Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 8 de fevereiro de 2019

Itu: Uniesp derrotada na Justiça | Funcionários municipais de SP mantém greve | Professora fica ferida em ato | Acordo na GM abre precedente trabalhista | Retirada de direitos do trabalhador pode elevar déficit da Previdência | Centrais convocam assembleia Nacional em defesa da aposentadoria | Artigo: A educação brasileira merece mais que a paranoia do MEC | Fenômeno da Educação em Portugal: currículo nacional exigente e autonomia dos professores | Fies abre inscrições | E mais.

CAMPANHA SALARIAL 2019
MateriaisCartazes, clipe, logos

Todos os materiais da Campanha Salarial 2019 estão no site da Fepesp, à disposição para baixar e compartilhar, além de uma cobertura completa das rodadas de negociação. Acesse através do link:
https://fepesp.org.br/campanha/campanha-salarial-2019-aqui-todos-os-materiais-de-campanha/

 

 


Itu: UNIESP derrotada na Justiça
por mão de gato no salário de professores

Fepesp; 07/02
http://bit.ly/2ROzvML

O SinproVales – Sindicato dos Professores de Indaiatuba, Salto e Itu – ganhou na Justiça causa importante contra a Uniesp, por falta de recolhimento de FGTS dos seus professores, além de aplicar mão de gato nos reajustes salariais e nas férias de 30 dias, na unidade anteriormente mantida pela instituição em Itu. Recentemente denunciada pela Fepesp e seus sindicatos integrantes, o episódio da Uniesp em Itu não se trata de caso isolado, mas compõem a própria operação desta incorretamente autointitulada “Universidade do Brasil”. Alvo de denúncias pela grande imprensa e sindical por suas arbitrariedades, o grupo já enfrentou investigações por parte do poder público, como a Polícia Federal e o Ministério da Educação.

 

Funcionários municipais de SP decidem manter greve;
professora fica ferida em ato

G1; 07/02
https://glo.bo/2SEkPo3

Os funcionários públicos municipais de São Paulo decidiram em assembleia, nesta quinta-feira (7), manter a greve pela revogação da reforma da Previdência. A paralisação começou nesta segunda-feira (2). Os funcionários públicos querem que a reforma previdenciária do município seja revogada. O projeto aprovado pelos vereadores da capital aumentou de 11% para 14% a contribuição dos servidores municipais.  Durante a tarde desta quinta, os funcionários fizeram uma manifestação no Viaduto do Chá. A Polícia Militar e a Guarda Ciivil Metropolitana acompanharam o protesto e, segundo o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem), uma manifestante foi ferida por um policial. Ainda de acordo com o sindicato, ela foi atendida no Hospital do Servidor Público Municipal.

 

Acordo na GM abre precedente trabalhista
Valor Econômico; 08/02
http://encurtador.com.br/rFR78

Na votação, em assembleia realizada na troca de turnos, com cerca de 4 mil pessoas, os trabalhadores aceitaram, por ampla maioria, abrir mão do reajuste salarial neste ano. Eles receberão um abono de R$ 2,5 mil. Em 2020, o reajuste será equivalente a 60% do INPC apurado entre setembro de 2019 e agosto de 2020, além de abono de R$ 1,5 mil. Pelo acordo, os salários serão reajustados em 100% do INPC em 2021. Ficou acertada, ainda, uma revisão de acordos de flexibilidade de jornada e de folgas. ´[...] Ao final da assembleia, ontem, a direção do sindicato gabou-se de a empresa "ter desistido de aumentar a jornada de 40 para 44 horas semanais e adotar a terceirização irrestrita na fábrica.

 

Retirada de direitos do trabalhador pode
elevar déficit da Previdência, alerta especialista

Revista Fórum; 08/02
http://bit.ly/2tb9vRR

A desregulamentação das relações de trabalho, vendida como pedra de toque pelo governo para recuperar a economia, não é a solução para o desemprego e pode causar um aumento do déficit da Previdência. O alerta é de Fausto Augusto Júnior, coordenador de Educação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A proposta lembra o que foi divulgado durante a campanha eleitoral por Jair Bolsonaro (PSL). O presidente disse, na época, que o trabalhador poderia permanecer no regime de trabalho atual, regido pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), ou optar por uma carteira de trabalho verde e amarela, com regras mais flexíveis. De acordo com Fausto está sendo vendida uma visão equivocada de que a causa do desemprego é o excesso de direitos do trabalhador. “Na verdade, o problema do desemprego é o crescimento baixo. As medidas de desregulação [com a reforma trabalhista do governo de Michel Temer], em mais de um ano, não geraram aumento de emprego. Após a reforma, a gente vê que o emprego gerado foi informal”, afirmou.

