Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 26 de julho de 2021

26/07 - Pedagogia pode vencer prejuízos da pandemia, o fracasso da ‘bncc’ americana, quatro anos de reforma trabalhista não trouxe empregos, e mais: prata no skate e o destaque das mulheres na Olimpíada

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É preciso fiscalizar todas as cláusulas dos seus direitos, comunicar o que está acontecendo, defender a professora, o professor, o auxiliar quando houver abuso, proteger todos e cada um diante do patrão – e para isso o sindicato precisa de uma estrutura.



Escolas públicas e particulares de SP se preparam para volta às aulas presenciais

Jovem Pan; 24/07
https://bit.ly/373CAmuO decreto do governo estadual autoriza o ensino presencial a partir do dia 2 de agosto, desde que a família autorize. As escolas podem receber 100% dos alunos, mas é preciso manter o distanciamento de um metro entre cada carteira escolar.

No colégio particular Pé Pequeno, na Zona Leste da capital paulista, limpar a sola dos sapatos com solução antivírus, medir a temperatura e higienizar as mãos com álcool gel são algumas das medidas para receber os alunos. A coordenadora Ana Libório disse que já está tudo pronto para o retorno seguro dos estudantes. “A gente tem um espaço muito grande, inclusive um espaço de área ao ar livre. A gente um bosque e planejamos fazer muitas das atividades, que antes aconteciam nas salas de aula, no espaço aberto, que foi ampliado na pandemia. Caso a criança apresenta algum sintoma gripal ou febre, ela não pode vir para a escola. Se acontecer de apresentar algum sintoma durante o período escolar, a criança fica isolada em uma sala até a chegada de um familiar”, disse.


Belo Horizonte:  Prefeitura decreta retorno do ensino médio presencial, e sindicato contesta segurança
Itatiaia; 23/07
https://bit.ly/3zpCKAA

Presidente do Sindicato dos Professores da rede privada de Minas Gerais, Valéria Morato questiona a decisão de liberar o retorno às aulas presenciais para o ensino médio. Na avaliação dela, as atividades presenciais ainda são inseguras.

"Defendemos o retorno das aulas presenciais de forma segura, com protocolos discutidos com professores, trabalhadores da educação, pais, estudantes do ensino médio e com imunização", afirma.


Campinas: prefeitura determina volta às aulas presenciais na rede municipal, estadual e particular sem limite de ocupação
G1; 22/07
https://glo.bo/3y7uBAG

A Prefeitura de Campinas (SP) determinou, em publicação no Diário Oficial desta sexta-feira (23), o retorno presencial nas escolas da rede municipal, estadual e particular sem limite de ocupação. A medida vale para os ensinos infantil, fundamental e médio e entra em vigor a partir do dia 2 de agosto.

Na rede municipal, os alunos serão divididos em duas turmas. Em uma semana, uma delas assiste as aulas presenciais, enquanto que na seguinte será a vez da outra equipe. Atualmente, os estudantes são separados em três grupos.

A Secretaria de Educação destaca que a presença não é obrigatória e, com isso, pais ou responsáveis decidem se enviam ou não os alunos.

 

Sorocaba: câmara municipal aprova lei que autoriza ensino domiciliar na educação básica
Gazeta do Povo; 22/07
https://bit.ly/2Wnvkja

Na tarde desta quinta-feira (22), a Câmara Municipal de Sorocaba aprovou o Projeto de Lei nº 31/2021, de autoria do vereador Dylan Dantas (PSC), que autoriza o ensino domiciliar no âmbito da educação básica no município do interior do estado de São Paulo.

De acordo com o texto aprovado, os pais ou responsáveis que optarem pelo ensino domiciliar devem declarar sua escolha ao órgão competente, em conformidade com os procedimentos previstos, e devem manter registro do planejamento e progresso do estudante, bem como apresentá-lo sempre que requerido pelo poder público. O ensino domiciliar poderá ser ministrado pelos próprios pais ou por professores contratados, e o órgão responsável poderá disponibilizar modelos de conteúdo programático, bem como materiais de apoio.

 


A Pedagogia pode vencer os prejuízos da pandemia
Jornal Nacional; 23/07
https://bit.ly/371MB3C“O debate sobre a volta às aulas presenciais está marcado pelo fatalismo pedagógico de quem não conhece a escola e o processo de aprendizado. Estão rotulando nossas crianças, imprimindo o fracasso nelas. Dizem que os prejuízos causados pela pandemia são irreversíveis. Graves, sem dúvida, mas não irreversíveis.

Ontem (23/7) o Jornal Nacional abriu espaço para eu colocar outra posição, coerente com o conhecimento e as práticas pedagógicas. Espero que você goste. Sua opinião é muito importante”. De: Prof. Dr. Daniel Cara (Faculdade de Educação – USP). Clique na imagem para assistir o depoimento de Daniel Cara ao JN.

 

USP decide expulsar 6 alunos de graduação por fraude em cotas
Estadão; 23/07
https://bit.ly/2V9Xw8v

O Conselho de Graduação da Universidade de São Paulo (USP) decidiu nesta quinta-feira, 23, expulsar seis estudantes de graduação por fraude em cotas raciais no processo seletivo para a instituição. Desde 2017, a universidade já recebeu 200 denúncias por fraudes em cotas - sete delas resultaram na decisão de expulsão.

