Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 21 de janeiro de 2019

Ato em defesa da Justiça do Trabalho / Guedes quer privatizar escolas / UNIMEP e Colégio Piracicaba seguem sem pagar professores / Bolsonaro escolherá reitores de federais / Militares compõem base do novo governo / Diferenças entre o ensino científico japonês e brasileiro / Orientações aos docentes ingressantes em 2019.


CAMPANHA SALARIAL 2019:
RODADAS DE NEGOCIAÇÃO
Sesi/Senai: nesta terça, 22/01 às 14h30
Educação Básica: na quinta, 24/01 às 13h30

 

 

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Data de hoje será marcada por atos em defesa da Justiça do Trabalho
Repórter Sindical; 21/01
http://bit.ly/2CBipMK

Esta segunda (21) vai ser marcada por atos em defesa da Justiça do Trabalho. As manifestações respondem à fala de Jair Bolsonaro, que ameaça extinguir a Justiça trabalhista. O repúdio é generalizado nos meios jurídicos.

O ato será em frente ao Fórum Ruy Barbosa, na avenida Marquês de São Vicente, Barra Funda. Segundo a presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo, Sarah Hakim, o movimento – que recebeu o reforço da OAB estadual – buscará posterior o apoio das Centrais e Confederações, visando agregar o sindicalismo à luta  pela continuidade da Justiça do Trabalho.


Cresce debate sobre condicionar benefícios
ao pagamento de contribuição sindical

Conjur; 20/01
http://bit.ly/2HnJnx7

Uma nota pública do SindPD, sindicato de trabalhadores de tecnologia da informação, estabeleceu de forma definitiva um debate que se anuncia e cresce desde a aprovação da chamada reforma trabalhista. A entidade afirma que os trabalhadores que não pagam a contribuição sindical não serão contemplados com os benefícios obtidos por acordo coletivo.

Para o advogado Luis Fernando Riskalla, especialista em relações do trabalho e sindical, o tema é bastante controvertido e recente por causa da reforma trabalhista. “Isso é completamente ilegal. O sindicato não pode agir dessa forma porque legalmente representa a categoria e não representa aquele somente que contribui para a entidade sindical”, analisa.

 

Colégio Piracicabano descumpre acordo
e não paga verbas a professores demitidos

Sinpro Campinas; 17/01
http://bit.ly/2DpFDHs

A Rede Metodista, mantenedora do Colégio Piracicabano, em desrespeito às leis trabalhistas, continua sem pagar o acordo feito com os professores demitidos no último semestre de 2017. As demissões ocorreram de forma arbitrária e desrespeitosa e foram repudiadas pelo Sinpro na época. O Sindicato continua denunciando os desmandos da Rede Metodista em todas as instâncias, tanto em relação ao Colégio Piracicabano, quanto em relação à Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP).

 

Sinpro SP: Atenção, professores
Sinpro SP; 16/01
http://bit.ly/2RXrlWM

 

Veja orientações para professores
que vão ingressar em uma nova escola

Sinpro Campinas; 10/01
http://bit.ly/2RSbzwn

Os começos de semestres são as épocas de maior número de contratação de professores.  Para os docentes que estão sendo admitidos em uma nova escola, o Sindicato preparou um guia com orientações para que as contratações sejam feitas de acordo com a legalidade e os professores tenham seus direitos garantidos.

 

Artigo | Alberto Pasqualini e o Trabalhismo como
a alternativa viável de esquerda no capitalismo

Jornal GGN; 15/10/15
http://bit.ly/2W4qJOa

Por Cássio Moreira: Onde há ganhos sem trabalho, há parasitismo e usura social. Portanto, conforme a doutrina trabalhista, o capital deve ser um conjunto de meios instrumentais ou aquisitivos, dirigidos e coordenados pelo Estado, e muitas vezes executado pela iniciativa privada, mas sempre tendo em vista o desenvolvimento da economia e o bem-estar coletivo.

 

Ministro Guedes quer avançar a privatização das escolas
Jornal GGN; 18/01
http://bit.ly/2FRWXq2

O ministro da Economia e mentor do presidente Bolsonaro, Paulo Guedes, quer a criação de vouchers para educação e saúde. É uma espécie de vale que serve para pagar serviços no setor privado. O Estado dá o voucher e se isenta da prestação dos serviços – neste caso, educação e saúde. As corporações e empresas da área da educação e saúde aumentam seus lucros e passam a definir as políticas desses setores. Estudos apontam que, onde foi adotada, a medida aumentou a segregação escolar e estagnou a qualidade da educação. Os vouchers e as escolas charters (terceirização da escola pública para a iniciativa privada) são instrumentos para a privatização da educação pública.


