Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 31 de julho de 2020

31/07 - reabrir escolas é decisão da saúde e não dos pais, ‘homeschooling’ se enfraquece na quarentena, ‘escolinha’ entra na educação a distância - e mais

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Escolas, pais e professores divergem sobre retorno às aulas em São Paulo
G1; 30/07
https://glo.bo/30dxstk
na TV: https://globoplay.globo.com/v/8738580/

O Sinpro-SP, entidade sindical que representa os professores da rede privada do estado, de todos os níveis e graus, considera que ainda não há segurança para pensar no retorno às aulas, e é contra a reabertura sem a discussão de um protocolo mais amplo, multidisciplinar, que não se restrinja a critérios sanitários.

O posicionamento é diferente do Sieeesp, que representa as escolas particulares de educação básica no estado de São Paulo (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio). O segmento, 80% composto por pequenas escolas e creches de bairro, teme a necessidade de fechar as portas definitivamente

Já o Semesp, sindicato que engloba as mantenedoras dos estabelecimento de ensino superior, acompanha as decisões do governo. Uma pesquisa do sindicato indicou que mais de 90% dos alunos de faculdades particulares querem continuar os estudos normalmente e informou que a taxa de evasão têm aumentado em relação ao ano passado, chegando a 31,3% em abril.

 

Guarulhos: Maioria dos pais não pretende levar filho à escola municipal este ano, diz enquete
Guarulhos Hoje; 29/07
https://bit.ly/2D8Hxih

Enquete realizada pelo HOJE em sua página no Facebook (@GuarulhosHoje) sobre a retomada das aulas na rede municipal de Guarulhos apontou que a maioria dos internautas respondeu “Não” à pergunta: “Se as aulas na rede municipal de Guarulhos voltassem este ano, você levaria seu filho para a escola?”. 11,6 mil pessoas participaram da votação, sendo que 89% responderam “não”, e 11%, “sim”.

O prefeito Guti (PSD) informou que, por conta da pandemia do coronavírus (covid-19), a volta às aulas deverá ser com responsabilidade. Ainda não existe da definida, por parte do governo municipal, para a reabertura das escolas e creches.

 

Aulas presenciais em Mauá, no ABC, não voltam neste ano, diz prefeito
Agora; 31/07
https://bit.ly/3hM9knw

O prefeito disse nesta quinta-feira (30) que a decisão foi tomada após um estudo técnico realizado pelas secretarias da Saúde e da Educação da cidade.

"Além do temor da contaminação pela Covid-19, a questão é que é impossível, depois de todos esses meses parados, haver uma reposição de forma flexibilizada até dezembro de 2020", afirmou o prefeito Jacomussi.

Como a decisão pode provocar divergências com as escolas particulares, o prefeito disse que está dialogando com as instituições de ensino para um direcionamento comum sobre o assunto.

 

Opinião: ‘Reabrir escolas é decisão da saúde, não dos pais’
Folha de S. Paulo; 31/07
https://bit.ly/3hS7v8A

Por Alexandre Schneider: “É compreensível que muitos pais queiram que seus filhos voltem às escolas. As crianças estão há muito tempo em casa, o que provoca problemas emocionais e físicos, dado o isolamento e o sedentarismo que a situação acarreta.

Há ainda um grande contingente de crianças que não tem condição de acompanhar adequadamente o ensino remoto. Aumento da ansiedade, obesidade e desigualdade são efeitos colaterais sérios da pandemia no Brasil.

De outro lado está a saúde. Para a grande maioria dos médicos o risco nem é tão grande para as crianças pequenas, uma vez que são em grande parte assintomáticas ou manifestam reações leves à contaminação pelo Covid-19.

O problema estaria no risco de contaminação dos profissionais da educação e no aumento da circulação nas cidades, o que seria um novo vetor de crescimento da doença, especialmente quando ela ainda não está controlada, como é o caso do Brasil.

Nesse contexto, a sugestão do Conselho Municipal de Educação de São Paulo para que a Secretaria de Educação do Município delegue aos pais a decisão sobre encaminhar ou não seus filhos à escola é discutível.

Se um pai tem o direito de não enviar seu filho à escola por receio de que este não estará seguro, como devem agir os professores caso tenham o mesmo receio?”


'Quem vai definir a data é a área da saúde', diz Covas sobre volta às aulas
Estadão; 30/07
https://bit.ly/33heBPR

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), disse nesta quinta-feira (30) que será a área da saúde, “não é pressão política do grupo A, B ou C”, quem definirá a volta às aulas dos cerca de 960 mil alunos da rede municipal de educação.

 

Escolas particulares do Rio criticam vídeo de sindicato que defende volta às aulas agora
Estadão; 31/07
https://bit.ly/2EDGtDB
VÍdeo, CNN Brasil: https://bit.ly/2D9lAj4

Um vídeo divulgado pelo Sindicato das Escolas Particulares do Estado do Rio (Sinepe-Rio), em que a entidade defende a volta imediata às aulas e critica orientações científicas de combate ao novo coronavírus, motivou reações negativas de tradicionais colégios privados cariocas. Logo após a peça começar a circular no último fim de semana, muitas escolas desautorizaram o material e negaram a intenção de retomar atividades na próxima semana, como autorizado pela prefeitura. Especialistas também consideram arriscado retornar agora.

