Campanha Salarial 2021: pautas de reivindicações já estão na mesa do patronal. Agora, é mobilização e negociação! Confira aqui: http://bit.ly/2Mjp7Qw VOLTA ÀS AULAS Cinco escolas estaduais suspendem atividades após infecções pelo coronavírus Cinco escolas estaduais de São Paulo suspenderam atividades após infecções pelo coronavírus. Os alunos que estudam nessas unidades continuam tendo aulas online. O número foi informado por e-mail pela Secretaria Estadual da Educação nesta terça-feira, 23. A coletiva de imprensa prometida para divulgar os registros da covid-19 nas escolas não foi realizada. O número de infecções registrado entre alunos e funcionários de escolas estaduais na segunda semana de aulas também não foi informado. A Seduc comunicou apenas que, de 14 a 20 de fevereiro, "cinco escolas suspenderam as atividades temporariamente". Segundo a pasta, a interrupção temporária das atividades escolares presenciais é determinada pelas autoridades sanitárias. A volta às aulas na rede estadual, em meio à segunda onda da pandemia, sofre resistência de professores, que anunciaram greve. Em registro independente, a Apeoesp, sindicato dos docentes, contabiliza 917 infecções nas escolas estaduais. |
‘Queremos voltar ao ensino presencial: precisamos de condições para isso.’
Le Monde Diplomatique; 23/02
http://bit.ly/2ZNptSO
Manifesto composto coletivamente e aprovado na assembleia da Educação Básica do SinproSP em 20/02, foi acolhido na forma de artigo no prestigioso jornal Le Monde Diplomatique. Trecho: “Estão nos obrigando a voltar sem que haja condições para isso. Mesmo escolas com mais recursos não têm as condições básicas para uma volta segura, com salas bem arejadas, testagem massiva e máscaras adequadas, no padrão N95 PFF2 para todos.
A conclusão? “O risco é colossal. A responsabilidade de todos nós também”.
Entidades cobram fiscalização e responsabilidade no retorno das aulas
Agência Sindical; 23/02
https://bit.ly/2ZJdzsP
Para o presidente da Federação da categoria no Estado de SP (Fepesp), Celso Napolitano, as instituições de ensino não têm como controlar o avanço da doença nas salas de aula. “As condições sanitárias nas escolas são precárias, até mesmo em escolas de elite onde já se registraram casos de contaminação e houve necessidade de suspender aulas. O número de casos é crescente. Os professores e funcionários estão expostos à contaminação”, lamenta.
Afinal, o que quer quem defende a volta às aulas presenciais?
Nexo; 22/02
http://bit.ly/2ZIcCRG
Por Luciana Brito, historiadora: “Os negacionistas, que silenciaram sobre o corte de gastos na educação e embarcaram no movimento Escola sem Partido e na defesa do homeschooling, hoje são os maiores defensores da volta às aulas presenciais.
Como retornar às aulas num país sem vacina, sem investimento em educação e sem um programa de educação e de vacinação que trate das condições de trabalho e de saúde dos profissionais da área? Como adequar escolas aos padrões sanitários desejados, uma vez que temos em todo o país uma realidade de prédios escolares sem estrutura, sem condições mínimas de limpeza (água e sabão), muitas vezes sem janelas e pouca circulação de ar, com salas lotadas e que já estavam sem estrutura de funcionamento mesmo antes da pandemia?
Rio de Janeiro: Secretário da Educação não descarta novo fechamento das escolas
CNN; 23/02
http://bit.ly/3dIdRZa
Às vésperas do retorno presencial das aulas no município do Rio de Janeiro, o secretário de educação da capital fluminense, Renan Ferreirinha, não descartou um novo fechamento das escolas da rede pública caso seja registrado uma alta na taxa de contaminação por Covid-19 na cidade.
As atividades presenciais voltam a acontecer a partir desta quarta-feira (24) nas 38 unidades listadas como aptas pela prefeitura e podem ser interrompidas caso o Rio de Janeiro entre na bandeira vermelha, ou seja, atinja um risco muito alto de propagação da doença.
O NEGÓCIO DA EDUCAÇÃO
Após Eleva, Cogna mira acordo com a Pearson
Valor Econômico; 24/02
http://glo.bo/3dITBa6
A Cogna, maior holding de educação do país, acaba de fechar a aquisição do sistema de ensino Eleva e já tem outra negociação em andamento. Segundo o Valor apurou, o grupo está na fase final do processo competitivo da Pearson, que está vendendo seus sistemas de ensino COC e Dom Bosco, utilizados por cerca de 250 mil alunos.
Ainda segundo fontes, a outra finalista nessa disputa é a Arco Educação. Tanto a Arco quanto a Vasta, empresa de prestação de serviços para o ensino básico da Cogna, alcançam cerca de 1,3 milhão de alunos com seus sistemas de ensino, que incluem material didático, conteúdo digital e capacitação de professores.
Eleva, de Lemann, e Cogna, dono das marcas Anglo e Pitágoras, fazem acordo bilionário
Folha de S. Paulo; 23/02
http://bit.ly/3dDY7Xj
A Cogna, gigante da educação privada, anunciou um negócio bilionário com o Eleva Educação, que tem entre seus acionistas o empresário Jorge Paulo Lemann. As empresas afirmam que, se concluída, a operação será o maior acordo comercial de educação básica do Brasil.
