Para além do 8 de março: rumo a uma “Internacional Feminista”
Folha de S. Paulo; 06/03
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Pelo terceiro ano consecutivo a nova onda feminista transnacional chamou um dia de mobilização global no 8 de março: greves legais do trabalho assalariado – como as 5 milhões de grevistas do 8 de março de 2018 na Espanha e as centenas de milhares no mesmo ano na Argentina e na Itália; greves protagonizadas pelas bases de mulheres sem direitos ou proteção trabalhistas, greves do trabalho de cuidado e não pago; greves de estudantes, mas também boicotes, marchas e trancamentos de vias. Pelo terceiro ano consecutivo mulheres e pessoas queer por todo o mundo estão se mobilizando contra os feminicídios e toda forma de violência de gênero; pela autodeterminação de seus corpos e acesso ao aborto seguro e legal; por igualdade salarial para trabalhos iguais; pela livre sexualidade e mais.
11 mulheres que mudaram a educação no mundo
Quero Bolsa; 04/03
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Ao longo dos anos, muitas mulheres marcaram seus nomes revolucionando diversas áreas. Suas histórias são relembradas na semana do Dia Internacional das Mulheres, que acontece no próximo dia 8, mas a importância das suas ideias deve ser celebrada durante todo o ano. Na educação, a presença de pessoas do sexo feminino é enorme. Para se ter uma ideia, de acordo com o Censo Escolar 2018, realizado pelo Inep, do Ministério da Educação (MEC), 80% dos 2,2 milhões de docentes da educação básica brasileira são do sexo feminino. Já na educação superior, esse número também é alto, quase se igualando à quantidade de homens professores. Segundo o Censo da Educação Superior 2016, tanto na rede privada quanto na rede pública, entre os 397 mil docentes, as mulheres representam cerca de 45%.
As principais conquistas das mulheres na História
Nova Escola; 01/03
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A data nasceu de uma série de manifestações de mulheres por melhores condições de trabalho no século 20, e é utilizada para gerar reflexão sobre o longo caminho percorrido na trilha da igualdade entre homens e mulheres. Professoras e professores devem aproveitar a oportunidade para debater em sala de aula os direitos que já foram adquiridos desde 1911 e refletir sobre o que ainda pode e precisa ser feito para criar oportunidades dignas a todos os cidadãos e cidadãs. Avançamos muito, mas as mulheres ainda têm sobrecarga maior de trabalho doméstico, salários mais baixos para funções de mesmo nível, e sofrem violências motivadas por gênero. Trabalhar esta data nas escolas é retomar essas problemáticas doloridas e formar cidadãos mais conscientes e capazes de mudar essa realidade”, aponta Veridiana Campos, doutora em Sociologia e especialista em desigualdade de gênero.
Boletim Informativo Março/2019, Campanha Salarial Educação Básica:
Sindicatos reagem à MP da contribuição sindical
Jornal Agora; 07/03
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A CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) está propondo "promover a desobediência civil" contra a MP (medida provisória) do presidente Jair Bolsonaro que, no último dia 1º, mudou as regras para a cobrança da contribuição sindical. O imposto deixou de ser obrigatório em 2017, na reforma trabalhista aprovada pelo ex-presidente Michel Temer. O governo editou a medida determinando que o pagamento deverá ser feito via boleto bancário a ser enviado para a casa do empregado ou por guia de recolhimento eletrônico. Em nota, a CSB considerou a medida "amadora" e inconstitucional, baseada no artigo 8º da Constituição, que autoriza o desconto em folha de pagamento.
Bolsonaro contraria a Constituição e inviabiliza sindicatos
ao dificultar contribuição, dizem advogados
Congresso em Foco; 04/03
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A medida provisória (MP 873/2019) que proíbe sindicatos de descontarem a contribuição sindical diretamente do salário dos trabalhadores é inconstitucional e tem como objetivo inviabilizar a sobrevivência das organizações sindicais, avaliam os advogados Joelson Dias, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e Sarah Campos. Joelson e Sarah sustentam que a MP viola o direito fundamental dos trabalhadores públicos e privados de livre associação sindical, interfere de maneira “impiedosa” na gestão sindical e ignora os princípios constitucionais da “relevância e urgência” para a edição de uma medida provisória.
Bolsonaro ataca sindicatos e
tenta impedir organização popular contra suas políticas
Brasil de Fato; 06/03
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A frágil situação financeira dos sindicatos brasileiros tende a piorar com Jair Bolsonaro na presidência. Isso porque as entidades estão na mira do atual governo que, sem discussão prévia, aprovou a Medida Provisória (MP) 873, que determina novas regras para o recolhimento da contribuição sindical. Publicada no dia 1º de março, na véspera do Carnaval, a MP estabelece que a colaboração do trabalhador está condicionada à autorização "prévia e voluntária do empregado". Agora, também é necessário que a autorização seja "individual, expressa e por escrito". Até mesmo a possibilidade de contribuição por negociação coletiva ou assembleia foi anulada pela medida, que determina ainda ser obrigatório o pagamento da colaboração via boleto, excluindo a possibilidade do desconto em folha.
É o crescimento que viabiliza a Previdência
e não o contrário, diz Kupfer
Poder 360; 01/03
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O crescimento econômico de 1,1% alcançado em 2018 só não é decepcionante porque já era mais do que esperado. Agravado pelas revisões para baixo da expansão no 2º e no 3º trimestre do ano, o pífio avanço de 0,1% no último trimestre confirmou o estado de quase recessão em que se encontra a economia. Consequência imediata do avanço mínimo registrado, que mantém a economia ainda 5% abaixo do pico do primeiro trimestre de 2014, veio na forma de revisões para baixo das projeções para o crescimento em 2019. Dos 2,5% previstos no início do ano, as estimativas desceram para um intervalo entre 1,5% e 2%.
