Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 19 de abril de 2024

4 de outubro de 2021

04/10 – a nova diretoria da Fepesp, vídeo homenageia Paulo Freire, sete respostas sobre o dissídio da Educação Básica, e mais: linguagem neutra, de ‘amigues’ e ‘todes’, ganha a TV, os livros e a cultura pop  

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10º Congresso da Fepesp elege nova diretoria, monta plano de ações para os próximos quatro anos
Fepesp; 02/10
https://bit.ly/3A4rbyD

Os delegados dos sindicatos presentes ao 10º Congresso da Federação dos Professores do Estado de São Paulo elegeram a nova diretoria da entidade para o quadriênio 2021-2025 no encerramento do encontro neste sábado, 02/10.

A chapa ‘União é Força, não passarão’ foi eleita, reelegendo Celso Napolitano como presidente da Fepesp. Luis Antonio Barbagli (Sinpro SP) e Gentil Gonçales Filho (Sinprovales) serão os vice-presidentes nesta gestão. Paulo Nobre (Sinpro Campinas) foi mantido como secretário geral da Fepesp.

“Agradeço o apoio de todos, esperamos contar com esse apoio nas lutas que teremos pela frente, a começar por três campanhas salariais já no ano que vem e pela defesa do estado democrático de direito, já!”, disse Celso Napolitano no encerramento do congresso.

“É nosso momento de unidade, é o momento de juntar forças para enfrentar os ataques aos educadores”, comenta Paulo Nobre, secretário geral reeleito.

Os delegados ao Congresso também discutiram e aprovaram o plano de ações da Federação, baseados nas contribuições discutidas nas plenárias.

Nova diretoria –  a diretoria eleita da Fepesp para o período de 2021/2025 tomou posse na cerimônia que antecedeu o encerramento do Congresso. Esta é a composição da nova diretoria:

 

FEPESP: Sucesso no 10º Congresso
Radio Peão Brasil; 02/10
https://bit.ly/3A8gjzV

Na abertura do congresso, na sexta-feira, dia 2, a Fepesp recebeu saudações de parlamentares (deputado federal Orlando Silva, deputado estadual Carlos Giannazi e deputada estadual Professora Bebel, que também representou a Apeoesp), de dirigentes sindicais (Gilson Reis, Contee; Edson Carneiro Índio, Intersindical; Nivaldo Santana, CTB, Helcio Marcelino, CUT, Ricardo Patah, UGT e Miguel Torres, Força Sindical). O congresso foi realizado de forma remota, em função das limitações ainda impostas pela pandemia do novo coronavírus.

 

 


EDUCAÇÃO BÁSICA

Respostas a sete importantes perguntas sobre o dissídio na educação básica
Sinpro SP; 02/10
https://bit.ly/3ouBfPg

O Sinpro SP selecionou as sete questões mais frequentes que surgiram depois do julgamento do dissídio e da publicação do acordão. Reajuste participação nos lucros e resultados, cálculo e pagamento de diferenças retroativas estão entre os assuntos principais.

 

Ribeirão Preto: Educação registra 13 casos de Covid após volta de atividades presenciais nas escolas municipais
G1; 03/10
https://bit.ly/3ouBfPg

A Secretaria Municipal de Educação confirmou 13 casos de Covid-19 nas escolas municipais de Ribeirão Preto (SP) em duas semanas de retomada das atividades presenciais.

Seis funcionários e sete alunos testaram positivo para a doença nas 132 unidades educacionais da cidade.

Segundo a pasta, a incidência de novos casos, entre um total de 47 mil alunos e cinco mil funcionários, já era esperada pelas autoridades, que garantiram estar adotando os protocolos para garantir o isolamento de quem se infectou com a doença.

 

POLÍTICA EDUCACIONAL

Escolas particulares enfrentam desafio para continuar ensino remoto com poucos alunos
Folha de S. Paulo; 03/10
https://bit.ly/3ouBfPg

Quando as aulas do segundo semestre começaram em agosto, Arthur e Anna Melo, de 10 e 13 anos, voltaram para a frente do computador para acompanhá-las. A diferença em relação aos meses anteriores é que se tornaram uns dos poucos a continuar em casa e passaram a acompanhar por vídeo os amigos retomando a rotina presencial.

