Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 31 de maio de 2019

31/05 - 30M superou expectativas, MEC tenta proibir divulgação de protestos, Bolsonaro faz PIB cair, e mais.

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E no #14J tem mais. Veja aqui:
 http://bit.ly/2VEJE5u

 

 


Foi forte e nacional o ato do estudantado em defesa da Educação 
Agência Sindical; 30/05
http://bit.ly/2wy0p3e

Errou quem apostou que a data de hoje (30) representaria um refluxo do grande tsunami cívico do dia 15 de maio, quando alunos, pais, professores, sindicalistas e movimentos sociais ocuparam as ruas do país em defesa da Educação e das vernas destinadas ao ensino. Errou também quem quis comparar coisas diferentes – por exemplo, com a manifestação bolsonarista do dia 26, domingo passado. Erraram porque o protesto hoje (30), chamado pela UNE e demais entidades estudantis, foi forte, amplo e nacional. Houve atos em todos os Estados, com o registro de mais de 200 manifestações país a fora. No Largo da Batata, principal palco da manifestações em São Paulo, no ápice da manifestação, havia cerca de 200 mil pessoas. Outras Capitais, ainda pela manhã, tiveram atos.

 

Fotos das manifestações 
contra os cortes na educação vistas do alto
G1; 30/05
https://glo.bo/2WEkiEu

Imagens mostram os protestos nas principais cidades do país.

Alunos, professores e representantes sindicais ocupam a Paulista
TVT; 30/05
http://bit.ly/2wt55HF

Manifestantes fizeram na tarde da última quinta-feira (30) um ato contra os cortes de verbas na educação. A concentração foi no Largo da Batata, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. Às 18h, o grupo iniciou uma caminhada até a Avenida Paulista subindo a Avenida Rebouças e interditando a faixa sentido Centro.

 

30M: Atos em defesa da educação 
terminam com chamado à Greve Geral de 14 de junho
Brasil de Fato; 30/05
http://bit.ly/2wwwlFr

“Ô Bolsonaro, cadê você. Quero ver você passar na UNB”. Este foi um dos vários bordões ouvidos em Brasília (DF), durante o protesto de estudantes e professores contra os cortes na educação pública e a reforma da Previdência. Atos como esse aconteceram em quase 200 cidades de norte a sul do Brasil ao longo desta quinta-feira (30), reunindo mais de um milhão de pessoas, segundo os organizadores. Os protestos também serviram de convocatória para a Greve Geral contra as medidas de redução de direitos do governo de Jair Bolsonaro (PSL), no dia 14 de junho.


MEC, desmoralizado, diz que professores, 
alunos e pais não podem divulgar protestos
Folha de S. Paulo; 30/05
http://bit.ly/2MjqDl1

O Ministério da Educação divulgou uma nota na tarde desta quinta-feira (30) em que afirma que professores, servidores, funcionários, alunos e até mesmo pais e responsáveis “não são autorizados a divulgar e estimular protestos durante o horário escolar”. Em seguida, orienta que sejam feitas denúncias por meio do site da ouvidoria do MEC.

 

Nota do MEC é ‘declaração de guerra’ a estudantes, 
avaliam políticos; PGR vê violações à lei
Folha de S. Paulo; 31/05
http://bit.ly/2W69P0m

A nota em que o Ministério da Educação desautorizou pais, alunos e professores a estimularem e divulgarem protestos contra sua política foi vista como uma declaração de guerra ao setor por políticos experientes que, até a publicação do texto, apostavam no arrefecimento dos atos. Chamada de “tresloucada” e “autoritária”, a medida será questionada e chamou a atenção da PGR. Para Luciano Mariz Maia, vice-procurador-geral da República, ela pode violar o ECA e outros dispositivos legais.

 

 

Conselho de direitos humanos pede revisão de cortes 
e defende autonomia universitária
Jornal do Brasil; 30/05
http://bit.ly/2Kh9KVi

O CNDH (Conselho Nacional de Direitos Humanos) -órgão vinculado ao Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos, sob gestão de Damares Alves-, emitiu uma recomendação ao governo federal para que sejam revistos os bloqueios de recursos para a educação. O documento recomenda ainda a "não ingerência à autonomia universitária, liberdade de cátedra, expressão e pensamento, bem como a livre investigação científica". Endereçada ao presidente Jair Bolsonaro, ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao ministro da educação, Abraham Weintraub, a recomendação foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (30), mesmo dia em que são retomados os protestos contra o contingenciamento de verbas do setor.

