Ensino Superior: sindicatos recusam contraproposta patronal e insistem em negociação. Assembleia patronal esquece negociado, se esquiva de propostas e delibera o que não foi combinado. Contra intransigência, nossa disposição é a de negociar até a exaustão. Veja aqui: https://bit.ly/2BELgTy |
Hoje, 24 de junho: - Sinpro na justiça contra demissões na Uninove, MPT quer negociação coletiva durante pandemia, cotado para ministério da Educação responde a processo milionário - e mais. |
Sinpro São Paulo entra com ação na Justiça contra demissões na Uninove
Sinpro SP; 23/06
O Sindicato dos Professores de São Paulo protocolou no Tribunal Regional do Trabalho, dia 23 de junho, dissídio coletivo solicitando a anulação, em caráter liminar, das mais demissões de 300 demissões de professores na Uninove. Os advogados do Sindicato pedem também a mediação do Tribunal para buscar uma solução em tempo hábil.
Apesar de ter sido facilitada pela reforma trabalhista de 2017, a demissão em massa, como a que a Uninove acabou de promover, tem enorme impacto social. O fato de ela ocorrer em meio à pandemia e de a Mantenedora não ter manifestado nenhuma intenção de negociar ou amenizar o problema, agrava ainda mais a situação.
Sindicato de professores vai à Justiça contra demissão na Uninove
Folha de S. Paulo; 23/06
https://bit.ly/2YuZ9ge
De acordo com o sindicato, mais de 300 docentes foram demitidos por mensagem. A universidade não confirma o número. Em nota divulgada por sua assessoria na noite desta terça (23), a Uninove afirma que agradece "aos professores que contribuíram e aos que aqui permanecem contribuindo para a excelência e qualidade de nosso ensino".
Segundo relatos de alunos da universidade nas redes sociais, eles foram surpreendidos na noite de segunda (22) com palestras motivacionais no lugar das aulas online que deveriam ter com os professores.
Uninove demite professores por meio de aviso em plataforma para dar aulas
Estadão; 23/06
https://bit.ly/3exbB4F
A notificação, a qual o Estadão teve acesso e foi reproduzida nas redes sociais, pede que os professores compareçam à unidade Vergueiro da universidade, na zona sul paulistana, para devolver crachá, cartão de acesso, do estacionamento e carteirinha do plano de saúde, bem como para dar baixa na carteira de trabalho. A instituição dá um prazo de dois dias úteis para que também sejam devolvidos qualquer equipamento, como computadores e celulares, que tenha sido oferecido a eles para as aulas virtuais. A não devolução está sujeita a "desconto nas verbas rescisórias", diz o informe.
A revolta tomou conta dos estudantes também, que classificam a atitude como desumana. Muitos deles souberam da demissão só no fim do dia, quando receberam dos próprios professores uma foto do aviso.
Uninove demite mais de 300 professores por pop-up
R7; 23/06
https://bit.ly/2NsNyYF
"Ainda não sabemos o total exato de demitidos, o que sabemos é que a atitude deles foi imoral", avalia Celso Napolitano diretor do Sinpro e presidente da Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo).
Uninove: Demissões à distância
Rede Brasil Atual; 23/06
https://bit.ly/3exbB4F
De acordo com nota divulgada pelo sindicato, “causa enorme impacto social” as demissões em massa pela Uninove, mesmo tendo sido facilitada pela reforma trabalhista de 2017. E o fato de ocorrer em meio à pandemia, sem que a mantenedora tivesse manifestado qualquer intenção de negociar ou amenizar o problema, agrava ainda mais a situação. “Para o SinproSP, a pandemia está sendo usada pela Uninove para acelerar o processo de reestruturação iniciada há alguns anos e baseada na redução da folha de pagamentos e maximização dos lucros.”
Em junho do ano passado, a universidade aumentou da carga horária baseada em ensino a distância (EAD) e demitiu aproximadamente 30 professores de cursos da área de humanas. Os alunos foram protestar diante do campus Barra Funda, zona oeste da capital paulista.
