Mais de 150 entidades estrangeiras de 87 países
se unem contra Escola Sem Partido
(Educação UOL; 23/11)
http://bit.ly/2P102oP
Mais de 150 entidades de 87 países adotam uma moção de emergência contra o projeto Escola Sem Partido. O documento foi aprovado por unanimidade nesta semana, durante a 6ª Assembleia Mundial da Campanha Global pela Educação, no Nepal.
O texto teve o apoio de entidades de todos os continentes e países, como EUA, Reino Unido, Holanda, Suíça e Dinamarca. Também estavam no evento grupos como Oxfam, Save the Children e Action Aid, além de relatores da ONU.
Organizações internacionais aprovam
documento em repúdio ao 'Escola sem Partido'
(O Globo; 23/11)
https://glo.bo/2Sd4rqJ
Assembleia Mundial da Campanha Global pela Educação, que reuniu entidades que atuam na área em 87 países, aprovou nesta semana uma moção de repúdio ao projeto "Escola sem Partido", que está em discussão no Brasil.
No texto, o fórum de entidades defende que em um momento de conservadorismo é preciso garantir o marco dos direitos humanos, fazendo com que seja respeitado. A carta diz ainda que professores estão sendo perseguidos e que o medo de ensinar torna o terreno fértil para ocorrência de diversos tipos de discriminação.
Equipe de Bolsonaro lucra com mudanças na Educação
(The Intercept; 23/11)
http://bit.ly/2ScpzgC
Jair Bolsonaro não poderia ter escolhido um comandante para o Ministério da Educação mais alinhado ao que defende para o setor. O colombiano naturalizado brasileiro Ricardo Vélez Rodríguez acredita que o sistema de ensino estaria contaminado por uma “doutrinação de índole cientificista e enquistada na ideologia marxista” e “destinado a desmontar os valores tradicionais da nossa sociedade”.
Entidades docentes buscam unificar a luta
contra “Escola sem Partido” e por uma escola democrática
(Adusp; 23/11)
http://bit.ly/2RddXdq
Cerca de 60 pessoas, representando mais de vinte organizações de professores do Estado de São Paulo – entre sindicatos, entidades e federações, além de coletivos independentes ou ligados a associações como os cursinhos populares – participaram da primeira reunião convocada pela Adusp com o objetivo de criar uma mobilização unitária contra o projeto “Escola sem Partido”. A reunião ocorreu na noite desta quinta-feira (22/11) na Sala Francisco Morato (Sala dos Estudantes) da Faculdade de Direito da USP.
“A ideia é organizar a luta concreta contra ataques como os do ‘Escola sem Partido’.
Vídeo-opinião: Os crimes que Bolsonaro
pretende cometer contra a Educação
(Nocaute; 24/11)
http://bit.ly/2FGPvQa
O consultor educacional Cesar Callegari comenta a nomeação do futuro ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, e os riscos que o governo Bolsonaro apresenta para a Educação no Brasil.
Com o ‘Escola sem Partido’, será proibido falar
de violência doméstica e sexual nas Escolas
(Folha de S.Paulo; 25/11)
http://bit.ly/2P10q6L
A ideologia por trás do projeto “Escola Sem Partido” é permissiva e cínica para com a questão da violência sexual e doméstica, já que os grupos que defendem o projeto estão, tácita ou explicitamente, aceitando que 221.238 registros de violência doméstica feitos a partir da Lei Maria da Penha (lesões corporais), em 2017, sejam esquecidos ou desconsiderados.
Se o projeto for aprovado, o Estado ficaria impedido de alertar para o fato de que, segundo o Atlas da Violência, cerca de 70% das vítimas de estupro são crianças e adolescentes e que, destes, algo como 50% foram abusadas por alguém próximo e do seu convívio: pais e padrastos, primos, vizinhos.
Artigo | Escola sem Partido
(Folha de S.Paulo; 26/11)
http://bit.ly/2ztrI0A
Por Luiz Felipe Pondé: Não sou simpático à lei da Escola sem Partido. Sou professor há 22 anos. Ela pode virar um belo sistema randômico de censura. Pais de alunos são imprevisíveis. Um dia posso estar falando de darwinismo e um pai evangélico considerar que estou pregando ateísmo.
Você duvida? Se sim é porque anda alienado da realidade ridícula que o mundo está vivendo. As mídias sociais tornaram o ressentimento uma categoria política de ação. Os ressentidos perderam a vergonha na cara.
