Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 30 de julho de 2019

30/07 - ‘Reforma trabalhista’ piorou o desemprego, MEC planeja nova plataforma online, os dados do Ipea sobre a educação brasileira, e mais. 

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O estudo do IPEA sobre a educação brasileira
O Cafezinho; 29/07
http://bit.ly/315dm24

O Ipea divulgou um relatório sistematizando dados atualizados sobre a educação brasileira. Em 2016, por exemplo, 98% das crianças de 6 a 14 anos estavam matriculadas no ensino fundamental e 70% dos jovens de 15 a 17 anos frequentavam o ensino médio. Além de ainda não ter atingido a universalização no ensino médio, o percentual de alunos que não concluíram os ensinos fundamental e médio na idade adequada ainda é alto.

 

Educação e saúde puxam criação de emprego formal
Isto É; 30/07
http://bit.ly/2MnuSud

Em meio ao quadro de lenta recuperação da qualidade do emprego no País, que atingiu número recorde de 24 milhões trabalhadores atuando por conta própria no trimestre encerrado em maio, alguns setores começam a esboçar reação na geração de vagas formais. A recuperação é puxada por setores de serviços como saúde e educação, onde o total de vagas com carteira assinada avançou 3,1% no primeiro trimestre do ano ante mesmo período de 2018, o equivalente a 240 mil vagas, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

 


Para especialistas em educação, escolas enlatam os alunos
Folha de S. Paulo; 29/07
http://bit.ly/30ZWCsI

O modelo tradicional de ensino no Brasil enlata os alunos. A opinião é da psicopedagoga Carolina Cesar. Ela defende um ensino que faça sentido para as crianças, sem privar a livre expressão de criatividade, sem tolher habilidades, valorizando potenciais sem supervalorizar limitações. Critica também um conceito de ensino voltado exclusivamente ao vestibular e focado no mercado, quando a formação na escola envolve um processo de desenvolvimento de personalidade e descoberta de lugar no mundo.

 

 


‘Modernização’ trabalhista, vendida como solução, 
fechou duas vezes mais vagas do que criou
Rede Brasil Atual; 29/07
http://bit.ly/2KcxNTL

Em sua rápida tramitação pela Câmara e pelo Senado, até ser aprovado, há dois anos, o projeto do Executivo que resultou na Lei 13.467, de “reforma” trabalhista”, foi apresentado como solução para o mercado de trabalho, que precisava se modernizar para permitir a criação de empregos, algo que a legislação “atrasada” não permitia. O então ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, chegou a declarar que esperava a abertura de 2 milhões de vagas no ano passado e neste, em consequência de postos de trabalho que deixariam a informalidade. Então ministro, Henrique Meirelles falou em 6 milhões, sem especificar período. Os dados do próprio governo apontam no sentido contrário: neste um ano e meio, a “modernização” mais fechou do que abriu empregos no país.

 

Conatee Extraordinário enfatiza importância 
do fortalecimento da Confederação e das entidades de base
Contee; 26/07
http://bit.ly/30WRCoW

A tarde desta sexta-feira (26) no Conatee Extraordinário Messias Simão Telecesqui foi dedicada ao debate sobre o fortalecimento da Contee, passando por sua organização sindical e sustentação financeira, e a reforma estatutária da Confederação. Os trabalhos foram abertos pela coordenadora da Secretaria-Geral da entidade, Madalena Guasco Peixoto, que traçou um histórico da Contee nessas quase três décadas, do início das atividades, passando pela atuação nacional na construção de política públicas até o cenário atual, de luta contra o neoliberalismo, em prol da democracia e em defesa dos direitos dos trabalhadores e da educação pública. “Se nestes 30 anos a Contee teve papel fundamental, esse papel dobra agora. Porque a luta política se dá no âmbito nacional”, destacou.




Future-se é “aposta arriscada” baseada em mentiras, diz especialista
Carta Capital; 30/07
http://bit.ly/2KbAULP

Ainda que não se tenha muitos indicativos de como a operação vai se dar na prática, o temor é que esta seja uma estratégia do governo Bolsonaro para reduzir a presença do Estado na garantia dos direitos sociais, como o direito à educação, e abrir as portas para a financeirização, entendida a partir da transformação da educação em mercadoria por conglomerados financeiros. Especialista no tema, o pesquisador livre-docente Romualdo Portela vê com risco a narrativa de que a entrada do capital privado trará mais autonomia e qualidade para as universidades federais. “É uma aposta arriscada, pois não está claro haver interesse do setor privado em investir nas universidades”.

 

MEC quer reunir serviços de inscrições 
para bolsas e exames em nova plataforma
Folha de S. Paulo; 29/07
http://bit.ly/2YyNKgm

O Ministério da Educação anunciou nesta segunda-feira (29) um plano para migrar para uma única plataforma o acesso a diferentes serviços da pasta, como inscrições para exames, bolsa de pesquisa e Fies. Ao todo, 99 serviços devem ser incluídos no modelo, que prevê acesso por meio da plataforma Gov.br. A lista ainda não foi divulgada.

 

Cursos se adaptam a tecnologias e hábitos de consumo
Estadão; 30/07
http://bit.ly/2ymOiaa

Novas tecnologias têm causado mudanças em carreiras da economia criativa. Fenômenos como inteligência artificial e automação, aliados à internet, fazem com que cursos de graduação se adaptem para formar profissionais que atendam às demandas desse público cada vez mais disperso, exigente e conectado.

 

Projeto de empreendedorismo é o novo foco do dono da Ser
Valor Econômico; 26/07
http://bit.ly/2yjPNpR

Fundador da Ser Educacional, maior grupo de ensino superior das regiões Norte e Nordeste, Janguiê Diniz está dedicando seus esforços para um outro projeto, o Instituto Êxito de Empreendedorismo. Em maio, Janguiê mudou de Recife para São Paulo e metade do seu tempo já é dedicada à plataforma de cursos on-line de empreendedorismo para alunos carentes.

 




Artigo: Lilia Schwarcz | 
A persistência do latifúndio e do mandonismo no Brasil
Nexo; 29/07
http://bit.ly/33386Oi

"Vigorou por aqui, portanto, uma espécie de “nobreza autodeclarada” e que combinou os privilégios adquiridos com o domínio por sobre uma terra de maioria escravizada. [...]  O projeto de boa parte delas é conservador, no sentido de “conservar” o poder e manter inalteradas hierarquias sociais como se fossem inevitáveis, dadas pela natureza ou até desejáveis. Não são, e o país precisa enfrentar mais do que a polarização política”.

 


‘O Professor Substituto’ mostra angústias 
adolescentes diante do mundo caótico
Estadão; 26/07
http://bit.ly/2Ov9ZQq

Professor sofre. Muita responsabilidade, alunos indóceis, carga horária massacrante – e o salário, ó…, como dizia aquele personagem de Chico Anysio. Mas em O Professor Substituto, de Sébastien Marnier, vemos o personagem do título enfrentando uma missão para a qual nem mesmo os mestres mais devotados parecem estar preparados. Baseado no livro de Christophe Dufossé, o filme de Marnier tem qualidades. Constrói-se como um thriller eficiente a maior parte do tempo. Nesse tipo de projeto, a noção de clima e sugestão são fundamentais.

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