Vice-diretores vão substituir professores ausentes em SP
Estadão; 18/01
http://bit.ly/2R4BSe0

Vice-diretores e coordenadores de escolas estaduais paulistas deverão assumir as turmas que estiverem sem seus professores titulares. Isso é o que prevê resolução publicada ontem pela gestão João Doria (PSDB) no Diário Oficial do Estado.

Docentes que atuam em salas de leitura e com mediação de conflitos também serão chamados para dar aulas. Sindicatos falam em “medida paliativa”.

 

Série retrata experiência de 13 escolas brasileiras
que inovaram na educação

Carta Educação; 14/01
http://bit.ly/2sMs92B

Com um episódio dedicado a cada escola, a série – dirigida por Hygor Amorim e produzida pela OZ Produtora -, foca em instituições de ensino que, conseguiram inovar os métodos educacionais, respeitando suas peculiaridades e culturas, e o envolvimento da comunidade com a escola.

O conteúdo, gratuito, pode ser utilizado por profissionais da educação que, a partir de um cadastro especial, podem ter acesso a ferramentas pedagógicas, como as trilhas de investigação, que são planejamentos de aula criados para orientar o uso dos filmes em ambientes educativos.

 

‘Educação é transformar, libertar e fazer pensar ciência’,
diz autora de tese premiada sobre letramento científico

G1; 19/01
https://glo.bo/2FOwlXd

Para entender as diferenças e semelhanças entre o ensino de ciências do Brasil e do Japão, a hoje doutora em educação Andriele Ferreira Muri foi atrás de dados. Ela analisou os resultados dos dois países no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) das edições voltadas a ciências (2006 e 2015), acompanhou como são dadas as aulas, e comparou políticas públicas.

O resultado foi a tese "Letramento científico no Brasil e no Japão a partir dos resultados do Pisa". O estudo foi considerado a melhor tese em educação do país e ganhou o Grande Prêmio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) de Humanas na edição de 2018.

 

 

Bolsonaro escolherá 11 reitores após
parecer que reduz poder de estudantes

Folha de S.Paulo; 19/01
http://bit.ly/2DrdGz1

Com um discurso que prega mudanças radicais nas universidades, o presidente Jair Bolsonaro poderá escolher o reitor de 11 instituições federais neste ano. As indicações serão feitas após a edição de um documento, nos últimos dias da gestão Michel Temer (MDB), que reduz o poder dos estudantes e funcionários nas eleições internas. Trata-se de uma nota técnica do Ministério da Educação assinada no dia 13 de dezembro de 2018, durante o processo de transição. O documento diz que são ilegais consultas internas para escolha de reitor nas quais o peso do voto dos professores é menor do que 70%.

A proporção contraria a prática de muitas universidades federais, que adotam processos de escolha nos quais o voto de cada categoria (alunos, professores e funcionários) tem peso de um terço do total.

 

 

Militares já se espalham por 21 áreas do governo Bolsonaro,
de banco estatal à Educação

Folha de S.Paulo; 20/01
http://bit.ly/2sH1ML3

Os militares nomeados ou prestes a serem nomeados já passam de 45 no governo de Jair Bolsonaro (PSL), espalhados por 21 áreas: da assessoria da presidência da Caixa Econômica ao gabinete do Ministério da Educação; da diretoria-geral da hidrelétrica Itaipu à presidência do conselho de administração da Petrobras.

O Exército, do qual vieram o presidente e seu vice, Hamilton Mourão (PRTB), tem maioria entre os membros do governo: eram 18 generais e 11 coronéis da reserva até esta sexta (18) —o número cresce a cada dia.

 

Sem acesso a presidente, políticos e empresários recorrem a Mourão
Folha de S.Paulo; 21/01
http://bit.ly/2W7hfBJ

Em uma gestão fechada, o vice-presidente Hamilton Mourão tornou-se a principal ponte de políticos e empresários ao comando do Poder Executivo.

Sem ainda ter sido escalado para uma função específica, o general virou uma espécie de ouvidor do novo governo no momento em que o presidente está debruçado sobre questões administrativas, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, dedicado às reformas estruturais.

 

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