Neste dia 10 de dezembro a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 70 anos. A Declaração inspirou as cláusulas pétreas da Constituição democrática de 1988 e, para professores e auxiliares de administração escolar em São Paulo – e em todo o Brasil! - educação e liberdade de ensino são também questões de direitos humanos.
Neste programa Sala de Professores a TV Fepesp recupera imagens históricas dos momentos que levaram à assinatura da Declaração pelos países que formaram a Organização das Nações Unidas ao fim da segunda Grande Guerra, colhe comentários de professores gabaritados e apresenta todos os trinta artigos que formam a grande Declaração.
Assista o Especial aqui: http://bit.ly/2B5qkRY
Novo governo planeja mudar regras para
professor e policial na reforma da Previdência
(O Globo; 11/12)
https://glo.bo/2Ep3qcb
As aposentadorias especiais, pagas a categorias como professores e policiais, agravam de forma expressiva o rombo previdenciário dos estados. De acordo com o Tesouro, em locais como Minas Gerais e Rio Grande do Sul, por exemplo, esses profissionais já respondem por mais de 80% das despesas com inativos. Diante disso, a equipe de transição já tem um plano para enfrentar o problema e ajudar os entes da federação a resolverem o desequilíbrio dos regimes próprios.
Centrais protestam em todo País contra extinção do Ministério do Trabalho
(Repórter Sindical; 11/12)
http://bit.ly/2QrkKE2
As Centrais Sindicais realizam hoje (11), em todo o Brasil, atos em defesa do Ministério do Trabalho, que está ameaçado de extinção. Conforme anunciado pelo coordenador da transição Onyx Lorenzoni, que deve ser o chefe da Casa-Civil de Bolsonaro, as funções da Pasta serão fatiadas entre os ministérios da Justiça, Economia e Cidadania.
Em São Paulo, o protesto unitário ocorrerá em frente à Superintendência Regional do Trabalho (rua Martins Fontes, 109, Centro), às 10 horas.
Artigo | Em defesa do Ministério do Trabalho
(Diário de Pernambuco; 10/12)
http://bit.ly/2C3apoL
Por Maurício Rands: A diarista chama o elevador em um prédio de luxo (ou nem tanto assim) em bairro nobre do Recife. A vizinha do apartamento onde trabalha chega para aguardar a mesma viagem do elevador. A diarista a cumprimenta com um educado bom dia. Para receber de volta um silêncio e um olhar dos pés à cabeça. Cenas como essas revelam que o preconceito ainda não foi superado entre nós. Uma criança criada num condomínio isolado corre o risco de quase nunca travar contato com os comuns do povo, com os que executam o trabalho que seus pais tanto desvalorizam. Muito menos de conhecer onde eles moram e permanecem quando não estão em serviço ou no transporte coletivo que às vezes os faz acordar às 4h da manhã.
Artigo | Extinção do Ministério do Trabalho: riscos da falta de planejamento
(Estadão; 09/12)
http://bit.ly/2RR0YOG
Por Rodrigo Nunes: O cenário epidêmico de desemprego, de redução do número de postos de trabalho e as transformações dos modos de produção são temas a serem enfrentados de forma sistêmica no curto prazo. Não se nega a necessidade de uma reformulação completa do Ministério do Trabalho, da racionalização de seus recursos, da limpeza de quadros, moralização e de uma revisão de seus papéis.
A decisão do novo governo de pulverizar o Ministério do Trabalho não é respaldado por uma análise técnica. Não é fruto de reflexão ou debate. Faz-se uma alusão genérica ao combate à corrupção e o arejamento do ambiente econômico.
Encontro de Corais emociona com canções natalinas
e homenagem ao Prof. Paulo Cosiuc
(Sinpro Campinas; 10/12)
http://bit.ly/2EqWxY5
O Encontro de Corais, realizado na sede do Sinpro Campinas, fechou o ano com alegria e boa música. Participaram do evento três grupos, o “Coral do Sinpro”, o “Madrigal Canto Livre” e o “Coral Vozes em Pauta”.
No evento, o presidente do Sindicato, Carlos Virgilio Borges, o Chileno, anunciou o que “Coral do Sinpro” agora passará a se chamar “Coral Prof. Paulo Cosiuc” em homenagem ao diretor do Sinpro e membro do coral que faleceu nesse ano.
MEC deve apresentar ‘base curricular de professores’ nos próximos dias
(Folha de S.Paulo; 10/12)
http://bit.ly/2zU4WPU
O Ministério da Educação deve apresentar nos próximos dias uma referência para orientar os currículos dos cursos de licenciatura e de pedagogia de todo o país. São as graduações que formam os professores que dão aula em todas as escolas brasileiras.
A ‘base nacional curricular de professores’ será encaminhada pelo MEC para avaliação do CNE (Conselho Nacional de Educação). A expectativa é que o órgão debata o conteúdo curricular por cerca de dois anos antes de chegar à versão final do documento. Se isso acontecer, a implementação da nova base deve começar em 2023.
