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SP: Professores e alunos pressionam escolas privadas contra aula presencial Professores e alunos de escolas particulares de São Paulo têm pressionado diretores contra o retorno das aulas presenciais. Desde o dia 12, o governo estadual liberou a volta das atividades presenciais nas instituições. Ao UOL, os educadores dizem que temem ser contaminados pelo coronavírus. "Já tem um tempo que nos comunicamos com a escola por e-mail, sem identificação, porque não queremos ser mal interpretados. Não queremos escolher entre nosso emprego e nossa vida", disse uma professora de um colégio na zona oeste. |
O Sinpro (Sindicato dos Professores de São Paulo) não tem uma estimativa de quantos professores estão em greve ou sem participar das atividades presenciais. "Usar de álcool em gel e máscara, quando está de passagem é uma questão, mas quando você convive três horas com um grupo fica mais difícil", disse o presidente Luiz Antonio Barbagli.
Guarulhos: Acordo judicial suspende aulas presenciais
Forum; 28/04
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Um acordo judicial conseguido pelo Sinpro Guarulhos e pela Apeoesp com a Prefeitura de Guarulhos (SP) irá suspender as aulas presenciais no município e garantir a realização de aulas remotas até o fim do mês de maio, quando os profissionais de educação já devem estar vacinados.
Durante a audiência realizada nesta quarta-feira (28), ficou definido que a Prefeitura irá antecipar o recesso escolar da rede pública para o mês de maio e que o ensino será integralmente remoto na rede pública e privada até o dia 30 de maio.
Salvador: Professores municipais decidem não voltar às aulas presenciai: 'Só quando todo mundo for vacinado'
G1; 28/04
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Os professores da rede municipal de ensino de Salvador decidiram que não vão retomar às aulas de forma presencial na próxima segunda-feira (3), sem vacinação completa da categoria. A decisão foi tomada durante uma reunião feita nesta terça-feira (27), com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) e contou com dois mil professores da rede municipal.
“Nós não aceitamos de jeito nenhum, atividade presencial. Nos dias 3, 4 e 5, queremos a revogação do decreto, e só com atividades remotas. Vamos trabalhar só de forma remota, ninguém vai para sala de aula”, disse o coordenador-geral da APLB, Rui Oliveira. |
Rio de Janeiro: prefeitura vai fornecer máscaras PFF2 para todos profissionais da Educação
G1; 28/04
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A Secretaria Municipal de Educação do Rio vai fornecer 5 máscaras PFF2, um dos modelos mais indicados do mercado, para todos os seus profissionais. A entrega será feita nas próximas semanas. O anúncio da SME faz parte da celebração da Semana da Educação.
Serão beneficiados todos os profissionais da rede. A máscara PFF2 é referendada por diversos especialistas devido à sua alta proteção.
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CAMPANHA SALARIAL 2021
Ensino superior: patronal cede, volta a negociar, propõe abono
Rádio Peão Brasil; 28/04
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Depois de forte protesto das federações de professores as escolas particulares, os representantes das mantenedoras de instituições de ensino superior privadas voltaram à mesa de negociações na manhã desta quarta-feira, 28/04, retroagiram da negativa de qualquer ajuste salarial e apresentaram proposta de abono aos seus professores e funcionários administrativos.
Como demonstrou Celso Napolitano na sessão desta terça, ao negar recompor as perdas da inflação nos salários de 2020 e 2021, as mantenedoras deixando de assumir uma defasagem de 11% na sua folha de pagamentos, em prejuízo dos educadores e favorecendo as instituições:
“Não é justo que nossa categoria pague essa defasagem”, disse Celso, que coordena a comissão de negociadores pela Fepesp. “Não admitimos suspender cláusulas da convenção coletiva com a desculpa do período de exceção”.
Mais de 90 entidades da educação pedem que Senado vete retorno às aulas presenciais Uma análise comparada feita pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação mostra que 69% dos deputados (o que corresponde a 234 parlamentares) favoráveis a tornar a educação como serviço essencial também votaram a favor do teto do auxílio emergencial que deixou 9,1 milhões na extrema pobreza. “Veementemente” contrários à aprovação do Projeto de Lei 5.5595/2020, aprovado pela Câmara dos Deputados em 20 de abril e que torna a educação atividade essencial, a Campanha alerta para o que chama de demagogia desses parlamentares. O Comitê Diretivo da Campanha considera irresponsável a aprovação do PL na Câmara dos Deputados e recomenda que o Senado Federal rejeite o projeto da educação como atividade. “Se aprovado, haverá risco de vida para milhões de pessoas, trabalhadores da educação forçados ao regime presencial em plena pandemia.” |
Minuto Fepesp 29/04
Articulação no Senado *contra a PL 5595*: toda pressão está sendo feita para não colocar em votação às pressas o projeto que proíbe escola de fechar mesmo no pior da pandemia, proíbe professor de se manifestar. Mande mensagem para seu senador ou senadora: não vote hoje, vote contra o PL 5595!
