Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 26 de setembro de 2022

26/09 - A nova Pesquisa BTG (Lula 48%, Bolsonaro 37%) indica 1º turno, veja se mudou seu local de votação, Fuvest adia prazo de inscrição, e mais: escolares levam prêmio internacional por pesquisa em saúde íntima

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Como foi deliberado nas assembleias, não aceitamos a proposta aviltante do patronal em ajustar os salários apenas em setembro, por um índice muito abaixo da inflação e deixando de lado os meses de março a agosto. Estamos em estado de greve e nosso dissídio será julgado em breve pela Justiça. Aqui: https://bit.ly/3Ra0Urp

 

 

ELEIÇÕES 2022

TRE-SP recomenda consulta antecipada a local de votação  A consulta aos locais de votação pode ser feita na página do TRE (aqui), na aba Local de Votação – Consulta, a partir do nome, número do título de eleitor ou CPF.

O aplicativo e-Título também fornece, além do título de eleitor digital, a geolocalização do local de votação. A informação pode ainda ser obtida pela central de atendimento com uma ligação para o número 148. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) recomenda a consulta antecipada aos locais de votação, que podem ter sido alterados em relação aos pleitos anteriores. Segundo o tribunal, os cartórios eleitorais podem ter feito adequações, mudando as seções eleitorais. Por isso, é importante que a informação seja conferida antes do eleitor sair de casa no próximo dia 2 de outubro. Na cidade de São Paulo, foram realizadas mudanças nos locais de votação de 85 mil eleitores do Rio Pequeno, Campo Limpo e Perdizes. Agência Brasil, 23/09  https://bit.ly/3BOtusr

 

Pesquisa FSB/BTG: Lula cresce mais um ponto e vai a 48% das intenções de voto  Pesquisa do instituto FSB contratada pelo banco BTG Pactual sobre a corrida presidencial [divulgada nesta segunda, 26/09] mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 48% das intenções de voto nesta segunda-feira (26). Lula cresceu um ponto em relação à mesma pesquisa da semana passada, enquanto o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) manteve-se no mesmo patamar, estacionado em 37%.

Depois de cair a 44% na pesquisa de duas semanas atrás, Lula cresceu quatro pontos e mantém chance de se eleger no primeiro turno se conquistar 50% dos votos válidos mais um. Rede Brasil Atual,  26/09  https://bit.ly/3dN5xtS

 

Bolsonaro nega corrupção no governo; Lula diz que MEC ‘distribui dinheiro para maus pastores’  Depois de dizer que tem recebido o apoio de motociclistas por todas as partes do País que tem visitado, Bolsonaro disse que foi acolhido em Garanhuns (PE), com honra de chefe de Estado pelo povo da região – Lula nasceu no local.  Reação de Lula: em comício com apoiadores no bairro do Grajaú, no extremo sul da capital paulista, Lula tentou associar o governo Bolsonaro à corrupção. “Vocês viram a corrupção do ministro da Educação ajudando maus pastores”, afirmou. Para evitar mal-estar com o eleitorado religioso, o candidato ressaltou que a crítica é voltada aos “maus pastores”. Estadão,  24/09  https://bit.ly/3r8ccBP

 

Datafolha: Para 69%, há corrupção no governo Bolsonaro –  Para 69% dos brasileiros, há corrupção no governo de Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição em segundo lugar na mais recente pesquisa do Datafolha, feita de terça (20) a quinta (22). O mesmo levantamento questionou os 6.754 eleitores ouvidos em 343 cidades acerca de sua percepção sobre a lisura do governo federal. O resultado mostra efeito mínimo dos quase 30 dias de propaganda obrigatória de rádio e TV: em julho, achavam que havia corrupção 73%. Folha de S. Paulo,  23/09  https://bit.ly/3UAdGm1

 

Novo presidente deve priorizar educação e emprego, dizem adolescentes –  Para eles, o futuro presidente deve investir na qualidade de ensino, valorizar os professores e melhorar a infraestrutura nas escolas, além de incluir iniciativas de combate à discriminação e investir de forma urgente em programas de emprego e de geração de renda para aqueles que concluíram o ensino médio. Os jovens também defendem igualdade de oportunidades para todos. Rede Brasil Atual,  25/09  https://bit.ly/3fdZQVX


Camiseta, bandeira, internet, aglomeração: o que pode e o que não pode nos últimos dias antes da eleição - No dia da votação, por exemplo, eleitores podem manifestar “convicção político-ideológica de forma individual e silenciosa”. Em outras palavras, podem usar bandeiras, broches, adesivos, camisetas. “Contudo, é proibido promover aglomerações com pessoas uniformizadas ou portando quaisquer insígnias que identifiquem candidata ou candidato, partido, coligação ou federação”, acresenta o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Boca de urna não pode - A prática da chamada boca de urna também é proibida pela lei eleitoral. Assim, ninguém pode tentar “abordar, aliciar ou tentar persuadir as pessoas que estiverem indo votar”. Nem distribuir brindes ou camisetas. O TSE também já decidiu que não será permitido levar celulares ou qualquer outro aparelho, nem câmara fotográfico ou filmadora, na cabine de votação. Esses equipamentos deverão ficar com o mesário.  Rede Brasil Atual, 25/09  https://bit.ly/3BLOaSb

 

POLÍTICA EDUCACIONAL

Fuvest prorroga até 7 de outubro inscrições para o vestibular 2023 - O prazo de inscrições para a Fuvest 2023, vestibular que dá acesso às vagas de graduação da USP (Universidade de São Paulo), foi prorrogado até as 12h do próximo dia 7 de outubro. Já o pagamento da taxa de inscrição deve ser realizado pelos candidatos até o dia 10 de outubro.