Os irmãos fazem parte de uma minoria de estudantes da rede privada do estado de São Paulo que ainda continuam acompanhando as aulas apenas a distância. Desde agosto, as escolas podem ter atividades presenciais todos os dias para todos os alunos, garantindo o distanciamento mínimo de 1 metro.

A volta dos alunos às aulas presenciais, no entanto, continua opcional às famílias. O governo João Doria (PSDB) avalia mudar a regra e tornar a frequência presencial obrigatória até o fim do ano.

 

Um em cada 5 alunos da rede municipal de São Paulo segue com aulas on-line
Valor Econômico; 04/10
https://glo.bo/3B4qZAR

Dois meses depois do retorno às aulas presenciais na rede municipal de São Paulo, 80% dos alunos, em média, estão frequentando os bancos escolares e 20% seguem em atividades remotas, segundo dados obtidos pelo Valor. O balanço representa uma melhora em relação ao balanço anterior, do fim de agosto, quando 64% dos estudantes tinham aulas presenciais e 36% a distância.

A reabertura das escolas públicas paulistanas para até 100% de capacidade, desde que respeitado o limite de um metro de distância entre os alunos, começou em 2 de agosto, ainda de maneira opcional. De abril a julho, aulas presenciais já eram permitidas, mas com um limite de ocupação menor, de 35% por dia. No período, a prefeitura calcula que cerca de 600 mil alunos, de 1 milhão de matriculados, participaram de alguma atividade presencial, mas não simultaneamente.

 

5 livros para pensar como melhorar a educação brasileira
Nexo; 03/10
https://bit.ly/3uCnNtV

O educador e cientista político Daniel Cara indica livros que aprofundam a discussão sobre o sistema educacional brasileiro.

“Abaixo listo cinco obras de três autores e duas autoras. Como cinco é a regra editorial e vou respeitá-la, insisto em três menções honrosas: Florestan Fernandes (“Educação e sociedade no Brasil”), Marília Pontes Sposito (“A ilusão fecunda: A luta por educação nos movimentos populares”) e Celso de Rui Beisiegel (“A qualidade do ensino na escola pública”). Feitas as menções, vamos à lista”:

  1. Pedagogia do oprimido
    Paulo Freire (Paz e Terra, 2019)
  2. Educação é um direito
    Anísio Teixeira (UFRJ, 1996)
  3. A produção do fracasso escolar: Histórias de submissão e rebeldia
    Maria Helena Souza Patto (Intermeios, 2015)
  4. O movimento negro educador: Saberes construídos nas lutas por emancipação
    Nilma Lino Gomes (Vozes, 2017)
  5. Administração escolar: Introdução crítica
    Vitor Henrique Paro (Cortez, 2018)


Opinião: ‘Educação – 1.000 dias de omissão e destruição’
Folha de S. Paulo; 02/10
https://bit.ly/3l8g5V3

Por Tabata Amaral, deputada federal: “Mil dias do governo Bolsonaro. “Ministério da Educação não deveria existir”, diz Olavo de Carvalho, quem indicou dois ministros ao MEC. Na lista de prioridades de 2021 enviada pelo governo ao Congresso, só há uma de educação: a educação domiciliar, ou homeschooling, que atinge menos de 0,1% dos alunos.

Ainda faltam 455 dias para o fim do governo Bolsonaro, mas certamente levaremos mais do que quatro anos para reverter esse legado de abandono e destruição. E, mais uma vez, nossas crianças pagarão essa conta”.

 

CENTENÁRIO PAULO FREIRE

Paulo Freire, 100 anos: como o legado do educador brasileiro é visto no exterior
G1; 02/10
https://glo.bo/3B4pliF

Há instituições de ensino que seguem o método Paulo Freire em diversos países. É o caso da Revere High School, escola em Massachusetts que em 2014 foi avaliada como a melhor instituição pública de Ensino Médio nos Estados Unidos. Em Kosovo, um grupo de jovens acadêmicos criou um projeto de ciência cidadã inspirado na pedagogia crítica do brasileiro. Os participantes recebem um kit para monitorar as condições ambientais e, assim, juntos, pressionar o governo por melhorias na área.