Para lembrar: Alunos da Uninove protestam contra demissão de professores e sucateamento do ensino
Brasil de Fato; 27/06/19
https://bit.ly/3exbB4F
"Nós estamos nos organizando contra a precarização do ensino, porque a Universidade essa semana demitiu em massa professores dos cursos de Ciências Sociais, Serviço Social, História, Letras, Biomedicina. "Nossos cursos passaram a ser semi-presenciais, [mas] o valor da mensalidade ainda é de um curso presencial, e nós nos sentimos muito lesados. Quando assinamos o contrato da mensalidade, não foi informado que seria dessa forma", afirmou Tayná Wine, de 22 anos, que cursa direito na Uninove e é membro da União Estadual dos Estudantes (UEE).
Ministério Público do Trabalho apoia negociação coletiva para regular trabalho remoto durante a pandemia
Fepesp; 23/06
https://bit.ly/2A0687r
Em nota técnica, grupo de trabalho do MPT afirma a necessidade de ‘regular a prestação de serviços por meio de plataformas virtuais, trabalho remoto e/ou em home office ou trabalho remoto, no período de medidas de contenção da pandemia do COVID-19, preferencialmente por meio de negociação coletiva, acordo coletivo, e por contrato de trabalho aditivo por escrito’, entre outros considerandos.
Três em cada dez jovens pensam em deixar escola e metade cogita desistir de Enem, diz pesquisa
Estadão; 23/06
https://bit.ly/2YutxYg
Três em cada dez jovens (28%) pensam em deixar a escola durante a pandemia do novo coronavírus e praticamente metade (49%) dos que planejam fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já cogitam desistir da prova. Isso é o que mostra um levantamento de instituições e movimentos ligados à educação divulgada nesta terça-feira, 23.
Segundo a pesquisa, 7 em cada 10 deles disseram que seu estado emocional piorou durante a pandemia, sentindo ansiedade, tédio e impaciência. A renda familiar também foi afetada: 4 em cada 10 indicam ter diminuído ou perdido o sustento mensal e 5 em cada 10 mencionam que suas famílias tiveram essa redução. Por isso, 33% dos participantes relatam ter buscado alguma maneira para complementar sua renda.
Pernambuco: Retomada das aulas só com segurança, defendem educadores
JC Online; 19/06https://bit.ly/2YtEtFl
"Só podemos pensar em voltar as aulas presenciais quando o ambiente escolar estiver seguro. Um terço dos professores tem algum tipo de doença e a maioria é de idade avançada", afirma Heleno. "É impossível se pensar em retorno próximo com os números de contaminados e mortos de coronavírus que ainda temos no Estado. Defendo a permanência de aulas remotas", diz o presidente do sindicato dos professores da rede privada de Pernambuco, Helmilton Bezerra.
Coronavírus faz 1.378 vítimas em 24 horas. Um terço das mortes é em São Paulo
Rede Brasil Atual; 23/06
https://bit.ly/2VdF6kh
O Brasil volta a registrar elevação no número de mortos e infectados de covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Em 24 horas, foram registrados 39.436 novos doentes e 1.378 vítimas. Os números mostram que a pandemia está longe da estabilidade, como alega parte dos gestores públicos. No total, já são 52.649 mortos e 1.145.906 infectados, de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). O estado de São Paulo registrou recorde de mortes em um dia nesta terça (23).
Cotado para ministério da Educação responde a processo milionário
Ultimo Segundo; 23/06
https://bit.ly/3hXo8kc
Um dos nomes cotados para substituir o ex-ministro Abraham Weintraub na pasta da Educação do governo federal, o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder , responde a um processo na Justiça de São Paulo após ser denunciado por sonegação fiscal.
Segundo o jornal Metrópoles, o processo foi aberto no ano de 2016 após uma denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro. A denúncia afirmava que a empresa de informática Multilaser, administrada por Feder e por Alexandre Ostrowiecki, teria fraudado R$ 3,2 milhões em impostos.
O processo está em fase de tramitação, mas segue em sigilo no Tribunal de Justiça de São Paulo. Feder será recebido pelo presidente Jair Bolsonaro em Brasília ainda nesta terça-feira ( 23) para uma reunião.