Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 17 de agosto de 2020

17/08 - o compromisso no MPT, o teste sorológico em São Paulo, os testes em massa em Manaus, universidade na linguagem da quebrada - e mais.

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Volta às aulas, nas escolas de educação básica particulares do Estado de São Paulo, não vai poder ser na hora e do jeito que a escola quiser.
Como discutido em sessão de mediação no Ministério Público do Trabalho (MPT) na tarde da sexta-feira, 14/08, o Sieeesp, representando os donos de escolas, e a Federação dos Professores do Estado de São Paulo irão negociar as condições em que poderá se dar uma volta segura às aulas, quando for julgado apropriado pelas autoridades sanitárias do Estado. Leia tudo aqui: https://bit.ly/3gWFZH2
 

 

Volta às aulas na capital paulista depende de pesquisa sorológica
Agência Brasil; 16/08
https://bit.ly/2CxPJZ9

A definição da data do retorno às aulas presenciais na capital paulista será tomada após a prefeitura da cidade receber os primeiros resultados de uma pesquisa sorológica que está sendo feita com cerca de seis mil alunos da rede pública municipal.

O estudo deverá trazer dados sobre a intensidade e a maneira com que ocorre a disseminação do novo coronavírus entre os estudantes. De acordo com o secretário municipal da Educação, Bruno Caetano, a pesquisa será divulgada na próxima terça-feira (18/08)

 

Sindicato de escolas privadas de SP [Sieeesp] ameaça ir à Justiça para garantir retomada de aulas presenciais
Estadão; 14/08
https://bit.ly/2DSpoG9

Após prefeituras do ABC terem afirmado que não devem retomar as aulas presenciais neste ano letivo, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp) ameaça entrar na Justiça caso municípios com autorização para reabrir as unidades optem por mantê-las fechadas. Na capital, o prefeito Bruno Covas (PSDB) informou que escolas públicas e privadas vão abrir na mesma data.

Segundo o plano estadual de flexibilização da quarentena, as regiões que estiverem na fase amarela - caso da capital - por ao menos 28 dias poderão retomar atividades como aulas de reforço e recuperação já no próximo mês, em 8 de setembro. A previsão é de que as aulas presenciais retornem em 7 de outubro.

Presidente do Sieeesp, Benjamin Ribeiro da Silva diz que a entidade está se preparando para acionar a Justiça para exigir o cumprimento do que foi estabelecido pelo governo diante da pandemia do novo coronavírus. "Temos um plano. Se, dentro dele, tivermos condições de reabrir, não tem motivo para não voltar”.


Estados voltam às aulas com casos de covid, briga na Justiça e medo de pais
UOL; 15/08
https://bit.ly/2E716Ia

Estados que estipularam datas para o retorno das atividades presenciais em escolas públicas ou privadas registram contestações na Justiça, incluindo pareceres contrários do Ministério Público do Trabalho, e preocupação por parte dos pais que não se sentem seguros com a volta das aulas. Em situações distintas na pandemia do novo coronavírus, Amazonas, Maranhão e Distrito Federal já chegaram a autorizar uma retomada parcial das atividades nas escolas. Nos dois primeiros, há registros de casos de covid-19 entre alunos e funcionários.


Educação brasileira sofre novos baques com perspectiva de mais desistências nas escolas e a perda de R$ 4 bilhões no orçamento
G1; 16/08
https://glo.bo/3iPjPqM

A pandemia do novo coronavírus provocou dois fortes impactos na educação brasileira: a prolongada interrupção das aulas, ainda sem muitas certezas sobre a retomada, e uma crise econômica que pode representar um corte de mais de R$ 4 bilhões no caixa educacional em 2021. Quais são os efeitos dos eventos recentes no projeto de universalizar a educação no país e melhorar a estrutura das escolas públicas?

Hoje há mais de 10 milhões de brasileiros analfabetos acima de 15 anos. Mais da metade (52%) da população acima de 25 anos não terminou o ensino médio. Os números, altos, já foram piores. Mas os avanços a passos lentos correm o risco de serem perdidos com a força da pandemia.


A distância, ministro da Educação lidera igreja evangélica em Santos
Folha de S. Paulo; 15/08

https://bit.ly/3h5rmRM

Nos últimos 28 anos, os frequentadores da Igreja Jardim de Oração, em Santos (SP), acostumaram-se a ouvir seu pastor-titular, Milton Ribeiro, 62, em cultos, reuniões e conversas de aconselhamento.