Redução de bolsas universitárias alerta para crise na educação superior
(DCI; 10/12)
http://bit.ly/2C5a8Sy
Mais de 400 mil bolsas de pós-graduação devem ser cortadas em 2019 caso o Orçamento para a educação em discussão no Congresso seja aprovado. Os investimentos na área de fomento à pesquisa por parte do Governo Federal caíram de R$ 7 bilhões, em 2015, para R$ 4 bilhões este ano – patamar que deve ser mantido.
BNCC do Ensino Médio: o que especialistas pensam sobre o texto
(Nova Escola; 10/12)
http://bit.ly/2C4Irck
O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou na semana passada a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o Ensino Médio. Foram 22 votos a favor e duas abstenções. O placar parece indicar uma enorme aceitação do documento que servirá como orientação para os currículos de todas as escolas públicas e privadas do país. Mas entre educadores e especialistas, ainda há muitas críticas em relação ao documento que agora vai para homologação do ministro da Educação.
BNCC do ensino médio é uma ameaça aos professores, diz César Callegari
(Sinpro Minas; 07/12)
http://bit.ly/2QoGyzX
O Conselho Nacional de Edução (CNE) anunciou, nessa terça-feira (4/12), a aprovação da nova Base Nacional Curricular Comum (BNCC) do ensino médio.
A proposta, de acordo com o professor e sociólogo César Callegari, representa um risco para os docentes e para o futuro do país. “Qual é o lugar numa estrutura dessa, como foi aprovada, de um professor de Geografia, de Sociologia, ou de um professor de Química ou de Biologia? São muitos os problemas que estão contidos nessa base, mas o principal deles é que ela representa uma redução de direitos educacionais da juventude. Eu acho que isso compromete até o futuro do Brasil, qualquer tipo de projeto de soberania, democracia e desenvolvimento com justiça social”, disse o professor, em entrevista ao Sinpro Minas.
Artigo | A educação e o PIB
(DCI; 11/12)
http://bit.ly/2Eer5vd
Por Sebastião Nery: A educação de qualidade é o fator determinante para o crescimento da economia e, por consequência, do desenvolvimento. Sua ausência determina baixíssima qualificação da mão de obra resultando na baixa produtividade. Educação e economia estão integradas na ordem direta de um país responsável que almeje pela elevação da renda à inclusão social. Sem priorizar a educação torna-se impossível a construção de uma nação desenvolvida. Buscar um padrão educacional moderno a exemplo de países como a Finlândia, Coréia do Sul, Japão e vários outros que construíram modelos educacionais que mudaram a realidade do seu povo deve ser o grande objetivo de um Ministro da Educação comprometido com a modernização.
Artigo | Foco no que importa
(Estadão; 25/11)
http://bit.ly/2ruzMKa
Por Renata Cafardo: A educação pública brasileira tem problemas que – felizmente – estão claros para a maioria das pessoas. Não é preciso ser especialista na área para saber que as crianças não aprendem, que os professores não são formados da maneira adequada, que os adolescentes cada vez mais se desinteressam pela escola. Digo felizmente porque só com o diagnóstico podemos buscar a cura.
O G20 aquém dos compromissos esperados com a educação
(Carta Capital; 07/12)
http://bit.ly/2zMEHuD
O documento final da cúpula do G20 reflete o quanto os países latino-americanos integrantes do grupo – Argentina, Brasil e México – resistem em assumir compromissos claros com o financiamento para a educação.
Nas 40 páginas assinadas, falou-se muito sobre vulnerabilidade financeira, consensos geopolíticos, política monetária, combate ao terrorismo, entre outras temáticas recorrentes da agenda globalizada.
USP e UNESP disponibilizam livros online e gratuitos
(Secretaria da Educação do Estado de São Paulo; 10/12)
http://bit.ly/2UA0A91
Para quem aprecia uma boa leitura, pode encontrar diversos títulos online e gratuitos com simples cliques. De maneira rápida e prática, a USP (Universidade de São Paulo) e a Unesp (Universidade Estadual Paulista) disponibilizam milhares de livros para download. São mais de 3 mil títulos, entre livros raros, manuscritos e documentos históricos. Entre as obras digitalizadas estão as assinadas por grandes escritores, como Machado de Assis e Euclides da Cunha. Os títulos disponíveis aos internautas fazem parte da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, localizadas na Cidade Universitária.
A Origem das Espécies
(Revista GIZ; 06/12)
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Lançado em 1859 por Charles Darwin, “A Origem das Espécies” revolucionou a ciência, ao sugerir, de forma inédita e inovadora, que todos os seres vivos que já existiram e os que ainda habitam o planeta são o resultado de um lento processo de descendências com modificações. A Ubu Editora lançou recentemente uma edição ampliada e ilustrada da obra clássica do naturalista britânico. Pedro Paulo Pimenta, professor de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP), foi o responsável pela tradução e apresentação dessa nova edição. Em entrevista exclusiva à revista Giz, ele garante que o pensamento de Darwin está longe de ser superado.