Bolsonaro diz que Brasil gasta demais com educação em relação ao PIB
Exame; 04/03
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (4), pelo Twitter, que o Brasil gasta muito com educação. “Brasil gasta mais em educação em relação ao PIB que a média de países desenvolvidos”, publicou. No post, o presidente fez uma comparação com o valor de R$ 30 bilhões investidos pelo Ministério da Educação (MEC) em 2003 e os R$ 130 bilhões aplicados no setor em 2016. O presidente afirmou ainda que há erros nas prioridades do que é ensinado aos alunos e nos recursos aplicados na educação brasileira. Como medida, Bolsonaro citou a “Lava Jato da Educação”, uma parceria entre o MEC, o Ministério da Justiça, a Polícia Federal, a Advocacia e Controladoria Geral da União para fiscalizar fraudes no setor. “Dados iniciais revelam indícios muito fortes que a máquina está sendo usada para manutenção de algo que não interessa ao Brasil”, publicou o presidente.
Ao contrário do que Bolsonaro afirma,
Brasil é um dos que menos investe em educação
Brasil de Fato; 04/03
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É verdade que o país investe mais do que outras nações em desenvolvimento, ainda que se deva levar em conta que o Brasil tenha passado por períodos de contração do Produto Interno Bruto no período entre 2015 e 2016. Argentina, Chile, Colômbia e México investem, respectivamente, 4,9%, 4%, 4,2% e 4,6% de seus orçamentos anuais em educação. O Brasil emprega cerca de 5%. Quando se leva em conta, entretanto, o número de alunos – ou seja, a quantidade de investimento para cada estudante – o cenário brasileiro é um dos piores, estando abaixo das nações citadas. O Brasil, que tem mais de 40 milhões de matriculados na Educação Básica, investe 5,6 mil dólares anuais para cada aluno, levando-se em conta o salário de docentes, material escolar e infraestrutura, políticas de formação de novos professores e medidas para se diminuir o número de educandos por sala de aula, de acordo com estudos da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Ações de empresas de educação caem
após Bolsonaro defender Lava Jato no setor
Estadão; 06/03
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Na lista das principais quedas do Ibovespa nesta quarta-feira, 6, aparecem as ações Kroton ON, com recuo de 2,67%, e Estácio ON, em queda de 2,55% por volta das 15h30. Fora do índice, Ser Educacional ON tinha queda de 1,42% e Anima Educação ON recuava 1,53%. A desvalorização de empresas ligadas ao setor educativo ocorre após o presidente Jair Bolsonaro defender a "Lava Jato da Educação" na segunda-feira, emenda de feriado, em seu perfil do Twitter.
Empregado com ensino superior ganha o dobro de quem cursa o técnico
Valor Econômico; 07/03
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Trabalhadores com ensino superior ganham bem mais que aqueles com ensino médio tradicional ou técnico e, em situações de crise econômica, têm mais chances de se manter no mercado de trabalho, preservando seus rendimentos. Essas são algumas das razões pelas quais é necessário dar continuidade às políticas públicas de acesso ao ensino superior, afirmam especialistas. Quem faz ensino superior no Brasil ganha em média o dobro de quem fez ensino médio técnico e 150% a mais do que quem completou apenas o ensino médio tradicional, mostra levantamento feito pelo Centro de Políticas Públicas (CPP) do Insper.
8 de março: Dia Internacional de Luta das Mulheres Trabalhadoras
Sinpro São José do Rio Preto; 05/03
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O Movimento Mulheres em Luta – MML Rio Preto, participa da construção do 8M deste ano, em conjunto com outros movimentos feministas e coletivos da cidade. Em unidade de ação para construirmos o “Combinamos não morrer”, ficamos com a tarefa do dia 13 de março na câmara dos vereadores, às 19h, com a atividade: “A violência machista e a reforma da previdência”. Nesta atividade pelo mês das mulheres, queremos resgatar a importância de lutarmos contra os ataques que a classe trabalhadora vem sofrendo, em especial as mulheres. Além do aumento da violência machista e dos números de feminicídios nos últimos tempos, a conjuntura política e econômica, nos oprime e explora ainda mais com aprovação da reforma trabalhista e com a possibilidade de aprovação da reforma da previdência.
Feliz sesquicentenário, tabela periódica!
Scientific American Brasil; 03/2019
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Teorias científicas tendem a ir e vir ao longo dos anos. De fato, há um slogan bastante pessimista entre os filósofos da ciência que diz: "Todas as teorias já nascem refutadas", significando que, mais cedo ou mais tarde, todas elas serão substituídas. Pode, portanto, surpreender que a tabela periódica dos elementos, que completa 150 anos em 2019, tenha sobrevivido por tanto tempo. Evidentemente, ela pode não ser, tecnicamente, uma teoria enquanto tal, mas a tabela periódica serviu como um princípio organizador científico de enorme poder e influência desde a primeira publicação. A tabela foi exposta em 1869 pelo químico russo Dmitri Mendeleieve, que percebeu que as propriedades dos elementos pareciam se repetir aproximadamente a cada oito elementos, se forem colocados em ordem crescente de peso atômico.