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Dois em cada três são a favor do fechamento de escolas, aponta Datafolha O fechamento de escolas como maneira de conter o avanço da Covid-19 é defendido por 66% da população brasileira, aponta pesquisa Datafolha, que mostra que a maioria das pessoas é a favor também de restrições em bares, restaurantes, lojas e academias, entre outros estabelecimentos. As escolas, que quase sempre reúnem uma pequena aglomeração em um espaço fechado e com pouca ventilação, foram dos primeiros estabelecimentos a fechar, no caso de São Paulo, desde março. |
Governo de SP muda regra e decide manter aulas presenciais na educação básica em 2021 mesmo se houver piora na pandemia
G1; 17/12
http://glo.bo/3mvZDvh
O governo de São Paulo decidiu nesta quinta-feira (17) mudar as regras de flexibilização da quarentena e autorizar o retorno das aulas presenciais da rede básica de ensino em 2021 mesmo se o estado registrar piora na pandemia de coronavírus.
A medida vale inclusive caso o estado volte para fases mais restritivas das flexibilizações econômicas estabelecidas pelo plano estadual.
Segundo a Secretaria Estadual de Educação, foi mantida a autonomia dos prefeitos de poder vetar a volta presencial nas suas cidades. No entanto, nos munícipios onde for acatada a orientação estadual de retorno, todas as escolas deverão reabrir e a volta dos alunos será obrigatória. Pelas regras anteriores, cada escola possuía autonomia de decisão e a presença dos alunos era facultativa.
Justiça manda prefeitura e governo de SP entregarem plano de volta às aulas em 10 dias
Folha de S. Paulo; 17/12
http://bit.ly/3h6irjJ
A juíza Carla Montesso Eberlein concedeu tutela de urgência para que prefeitura e estado apresentem no prazo de 10 dias um plano que comprove a adoção de medidas necessárias para o retorno das aulas presenciais.
Ela pede que sejam detalhadas quais ações foram tomadas em cada uma das escolas públicas (reformas, compra de materiais); quais foram as atividades de capacitação dos trabalhadores da educação para o protocolo de biossegurança; e se foram contratados novos profissionais de limpeza, entre outros pontos.
Também pede a relação completa das escolas que, por problemas estruturais ou de conservação, ainda não estão adequadas ao retorno seguro.
Para abrir escolas em fevereiro, é preciso conter alta de casos agora, dizem especialistas
Folha de S. Paulo; 17/12
http://bit.ly/3mxz2hm
Sindicatos de professores e especialistas em educação afirmam que o governador João Doria (PSDB) ainda precisa garantir melhores condições de segurança no estado e nas escolas para permitir que elas fiquem abertas em 2021.
Os sindicatos de professores das redes estadual e municipal de São Paulo disseram que não descartam a possibilidade de greve caso tenham que retornar presencialmente em 2021. Eles também cobram que o governador os inclua no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19.
A Folha apurou que as equipes de educação já se preparam para uma possível greve de professores. A iminência da vacina é vista como um possível entrave para o retorno presencial em fevereiro, já que os professores argumentam que não há motivo para colocá-los em risco de contaminação há pouco tempo da imunização ser iniciada.
Repercussão - “É preciso que se demonstre em ações e que se adotem medidas para que seja seguro o retorno das crianças e professores às escolas no próximo ano. Se mantiver o comércio, bares e restaurantes funcionando normalmente agora, a volta presencial não será segura”, disse Fernando Cássio, professor da UFABC e dirigente da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.
Claudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação e Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas, também defende que o retorno presencial das aulas seja prioridade, mas diz que é preciso pensar em toda a logística envolvida.
“Precisamos pensar em tudo o que envolve esse retorno presencial. Haverá ônibus em quantidade suficiente e adequada para que os professores se desloquem até as escolas com segurança?”, questiona. "É fundamental que as escolas reabram, mas é preciso que todos esforços estejam focados nessa direção para que isso ocorra de forma segura”, completa.
Fundeb: Câmara garante 100% dos recursos para rede pública
Carta Capital; 17/12
https://bit.ly/2Wv86Ek
Os deputados tiveram de reavaliar o texto após os senadores excluírem trechos que retirariam cerca de 16 bilhões de reais da rede pública, beneficiando instituições confessionais, filantrópicas e do Sistema S.
A Câmara também rejeitou um destaque apresentado pelo Partido Novo que pedia justamente a retomada do trecho que retiraria verba das escolas públicas. O destaque foi rechaçado por 268 a 163.
Com isso, a matéria segue para sanção presidencial.
O dirigente da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, explicou que, com a votação, ficou definido que 100% dos recursos do Fundeb irão para custeio das escolas públicas de Ensino Fundamental e Ensino Médio. Além disso, estipulou-se que o pagamento só será destinado a profissionais da educação vinculados ao poder público.
