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“É cruel”: professores encaram aulas virtuais com 300 alunos e demissões por ‘pop-up’ na tela
El País; 22/09
https://bit.ly/3hSoc3s
Agência Pública
https://bit.ly/2FWrju1
A redução das horas de trabalho é um dos aspectos de um movimento do ensino superior privado que Celso Napolitano, representante do Sinpro, chamou de “imoral, mas legal”. Napolitano argumenta que cortes de hora-aula e demissões estão ocorrendo em outras universidades privadas país afora. Na Universidade Nove de Julho (Uninove), cerca de 500 docentes foram demitidos no primeiro semestre do ano.
Desde abril, o Sinpro contabilizou mais de 1.600 demissões de professores em universidades de São Paulo, todas em meio à pandemia de coronavírus. Negociando com as universidades a situação trabalhista dos docentes, o diretor do Sinpro confessa estar angustiado com “a precarização do ensino superior privado”, sobretudo com o aumento do uso de educação a distância (EAD). Para Napolitano, a pandemia é uma desculpa para reestruturação e maximização de lucros.
Segundo os professores consultados pela reportagem, ao reduzirem a carga horária dos docentes, as universidades diminuíram também a quantidade de disciplinas oferecidas, o que aumentou significativamente o número de estudantes em cada matéria. “'Ensalaram' as turmas”, diz Napolitano.
Prefeitura de SP vai fazer inquérito sorológico em professores e servidores da cidade
Estadão; 23/09
https://bit.ly/3mLklZt
A Prefeitura de São Paulo vai começar um inquérito sorológico nos próximos dias em professores e servidores da educação municipal. O objetivo do mapeamento é identificar, por amostragem, quantas pessoas foram infectadas pela covid-19.
O exame sorológico identifica a presença de anticorpos específicos (IgM/igG), que indicam se a pessoa já teve contato com o vírus. A presença de anticorpos, no entanto, não significa que o indivíduo está imune à doença. O tamanho da amostra de professores e servidores que realizarão esse teste, conforme o prefeito, está sendo definido pela Secretaria Municipal de Educação em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde. No total, a rede municipal de ensino tem 70 mil servidores.
Esgotamento materno não vai acabar se reabrirmos escolas na pandemia
Agora; 22/09
https://bit.ly/33PXMdu
A OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou que haverá prejuízos com as escolas fechadas, mas os locais que reabriram amargam aumento nos casos. Eu já disse aqui que, se reabrir é arriscado, pois pode levar a mortes, e ficar sem abrir leva às crianças à depressão (sem contar seus familiares) e a estados de ansiedade, é preciso achar o caminho do meio.
Hoje, os apelos por reabertura refletem e, muito, o esgotamento materno. E, mesmo as mães que não querem mandar a criança para a escola, estão esgotadas. É preciso pontuar, em primeiro lugar que, se houvesse uma grande preocupação com a educação, a sociedade teria se comportado para lotar, primeiro, as escolas e, só depois, as praias.
Volta das atividades presenciais é bomba relógio de risco elevado
Sinpro SP; 18/09
https://bit.ly/2RQN0Ov
Anunciados em entrevista coletiva no dia 18 de setembro, os resultados alarmantes do inquérito sorológico realizado entre alunos das escolas particulares (foi a primeira vez que esse grupo foi avaliado) só fazem reafirmar a posição que o SinproSP defende com convicção: aulas presenciais só em 2021.
Bauru: não volta às aulas agora
Sinpro Bauru; 21/09
https://bit.ly/33PNCtv
Ontem foi dia de reunião na Diretoria de Ensino junto aos sindicatos (SinproBau, CPP, UDEMO, Apampesp, Afuse), buscando o apoio da entidade para o NÃO 🚫 retorno físico das escolas! O momento não é agora!
Brasil se aproxima de 140 mil mortos por covid-19, com o presidente fora da realidade
Rede Brasil Atual; 22/09
https://bit.ly/3hVrx1D
O Brasil se aproxima de 140 mil mortos por covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) registrou 836 mortes no país. Com o acréscimo, são 138.108 vítimas desde o início da pandemia, em março.
Já o número de casos chegou a 4.591.604, com a soma de 33.536 no último período. Os números são passíveis de grande subnotificação, já que o Brasil é um dos países que menos testa para a covid-19 no mundo. Até o início de setembro, 184.934 pessoas morreram por agravamento em quadro de síndromes respiratórias, sendo 52,8% por covid-19 e mais de 33% não tiveram sua causa identificada.
Inglaterra: Boris Johnson anuncia novas restrições contra Covid-19 que podem durar seis meses
O Globo; 22/09
https://outline.com/gywkSq
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou nesta terça-feira novas medidas restritivas para conter o aumento de casos de Covid-19. Segundo o premier, as determinações que reduzem os horários de funcionamento de pubs e ampliam o uso de máscaras podem durar "talvez seis meses".
— Chegamos a um momento perigoso e decisivo — afirmou Boris no Parlamento. — Este é o momento em que precisamos agir.
Em uma mudança de discurso sobre a retomada das atividades econômicas, o primeiro-ministro solicitou que, quem puder, trabalhe em casa e disse que apenas serviços essenciais devem ser mantidos de forma presencial.
Na sexta-feira, o Ministério da Saúde do Reino Unido informou que a contaminação pela Covid-19 está acelerando no país, com internações hospitalares dobrando a cada dois dias. O órgão chegou a admitir a possibilidade de uma nova quarentena nacional se necessário. Boris, no entanto, está resistindo à medida.
Espanha: Após aglomerações e festas do pós-quarentena, Madri volta a esvaziar as ruas para enfrentar segunda onda da Covid-19
O Globo; 21/09
https://outline.com/gY49nJ
A capital espanhola voltou no tempo nesta segunda-feira, 7 de setembro. Não só pela retomada das restrições às concentrações de pessoas em ambientes privados e públicos, impostas pelo governo regional por conta da disparada no número de novos contágios de Covid-19 — 31,5 mil nas últimas duas semanas. O clima de amplas áreas desta metrópole de 3,3 milhões de habitantes ganhou outra vez um certo aspecto de alto verão, aquele momento de julho e agosto em que os madrilenhos tradicionalmente desaparecem, deixando tudo vazio atrás de si enquanto se acotovelam por um quinhão de areia nas praias.
Acontece que já é setembro, as férias — e a economicamente desastrosa temporada turística — já acabaram, e as aulas nos colégios recomeçam (também sob muitas restrições). A cidade, no entanto, adia mais uma vez a normalidade.