Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 19 de fevereiro de 2020

18/02 - julgamento do dissidio de 2019, as propostas no Sesi/Senai, apropriação cultural no Carnaval - e mais.  

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CAMPANHA SALARIAL 2020

EDUCAÇÃO BÁSICA: DISSÍDIO DE 2019
VAI A JULGAMENTO
O julgamento do dissídio coletivo da Educação Básica está marcado para esta quarta-feira, 19/02, às 15 horas, no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. O TRT fica na Rua da Consolação, 1272 – próximo à estação Higienópolis-Mackenzie do Metrô. O julgamento é público e aberto à participação de todos!

O que vai ser julgado: o reajuste de 2019, a blindagem contra os efeitos da reforma trabalhista, o recesso de professores e outras clausulas importantes. O voto dos juízes pode ser pelo acolhimento completo ou parcial de nossas reivindicações ou pela sua rejeição. Por isso é importante ficar atento aos avisos do Sindicato – olho vivo e mobilização sempre foram nossos melhores instrumentos de defesa de nossos direitos!  Veja mais aqui:  http://bit.ly/dissidio_educação_basica

 

Sesi/Senai resiste a novas cláusulas no acordo
Fepesp; 18/02
http://bit.ly/2uQdat4

Apesar de haver algum consenso nas cláusulas sociais já inscritas em acordos coletivos de professores e técnicos de ensino, ainda há disputa sobre as novas reivindicações na campanha salarial 2020 no Sesi/Senai-SP, como se viu na rodada de negociação desta terça-feira, 18/02 entre os sindicatos integrantes da Fepesp e a direção da instituição.

Ainda não há definição sobre o valor do reajuste salarial a ser proposto pela instituição.

O fato é que a defesa das nossas propostas – e dos direitos que já estão nos acordos coletivos – vai depender da nossa mobilização e da participação de todos na assembleia da sexta-feira depois do carnaval, no dia 28.

 

 

Ensino Superior: os pontos em disputa
Fepesp; 1´7/02
http://bit.ly/2vFlVGf

Na rodada de negociação desta segunda-feira, 17/02, da campanha salarial do Ensino Superior, a comissão de negociação dos sindicatos integrantes da Fepesp e o setor patronal identificaram os pontos de consenso na atual convenção coletiva e nas pautas de reivindicações: são 25 cláusulas de direitos sociais que, no momento, não são objeto de disputa.

Essa identificação permitiu que a negociação focasse em questões que há disputa entre o patronal e os professores e auxiliares representados por seus sindicatos. Planos de assistência médica, bolsas de estudo e o trabalho do tutor são alguns desses pontos.

 

 

Projeto de alfabetização do MEC reserva R$ 4,5 mi para formação e R$ 23 mi para avaliação
Folha de S. Paulo; 18/02
http://bit.ly/37JoFjc

O plano de implementação da nova política de alfabetização do governo Jair Bolsonaro, lançado nesta terça-feira (18), prevê R$ 4,5 milhões para formações de professores alfabetizadores e gestores e outros R$ 23 milhões para avaliação de alunos e do próprio impacto do programa.

Batizado de Tempo de Aprender, o programa dá os primeiros passos para que a nova política de alfabetização do governo, lançada em abril do ano passado, chegue às salas de aulas.

As entidades que representam secretários estaduais e municipais de educação, responsáveis pelos alunos, não participaram das discussões sobre o desenho do novo programa.


Plano de alfabetização reedita programa de Temer
Valor Econômico; 19/02
https://glo.bo/2HyXopb

O Ministério da Educação (MEC) lançou ontem o Tempo de Aprender, principal iniciativa da Política Nacional de Alfabetização (PNA). O maior volume de investimento (R$ 183 milhões) é destinado ao custeio de assistentes, colaboradores já previstos desde o Mais Alfabetização, programa lançado em 2018 pelo então ministro Mendonça Filho.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, pediu um gesto de boa vontade com o programa e fim “do preconceito” contra Carlos Nadalim, secretário de Alfabetização. “O brasileiro não é um povo arrogante, então temos de acabar com o preconceito. Estamos apenas mostrando o que deu certo lá fora.”

O ministro disse desejar que Nadalim seja o próximo patrono da educação brasileira. O atual (Paulo Freire) é alvo frequente do ministro e da ala ideológica do governo. Antes do anúncio, Weintraub publicou em seu perfil no Twitter montagem com as fotos de Freire e Nadalim lado a lado, com a legenda “Alfabetização da esquerda e alfabetização da direita, literalmente!”.


Matrícula na educação infantil cresceu 12,6% nos últimos cinco anos
UOL; 17/02
http://bit.ly/2vMIWHa

O número de matrículas na educação infantil aumentou em 12,6% nos últimos cinco anos. Segundo dados do Censo Escolar 2019, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no ano passado foram registrados 8.972.778 alunos em creches e pré-escolas. Em 2015, foram 7.972.230 estudantes. Segundo o Censo Escolar, o crescimento foi impulsionado pelas matrículas em creches, com 167,8 mil registros a mais em 2019 do que em 2018, um aumento de 4,7%. Em 2015, as matrículas em creches cresceram 23,2%.


