesse questão de ‘me lembrar’ da minha cor”. Foi assim que uma estudante do campus Paraíso, uma jovem negra de 21 anos que preferiu não se identificar, se referiu a Enzo Fiorelli Vasques, coordenador-geral do curso de Relações Internacionais da Unip, a Universidade Paulista, em São Paulo. No mês passado, o Intercept revelou que o coordenador foi acusado de racismo contra uma estudante, e os professores que testemunharam o caso foram demitidos.

Depois da publicação do nosso texto, novos casos vieram à tona. A estudante de 21 anos me procurou para narrar pelo menos dois episódios envolvendo o professor. Segundo ela, em 2018, Vasques teria visitado a sala 601 na condição de coordenador-geral para cumprimentar os alunos, onde teria apontado o dedo diretamente para ela, que estava nas últimas fileiras. “Que diferente”, ele teria dito, indicando o cabelo dela – situação semelhante à denunciada pela primeira estudante, que levou à instauração da Comissão Sindicante 11/2020.

 

Diário de uma mãe: Como é o ensino híbrido e o que esperar de 2021
Extra; 01/12
https://glo.bo/3oauz5B

Antes do último bimestre letivo (ou trimestre, dependendo da escola) muitas redes de ensino, públicas e privadas, jogaram a toalha. No estado do Rio de Janeiro, a secretaria bateu o martelo: aula presencial só em fevereiro de 2021 — só falta combinar com o vírus! Nas escolas particulares, o ensino híbrido — meio presencial, meio remoto —, anunciado sob grande expectativa de famílias e alunos, apresentou novos desafios.

A verdade é que muita escola privada nem conseguiu implementá-lo, abrindo as portas para alunos em salas de aula sem professor. A promessa, no entanto, é que esse modelo seja amplamente adotado e persista por algum tempo no ano que vem. Por isso, conversei com professores de adolescentes de escolas privadas que já o adotaram. Eles falaram sobre as dificuldades encontradas nesse período de adaptação ao “novo normal”, que de normal tem muito pouco.

Ao papel de mediador do aprendizado, foram somadas outras atribuições para esse profissional, que agora precisa fiscalizar uso de máscara, aproximação de colegas, condições de áudio para quem está na sala e em casa, e até administrar o campo de visão da câmera, que limita o espaço de escrita no quadro.

 


Governo altera parâmetros do Fundeb e reduz investimento por aluno para R$279 por mês
UNE; 28/11
https://bit.ly/39wTVX6

Sem nenhum diálogo com os estudantes, conselhos e secretarias, o governo Bolsonaro reduziu de R$ 3.643,19 para R$ 3.349,56 o valor mínimo investido por estudante da rede pública para esse ano de 2020.

Isso causa a perca de milhões em investimentos pelo FUNDEB para os estados e municípios. Com a portaria divulgada hoje e se novo FUNDEB não for regulamentado, a educação para os próximos anos está ameaçada.

 

Educação após a pandemia desafia próximo prefeito
Renata Cafardo, UOL; 29/11
https://bit.ly/2JBA0vd

O atual secretário municipal de Educação, Bruno Caetano, afirmou que Covas, vai continuar a apostar num modelo que inclui compra de vagas em creches filantrópicas ou privadas. Boulos é contra e promete construir 200 novas creches diretas em prazo não definido. O custo de manutenção anual seria de ao menos R$ 800 milhões em um orçamento para creches de R$ 4 bilhões. Fora a construção de cada uma, em torno de R$ 5 milhões.

Por outro lado, Priscila Cruz (‘Todos pela Educação’) critica a forma como São Paulo reagiu à pandemia na gestão Covas. A Prefeitura preferiu enviar apostilas aos alunos em vez de oferecer aulas online, alegando que boa parte deles eram crianças pequenas. Agora, no fim do ano, vai entregar tablets com chips. “Foi uma reação lenta e deixou uma lacuna muito forte entre os mais pobres, que não têm internet. Não dá para saber como esses livros foram usados”, diz. “São Paulo vai viver momentos difíceis para recuperar o desenvolvimento integral, cognitivo, emocional, social, dos alunos”.

 

Doria ‘escolheu’ dados para amenizar piora da pandemia e colocar São Paulo na fase amarela
Rede Brasil Atual; 30/11
https://bit.ly/2KLuA1l

Após 51 dias sem atualizar a situação, Doria utilizou apenas a última semana como referência para colocar todo o estado de São Paulo em uma única fase. Mas há regiões que deveriam ter ido para fase laranja e até vermelha.

Na última classificação, em 9 de outubro, Doria informou que as atualizações do Plano São Paulo passariam a ser mensais, comparando um período de 28 dias com os 28 dias anteriores. A alteração foi justificada como uma forma de evitar distorções ocorridas com elevações de casos, mortes e internações em períodos curtos, que pudessem levar a medidas mais restritivas sem realmente indicar agravamento significativo.


Covid: 15 das 22 regiões do Estado de SP têm transmissão acelerada do vírus
Rede Brasil Atual; 30/11
https://bit.ly/39u3GW2

Apesar de o governo João Doria (PSDB) só ter endurecido as medidas restritivas contra o novo coronavírus nesta segunda-feira, 30, um dia após as eleições municipais, monitoramento da pandemia mostra que casos e hospitalizações pela covid crescem desde o início do mês em diferentes regiões de São Paulo. Mais recentemente, o interior do Estado também tem vivido nova alta da doença.

Segundo o SP Covid-19 Info Tracker, plataforma desenvolvida por cientistas da USP e da Unesp para fazer projeções e monitorar a pandemia em tempo real, pelo menos 15 de 22 regiões do Estado apresentam taxa de transmissão (Rt) acima de 1,0. Na prática, isso significa que o vírus está com propagação acelerada.

 

Eleições 2020: Influência partidária
Valor Econômico; 01/12
https://glo.bo/2JuWXjN

O que cada partido político conquistou nas eleições de 2020 e irá gerir a partir do ano que vem.

 

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