Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 22 de maio de 2020

22/05 - dois meses de suspensão de aulas, o recado da ministra, a fritura de Weintraub - e mais.

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“O próprio empregado vai exercer a vigilância sobre a sua jornada, e se ela ultrapassar os limites que a lei e a Constituição preveem, ele terá um direito subjetivo seu violado, e poderá ir à Justiça do Trabalho”, afirmou a presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), ministra Maria Cristina Peduzzi, sobre a carga-horário de atividades remotas. > Leia mais aqui:  https://bit.ly/2LJbjeb

  

Dois meses de suspensão de aulas: o trabalho brutal de professores em uma quarentena sem folga
Fepesp; 22/05 https://bit.ly/3d6MWTG
Contee; 22/05 https://bit.ly/3cSVuha
RadioPeãoBrasil; 22/05 https://bit.ly/2TupNmJ

Por Celso Napolitano

Professoras e professores estão sendo submetidos a um brutal excesso de trabalho nesses tempos de combate ao vírus da covid-19. Para evitar o contágio e a disseminação do vírus, a receita do afastamento social obrigou o fechamento das escolas – desde 23 de março, já há dois meses, as salas de aulas estão vazias – e à recomendação de que todos ficassem em casa. Mas, ao contrário de muitos profissionais que interrompem seu trabalho quando confinados, professores foram instados a continuar trabalhando, continuar dando aulas, do jeito que desse, e com resultados preocupantes.

É fato que este período de emergência sanitária revelou as possibilidades da interação social através de meios eletrônicos que já existiam, mas não eram utilizados de forma tão extensiva. Nunca se fizeram tantas videoconferências como nos últimos dois meses. Mas, em termos de educação, isso não pode ser o novo normal. E, às professoras e professores que agora se sacrificam, é preciso o reconhecimento expresso pelo protagonismo involuntário agora demonstrado nesta crise sanitária.



‘Home office’ pode acarretar doenças do trabalho de difícil caracterização
Rede Brasil Atual 20/05
https://bit.ly/2TtYqJb

Para a médica do Trabalho Maria Maeno, mestre e doutora em Saúde Pública (USP) e pesquisadora em saúde do trabalhador, “não há dúvidas” de que a covid-19 pode ser considerada doença ocupacional, conforme decidiu o Supremo Tribunal Federal (STF) no mês passado. No entanto, o teletrabalho – o chamado home office – decorrente da pandemia pode acarretar outros males físicos e psíquicos, mais difíceis de caracterizar como doença ocupacional.

Doenças como lesões na coluna ou lesão por esforço repetitivo (LER) são decorrentes da falta de condições ergonômicas adequadas para a realização do trabalho em casa. Já a falta de um espaço adequado, somado a jornadas exaustivas, pode causar aumento do estresse, resultando em adoecimento psíquico.

 

Bolsonaro diz a apoiadores que é preciso 'ter calma' para reabrir escolas
Folha de S. Paulo; 21/05
https://bit.ly/2TwCs8v

Defensor de um isolamento social mais flexível diante da pandemia de Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quinta-feira (21) que é preciso ter calma para reabrir escolas.

Ao chegar ao Palácio da Alvorada no fim da tarde, Bolsonaro não falou com a imprensa, mas conversou com apoiadores. Um menino de 11 anos, que estuda em uma escola particular, pediu ao presidente que as escolas fossem reabertas.

 

Com queixas de Bolsonaro, militares e deputados pressionam por saída de Weintraub do MEC
Folha de S. Paulo; 21/05
https://bit.ly/2Tya2eu

O ministro Abraham Weintraub (Educação) entrou na mira das reclamações do presidente Jair Bolsonaro. As queixas reacenderam o incômodo da ala militar do governo e a antipatia de congressistas.

Com o incômodo de Bolsonaro, auxiliares presidenciais e parlamentares retomaram movimento para convencê-lo a demitir Weintraub após o arrefecimento da pandemia do novo coronavírus.

Em conversas reservadas, relatadas à Folha, o presidente se queixou da resistência do ministro em ceder espaço para indicados do centrão e em adiar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio)​.

 

Pandemia leva pais a tirarem filhos de escolas de ensino infantil e põe setor em risco
Folha de S. Paulo; 21/05
https://bit.ly/2yoEAYC

Escolinhas chegam a perder 25% dos alunos; turmas de 0 a 3 anos são as mais atingidas. Sindicato que representa os professores do ensino privado em São Paulo, o Sinpro SP analisou 87 acordos de suspensão e redução de salários de estabelecimentos educacionais na capital paulista desde o início da pandemia.

