Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 11 de março de 2019

Jovem migra para ensino a distância e Uniasselvi cresce | Projeto prevê instalação de comissões de negociação sobre anuidade escolar | Frente Paulista em Defesa da Previdência | Equipe econômica vai propor fim da exclusividade de sindicato por região | 10 tendências que estão mudando o ensino em todo o mundo | Militarização da educação? | O “status” do professor pelo mundo Briga no Ministério da Educação | O Brasil de Bolsonaro, segundo cinco famílias | A centro-esquerda hoje | E mais.

Eles atacam o sindicato. E nós dizemos 'não'!
MP 870 (que extinguiu o ministério do Trabalho), da MP 871 (que dificultou o acesso a benefícios previdenciários e enfraqueceu os sindicatos de trabalhadores rurais e aposentados), da PEC previdenciária, da lei do salário mínimo e, agora, a MP 873? Leia aqui: https://fepesp.org.br/artigo/rotundo-nao/, artigo sobre a mais nova tentativa do governo de estrangular os sindicatos.

 

 

 


Frente Paulista em Defesa da Previdência
será lançada hoje (11) em São Paulo

Repórter Sindical; 11/03
http://bit.ly/2EPBA6N

A reforma da Previdência, proposta pelo governo de Jair Bolsonaro, veio para arrasar com os direitos. Ela ataca duramente a classe trabalhadora. Se for aprovada pelo Congresso, prejudicará, principalmente, mulheres, servidores e trabalhadores rurais. Em resposta a isso, foi formada a Frente Paulista em Defesa da Previdência Social, que será lançada nesta segunda (11), em São Paulo. A Frente é composta por Associações, Sindicatos, Federações, Confederações e movimentos sociais. O objetivo é discutir caminhos e alternativas para resistir à reforma previdenciária, apresentada pelo governo. A ideia é mobilizar parlamentares, servidores e cidadãos.

 

Equipe econômica vai propor
fim da exclusividade de sindicato por região

Estadão; 06/03
http://bit.ly/2ETeX1q

Após a reforma da Previdência, o governo do presidente Jair Bolsonaro vai propor o fim da unicidade sindical, a obrigatoriedade de existir somente um sindicato por categoria profissional em uma mesma base territorial. Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, a ideia é permitir a concorrência entre essas entidades e “estimular a melhoria de performance e a prestação de serviços aos associados”.

 

 

Educação: 10 tendências que estão mudando o ensino em todo o mundo
G1; 03/03
https://glo.bo/2SZN4JP

Quais são as novas tendências em matéria de educação e como vão afetar os sistemas educacionais de todo o mundo? Andreas Schleicher, diretor de educação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e coordenador do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), explica quais são as grandes questões sociais, econômicas, políticas e tecnológicas que se colocam para escolas de todo o mundo. 1. Lacuna entre ricos e pobres versus mobilidade social; 2. Aumento do consumo na Ásia; 3. Crescimento da imigração; etc.

 

O “status” do professor pelo mundo
Blog do Freitas; 10/03
http://bit.ly/2VS5yhu

Um estudo da Varkey Foundation de 2018 – Global Teacher Status Index – mediu o “status” que o professor tem em 35 países. O resultado coloca o Brasil em último lugar: China, Malásia, Taiwan e Indonésia respeitam seus professores mais do que todos os outros países europeus; Brasil e Israel aparecem na extremidade inferior do Índice de Status de Professores com pontuações de 1 e 6,65 respectivamente (a escala vai até 100); Em comparação com 2013, a China ainda tem o maior índice de status, enquanto o Brasil e Israel ainda estão no ponto mais baixo da escala.

 

Militarização da educação
cria uma linha direta entre escolas para pobres e prisões

Jornal GGN; 10/03
http://bit.ly/2XRbiKf

A definição de escolas candidatas a serem militarizadas em Brasília, por exemplo, é feita em base ao IDEB, IDH e mapa da violência. Ou seja, é coisa destinada a pobre. É política que não se ousaria sugerir para outro estamento social do andar de cima. Para adoçar a pílula tenta-se passar a ideia de que as escolas militares têm melhor desempenho por terem “ordem”, o que levaria, em tese, a um aumento do IDEB nas escolas militarizadas. O problema  não seria a aprendizagem, mas a disciplina, pensam, e se ela for controlada, a aprendizagem melhora. Uma reportagem de Paulo Saldaña na Folha de São Paulo mostra a falácia desta expectativa: “os dados mostram que estas unidades não são uma panaceia“.

