Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 16 de maio de 2019

16/05 - Resumo do que aconteceu na Greve da Educação, prelúdio para o 14 de junho, Sieeesp chama escolas particulares grevistas de “esquerdopatas”, e mais.

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Saiba mais sobre a greve: http://bit.ly/2VEJE5u

 

 

Veja como foi a Greve da Educação no Estado de São Paulo:

 

Resumão do que aconteceu nas redes 
nesta quarta de protestos pela educação
Folha de S. Paulo; 16/05
http://bit.ly/2w2oTSc

Esta quarta (15) foi marcada por protestos contra os cortes na educação. Milhares de pessoas saíram às ruas em ao menos 167 cidades, em manifestações que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou serem feitas por imbecis e “idiotas úteis” usados como “massa de manobra”.

 

Dia D contra os cortes na Educação: 
prelúdio para a greve geral de 14 de junho
Rede Brasil Atual; 16/05
http://bit.ly/2JqaEiz

O Dia D contra os cortes na educação marcou o início da resistência popular contra a política de ataques aos direitos conduzida pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) e tem tudo para ser um prelúdio para a greve geral de 14 de junho convocada pelas centrais sindicais. A avaliação é do professor Nilton Brandão, presidente da federação de sindicatos de docentes da rede federal de ensino superior e do ensino básico técnico e tecnológico (Proifes).  "Eu tenho a impressão de que as pessoas acordaram. Ou estão acordando. Mesmo aquelas que votaram no governo estão acordando. A mobilização de hoje (15) é uma amostra disso. Houve a demonstração de que a sociedade está unida e disposta a lutar. O metalúrgico, o pedreiro, o trabalhador que está procurando emprego e está quase desistindo. Esse povo tem de saber que existe um projeto de desmanche do Brasil e que o país precisa ser resgatado para sua esperança de futuro", disse.

 


Cortes da Educação despertam as ruas contra Bolsonaro
El País; 16/05
http://bit.ly/2WNjASm

As ruas despertaram contra Jair Bolsonaro. Os cortes no Ministério da Educação somados à retórica belicosa do Governo contra as universidades, consideradas antros "esquerdistas", levaram milhares de pessoas a marchar pelas capitais e médias cidades espalhadas por 26 Estados.

 

Galeria: Estudantes e professores se mobilizam 
a favor da educação e contra a reforma da Previdência
G1; 15/05
https://glo.bo/2Holh3v

Estudantes e professores participaram de uma manifestação nesta quarta-feira (15), em Presidente Prudente, contra o corte de verbas destinadas à educação e a reforma da Previdência Social. Confira a galeria de imagens captadas pelo fotógrafo Gustavo Santos, e cedidas ao G1, mostrando momentos da passeata realizada pelos manifestantes.

 


Alunos de escolas particulares vão a protesto 
e criticam Bolsonaro
Folha de S. Paulo; 15/05
http://bit.ly/30s6Z9B

Protegendo-se da chuva em uma banca da avenida Paulista, quatro amigas que estudam no colégio Oswald de Andrade estavam duplamente preocupadas na manifestação desta quarta-feira. Primeiro, com a política em geral do governo Bolsonaro para a educação; depois, porque todas pretendem fazer faculdade de humanas.

 

Durante protestos contra corte no ensino, 
educação privada movimenta negócios
Folha de S. Paulo; 16/05
http://bit.ly/2LK5yQk

A pouco mais de 15 quilômetros da avenida Paulista, onde ocorriam os protestos contra o corte do orçamento das universidades federais nesta quarta (15), a feira de educação privada Bett Educar, no Transamérica Expo Center, abrigava tratativas para investimentos em expansão de instituições privadas. O volume de expositores cresceu 50% em relação a 2018, para 270 empresas. A expectativa de público é 30% maior, segundo Claudia Valério, diretora do evento.

 

Artigo Eliane Brum | Eu + Um + Um + Um +
El País; 15/05
http://bit.ly/2LMf4T6

Aprendi com o poeta Elio Alves da Silva. Ele era pescador, mas a hidrelétrica de Belo Monte roubou-lhe o rio. Como pesca o pescador sem rio? Poderíamos estender a pergunta. Como pesquisa o estudante sem bolsa? Como ensina o professor sem condições de trabalho? Como se mantém a universidade sem recursos? Como vive no presente o trabalhador sem perspectiva de futuro por um projeto de previdência que pune os mais pobres? Como os povos da floresta protegem a Amazônia quando o ministro contra o Meio Ambiente destrói o sistema de proteção para arrancar lucro privado de terras públicas? Como se protege a paz quando o antipresidente do país arma uma parte da população para a guerra? Como se salvam os mais frágeis quando Jair Bolsonaro autoriza o assassinato sem punição?