Para se inscrever, os interessados precisam acessar o site da Fuvest (aqui). Na prova deste ano, serão ofertadas 11.147 vagas em 184 cursos, distribuídos em 43 unidades de ensino. Folha de S. Paulo, 23/09  https://bit.ly/3fl3PAi

 

‘Dotação’ de 100 reais: MEC comprovou escândalo das “escolas fake”, afirma líder da frente da educação - Municípios espalhados pelo país receberam para construir creches recursos que talvez não dessem para comprar um berço. Para fazer escolas dinheiro que mal daria para adquirir um quadro negro. Repasses em muitos casos de apenas R$ 100. uma situação estranha que chamou a atenção, no último mês de agosto, dos deputados Aliel Machado (PV-PR), Tabata Amaral (PSB-SP) e Felipe Rigoni (União-ES).

Os três encaminharam, então, ao Ministério da Educação (MEC) um requerimento solicitando esclarecimentos acerca desses repasses de valores irrisórios empenhados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento em Educação (FNDE) para centenas de municípios destinados à construção de escolas e creches. Na Frente Parlamentar de Educação, desconfiou-se que, depois das fake news, o atual governo estaria inaugurando o escândalo das escolas fake. De acordo com o presidente da frente, deputado Israel Batista (PSB-DF), a resposta do Ministério da Educação, confirma a suspeita: as escolas que receberam os repasses eram falsas mesmo. Congresso em Foco, 22/09  https://bit.ly/3Re3I6I

 

 

 

 

Alunas de escola pública são premiadas por absorvente sustentável de R$ 0,02
Folha, 24/09
https://bit.ly/3r97FPr

Foi numa conversa dentro de casa que a estudante Camily Pereira dos Santos, 18, deparou-se com a pobreza menstrual pela primeira vez. Ainda durante a pandemia, ela descobriu que a mãe não teve acesso a absorventes na juventude e precisava improvisar o bloqueio do fluxo com panos velhos e tecidos.

"Nunca imaginei que essa questão estivesse tão próxima de mim", diz Camily.

Foi então que a aluna do curso técnico em informática do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, integrado ao ensino médio, em Osório (RS), teve certeza de qual seria seu objeto de estudos: um absorvente sustentável feito a partir de subprodutos industriais que fosse ecologicamente correto, barato e acessível.

Funcionária pública desde 2010, a professora Flávia Twardowski logo abraçou a iniciativa e passou a orientá-la. Laura Nedel Drebes, 19, estudante do curso técnico em administração da mesma instituição –e que já tinha conhecimento prévio sobre plástico biodegradável, fundamental para uma das camadas do absorvente–, logo se uniu a elas.

Foram quase nove meses trabalhando por cinco horas diárias durante a pandemia para chegar ao protótipo laureado em agosto na Suécia com o Prêmio Jovem da Água de Estocolmo, onde as cientistas foram contempladas com US$ 3.000 (cerca de R$ 15.500).

"Quando foram anunciar o prêmio e falaram sobre a questão da dignidade humana, foi o momento em que a Laura e eu nos olhamos e demos as mãos. Eu sussurrei: 'não acredito, é a gente'. Nos levantamos e nos abraçamos", afirma Camily.

Laura explica que cada quilograma de algodão usado para produzir o produto convencional precisa de 10 mil litros de água. O processo do absorvente sustentável, que ganhou o nome de SustainPads, usa 99% menos água, segundo a aluna.

O algodão, explica Camily, é substituído por fibras do pseudocaule da bananeira e do açaí de Juçara, planta típica da Mata Atlântica. "Usamos essa matéria-prima no lugar do plástico feito de recursos não renováveis."

O produto criado por elas tem um custo médio de R$ 0,02 a unidade (refil mais invólucro de tecido que o envolve) e segue padrões nacionais e internacionais de segurança para absorventes, segundo o grupo.

A equipe, ainda durante a estadia na Suécia, foi sondada por uma empresa europeia que tem trabalhos sociais na África. Organizações brasileiras e o sistema carcerário também demonstraram interesse no produto e, com isso, o grupo decidiu abrir processo de patente do protótipo.

"O próprio Unicef [Fundo das Nações Unidas para a Infância] nos mandou mensagem para uma parceria", afirma a professora Flávia.

Até a conquista no exterior, as alunas passaram por uma série de desafios: muitas tentativas e erros em seu experimento, além da falta de um laboratório e de equipamentos básicos para trabalhar, como prensa e o aparelho para fazer os testes mecânicos dos filmes.

Para substituir o algodão que reveste a parte interna do absorvente, elas tentaram usar sabugo de milho e casca de arroz.

"Mas esses não foram materiais tão bons e tão absorvente quanto o algodão. Ficamos, então, com as fibras do pseudocaule da bananeira, que se mostraram ser capaz de absorver 17% mais que o absorvente convencional", afirma a professora.

Para extrair essa fibra que substitui o algodão, elas precisaram improvisar, na falta do equipamento adequado. "Então veio a ideia de literalmente atropelar o insumo com a roda do meu carro como se fosse uma prensa", afirma a orientadora

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