CORONAVÍRUS
Brasil a um dia de 400 mil mortos por covid. Fiocruz alerta: pandemia está em ‘níveis críticos’ O Brasil registrou hoje (28) mais 3.163 mortes por covid-19 em um período de 24 horas. Com o acréscimo, já são 398.185 vítimas do vírus no país. O patamar de mortes diárias segue elevado e o país está a um dia de bater a trágica marca de 400 mil mortes desde o início do surto, em março de 2020. O Brasil segue como o segundo país com maior número de vítimas da doença em todo o mundo. A Fiocruz segue em sua postura técnica e científica de defesa do isolamento social para amenizar a tragédia cotidiana em que o Brasil encontra-se imerso. A entidade lamenta a flexibilização massiva das medidas de isolamento nos estados e municípios. Também renova o aviso de que, das 27 unidades da Federação, apenas seis estão fora do alerta máximo para ocupação de leitos. São eles: Roraima, Amazonas, Amapá, Alagoas, Paraíba e Maranhão.
O NEGÓCIO DA EDUCAÇÃO |
Justiça gaúcha blinda patrimônio da Igreja Metodista por dívidas de instituições de ensino
Folha de S. Paulo; 28/04
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Uma decisão da Vara de Direito Empresarial, Recuperação de Empresas e Falências de Porto Alegre estendeu à associações da Igreja Metodista a blindagem sobre o patrimônio no âmbito do processo que antecede a recuperação judicial de instituições do grupo Educação Metodista. Decisão suspende execução de dívidas em processo que antecede recuperação judicial da Educação Metodista.
A decisão do dia 22 de abril, do juiz Gilberto Schäfer, permite que as associações ligadas à igreja, mantenedora das instituições que enfrentam crise, possam suspender qualquer execução de dívida por um prazo de 180 dias, que pode ser renovado.
POLÍTICA EDUCACIONAL Sete ex-ministros da Educação dizem em carta que Inep está 'em perigo' Sete ex-ministros da Educação divulgaram nesta quarta-feira, 28, uma carta alertando que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) está "em perigo" no governo de Jair Bolsonaro. O órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC) é o responsável pelas avaliações feitas em todo País, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O texto diz que o Inep "vem sendo gravemente enfraquecido e isso coloca em risco políticas públicas cruciais para gestores educacionais, professores, alunos, familiares, além de governantes de todos os níveis". O órgão já teve cinco presidentes em dois anos, no atual governo. A carta também menciona que o Inep tem sido excluído pelo MEC das discussões sobre avaliação, justamente assunto para qual tem corpo técnico treinado. Os ministros que assinam a carta são Tarso Genro, Fernando Haddad, Cid Gomes, José Henrique Paim, Aloizio Mercadante (nos governos do PT, Lula e Dilma), Mendonça Filho e Rossieli Soares (no governo de Michel Temer).
‘Nem estuda, nem trabalha’: pandemia eleva fatia de jovens ‘nem-nem’ A proporção de jovens que nem estudam nem trabalham atingiu no último trimestre de 2020 o maior valor em oito anos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segundo levantamento da pesquisadora Thais Barcellos, da consultoria IDados. A fatia chegou a 25,5% dos jovens de 15 a 29 anos, 4,4 pontos percentuais a mais que em 2012. No quarto trimestre de 2019, era de 23,7%. Ao longo de 2020, a proporção dos chamados “nem-nem” chegou a quase 30%, diante das dificuldades impostas pela pandemia, que fechou postos de trabalho e dificultou o acesso dos jovens à escola. Nos últimos anos, o aumento no indicador tem sido puxado por jovens que não estão trabalhando, enquanto o percentual de jovens fora da escola - que sempre foi bem alto - se manteve quase estável, com pequenas oscilações para cima e para baixo. |
Na pandemia, observa a pesquisadora, essa tendência de aumento dos sem trabalho foi reforçada. Já o percentual dos que estão fora da escola cresceu ao longo de 2020, para recuar no fim do ano.