O acordo entre os grupos prevê que a Vasta Educação, divisão da Cogna voltada a empresas, compre o sistema de ensino do Eleva por R$ 580 milhões. O Eleva, por sua vez, vai adquirir 51 escolas da Saber, marca de educação básica da Cogna, por R$ 964 milhões —R$ 625 milhões em dinheiro e R$ 339 milhões em debêntures conversíveis em ações, caso o Eleva realize IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês).
Os valores da transação estão sujeitos a ajuste pós-fechamento em função da variação de receita de 2021. O negócio ainda precisa ser submetido para avaliação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
POLÍTICA EDUCACIONAL
Ex-ministros se mobilizam contra corte na saúde e na educação
Congresso em Foco; 23/02
http://bit.ly/3dDWCs9
O Congresso em Foco procurou ex-ministros da Saúde e Educação dos governos de Jair Bolsonaro, Michel Temer (MDB), Dilma Rousseff (PT) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para uma avaliação sobre a ideia desejada pelo governo federal de retirar os mínimos constitucionais de investimentos nas duas áreas.
A medida está presente no parecer da proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que dá o arcabouço fiscal para a volta do pagamento do auxílio emergencial.
Entidades criticam desvinculação de recursos para a educação
Valor Econômico; 23/02
http://glo.bo/3snhdoO
Entidades ligadas à educação manifestaram-se nesta terça-feira contra os dispositivos do substitutivo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186 que extinguem as vinculações constitucionais de recursos para a área, assim como para a saúde. A matéria, chamada de PEC Emergencial, deverá ser apreciada na quarta-feira pelo Senado.
O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) afirma estar em "veemente desacordo" com tais dispositivos, que "constituem séria ameaça de retrocesso no financiamento da educação pública brasileira".
Em nota, o Consed ressalta que o substitutivo propõe a extinção das vinculações constitucionais para aplicação mínima nas áreas da saúde e da educação, com a supressão do § 2º e do inciso I do § 3º do art. 198 e do “caput” e dos §§ 1º e 2º do art. 212.
Desde 1934, só em ditaduras Brasil não teve gasto mínimo com educação
Folha de S. Paulo; 23/02
http://bit.ly/3bBYLlo
Vigente desde 1934, o piso mínimo de investimento em educação só foi suprimido em períodos de ditadura: na do Estado Novo, em 1937, e na militar, em 1967.
A versão preliminar da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Emergencial prevê a extinção dos valores mínimos a serem aplicados em educação e saúde. O texto tem apoio do governo Jair Bolsonaro (sem partido) e está no âmbito da tentativa de viabilizar uma nova rodada do auxílio emergencial em meio à pandemia.
95% dos alunos da rede pública terminam a escola sem conhecimento adequado de Matemática
Estadão; 24/02
http://bit.ly/2ZL2Pu3
Dados da última avaliação nacional realizada antes da pandemia mostram que 95% dos estudantes terminam a escola pública no País sem o conhecimento esperado de Matemática. Isso quer dizer que só 5% dos jovens do 3º ano do ensino médio conseguiam em 2019 resolver problemas usando probabilidade ou o Teorema de Pitágoras.
CORONAVÍRUS
Brasil tem 1.386 mortos em um dos dias mais letais da covid-19
Rede Brasil Atual; 23/02
http://bit.ly/3dH0F6V
O Brasil registrou mais um dia de alta letalidade da covid-19. Nas últimas 24 horas foram 1.386 vítimas do coronavírus. É o segundo dia com mais mortos da “segunda onda”, superando o 9 de fevereiro, que marcou 1.350. O número de novos casos também teve um dia de forte crescimento: foram 62.715 infectados em 24 horas, de acordo com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).
Com os acréscimos, o Brasil chegou a 248.529 mortos e 10.257.875 infectados desde o início do surto, em março do ano passado. A curva epidemiológica de mortes segue em crescimento e tem níveis similares ao até então pior momento da pandemia, registrado entre junho e setembro de 2020. Há mais de um mês a média diária de vítimas, calculada em sete dias, está acima de mil. Enquanto isso, impasses sobre vacinas persistem.
Ipea revisa inflação dos alimentos de 3% para 4,4% em 2021
Folha de S. Paulo; 22/02
http://bit.ly/3bzbYeS
A inflação dos alimentos deve subir mais em 2021 do que o inicialmente previsto pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O instituto revistou a projeção de 3% para 4,4% a alta nos preços da categoria, segundo carta de conjuntura divulgada nesta terça-feira (23).
Com a pressão nos preços dos alimentos, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deve encerrar o ano em 3,7%, aumento superior aos 3,5% previstos anteriormente pelo Ipea. A variação se deve à perspectiva de um patamar mais alto nos preços internacionais das commodities neste ano e à piora no cenário para a taxa de câmbio, na avaliação do Ipea.
O instituto ressaltou ainda que os preços de energia elétrica e combustíveis devem sofrer um impacto maior do que o inicialmente previsto devido ao câmbio mais valorizado e à alta do petróleo. |
Com isso, os preços administrados devem exercer pressão maior na inflação de 2021 —a projeção do Ipea para a categoria passou de 4% para 4,4%.