Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 15 de fevereiro de 2021

15/02 - mobilização nas campanhas salariais da Educação Básica e Sesi/Senai, vereador pede investigação de contágio nas escolas, e mais - Drauzio Varella, sobre a vacinação: uma bagunça.

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CAMPANHA SALARIAL 2021

Educação Básica, São Paulo: assembleia de campanha salarial decide por reuniões nos locais de trabalho, nova assembleia dia 20
Sinpro SP; 14/02
http://bit.ly/3u2WsQC

Professoras e professores presentes [na assembleia convocada pelo Sinpro SP nesta campanha salarial 2021 da Educação Básica neste sábado, 13/02] decidiram realizar nova assembleia no próximo sábado, dia 20 e aprovaram uma pauta de quinze questões para serem discutidas em reuniões realizadas durante a semana em cada escola e que voltarão a ser debatidas no próximo no próximo sábado.

São temas e propostas importantes, que merecem uma discussão aprofundada da categoria, em seus locais de trabalho e na instância de deliberação coletiva da categoria, que é a assembleia. São elas: 1. Construção de um dia de paralisação com os outros sindicatos ligados à Educação pública e privada, em todo o estado. 2. Divulgação ampla de dados de contágio nas escolas. 3. Manutenção da categoria em estado permanente de mobilização. 4. Defesa de protocolos que garantam proteção também no deslocamento, testagem ampla, vacinação, fornecimento de máscaras e equipamentos, ventilação adequada. 5. Fechamento de turmas ou da escola em caso de constatação de contaminação. 6. Defesa crítica do trabalho remoto. Contra o retorno das aulas presenciais. 7. Priorização da educação infantil, estendendo essas e esses prrofissionais ao grupo de risco. 8. Discussão sobre a sobrecarga de trabalho. 9. Elaboração, por uma comissão, de carta aberta à sociedade. 10. Convocação de reuniões nas escolas. 11. Integração dos professores do Ensino Superior e do Sistema S nas assembleias. 12. Campanha de eleição de delegados sindicais. 13. Inclusão das educadores e dos educadores nos grupos prioritários. 14. Luta pela vacinação universal/Vacinação Já. 15. Defesa do auxílio emergencial.


Sesi/Senai: professores defendem pauta pela vida
Rádio Peão Brasil; 12/02
https://bit.ly/2N6HXLb

Na assembleia de professores do Sesi/SP realizadas esta semana em todo o Estado houve unanimidade na aprovação de uma série de reivindicações que vão além da renovação ou aperfeiçoamento de cláusulas do seu acordo coletivo de trabalho: diante da situação crítica provocada pela pandemia do coronavírus e da volta às aulas precipitada determinada pelo governo estadual, as professoras e professores formularam uma ‘pauta pela vida’, com itens específicos à defesa de sua saúde e condições de trabalho diante da covid-19.

As propostas da pauta pela vida foram apresentadas pelos sindicatos integrantes da Federação dos Professores de São Paulo-Fepesp, que nesta quinta-feira (11/02) foram reunidos em reunião virtual para consolidar os itens de pauta de reivindicações apresentados nas assembleias e consolidá-los em uma pauta unificada.


VOLTA ÀS AULAS

Feriado de Carnaval é mantido em escolas particulares de SP e preocupa prefeitura
Folha de S. Paulo; 12/02
http://bit.ly/3rW0zw2

O feriado de Carnaval foi mantido na maioria das escolas particulares da capital paulista, o que preocupa as autoridades por causa de um possível aumento de infecções após o período.

A Folha consultou 14 escolas, e 12 deles decidiram manter o feriado na próxima semana. Em apenas duas as aulas foram mantidas, seguindo o calendário das redes municipal e estadual de ensino de São Paulo.

As escolas particulares têm autonomia para definir os dias de aula, mas a decisão de manter o feriado vai na contramão da recomendação do Centro de Contingência do Coronavírus.


Onze escolas em SP já suspenderam aulas por confirmação de casos de Covid-19
CBN; 12/02
http://glo.bo/3u3zyJg

Deste total, sete são escolas públicas e quatro, particulares. Segundo a secretaria de Educação, destas unidades, uma já voltou na quarta-feira e outra retorna nesta sexta. Casos foram em Campinas e na capital.

Vereador pede que Ministério Público investigue denúncias de contágio por Covid-19 em escolas de SP
Monica Bergamo; 14/02
http://bit.ly/2Nx6FUH

O vereador paulistano Celso Giannazi (PSOL) diz estar recebendo relatos de casos de infecção por Covid-19 em escolas municipais. Ele pediu que o Ministério Público investigue denúncias de três profissionais que afirmam ter contraído o vírus trabalhando presencialmente na zona sul, em programa de recuperação.

 

Artigo: ‘Trabalhadores da educação devem estar no grupo prioritário para a vacinação’
Fepesp; 12/02
https://bit.ly/3b62DuW

Por Conceição Fornasari e Tide Lemos Petta: ‘Aulas presenciais, sem as plenas condições de segurança sanitária colocam em risco todos os brasileiros. Assim cresce o movimento da #VacinaçãoJá que implica na inclusão dos trabalhadores da educação no grupo prioritário para a vacinação’.

Alagoas: MPT determina que concordância do professor em voltar à sala de aula deve ser de forma espontânea
Cada Minuto; 13/02
http://bit.ly/2Zf2YFU

Em audiência de mediação conduzida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) de Alagoas na semana passada, ficou definido que os educadores e os estabelecimentos de educação privados do estado devem transformar em normas e reunir, em um termo aditivo à convenção coletiva de trabalho em vigor, as preocupações voltadas para o retorno híbrido das atividades escolares.