Câmara recua, e escolas ligadas a igrejas ficam sem mais recursos do Fundeb
Folha de S. Paulo; 18/12
http://bit.ly/2LOFdRG
Com isso, o texto final acabou sendo o do relator na Câmara, Felipe Rigoni (PSB-ES). “São conquistas que o nosso relatório conseguiu trazer para a educação brasileira. A gente conseguiu reduzir a desigualdade de financiamento da educação no nosso país”, disse. “Com a nova maneira de distribuição, além de aumentar recursos públicos, nós estamos conseguindo colocar dinheiro diretamente nas redes educacionais, e nas redes educacionais mais pobres em nosso país."
Em retrospectiva do ano, bancada da educação destaca Fundeb como vitória
Correio Braziliense 17/12
http://bit.ly/2LOFdRG
O Professor Israel Batista ponderou que o papel da frente este ano foi “central na pauta da educação brasileira”. Além da luta pela aprovação de projetos de lei e a pressão ao Ministério da Educação para adiar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a frente atuou para que o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) fosse aprovado sem emendas ou destaques.
10 votos a 1: STF autoriza e vacinação contra covid pode ser obrigatória. Brasil volta a passar de mil mortes em 24 horas
Rede Brasil Atual; 18/12
http://bit.ly/3p7W8x1
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por dez votos a um, nesta quinta-feira (17) que a vacinação da população do Brasil contra a covid-19 pode ser obrigatória, mas proibiu a imunização forçada. A Corte liberou a União, estados e municípios a aprovarem lei que restrinja direitos das pessoas que não quiserem se vacinar.
O julgamento do caso, sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski, teve início ontem. Na leitura de seu voto, o magistrado defendeu que a questão central abrange saúde coletiva e, portanto, “não pode ser prejudicada por pessoas que deliberadamente se recusem a ser vacinadas, acreditando que, ainda assim, serão egoisticamente beneficiárias da imunidade de rebanho”.
Nos limites: Capital paulista tem mais de 1.900 internados em UTI por covid-19. Governo Covas registra 587
Rede Brasil Atual; 17/12
http://bit.ly/3nzXvny
O número de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) com covid-19 em São Paulo é maior do que o registrado pelo governo do prefeito Bruno Covas (PSDB). Dados do Sistema de Monitoramento Inteligente (Simi), do governo estadual, indicam que a ocupação de UTI na capital ficou em 66,8% ontem (15), com média diária de 1.943 pessoas internadas nos últimos sete dias.
Mas o Boletim Diário Covid-19 da prefeitura de São Paulo mostra ocupação de 61%, com 587 pessoas internadas. Isso ocorre porque a prefeitura contabiliza apenas a ocupação de UTI em hospitais da rede municipal e os contratados pelo município junto à rede privada. O que empurra a taxa de ocupação para baixo.
Estimular fala, tato, audição e soneca na escola acelera alfabetização de crianças, aponta estudo
Folha de S. Paulo; 17/12
http://bit.ly/3p4v69H
Fechar os olhos das crianças e estimular que “enxerguem” as letras com os outros sentidos sensoriais acelera o processo de alfabetização. O aprendizado é ainda mais eficaz e duradouro se elas dormirem após as atividades.
As descobertas são de um estudo feito por um grupo de pesquisadores ligado ao Laboratório de Memória, Sono e Sonhos, da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e ao Cepid Neuromat (Centro de Pesquisa em Neuromatemática). As conclusões estão em um artigo publicado nesta quinta (17) na revista científica Current Biology.
O estudo, que tem entre seus autores o neurocientista Sidarta Ribeiro, fez um treino multissensorial em crianças de 5 a 7 anos de uma escola de Natal, a capital do Rio Grande do Norte, para tentar resolver uma confusão visual que o cérebro faz na identificação das letras e que prejudica o processo de alfabetização.
Com apenas três semanas de atividades, o treinamento conseguiu zerar a quantidade de erros que as crianças cometem no início da alfabetização e duplicar a velocidade de leitura. Entre os alunos em que foi testado dar um tempo de sono de duas horas após o treino, o conhecimento adquirido se manteve intacto após quatro meses.
Pesquisas anteriores já sugeriam que um mecanismo cerebral chamado de invariância em espelho impede a distinção entre imagens espelhadas. Apesar de os olhos enxergarem as imagens como diferentes, o cérebro as processa como sendo iguais.
Essa confusão visual atrapalha a alfabetização, já que a criança não consegue distinguir letras espelhadas, como d e b ou p e q. A dificuldade de distinção também alcança outras letras, por isso é comum os alunos nessa idade escreverem algumas delas ao contrário, como s e z.
O estudo foi feito com 102 crianças de uma escola de Natal, que foram distribuídas aleatoriamente em quatro grupos —dois deles de controle, um que fez apenas o treinamento multissensorial e outro que recebeu o treino e depois pôde dormir.
Com o treino, de atividades diárias de 30 minutos durante três semanas, foi verificado que era possível consertar a confusão visual. O treinamento consistia em vendar as crianças e apresentar as letras espelhadas a elas com outros estímulos.