Desde o início da pandemia, a presença de Ribeiro na sede da igreja, numa pequena rua a duas quadras da praia do Gonzaga, foi interrompida.

O distanciamento físico aumentou em 16 de julho, quando ele foi empossado ministro da Educação pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Logo depois, pegou Covid-19, da qual já se recuperou.

No domingo (9), o reverendo Milton, como é chamado pelos fiéis, enviou um vídeo aos participantes de um culto no salão principal da igreja, onde as atividades com público foram retomadas no início do mês mediante rígido protocolo de segurança. Queria agradecer às preces pela sua saúde.

 

Manaus: Após pressão dos professores, Seduc fará testes em massa de Covid-19 na Educação
Amazonas Atual; 15/08
https://bit.ly/3kU5kU7

Pressionada por ameaça de greve, casos confirmados de Covid-19 e cobrança dos professores por exames para diagnosticar a doença, a Seduc (Secretaria de Educação do Amazonas) anunciou nesta sexta-feira, 14, testes rápidos para detectar o novo coronavírus a partir da próxima terça-feira, 18. A medida foi adotada quatro dias após o reinício das aulas presenciais na rede pública estadual de forma escalonada.

Os sindicatos de professores exigiam os testes como condição para a retomada das atividades presenciais. Segundo a presidente da FVS Fundação de Vigilância em Saúde), Rosemary Pinto, somente há dois dias a homologação da licitação dos testes rápidos foi publicada.



Europa limita festas dos jovens com medo de rebote de coronavírus
Folha de S. Paulo; 15/08
https://bit.ly/2CzMLDv

[...] novos casos subiram, e com eles as restrições. Na praia belga de Blankenberge, quando a maré subiu, faltou areia para garantir distanciamento entre os banhistas no sábado passado. A polícia pediu que todos saíssem, mas um grupo de jovens se revoltou.

A solução foi imediata: visitas à cidade estão proibidas. Em Antuérpia, a solução foi o toque de recolher entre as 23h30 e as 6h.

Em parte porque são os jovens a maioria dos novos casos de Covid-19 —e o risco de doença grave é menor entre eles—, a curva de mortes na Europa não acompanhou a de infectados.

 

 

Alunos da rede pública de SP enfrentam problemas no ensino a distância
Agora; 16/08
https://bit.ly/3aIDWEh

Diante da possível volta às aulas presenciais em outubro, tanto na rede municipal quanto estadual de ensino em São Paulo, o ensino a distância tem sido um desafio durante a quarentena, principalmente na periferia. As dificuldades vão desde a falta de equipamentos para estudar em casa em regiões mais pobres, até a falta de grana mesmo para os materiais básicos.

Artigo: ‘O que une bolsonaristas que rejeitaram o Fundeb é o Escola sem Partido’
UOL; 15/08
https://bit.ly/3fEt62N

Por Fernando Cássio e Fernanda Moura: “O jornalismo político não se interessou em saber por que um pequeno grupo de deputados bolsonaristas decidiu contrariar a orientação do governo e votar contra a PEC do Fundeb, que constitucionaliza e amplia o financiamento da educação pública no país. Além de bolsonaristas, os sete recalcitrantes têm algum grau de envolvimento com o movimento reacionário Escola sem Partido. E, diferentemente do que foi noticiado, a ruptura entre eles e o bolsonarismo por causa da votação do Fundeb jamais existiu. Na verdade, Jair Bolsonaro e o Escola sem Partido conservam uma relação de mútua dependência”.

 

Jovens traduzem conteúdo acadêmico para a linguagem periférica
Rede Brasil Atual; 16/08
https://bit.ly/2Y7Qksd

O estudante Thiago Torres, o “Chavoso da USP”, mostra a possibilidade de chegar à principal universidade pública do país, saindo da Brasilândia, bairro da Zona Norte de São Paulo. Já Marcelo Marques, responsável pelo canal “Audino Vilão“, apresenta a teoria do filósofo Karl Marx por meio de gírias usadas nas favelas de São Paulo.

Para eles, é possível levar à periferia o conteúdo universitário, para além dos muros das faculdades. Com o objetivo de democratizar a informação, jovens ‘chavosos’ criaram canais na internet e traduzem a linguagem acadêmica para o dialeto da quebrada.

De acordo com os estudantes, poder dialogar com uma camada mais ampla da sociedade é o mais importante. “É muito fácil pregar para quem já é crente. Minha ideia é ir além dos alunos das universidades, é trazer o conteúdo da ponte pra cá”, resume Audino Vilão, que cursa Licenciatura em História.

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