De acordo com a assessoria de Comunicação do MPT, uma das principais preocupações do MPT com a volta às aulas no sistema híbrido, explicou o procurador-chefe Rafael Gazzaneo, é fazer com que as partes adotem medidas para proteger trabalhadores do grupo de risco durante suas atividades presenciais.

A mediação foi instaurada a pedido do Sindicato dos Professores (Sinpro/AL), que afirmou não ter recebido o protocolo sanitário para o início das aulas do ano letivo de 2021. De acordo com a entidade, a medida ideal seria estabelecer um regramento para disciplinar o retorno às atividades no sistema híbrido.

 

BRASÍLIA

Sob Bolsonaro, gasto do MEC com investimentos é o menor desde 2015
Folha de S. Paulo; 14/02
http://bit.ly/3jOxUGu

Na média dos dois primeiros anos de governo Bolsonaro, o MEC executou de fato 10% do que havia sido orçado como investimento. No mesmo período da gestão anterior, de Dilma e Michel Temer (MDB), esse índice foi de 12%.

Apesar de a diferença nos percentuais ser pequena, os Orçamentos de 2019 e 2020 foram menores do que o acumulado nos dois anos iniciais da gestão passada.

Em valores nominais, foram R$ 12 milhões a menos na comparação dos dois períodos —quando atualizados pela inflação, a diferença chega a R$ 29,8 milhões.


MP quer denunciar ministro da Educação por crime de homofobia
Agência Brasil; 11/02
http://bit.ly/2LSLvjF

Pastor da Igreja Presbiteriana, o ministro da Educação Milton Ribeiro será denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de homofobia. Ele vai estrear na Suprema Corte uma tipificação penal definida pelo próprio STF como resposta à demora do Congresso em aprovar leis para coibir atentados a direitos fundamentais da comunidade LGBT. A decisão do próprio tribunal de enquadrar, em 2019, a homofobia como crime equivalente ao racismo levou parlamentares bolsonaristas a apresentarem ao Senado pedidos de impeachment de magistrados do STF.

Milton Ribeiro disse que gays vêm de “famílias desajustadas” e que “o adolescente muitas vezes opta por andar no caminho do homossexualismo.”

 

ENSINO SUPERIOR

Ministério da Educação anuncia investigação de fraudes no Fies
Agência Brasil; 11/02
http://bit.ly/3ptgJvy

O Ministério da Educação (MEC) informou hoje (12) que possíveis irregularidades no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) são investigadas desde novembro do ano passado. Segundo a pasta, imediatamente após ter apurado suspeitas de fraudes, foi solicitada abertura de investigação pela Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF).

A manifestação do ministério foi divulgada após uma matéria jornalística informar que a investigação, que corre em segredo de Justiça, apura o suposto repasse de recursos para faculdades que não poderiam participar do programa em função de dívidas tributárias.


Na pandemia, vestibulares realizados em casa viram realidade em universidades privadas
Extra; 15/02
http://glo.bo/3jQjiX3

Enquanto alunos pediam o adiamento do Enem — em vão, o que causou uma taxa recorde de abstenção —, as universidades privadas buscaram maneiras de realizar processos seletivos à distância. Mais de 1.300 instituições organizaram vestibulares nos quais os estudantes faziam a prova de casa para o primeiro semestre de 2021. Entre elas, nomes importantes do setor como a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Pontifícia Universidade Católica (PUC) de alguns estados.

No caso da PUC, a prova é realizada com dia e hora marcados. O aluno, no computador de casa, precisa usar um software específico para fazer o download do exame. A partir daí, não pode mais sair da cadeira, acessar outros dispositivos ou materiais, nem ter contato com outras pessoas .


Kroton: gigante da educação vai pagar para quem vender seus cursos pela internet
UOL 6 Minutos; 13/02
http://bit.ly/3jNM36W

Ganhar dinheiro vendendo cursos pela internet é a proposta da plataforma Consultoria Educação, criada pelo grupo Kroton, dono das universidades Anhanguera, Pitágoras e Unopar. A ideia não é nova e se assemelha muito com o modelo de revendedores da Avon. A diferença é que agora o comércio é totalmente digital.

Como funciona? A pessoa se cadastra gratuitamente na plataforma e passa a divulgar cursos de graduação das marcas Kroton. Os ganhos são por aluno matriculado através do revendedor.

 





A vacinação contra o coronavírus virou uma bagunça no Brasil
Folha de S. Paulo; 13/02
http://bit.ly/3rNgUDo

Por Drauzio Varella, médico: “Olha a bagunça que virou a vacinação contra o coronavírus.

Reconhecido como um dos maiores programas do mundo, ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) caberia coordenar a distribuição das vacinas e estabelecer regras rígidas para definir as localidades e os grupos que deveriam receber as primeiras doses disponíveis.

Não faltaria conhecimento a um programa com mais de 45 anos de idade, que foi capaz de eliminar a varíola e a poliomielite do país, de vacinar 18 milhões de crianças contra a poliomielite num só dia, 100 milhões de pessoas contra a H1N1 em três meses, em 2010, e 80 milhões contra a influenza, em 2020.

Agora, sem autonomia para coordenar a estratégia de vacinação, o programa houve por bem pulverizar pelo país as poucas vacinas existentes, como se a epidemia ameaçasse todos os municípios com igual virulência. Ao lado desse equívoco, facultou a estados e municípios a adoção dos critérios para estabelecer prioridades, de acordo com as realidades locais.

Que azar. Quando o Brasil mais precisava de técnicos treinados para executar a difícil tarefa de vacinar seus habitantes, única forma de reduzir a mortalidade e dar alento à economia, caímos nas mãos de um Ministério da Saúde fragilizado, dirigido por amadores”.

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