Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 1 de março de 2019

Patriotismo em sala de aula | Procuradoria dá 24 horas para ministro da Educação justificar carta | A desregulamentação da educação privada: afronta à Constituição | Privatizar e cortar gastos: os objetivos da 'reforma' da Previdência em 2019| Ponto dos professores é inegociável na reforma da Previdência | MEC: coronel é nomeado para conselho de educação e causa desconfiança | Assembleias: Professores rejeitam proposta patronal e ampliam mobilização | E mais.

Professores rejeitam proposta patronal
e ampliam mobilização

 

Assembleias em todo o estado, durante dia letivo com a falta abonada, rejeitam contraproposta patronal. A proposta não era séria, porque ficava condicionada a uma reunião de donos de escolas só em 21 de março!
Decisão: ampliar a mobilização, defender a convenção coletiva com foco na blindagem contra as perversidades da reforma trabalhista, combater a terceirização, reforçar a compensação por 'hora-atividade', manter todos os direitos enquanto seguem as negociações.
Assista ao vídeo em que Celso Napolitano, presidente da Fepesp, comenta as decisões das assembleias; e acompanhe a cobertura completa da Campanha Salarial 2019 através do link:
https://fepesp.org.br/noticia/campanha-salarial-2019-ja-comecou/

 

 


Patriotismo em sala de aula: por que Brasil e França
querem impor símbolos nacionais nas escolas? – Com Celso Napolitano

Rádio França Internacional; 27/02
http://bit.ly/2VuUhDk

Bandeiras hasteadas em todas as salas de aula ou o hino nacional sendo entoado pelos alunos, França e Brasil parecem preocupados atualmente em incentivar o patriotismo entre seus estudantes. Coincidência ou não, em ambos os países, boa parte da opinião pública contesta essas iniciativas, consideradas ufanistas e exageradas. Para Celso Napolitano, presidente da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), a carta do MEC às escolas tem o objetivo de agradar o eleitorado do presidente Jair Bolsonaro, “que está se comportando como se estivesse no palanque, ao invés de governar para a nação inteira e promover o espírito pacifista”. Segundo ele, a ordem do MEC teve uma conotação autoritária e que remete ao período ditatorial no Brasil, desagradando parte da opinião pública. “Ao que me parece, este governo não está deixando morrer esse caráter beligerante que houve durante a campanha eleitoral do ano passado entre grupos mais à esquerda e mais à direita. Então, toma atitudes frequentes para que esse espírito revanchista não esmoreça”, diz.

 

Procuradoria dá 24 horas para ministro da Educação
justificar carta sobre hino e vídeo de crianças
UOL; 26/02
http://bit.ly/2XtVm08

O MPF (Ministério Público Federal) deu prazo de 24 horas para que o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, apresente justificativa para a carta enviada às escolas em que pedia a filmagem de alunos perfilados cantando o Hino Nacional após a repetição do slogan da campanha do presidente, Jair Bolsonaro (PSL). Rodríguez disse hoje que foi um "erro" e determinou a retirada do trecho em que pede a gravação das crianças e a inserção, ao final do email, do slogan "Brasil acima de tudo. Deus acima de todos".


'Estamos na busca de uma bala de prata
que resolva os problemas de educação'
CBN; 28/02
http://bit.ly/2VuSHkS

Os especialistas falaram sobre Fundeb e como o novo governo deve tratar o assunto. Na opinião dos dois, o Fundeb deve ser permanente. Para Renato Janine Ribeiro, a desigualdade no Brasil é gritante. Segundo ele, o Fundeb é uma das maneiras de reduzir um pouco a desigualdade entre os municípios e colocar dinheiro federal dentro disso. Os dois também falaram sobre escolas militares, cotas, ampliação de ofertas de vagas no ensino integral, Escola sem Partido, Enem e educação domiciliar. Ainda sobre educação, Claudia Costin disse que 'no esforço de acelerar a melhoria da aprendizagem muitas vezes a gente pode destruir coisas que deram certo'. Segundo ela, para transformar a educação no Brasil é preciso ter uma abordagem sistêmica.

 

 

A desregulamentação da educação privada: afronta à Constituição
Vermelho.org; 28/02
http://bit.ly/2NzuebC

No seu art. 209 a Constituição Cidadã determina que a educação é livre a iniciativa privada atendidas as seguintes condições: 1- cumprimento das normas gerais da educação Nacional e 2- autorização e avaliação de qualidade pelo poder público. Ou seja, a liberdade de atuação está condicionada a regulamentação. Desde a aprovação da Constituição os setores privatistas atuam em duplo sentido: impedir a votação e implementação de políticas públicas que aumentem o controle do poder público e da sociedade sobre seus negócios e afrouxar os critérios de avaliação e de autorização do Estado e do Ministério da Educação.