Desses, 52 (60%) são da educação infantil. O número real de acordos é maior, porque ainda há termos em análise, e grande parte deles não é comunicada ao sindicato.

Contrariando regra do MEC, faculdades privadas dão aulas práticas online
Folha de S. Paulo; 21/05
https://bit.ly/3gciWI8

Apesar de o MEC (Ministério da Educação) ter proibido a substituição das aulas presenciais pela modalidade a distância em disciplinas práticas, de laboratório e estágios, faculdades particulares estão dando o conteúdo em atividades online, com a cobrança de presença, e marcaram avaliações para encerrar o semestre letivo. Também não comunicaram aos alunos se haverá reposição das aulas práticas.

 

UFMG só volta com aulas presenciais quando surgir vacina contra Covid-19, diz reitora
CBN; 21/05
https://glo.bo/3gbGuwN

Apesar de o semestre letivo não ter sido cancelado, ele deve ser estendido e um novo calendário acadêmico vai ser divulgado. A intenção da universidade é ampliar as atividades à distância.

 

Brasil bate novo ‘recorde’ e vira ‘líder mundial’ do novo coronavírus: 1.188 mortes em 24 horas
Rede Brasil Atual; 20/05
https://bit.ly/2Zs1JEH

O Brasil ultrapassou, nesta quinta-feira (21), a marca dos 20 mil mortos pela covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, ao registrar oficialmente, pela segunda vez desde o início do surto, mais de mil mortes em 24 horas: 1.188, totalizando 20.047 vítimas. Foi o maior número de vítimas no período até aqui – na terça-feira (19), foram 1.179. Já o total de casos no país chegou a 310.087, com acréscimo de 18.508 em um dia. Os dados são do Ministério da Saúde.

Também nas últimas 24 horas, o mundo passou da marca de 5 milhões de infectados pelo vírus Sars-CoV-2, nome científico do novo coronavírus. O Brasil é o terceiro país mais atingido pela doença, atrás apenas de Estados Unidos (1.604.862 casos) e Rússia (317.554). O Brasil vem registrando mais mortes diárias do que antigos epicentros. Itália e Espanha, por exemplo, registraram menos de 200 mortes nas últimas 24 horas. Já os EUA, estão abaixo das mil mortes nos últimos dois dias, mostrando que a curva epidemiológica está em queda.

 

MEC suspende investigação na Universidade Brasil
Diário da Região, S J do Rio Preto; 21/05
https://bit.ly/2TtxdGM

O Ministério da Educação (MEC) publicou, nesta quinta-feira, 21, no Diário Oficial da União, decisão do Secretário de Regularização e Supervisão do Ensino Superior da instituição, Ricardo Braga, que mantém em funcionamento o curso de medicina da Universidade Brasil, em Fernandópolis.

O MEC acata recurso judicial liminar impetrado pela Universidade Brasil para suspender apuração feita pelo ministério, mas não paralisação a investigação em andamento pela Polícia Federal.


Cogna Educação sai de lucro para prejuízo de 39,1 milhões no 1º trimestre

Valor Econômico; 22/05
https://glo.bo/2ZyMGJz

A Cogna Educação (antiga Kroton Educacional) teve prejuízo líquido atribuído a sócios da empresa controladora de R$ 39,1 milhões no primeiro trimestre deste ano, ante lucro líquido de R$ 238,2 milhões em igual período de 2019, segundo demonstrações financeiras enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite desta sexta-feira. A receita líquida caiu 11,5% entre os dois períodos, de R$ 1,839 bilhão para R$ 1,627 bilhão.

 

Novo normal deve incluir EAD no ensino superior presencial, avalia entidade
Estadão; 21/05
https://bit.ly/36kyuVO

Com a reformulação das aulas e a necessidade de isolamento social por causa da pandemia do novo coronavírus, cursos de graduação precisaram se adaptar para evitar atrasos e evasão de alunos. O impacto disso é que, em um futuro próximo, a graduação pode seguir uma linha mista, de cursos presenciais com aulas virtuais e ensino a distância (EAD) com uma proposta mais interativa. A avaliação é do Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior do País, que apresentou nesta quinta-feira, 21, o Mapa do Ensino Superior no Brasil. Matrículas para EAD cresceram 16,9% de 2017 para 2018; no período de 2009 a 2018, o aumento foi de 145%.

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