 

Artigo | A educação abaixo de tudo
Estadão; 09/03
http://bit.ly/2u1v8EE

Por Marco Aurélio Nogueira: Investimentos baixos, salários humilhantes, escolas mal aparelhadas, muita divergência quanto a currículos e modelos pedagógicos formam um quadro desolador, que somente serve para que se perceba o tamanho do esforço que terá de ser empreendido para que se eleve a qualidade educacional do País. O resultado é conhecido: jovens saem do ensino fundamental muitas vezes sem saber ler, escrever e fazer contas simples. Passam pelo ensino médio, onde pouco avançam, e caem nas universidades sem o devido preparo. É assim particularmente nas escolas públicas, que deveriam estar no topo, mas as particulares não estão muito afastadas do quadro.

 

Jovem migra para ensino a distância e Uniasselvi cresce
Valor Econômico; 11/03
http://encurtador.com.br/koFLU

A Uniasselvi - instituição de ensino a distância dos fundos Vinci, Carlyle e Neuberger Berman - pretende aumentar sua base de alunos em cerca de 50% nos próximos dois anos. A meta é saltar dos atuais 268 mil para 400 mil via crescimento orgânico. O grupo educacional também está em negociações para aquisição de outras instituições, cujas cujas transações podem ser fechadas até agosto. A própria Uniasselvi pertencia à Kroton, maior companhia de ensino superior privado do país. Mas o grupo teve que vender a instituição de ensino a distância em 2015, para cumprir uma exigência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no processo de aprovação de sua fusão com a Anhanguera. Na época, a Uniasselvi foi negociada por R$ 850 milhões e, atualmente, é avaliada em R$ 1,5 bilhão.

 

Projeto prevê instalação de
comissões de negociação sobre anuidade escolar

Senado Notícias; 08/03
http://bit.ly/2J673Hn

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) analisa um projeto de lei que possibilita a instalação de comissão de negociação em instituições de ensino pré-escolar, fundamental, médio e superior, quando o valor dos encargos educacionais for considerado exorbitante (ou insuficiente) por uma das partes. Autora da proposta  (PL 1.237/2019), a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) argumenta que a instância de negociação é necessária, especialmente no ensino superior. Ela destaca que uma das metas previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) é democratizar o acesso à educação superior, para que ele deixe de ser um sistema de elite para se tornar um sistema de massa.

 

O Brasil de Bolsonaro, segundo cinco famílias
El País; 11/03
http://bit.ly/2CerZ9f

á muitas décadas o Brasil não tinha um presidente como ele. Ultradireitista, militar da reserva, nostálgico da ditadura, linguarudo, abertamente homofóbico, racista e misógino. Mas também fazia anos que um chefe de Estado não gerava tanto entusiasmo (e tantos temores) no país. Jair Messias Bolsonaro completou dois meses no cargo, incluindo os 17 dias em que esteve hospitalizado, com uma aprovação pessoal de 57% e uma avaliação positiva do Governo de 39%, números que empalidecem em comparação com os 83% do Governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua despedida, mas que representam um aumento de otimismo depois do desencanto e do ceticismo que marcaram o período anterior.

 

Briga no Ministério da Educação tem até relatos de arapongagem
Folha de S. Paulo; 11/03
http://bit.ly/2CaRl7O

A lavagem de roupa suja do Ministério da Educação nas redes sociais trouxe à tona relatos de arapongagem na pasta, prática que seria patrocinada pelo coronel Ricardo Wagner Roquetti. Ele, que está na mira de Olavo de Carvalho desde sábado (9), tem a demissão dada como certa. O episódio fragilizou o ministro Ricardo Vélez. A disputa entre olavistas e militares pela tutela do chefe do MEC deixou o Planalto com a sensação de que ele é visto como um fantoche. Novas baixas não são descartadas.

 

Artigo | A centro-esquerda hoje
Folha de S. Paulo; 11/03
http://bit.ly/2XN93rc

Por Celso Rocha de Barros: Nos Estados Unidos, é a turma moderada dos anos 1990 que perdeu a última eleição, e agora está puxando o diálogo com a esquerda em ascensão. Aqui é a esquerda socialista que perdeu a última eleição, e agora deveria reatar essa conversa. Mas a negociação é a mesma. Nos dois países, o centro morreu, é preciso reconstruí-lo, e a direita não parece interessada em fazê-lo.

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