Artigo | Escola sem partido X Colégio Santa Cruz:
O abismo entre quem constrói ou destrói o futuro
(Balaio do Kotscho; 24/11)
http://bit.ly/2DHb14G
Por Ricardo Kotscho: [...] o caso da Escola sem Partido, um retrocesso aos tempos da ditadura militar, este aborto educacional que agora estão querendo impingir ao país.
No extremo oposto, temos o Colégio Santa Cruz, fundado em São Paulo por padres canadenses, no começo da década de 1950, uma revolução no ensino que abriu a cabeça de professores e alunos, com seu objetivo central de formar cidadãos plenos e não apenas bons estudantes. Ali o debate sempre foi aberto para todas as tendências políticas, filosóficas, religiosas e científicas, com plena liberdade para os corpos docentes e discentes.
Artigo | Tresloucada exposição de crenças
(Folha de S.Paulo; 24/11)
http://bit.ly/2PUvJFQ
Por Antonio Prata: A cartilha do futuro ministro da Educação não é só reacionária, é delirante.
Em 7 de novembro, o filósofo Ricardo Vélez Rodríguez, futuro ministro da Educação, publicou num blog o texto “Um roteiro para o MEC”, expondo os rumos que pretendia dar à pasta, caso fosse convocado. Ali, afirma que o ministério é hoje uma instituição “destinada a desmontar os valores tradicionais da nossa sociedade, no que tange à preservação da vida, da família, da religião, da cidadania, em soma (sic), do patriotismo”, reclama de “uma doutrinação de índole cientificista” (o que seria este cientificismo? Ensinar sobre seleção natural? Aquecimento global), fala de “invenções deletérias” como “educação de gênero”, cita o PT, Marx, Gramsci (duas vezes), mas não usa uma única vez as palavras “alfabetização”, “português”, “matemática” ou “escola”.
A tecnologia e o renascimento dos sindicatos
(Estadão; 24/11)
http://bit.ly/2PUNoNC
Nos países ricos, em setores de capital intensivo, como manufatura e mineração, a base da sindicalização encolheu, substituída pelo setor de serviços, que intrinsecamente é menos acolhedor a sindicatos. Hoje, as economias ricas dependem mais de “intangíveis”, como software e patentes. É mais fácil mudar um call-center para um local diferente, até um novo país, do que um estaleiro. Os trabalhadores, satisfeitos com o fato de seu emprego ainda existir, não irão negociar por outras coisas mais.
No entanto, o apoio ao sindicato vem aumentando novamente. E a tecnologia pode, de novo, ter um papel central nesse renascimento – particularmente nos EUA, onde ativistas buscam novas maneiras criativas para organizar os trabalhadores em sindicatos.
Sinpaae RP: Assembleia de Previsão Orçamentária
e Sustentação financeira em 2019
(Sinpaae RP; 24/11)
http://bit.ly/2PWqV2G
O Sinpaae RP convoca os professores para discutir Previsão Orçamentária em 2019 e sustentação financeira da entidade sindical.
O local da assembleia será no próprio sindicato, Rua Silveira Martins, 1684 - Campos Elíseos. Para saber mais: 3615-8200.
Sinpro convoca para discussão sobre orçamento e contribuição para sustentação do sindicato
(Sinpro Jundiaí; 23/11)
http://bit.ly/2DYKrF4
O Sindicato dos Professores de Jundiaí convoca sua base para discussão sobre a sustentabilidade financeira da entidade em 2019. Conforme os editais publicados (veja os links a seguir), os professores estarão reunidos em assembleia no dia 28 de novembro, a partir das 16h30, para tratar da previsão orçamentária para o próximo ano e da contribuição financeira para a sustentação do sindicato.
16h30 – Previsão Orçamentária para o ano de 2019.
17h30 – Contribuição para sustentação financeira do Sindicato em 2019 – Educação Básica.
18h – Contribuição para sustentação financeira do Sindicato em 2019 – Sesi.
18h30 – Contribuição para sustentação financeira do Sindicato em 2019 – Ensino Superior.
ONU publica textos explicativos sobre cada artigo
da Declaração Universal dos Direitos Humanos
(ONU; 12/11)
http://bit.ly/2PV0s5D
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) foi adotada em 10 de dezembro de 1948. Para marcar o aniversário, nas próximas semanas, o Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH) publicará textos informativos sobre cada um de seus 30 artigos. A série tentará mostrar aonde chegamos, até onde devemos ir e como honrar aqueles que ajudaram a dar vida a tais aspirações.
Embora o mundo tenha mudado drasticamente em 70 anos — os redatores não previram os desafios da privacidade digital, da inteligência artificial ou da mudança climática —, o foco da Declaração na dignidade humana continua a fornecer uma base sólida para a evolução dos conceitos de liberdade.