 

BNCC: copiada pelo Brasil, solução americana para educação derrapa
Estadão; 23/07
https://bit.ly/3iNPKt7

Governadores democratas e republicanos, juntos, apresentaram em 2009 o que deveria ser o grande impulso para a educação básica americana sair das posições apenas intermediárias. A aposta era a unificação do que se ensina nos colégios, proposta chamada de Common Core (núcleo comum).

Oito anos depois, também se uniram gestores que trabalharam em governos do PT e membros do então governo Temer. Estava apresentada a Base Nacional Comum Curricular, tendo como uma das grandes inspirações a iniciativa americana.

Pouco mais de dez anos após o lançamento, o Common Core sofre seguidos golpes. O último foi a recente publicação do livro do pesquisador Tom Loveless, “Between the State and the Schoolhouse - Understanding the Failure of Common Core” (Entre o Estado e a Escola - Entendendo o fracasso do Common Core), que causou rebuliço entre os educadores.  Loveless defende que estão fadadas ao fracasso políticas que nascem em gabinetes de burocratas, sem participação de quem está na ponta. Se os professores não comprarem a ideia, pouco muda na prática.
TRABALHO

Quatro anos de ‘reforma’ trabalhista: da perda de rumo do crescimento aos excluídos sociais
Rede Brasil Atual; 24/07
https://bit.ly/3eX6YDh

Aprovada há quatro anos, a Lei 13.467, de “reforma” da legislação trabalhista e sindical, tramitou sob sucessivas promessas governistas de criação de postos de trabalho e segurança jurídica. Os empregos não vieram até hoje, e a lei continua sofrendo questionamentos, inclusive jurídicos. “As promessas da reforma eram falsas”, afirma a desembargadora aposentada Magda Barros Biavaschi. “Não é se flexibilizando, retirando direitos, isso todas as pesquisas mostram, que se dinamiza a economia”, acrescenta.

Para o professor Marcio Pochmann, há pelo menos cinco anos o país “perdeu o rumo do ponto de vista da perspectiva de voltar a crescer”. São quatro fases de recessão desde os anos 1990. “Iniciamos 2021 com a economia 7% menor do que era em 2014”, comenta. E a “reforma” trabalhista, termo que ele considera inadequado, configurou o “maior ataque” em décadas contra os trabalhadores, atingindo também o movimento sindical.


CORONAVÍRUS

Brasil tem média móvel de 1.105 óbitos por Covid; seis estados registram alta
G1; 25/07
https://glo.bo/3zCHZ04

O Brasil registrou 499 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando neste domingo (25) 549.999 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.105 - a menor desde o dia 23 de fevereiro deste ano (1.095). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -15% e aponta tendência de estabilidade.

Prefeitura de SP adia vacinação contra a Covid para pessoas com 28 anos
G1; 25/07
https://glo.bo/2VaMRuq

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), adiou neste domingo (25) a vacinação contra a Covid-19 do grupo etário de 28 anos, que anteriormente havia sido confirmada para começar na quinta-feira (29).

A vacinação para as pessoas com 29 anos foi mantida para terça-feira (27) e quarta-feira (28). Ao G1, a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que o calendário estadual prevê o início da imunização do público de 25 a 29 anos até o dia 5 de agosto.

 

 

Tóquio 2020:   Mulheres foram de 0% a quase metade das Olimpíadas; conheça dez atletas de destaque
Folha de S. Paulo; 25/07
https://bit.ly/2UMmXNu

Os primeiros Jogos Olímpicos da modernidade, na Atenas de 1896, eram testosterona pura. Atribui-se a seu idealizador, o barão francês Pierre de Coubertin, a sentença furada: "Uma Olimpíada com mulheres seria impraticável, desinteressante, sem estética e imprópria".

Na primeira edição em que puderam participar, em 1900, as mulheres eram 2% dos competidores e mesmo assim só podiam disputar poucos e "gentis" esportes, como tênis e golfe. Cento e vinte e um anos depois, elas ficam próximas da igualdade e são 48,8% dos aspirantes a medalhista. Conheça aqui esportistas que, independentemente de conseguir subir ao pódio, já entram vitoriosas em Tóquio.

Rayssa Leal, Leticia Bufoni e Pâmela Rosa (Brasil) - Rayssa tinha sete anos de idade quando foi filmada fazendo manobras de skate com uma fantasia de fada costurada pela avó, um vestido azul com asinhas. Aos 13, a maranhense é uma das mais jovens competidoras dos Jogos e uma das esperanças de pódio do Brasil.

Entre as maiores concorrentes estão as paulistas Pâmela Rosa, 22, campeã mundial de skate na categoria street em 2019, e Leticia Bufoni, 28, recordista de medalhas no X Games, as Olimpíadas dos esportes radicais. Na sexta (23), Leticia publicou uma carta ao pai no site The Players’ Tribune, em que revive o dia em que ele quebrou seu skate após chegar do trabalho e ver sua caçula se equilibrando no portão.

“Pouco importa, pai, se vão chamar sua filha mais nova de maloqueira, de Maria-Homem”, escreve. “Você vai ter de deixar eu fazer umas manobras mais ousadas, como aquela de quando eu tinha nove anos: montar um skate novo no dia seguinte a você ter partido o meu anterior ao meio.”

Leticia diz que ainda hoje “é natural que o skate masculino tenha muito mais apoio que o feminino”. Avisa que não vai parar até superar esse obstáculo.

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