 

Pesquisas analisam impacto da cobertura de educação
Jeduca; 05/02
http://bit.ly/2Uiz1Rq

O DataFolha mostrou que 80% das pessoas têm muito interesse em notícias de educação – o maior índice entre oito temas investigados. A amostra, representativa para o país, foi composta por 2.084 pessoas com pessoas com 16 anos ou mais e perfis distintos de escolaridade. O levantamento revela também que, quando querem se informar sobre educação, as pessoas preferem a tevê aberta, o principal canal de informação (55%). Na sequência estão as redes sociais (31%) e o rádio (26%). Os jornais impressos são fonte de 20% das pessoas, e as revistas, de 10%. Ainda segundo o Datafolha, quanto maior o grau de escolaridade, maior o interesse por notícias sobre educação: 86% entre os que têm ensino superior, 81% dos que têm ensino médio e 74% entre os que têm ensino fundamental.

 

 

Privatizar e cortar gastos:
os objetivos da 'reforma' da Previdência em 2019
Rede Brasil Atual; 28/02
http://bit.ly/2tIToLN

A proposta de reforma da Previdência do presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem dois objetivos centrais, segundo o Dieese: "reduzir as despesas públicas com Previdência e Assistência e estimular a financeirização e privatização da Previdência pública". O departamento lançou nesta semana documento em que analisa, capítulo por capítulo, as mudanças idealizadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe.

 

Ponto dos professores é inegociável na reforma da Previdência,
diz líder do PR
EM; 26/02
http://bit.ly/2IKumq0

Com uma bancada atualmente de 38 deputados, o PR anunciou nesta terça-feira, 26, que não vai aceitar qualquer mudança em relação à previdência de professores, nem da rede pública nem da privada. "Nossa posição é de apoio total ao magistério do nosso País", afirmou o líder do partido na Câmara, deputado José Rocha (PR-BA). Rocha afirmou que a posição do partido foi definida nesta terça depois de reunião da bancada. Ele não entrou em detalhes sobre como os parlamentares deverão se comportar em relação aos demais pontos da reforma da Previdência.

 

 


Juiz fecha acordo trabalhista com
audiência via WhatsApp
Rede Brasil Atual; 28/02
http://bit.ly/2Vxq7zF

O WhatsApp permitiu que um acordo trabalhista fosse fechado nesta semana em São Paulo. Segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), o uso do aplicativo impediu o arquivamento de um processo. O autor da ação mora em Jataúba (PE) e não pôde comparecer. A cidade fica a mais de 2 mil quilômetros da capital paulista.

 

MEC: coronel é nomeado para conselho de educação
e causa desconfiança
Metrópoles; 28/02
http://bit.ly/2EEtHlL

Causou desconfiança a nomeação para secretaria-executiva do Conselho Nacional de Educação (CNE) do coronel Paulo Roberto Costa e Silva. O órgão é ligado ao Ministério da Educação (MEC), mas os conselheiros atuais foram indicados pelos governos anteriores e só podem ser mudados com o término do mandato. O coronel foi nomeado na semana passada, pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez. Entre os indicados em outros mandatos, estão Maria Helena Guimarães de Castro, secretária-executiva do MEC na gestão de Michel Temer e de Fernando Henrique Cardoso; e Francisco Soares, presidente do Inep/MEC durante o governo de Dilma Rousseff. Ambos estão entre mais conceituados especialistas em educação do país.

 

Quem ganha é a polarização,
diz Szabó sobre recuo de Moro em nomeação para conselho
Folha de S. Paulo; 28/02
http://bit.ly/2SBxjsq

A especialista em segurança pública Ilona Szabó de Carvalho lamentou nesta quinta-feira (28) o recuo do ministro Sergio Moro em relação à sua nomeação como membro suplente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. "O sentimento é de que quem ganha é a polarização, perde a pluralidade e o debate de ideias, tão fundamentais numa democracia. Lamento profundamente que grupos minoritários mais extremados consigam impedir que que pessoas comprometidas com o bem público, mesmo com divergências, possam sentar na mesa para a construção de um bem maior”, disse.

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