 

Centrais convocam assembleia Nacional em defesa da aposentadoria
RPB; 08/02
http://bit.ly/2RSbxR6

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, alerta que a proposta do governo não atende aos trabalhadores, não acaba com o déficit e privilegia os bancos com a tal da capitalização. “Devemos alertar a sociedade sobre o que está em jogo com a ameaça de um reforma da Previdência desfavorável à classe trabalhadora”, destaca Torres. O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna) destaca que um documento unitário está sendo elaborado, em conjunto com o Dieese, que será aprovado na grande assembleia pública que será realizada, no dia 20 de fevereiro, em São Paulo. “Um amplo debate, com a participação de todos, deve ser feito antes da reforma da Previdência ser aprovada”, defende Juruna.

 

 

Mensagem do governo Bolsonaro sobre Educação é ‘evasiva’
Nova Escola; 07/02
http://bit.ly/2BqsFI6

Genérico e enigmático, apenas manifestações de intenções e ainda sem clareza sobre possíveis mudanças. Foi desta forma que especialistas consultados pela NOVA ESCOLA classificaram o documento entregue pelo governo de Jair Bolsonaro no início da semana, o “Mensagem ao Congresso”. No documento de 256 páginas em que aponta as principais ações estratégicas que pretende abordar em todos os setores, o governo reservou 10 páginas para falar sobre Educação. A maior parte do texto descreve as ações governamentais da Educação, como atribuições da União no regime de colaboração com estados e municípios, as responsabilidades de órgãos como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e as avaliações.

 

Artigo | A educação brasileira merece mais que a paranoia do MEC
Exame; 07/02
https://abr.ai/2DuPV8f

Por Joel Pinheiro: Dentre os diversos grupos que compõem o governo Bolsonaro, de maneira nem sempre harmônica, o pior e mais perigoso deles é o núcleo olavista, que compreende as indicações ligadas ao ideólogo Olavo de Carvalho, que tem ascendência sobre Carlos e Eduardo Bolsonaro e, portanto, influencia o presidente. Trata-se do ministro das relações exteriores, Ernesto Araújo, e o ministro da educação, Ricardo Vélez Rodríguez. Vélez Rodríguez acredita que o grande mal da educação brasileira é o excesso de ideologia em sala de aula. Seu projeto é restaurar as aulas de educação moral e cívica e instaurar o projeto escola sem partido para perseguir professores de esquerda. Tem nomeado em seu ministério seguidores de Olavo de Carvalho cujo grande mérito foi ter escrito em blogs e redes sociais, desconhecendo completamente o ensino brasileiro. Quando um jornalista o critica, a reação é atacar a mídia, que também faria parte do plano comunista para destruí-lo.

 

 

Fies abre inscrições para 550 mil vagas no ensino superior
GAZ; 07/02
http://bit.ly/2RSeYqY

Começaram nesta quinta-feira, 7, e vão até o dia 14 deste mês as inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). As inscrições são feitas pela internet, no site do programa. Ao todo, serão ofertadas 100 mil vagas na modalidade juro zero e 450 mil na modalidade P-Fies. Podem participar os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010, e obtiveram nota média nas provas igual ou superior a 450. Além disso, não podem ter zerado a redação. Na hora da inscrição é possível escolher até três opções de curso entre aqueles com vagas disponíveis dentro do grupo de preferência, que também é escolhido pelo estudante de acordo com o seu perfil e interesse.

 

Artigo | Universidade e equidade, ecos de um debate
Folha de S. Paulo; 08/02
http://bit.ly/2Bp7QN8

Por Claudia Costin: A assertiva do ministro Ricardo Vélez de que a universidade não é para todos criou certa celeuma, embora apenas registrasse o que ocorre na maior parte dos países, inclusive os desenvolvidos, onde a opção pelo ensino técnico e profissional —como alternativa à universidade, e não como passo inicial para ter acesso a ela— é muito mais disseminada. Mas, como bem lembrou Simon Schwartzman, a universidade atende a uma parcela ínfima da população, em nada comparável a daqueles países. Temos hoje apenas 18% dos jovens de 25 a 34 anos com nível universitário, frente a 28% na Colômbia, 34% em Portugal e 70% na Coreia do Sul. Estamos, portanto, atrasados no acesso ao ensino superior, mesmo com a grande expansão de vagas nos últimos 20 anos.

 

 

Currículo nacional exigente e autonomia dos professores
levam Portugal a ter a maior evolução na educação da Europa
G1; 07/02
https://glo.bo/2DZd2ch

Portugal é o país da Europa que mais cresceu no ranking internacional de avaliação de educação. O esforço começou nos anos 2000 e perdurou nos anos seguintes, sem interrupção com as trocas de governo ou a crise econômica. O governo português investiu na elaboração de um currículo nacional exigente e na capacitação dos professores. Bem preparados, os docentes têm maior habilidade para adaptar o currículo conforme a necessidade de cada grupo de alunos. A flexibilidade permite inovações que aumentam a autonomia do aluno e traz maturidade aos estudantes.

 

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