Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 29 de novembro de 2018

Assembleia: Possível sustentação financeira dos Sindicatos / FSA: Docentes lutam por salários / Leonardo Sakamoto no Sinpro SP / Professores ajudam no combate à violência sexual / Reforma universitária completa 50 anos / 'Só toco berimbau', diz futuro ministro da Cultura / Mapa da Desigualdade de São Paulo / "O abismo dentro de São Paulo que separa Kimberly e Mariana"

Censura nas escolas:
O Manual Essencial de defesa dos Professores

Leia aqui e carregue sempre com você: http://www.manualdedefesadasescolas.org/manualdedefesa.pdf

 

TV FEPESP: A Rede de Proteção ao Professor
Federação e Sindicatos integrantes mostram que o professor não está só.
Assista agora, compartilhe: http://bit.ly/2Qma098

 

 

Sustentação financeira dos sindicatos: Assembleia pode aprovar
(Fepesp; 28/11)
http://bit.ly/2FKHaeA

A Câmara de Coordenação e Revisão-CCR do Ministério Público do Trabalho unificou o entendimento sobre a fixação da contribuição sindical por meio de assembleia geral. O entendimento é o de que a assembleia da categoria pode decidir desconto de contribuição ao sindicato – desde que a assembleia seja ‘devidamente convocada e com ampla participação’ e que seja mantido o direito de oposição à contribuição – que deve ser em valor razoável e em datas fixadas pela categoria.

Isso é uma boa notícia. Esse entendimento resolve questão pendente dentro do próprio Ministério Público, em que decisões de descontos de taxas negociais, contribuições assistenciais ou de gênero eram aceitas ou contestadas, sem uniformidade, nos vários distritos do órgão.

 

Sinpro ABC | FSA: Docentes exigem salários e descartam greve
(Sinpro ABC; 28/11)
http://bit.ly/2RoftcS

Reunidos em assembleia nesta terça-feira (27/11), os professores e professoras da Fundação Santo André exigiram o pagamento dos salários e de todos os direitos trabalhistas, mas descartaram a possibilidade de greve por conta do vestibular que acontece agora no final de ano. Essa foi a decisão da assembleia que reuniu cerca de 70 docentes no auditório da Faculdade de Engenharia da universidade.

No encontro, os professores debateram sobre a resposta da reitoria com relação à pauta de reivindicações elaborada na assembleia geral extraordinária realizada no dia 22 de novembro, quando o corpo docente declarou estado de greve.

 

Sinpro SP | Leonardo Sakamoto: Direitos Humanos e escola sem mordaça
(Sinpro SP; 28/11)
http://bit.ly/2Ro0Rdd

O Sindicatos dos Professores de São Paulo recebe, no dia 11 de dezembro, às 19h, na sede do Sindicato, Leonardo Sakamoto, Professor da PUC-SP e Jornalista do Repórter Brasil, para tratar de Direitos Humanos e da Escola sem Mordaça. Ademais, a conversa será transmitida ao vivo pelo facebook do SInpro. A entrada é livre.

Endereço: Rua Borges Lagoa, 170.

 

 

Professores são os que mais denunciam violência sexual contra crianças
(Gazeta Online; 27/11)
http://bit.ly/2KJ5AUr

Muitas vezes coagidas pelos abusadores e com medo de contar em casa o que está acontecendo, crianças vítimas de violência sexual encontram apoio na sala de aula. E são os professores os que mais identificam e denunciam quando uma criança é vítima de violência sexual, segundo a polícia.

De acordo com Lorenzo Pazolini, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), de janeiro a setembro deste ano, a unidade elucidou 1.544 crimes contra crianças e adolescentes.

 

Como será a educação brasileira nos próximos anos?
(Jorna da USP; 28/11)
http://bit.ly/2DORXSm

O colunista Renato Janine Ribeiro faz uma pequena análise da educação brasileira nas últimas três décadas. O professor fala das divergências entre PSDB e PT em relação ao tema educação, mas lembra que o ponto de convergência entre eles foi a educação básica. Segundo Janine, esses atores se dedicaram à questão e convergiram que a educação básica é essencial, prioritária; tem de ser melhorada; as avaliações são muito importantes; e a União tem um papel estratégico para fortalecer os planos de educação de Estados e municípios.

 

Artigo | Como melhorar a nossa educação?
(Jornal Nexo; 28/11)
http://bit.ly/2zw5X04

Por Claudio Ferraz: Temos que utilizar dados para entender o problema e evidência empírica para descobrir novas soluções.

Este ano o Banco Mundial fez o seu relatório anual “World Development Report” inteiramente dedicado ao tema de educação em países em desenvolvimento. A crise de aprendizagem que assola o Brasil, apesar de aumentos significativos nos recursos dedicados à educação na última década, não é exclusividade nossa. Diversos países passam por dificuldades similares. Para dar uma ordem de magnitude ao problema, o relatório do Banco Mundial utiliza o exemplo de um jovem brasileiro de 15 anos. Dada a atual taxa de melhoria na aprendizagem medida pelo Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos, na sigla em inglês), teremos que esperar 75 anos para que um jovem brasileiro chegue ao nível de conhecimento de matemática de jovens residentes em países ricos com boas escolas.