 

Crédito estudantil próprio dobra em faculdades privadas
Agência Brasil; 29/05
http://bit.ly/2HKIooS

Instituições de ensino superior privadas apostam no crédito estudantil para atrair e manter estudantes. A porcentagem de calouros matriculados no ensino superior que usam algum financiamento ofertado pelas próprias instituições de ensino quase duplicou em três anos, passando de 14,4% em 2014 para 28,3% em 2017. Os dados, baseados no Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), foram apresentados hoje (29) pelo Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior do Brasil.

 



Desrespeitado, Plano Nacional de Educação 
completa cinco anos sem avanços
Sul 21; 29/05
http://bit.ly/2EHqfXa

O Plano Nacional de Educação (PNE) – estabelecido pela Lei 13.005/2014 –, completou cinco anos de vigência. O que deveria ser motivo para comemorar, na verdade revela uma frustração. Das 20 metas elaboradas após anos de debate e mobilização de educadores e organizações, com o objetivo de melhorar a educação no país, apenas quatro tiveram avanços parciais no período. Na segunda-feira (27),, durante o Evento Nacional da Semana de Ação Mundial 2019, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação lançou um relatório analisando a execução dos artigos, metas e estratégias com prazos intermediários e revelou dados classificados como “alarmantes”.

 


Previdência recebe 276 emendas na comissão especial
O Globo; 30/05
https://glo.bo/2KfVcpa

A reforma da Previdência do presidente Jair Bolsonaro recebeu 276 emendas na comissão especial que discute a matéria na Câmara dos Deputados. O número superou as emendas encaminhadas à proposta do ex-presidente Michel Temer, que foi de 164. O prazo para apresentação de modificações ao texto terminou às 19h desta quinta-feira, mas algumas emendas ainda podem ser incluídas no sistema por causa da burocracia da comissão.

 

Sinpro SP: Dia 1º de junho tem assembleia no Sindicato
Sinpro SP; 24/05
http://bit.ly/2Mm24nr

O encontro de professoras e professores desta vez é no SinproSP. No sábado, dia 1º de junho, a partir das 10h, vamos nos reunir em assembleia, no Sindicato (Rua Borges Lagoa, 208), para tratar de dois assuntos muito importantes. Como o SinproSP já divulgou, o Tribunal Regional do Trabalho marcou a audiência de conciliação do dissídio coletivo para o dia 29 de maio. É possível que, no TRT, surja uma proposta de acordo para nova Convenção Coletiva, que deverá ser avaliada pelas professoras e professores da educação básica.
Na segunda parte da assembleia, a convocação se estende também para quem leciona no ensino superior e no Sistema S: vamos discutir a participação da categoria na greve geral do dia 14 de junho, convocada de forma unitária pelas dez centrais sindicais. É mais uma etapa das lutas contra a reforma da previdência e os cortes de verbas para a Educação e deve repetir o vitorioso movimento do #15M, que teve uma importante participação dos professores da rede privada.

 

Sinpro Santos: Assembleia - Professores da Educação Básica
Sinpro Santos; 27/05
http://bit.ly/2W1unHf

 

 

Sinpro São José do Rio Preto: Chamada para assembleia
Sinpro S. J. do R. Preto; 30/05
http://bit.ly/2EFnnKv

 

 


Análise: Educação é só a ponta do iceberg anti-Bolsonaro
O Globo; 30/05
https://glo.bo/30WNt5i

O último dia 15 foi marcado pela surpresa. Antes mesmo de o governo Jair Bolsonaro completar cinco meses, centenas de milhares de pessoas foram às ruas contra os cortes de verba na Educação. A manifestação marcou o fim simbólico do período de apatia pós-eleitoral. Os protestos, com forte caráter espontâneo, emergiram após o ministro da Educação, Abraham Weintraub, provocar a sociedade dizendo que o contingenciamento de 30% seria focado nas universidades em que houvesse “balbúrdia” ou “gente pelada dentro do campus”.

 

Boa parte de queda do PIB se deve a despreparo de Bolsonaro
Blog do Kennedy; 31/05
http://bit.ly/2ELERVp

O governo tem boa parte da responsabilidade pela queda do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre deste ano. Jair Bolsonaro jogou fora o período de lua de mel, no qual um presidente da República recém-eleito tem força para aprovar projetos no Congresso. Ele não mostrou capacidade para fazer uma articulação política eficaz.

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