 

Artigo Maria Cristina Fernandes| “Sem educação, basta o presidente”
Valor Econômico; 16/05
http://bit.ly/2Vto9Q4

O título deste texto estava em cartazes de manifestantes em todo o país. Serviu de resposta instantânea à provocação do presidente da República que, de Dallas, comentou a paralisação: "A maioria é militante. Se você perguntar a fórmula da água, não sabe. São uns idiotas úteis que estão usados de massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo das universidades federais". O bolsonarismo conseguiu aquilo que nem o petismo havia sido capaz, unir sindicatos e estudantes na rua.

 

Artigo | Com ataque à educação, 
Bolsonaro deu força a opositores da reforma da Previdência
Folha de S. Paulo; 14/05
http://bit.ly/2YxrnEs

Por Raquel Landim: Fazia tempo que o grupo de WhatsApp de pais da escola dos meus filhos não tinha um debate tão acirrado quanto o provocado pela greve dos professores e os protestos que se espalham pelo país nesta quarta-feira (15). E vale frisar que temas políticos são proibidos por ali. Além do óbvio transtorno provocado nas escolas pela greve, o que mais incomodava era os professores colocarem a reforma da Previdência como um dos motivos da manifestação. Afinal, diziam esses pais, a reforma da Previdência é fundamental para tirar o país do buraco, caso contrário os cortes de recursos para a educação vão aumentar ao invés de diminuírem. Não foram contestados pelos que apoiaram à greve.

 

 


Sieeesp chama escola particulares 
que aderiram à greve de “esquerdopatas”
Jornal GGN; 15/05
http://bit.ly/2LKG6KB

O Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo), que representa as escolas particulares, afirmou nesta quarta (15) que os colégios particulares que aderiram à greve pela educação e contra a reforma da previdência são “dominadas por esquerdopatas que só querem o pior para o país”. Segundo o sindicato, as unidades que participam dos protestos são apenas 25 a 30 num universo de 10 mil no Estado. A orientação é para descontar o dia parado do salário dos professores. Em nota emitida no último dia 8, o sindicato também se posiciona contra qualquer paralisação que conteste a reforma da Previdência.

 

 


Ministro da Educação pergunta se deputados 
sabem o que é carteira de trabalho e causa confusão
Folha de S. Paulo; 15/05
http://bit.ly/30miqzo

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, perguntou a deputados se eles sabem o que é uma carteira de trabalho, "a azulzinha", causou confusão na Câmara e levou bronca do presidente da sessão, Marcos Pereira (PRB-SP). "Queria dizer que eu fui bancário, trabalhei muito. Carteira assinada, a azulzinha, não sei se vocês conhecem", afirmou durante discurso nesta quarta-feira (15).

 

SinprOsasco ganha ação judicial contra escola 
que não descontou mensalidade associativa
Contee; 14/05
http://bit.ly/2YyJDwS

Em razão da Medida Provisória 873/19, que determinou que a Contribuição Sindical passaria a ser cobrada por meio de boleto bancário com autorização expressa do trabalhador, várias escolas e contabilidades da nossa base – Osasco, Carapicuíba, Cotia e Barueri, fizeram confusão com a informação e acabaram por não descontar também a Mensalidade Associativa do professor(a) em folha de pagamento, como sempre ocorreu. Quando o Sinprosasco manteve contato com as escolas e contabilidades explicando o mal entendido e solicitando que os descontos fossem realizados, muitas escolas se recusaram a corrigir o erro.

 

 


Kroton vai investir R$ 240 milhões em expansão neste ano
Valor Econômico; 15/05
http://bit.ly/2VDc93H

A Kroton vai investir R$ 240 milhões em expansão neste ano. A companhia, segundo Jamil Marques, vice-presidente de finanças da empresa de educação, prevê a abertura de 23 novas unidades no decorrer deste ano. Em 2020, está prevista a inauguração de sete campi, com maior foco em cursos de saúde, cujo tíquete médio é maior. Com isso, a companhia pretende chegar com 183 unidades em 2020. Atualmente, a Kroton tem 112 campi. A receita líquida das novas unidades, abertas a partir de 2017, ficou 15% acima das projeções iniciais.

 

 

Movimento sindical reage ao ataque de Bolsonaro 
às Normas de segurança
Agência Sindical; 14/05
http://bit.ly/2Vpvi48

A flexibilização das Normas Regulamentadoras (NRs) de segurança e saúde no trabalho, que o governo Bolsonaro ameaça fazer, provocou forte reação no movimento sindical. As NRs estabelecem os procedimentos relativos à segurança e medicina do trabalho dos funcionários de empresas privadas, públicas e órgãos do governo. O secretário-especial de Trabalho e Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, afirma que as Normas vão passar por um "amplo processo de modernização", sendo revistas, com foco na desregulamentação, na simplificação e na desburocratização. Para ele, as regras atuais prejudicam a produtividade das empresas.

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