Empresários de educação criam fundo para investir em edtechs
Jovem Pan; 18/02
http://bit.ly/2T1bZz3

Grupo conta com 10 empresários da área, entre eles Janguiê Diniz, da Ser Educacional, e Gustavo Frayha, da Atmo Educação. Os dois primeiros investimentos já foram feitos na Redação Online e na Trakto. O pool conta com R$ 5 milhões – cada um tem uma cota de R$ 500 mil. O objetivo é investir na fase pré-seed, com cheques que podem variar de R$ 100 mil a R$ 500 mil, por uma participação minoritária.

A Associação Brasileira de Startups (ABStartups) fez um levantamento que identificou 364 edtechs no Brasil em 2018 (dado mais atual). Quase a metade delas atua no segmento de educação básica (47%) e desenvolve sistemas de gestão de conteúdo (43%).

 

Professor em SP preso em operação contra pedofilia filmava alunas, diz polícia
Folha de S. Paulo; 19/02
http://bit.ly/2HEvBDy

A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (18) um professor de história de uma escola de elite na zona oeste de São Paulo suspeito de filmar a genitália de alunas por debaixo da saia durante as aulas.

Ivan Secco, 54, trabalhava na unidade de Pinheiros (zona oeste) da St. Nicholas School. Ele foi um dos 17 presos em flagrante no estado de São Paulo no âmbito da Operação Luz da Infância, coordenada pelo Ministério da Justiça.

O professor, que também dava aulas de teatro na mesma escola, foi autuado por armazenamento e produção de conteúdo pornográfico. A polícia solicitou a sua prisão preventiva e investiga se o conteúdo foi compartilhado com terceiros.

 

 Prouni 2020 divulga resultado da segunda chamada
G1; 18/02
https://glo.bo/2V4Cpm4

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira (18) o resultado da segunda chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni) . Para consultar, é preciso acessar o site do Prouni: http://siteprouni.mec.gov.br/

Os candidatos terão até 28 de fevereiro para entregar os documentos que comprovem o cumprimento dos requisitos. De acordo com o MEC, quem ainda não foi pré-selecionados, nem na primeira e nem na segunda chamada, poderá manifestar interesse na lista de espera entre os dias 6 e 9 de março.


Artigo: A destruição da educação brasileira
Forum; 1/02
http://bit.ly/39Ntfyg

Por Daniel Trevisan Samways: ‘Sabíamos que o governo Bolsonaro seria difícil e que os ataques viriam. Muitos tinham a esperança que não seria tão rápido e que haveria uma grande resistência por parte da sociedade, afinal, tratam-se de instituições centenárias, com grande produção científica não só nacional, mas também internacional e de pesquisadores renomados.

Contudo, a estratégia de ataque à pesquisa e à ciência por parte do bolsonarismo já estava em curso há mais tempo. A demonização da academia brasileira, aqui entendida como a produção e a difusão do conhecimento científico, já vinha crescendo durante a campanha eleitoral e ganhou muita força após a vitória de Bolsonaro’.


Professor que aprovou Weintraub em concurso da Unifesp virou sócio do ministro
Forum; 13/02
http://bit.ly/2v1WrTB

Um ano depois do ingresso do ministro na Unifesp, o professor Ricardo Ikeda inaugurou junto com os irmãos Weintraub um centro de estudos que já lucrou R$ 45 milhões com o uso irregular da logomarca da universidade federal

 

Número de greves tem queda de 23% em 2019
Valor Econômico; 19/02
https://glo.bo/2HDyGUs

O ano de 2019 se encerrou com a realização de 1.118 greves, queda de 23% em relação às 1.461 paralisações feitas por trabalhadores em 2018, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Embora expressivo, o recuo se atenuou em relação à retração de 36% no número de greves registradas no primeiro semestre do ano passado, na comparação com igual período do ano anterior. No segundo semestre, o recuo foi de apenas 3%.

“As coisas podem estar se assentando, com aquele primeiro momento de desespero passada a reforma trabalhista, com a redução do financiamento sindical, sendo aos poucos superado”, avalia Rodrigo Linhares, técnico do Dieese. Outro ponto, segundo ele, é que a oposição parece ter começado a “tomar pé”, passados os primeiros meses de governo Jair Bolsonaro.

“A oposição agora talvez esteja sentindo mais a possibilidade de se movimentar e começar novos enfrentamentos”, diz Linhares, citando as mobilizações no setor público contra reestruturações de carreira e venda de estatais.

Para o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto, outro fator que pode ter contribuído para a maior mobilização no segundo semestre de 2019 foi a melhora da economia no período. “A conjuntura econômica parou de piorar, isso tira aquele desconforto que é imobilizador”, diz Vargas Netto.


O que é apropriação cultural e por que o tema vem à tona no Carnaval
Nexo; 18/02
http://bit.ly/37DiFID

A atriz Alessandra Negrini desfilou no domingo (16) no bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, durante o pré-Carnaval de São Paulo, paramentada com um cocar e pinturas indígenas no rosto e no corpo.

Negrini é rainha do bloco e estava acompanhada de lideranças indígenas, entre as quais Sônia Guajajara, candidata à vice-presidência pelo PSOL em 2018 e coordenadora da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, associação nacional de entidades que representam povos indígenas de todo o país.

O traje da artista reavivou a discussão sobre apropriação cultural, que não se restringe ao Carnaval, mas tem aparecido em meio à festa em anos recentes.

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