No vídeo, o Sinepe-Rio usa frases como “ciência é a vacina, estudos só confundiram, trancar pessoas em casa não é ciência”. Também diz que “confinar é desconhecer, ignorar, subtrair vida, é fragilizar, debilitar, mexer com o emocional. As crianças precisam voltar a se relacionar”. Anteontem, o Sinepe afirmou, em nota, que respeitará as decisões de cada escola e família. Também ressaltou que não há data definida para que a volta às aulas e disse que serão seguidos os protocolos.

 


No Rio de Janeiro: Pais criam movimento para pressionar contra volta às aulas
Ultimo Segundo; 30/07
https://bit.ly/3hREObQ

Um grupo de pais e responsáveis por alunos de escolas particulares [do Rio de Janeiro] criou um abaixo-assinado online para cobrar um posicionamento das instituições da cidade contra a  campanha de volta às aulas do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Rio de Janeiro (Sinepe-Rio). No último fim de semana, a entidade veiculou um vídeo polêmico sobre a pandemia, no qual dizia que "trancar todos em casa não é ciência" e que "estudos só confundiram".

Na petição online, chamada "Carta aberta de pais e mães às escolas privadas cariocas", o grupo faz duras críticas ao Sinepe-Rio, ao retorno das aulas e ao posicionamento considerado negacionista da pandemia. O texto expõe dados sobre o combate ao coronavírus no país e repudia qualquer tentativa de normalização das mortes.

"O vídeo é chocante principalmente por seu conteúdo quase cínico, comprometido com o objetivo exclusivo de garantir adeptos à ideia de volta a uma 'normalidade controlada' por já 'conhecermos o vírus'", diz o texto.

 

 

Brasil contabiliza 386 denúncias de demissões em massa durante pandemia
Rádio CBN; 30/07
https://bit.ly/3196XEJ

O número é mais que o dobro das denúncias registradas de março a julho de 2019. Os dados são do Ministério Público do Trabalho e foram obtidos pela CBN. Quando não há tentativa de acordo prévio, este tipo de dispensa é considerado ilegal. Um setor afetado é o das universidades. Só na cidade de São Paulo, mais de mil professores foram demitidos de faculdades particulares apenas em junho.

Nas universidades, as demissões em massa também se acumulam. Apenas na cidade de São Paulo, foram mais de mil professores demitidos de faculdades particulares em junho, de acordo com o Sindicato dos Professores de São Paulo.

Para o diretor do sindicato, Celso Napolitano, além da crise, as demissões foram agravadas pela adoção do ensino remoto.

"Nós estamos avaliando que as aulas remotas romperam as barreiras físicas que existiam entre os campos. Você imagina que existam 5 cursos de Direito, cada um com cerca de 80 alunos que agora serão todos colocados em uma mesma sala virtual", disse. O sindicato tentou sem sucesso negociar com as universidades, e os casos foram parar na Justiça do Trabalho.

 

Experiência com educação virtual deve fortalecer o papel da escola e dos professores
Folha de S. Paulo; 30/07
https://bit.ly/2Xg7SSp

O homeschooling, educação domiciliar, deve sair enfraquecido da quarentena. “As famílias viram que ensinar é tarefa para profissionais, para quem estudou e se preparou para isso”, segundo Claudia Aratangy, diretora do Centro de Formação de Educadores da Vila.

Há diferenças importantes, contudo, entre escolas das redes pública e privada e entre as próprias famílias, pontua Roseli Fernandes Lins Caldas, diretora da Abrapee (Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional).

“Por mais boa vontade e interesse que muitos pais tenham, há uma limitação na participação. Sabemos dos limites econômicos e de recursos tecnológicos”, diz.

 


Escolinha em versão podcast aborda educação a distância
Zapping – Cristina Padiglione; 31/07
https://bit.ly/3hM8k2K

Produção foi motivada por restrições impostas pela pandemia. Gravar a “Escolinha do Professor Raimundo” em podcast é como resgatar o programa em seu formato original, lembrando que ele foi criado para o rádio.“É só fechar os olhos e usar a imaginação”, diz Bruno Mazzeo, herdeiro do personagem do pai, Chico Anysio. “Provando que tudo é cíclico, o público vai conhecer a Escolinha como ela era quando surgiu: um programa de rádio.

E como conhece tão bem os personagens, acredito que vai continuar se divertindo.”A temporada em áudio, fruto das restrições da pandemia, promove temas atuais, como a educação domiciliar, as lives e o delivery, além de levar a intimidade dos personagens para o imaginário do público.

“Estamos falando muito sobre o momento que estamos vivendo”, diz a redatora final, Angélica Lopes. A série está disponível pelo GShow, com episódios às quartas e sábados.

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