“Acredito que seria ótimo que a pedagogia em qualquer escola de qualquer país partisse do pensamento de Freire”, comentou a pedagoga finlandesa Anttila. “Especialmente no Brasil, dada a atual situação política e a história do país.” Ela diz que um método de ensino, para funcionar bem, precisa levar em conta as situações de vida dos alunos. “Não acredito em pedagogia autoritária. As aulas não precisam ser autoritárias. É preciso diálogo, discussão, negociação, exploração. Construir conhecimento para que haja capacidade de expressar ideias e ouvir os outros. Eis a chave para a democracia. E a educação democrática é a única maneira de salvaguardar uma sociedade democrática”, declarou.

 

Crianças citam Paulo Freire para protestar e ganham mais tempo de recreio
Estado de Minas; 01/10

https://bit.ly/3DeLcon

A ideia de ver Paulo Freire , educador e filósofo brasileiro, levantando do túmulo um cartaz com os dizeres “aumenta o recreio” é, no mínimo, inusitada. Agora, imagine que essa cena saiu da cabeça de uma criança de menos de 9 anos de idade. Foi isso que aconteceu na Escola da Serra, em Belo Horizonte , onde uma turma com alunos entre 6 e 9 anos fizeram cartazes e protestaram pelo aumento do tempo do recreio.

As imagens foram divulgadas no perfil da psicóloga Isabela Cadete, de 27 anos, que atua como auxiliar de supervisão pedagógica na Escola da Serra . Não demorou muito para que a postagem surpreendesse usuários do Twitter. “Brinquei hoje que o cartaz virou nossa Mona Lisa, hoje educadores tiraram fotos ao lado do cartaz muito orgulhosos das pessoas que estamos formando ali”, conta Isabela.

 

 

 

 

CORONAVÍRUS

Brasil se aproxima de 598 mil mortes por Covid; média móvel fica em 500, no 9º dia de estabilidade
G1; 03/10
https://glo.bo/3a9pLZ2

Brasil registrou neste domingo (3) 237 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 597.986 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 500. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -10% e aponta estabilidade por sete dias consecutivos.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h deste domingo (3). O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

 

 

 

Linguagem neutra, de ‘amigues’ e ‘todes’, ganha a TV, os livros e a cultura pop
Folha de São Paulo; 01/10
https://bit.ly/3Datnqp

“Olha aqui, vocês são amigues dele?”, pergunta a atriz Elizabeth Savalla a um grupo de drag queens que convivem com Marcos Caruso na novela “Pega Pega”, de 2017, reexibida agora pela TV Globo, depois de socorrer o amigo de um tombo e o levar à boate gay em Copacabana da qual ele é dono.

Savalla hesita antes de fazer a pergunta, interpretando um tom de estranhamento que serve para pontuar que não sabe se está usando bem a linguagem neutra, uma variação linguística que não faz parte do dia a dia de sua personagem, Arlete, uma mulher cisgênero heterossexual.

Nas ruas, é raro ouvir na boca do povo “amigues” e qualquer outro substantivo ou adjetivo neutros para representar pessoas não binárias, ou seja, que não se identificam com o gênero masculino ou feminino. Mais raro ainda é ouvir pronomes neutros, como “ile” e “dile” ou “elu” e “delu”.

Mas a cena protagonizada por Savalla, que se repete algumas vezes ao longo do folhetim, evidencia um ponto de partida na indústria do entretenimento que agora vai se consolidando. Se antes o uso do gênero neutro era restrito às redes sociais, principalmente entre ativistas transgênero, ao longo dos últimos anos ele vem se espalhando pelos pilares da cultura pop.

Professora da Universidade Federal de Sergipe e vice-presidente da Associação Brasileira de Linguística, Raquel Freitag reconhece a necessidade de uma forma inclusiva em relação às pessoas não binárias, mas é crítica à neutralização do gênero, ou seja, à troca do “o” pelo “e” como genérico, porque isso apagaria o gênero feminino.

Freitag também acredita que a mudança pode esbarrar na dificuldade encontrada para a construção de frases inteiramente neutras, ou seja, que não usem só substantivos ou adjetivos, mas também pronomes e artigos. É a mesma dificuldade encontrada pelas editoras.

“Não tem como prever o que vai acontecer na língua, porque ela é sensível à dinâmica social, mas a linguagem não binária está rompendo a bolha do círculo onde foi criada”, diz. “Uma forma linguística emerge para atender demandas comunicativas de um grupo e, quando ganha aceitação entre os outros, está em vias de regularização. Mas nada na língua é rápido. São décadas e décadas para uma mudança como essa vingar.”

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