 

 

Bolsonaro terá que alterar regras para ter acesso prévio à prova do Enem
(Folha de S.Paulo; 28/11)
http://bit.ly/2RhCVIp

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) terá que mudar normas administrativas para conseguir acesso antecipado ao conteúdo do Enem a partir do ano que vem. E, se quiser evitar eventuais questionamentos judiciais, deverá fazer até mesmo ajustes da legislação.

Crítico de perguntas feitas no exame deste ano, como uma menção a linguagem da comunidade LGBT, Bolsonaro disse que pretende "tomar conhecimento" das questões com antecipação, para privilegiar "questões realmente voltadas ao que interessa”.

 

Autoritária e modernizante, reforma universitária completa 50 anos
(UFMG; 28/11)
http://bit.ly/2Q3vjg4

Há exatos 50 anos, em 28 de novembro de 1968, entrava em vigor a Lei 5.540, encarregada de regular o ensino superior no Brasil. Conhecida como a Lei da Reforma Universitária, propunha investimentos para modernizar e expandir as universidades brasileiras, sobretudo a pós-graduação, com o propósito de impulsionar a economia e o desenvolvimento do país.  “Paradoxalmente, também continha cálculo político, para aplacar críticos e opositores do regime ditatorial, representados, em grande maioria, por dirigentes e estudantes universitários”, comenta o professor Rodrigo Patto Sá Motta, do Departamento de História da Fafich.

Segundo o historiador, a reforma universitária de 68 foi, sem dúvida, uma medida autoritária, que começou a vigorar poucos dias antes do Ato Institucional 5 (AI-5), principal instrumento da fase mais repressiva da ditadura. Em contrapartida, promoveu a expansão do sistema de pós-graduação, com investimentos em modernização e infraestrutura. Mas deixou como legado problemas que ainda não foram solucionados como a dificuldade de acesso ao ensino superior das camadas menos favorecidas da sociedade.

 

 

'Só toco berimbau', diz ministro que
chefiará Cultura sobre o que sabe do setor
(Folha de S.Paulo; 28/11)
http://bit.ly/2RlAh4E

Momentos depois de ser anunciado como titular da nova pasta da Cidadania, que abrigará os atuais Desenvolvimento Social, Esporte e Cultura, Osmar Terra (MDB) disse à Folha não conhecer nada sobre os dois últimos temas. "Só toco berimbau", afirmou, dando gargalhadas em seguida.

Em passagem pela Câmara, Terra, ex-ministro do Desenvolvimento Social do governo de Michel Temer, negou que tenha havido participação do seu partido na indicação, mas sim de frentes legislativas pouco articuladas e representativas, como a do Assistência Social e de defesa das Santas Casas.

 

Em região nobre, paulistano vive 20 anos a mais,
mas mulheres ganham até 40% menos
(Folha de S.Paulo; 28/11)
http://bit.ly/2AxRSiF

Se você mora na Barra Funda, no centro de São Paulo, a chance de encontrar um emprego formal perto de casa é mais de 290 vezes maior que a de uma pessoa que mora em Cidade Tiradentes, no extremo leste.Se mora nos Jardins, na zona oeste, seu tempo médio de vida é 23 anos maior do que o de um morador de Anhanguera, no norte. Se é uma mulher que trabalha na Consolação, no centro, seu salário é, em média, 40% menor que o de um homem empregado na região.

As conclusões são do novo Mapa da Desigualdade de São Paulo, estudo da Rede Nossa São Paulo lançado nesta quarta-feira (28). O levantamento avaliou 53 indicadores de áreas como saúde, educação, cultura e transporte em 96 distritos paulistanos. Os números, todos de fontes públicas, são referentes a 2017.

 

O abismo dentro de São Paulo que separa Kimberly e Mariana
(El País; 29/11)
http://bit.ly/2DPEVnv

Kimberly Cristina Barbosa e Mariana Grimaldi, ambas com 15 anos, moram a meros 10 quilômetros uma da outra, em São Paulo. A distância física não é das maiores, podendo ser percorrida de carro em menos de 30 minutos. No entanto, um abismo social separa os bairros de Paraisópolis (zona sul) e Perdizes (zona oeste), onde moram as duas jovens, respectivamente. Mariana estuda no Colégio São Luís, na região da avenida Paulista, um dos mais tradicionais da capital e com uma mensalidade que ultrapassa os quatro dígitos. Já Kimberly estuda na Escola Estadual Professora Etelvina Góes Marcucci, colada na favela onde mora. A jovem nunca foi até a Paulista. E Mariana nunca esteve em uma favela.

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