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Reitores dizem que corte previsto para educação brasileira em 2021 pode inviabilizar atividades em universidades federais
G1; 12/08
https://glo.bo/2PIAGPv
Em meio à readequação imposta pela pandemia, universidades e institutos federais de ensino deverão enfrentar em 2021 um obstáculo extra para a retomada das aulas presenciais: um orçamento ainda mais enxuto. A notícia da previsão de corte de R$ 1,43 bilhão nas verbas para as federais chega dentro de um quadro em que houve mais gastos com a expansão de vagas, sem que os recursos aumentassem na mesma proporção.
Nessa última segunda (10) o Ministério da Educação disse que, dos R$ 4,2 bilhões que podem sair do orçamento do ano que vem, R$ 1 bilhão deixará as mãos das universidades e R$ 434,3 mil, dos institutos federais. O número de matriculados nessas instituições totaliza 1,2 milhão de estudantes.
O MEC ainda não detalhou quais serão outras áreas (educação básica, por exemplo) e programas atingidos pelos outros R$ 2,75 bilhões restantes do total de R$ 4,2 bilhões que deixariam o orçamento.
Governo reforça seu projeto para sucatear a educação
Folha de S. Paulo; 12/08
https://bit.ly/30OUWVR
Opinião, por Bruno Boghossian: ‘Enquanto Jair Bolsonaro e seus aliados tentam arrumar um dinheirinho para turbinar sua operação política, o Ministério da Educação preferiu afiar a tesoura. A pasta anunciou a intenção de cortar 18% de suas despesas não obrigatórias no ano que vem. A proposta facilita os esforços do Palácio do Planalto para sucatear o ensino público.
A ruína é premeditada. Obcecado pelo fantasma de um aparelhamento nas universidades, o presidente faz de tudo para esvaziar a área. Manteve dois titulares desqualificados para comandar a pasta e incentivou um estrangulamento de pesquisas e da educação superior, principais pontos de atuação federal no setor’.
Cidades do ABC paulista adiam volta às aulas para 2021
Fepesp; 11/08
https://bit.ly/31GFqKV
Decisão baseada com pesquisa com pais de alunos: 83% são contra volta às aulas, não se sentem seguros. Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra já determinaram que o retorno das aulas só ocorrerá em 2021. São Bernardo do Campo, Diadema e São Caetano avaliam retorno mas só em 30 de setembro.
Sinpro Rio: Justiça mantém suspensa volta às aulas de escolas particulares
SinproRio; 11/08
https://bit.ly/3akR7L2
O Tribunal de Justiça do Rio manteve, em decisão desta terça-feira (11), suspenso o decreto municipal que autorizava a reabertura de escolas privadas na capital.
A decisão é do desembargador Claudio de Mello Tavares, presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), que negou um recurso da Prefeitura. Algumas unidades da rede particular voltaram a abrir no último dia 3, após decreto autorizativo da Prefeitura. O retorno era facultativo e exclusivo à rede privada.
Ainda não é tempo de escola aberta
SinproSP; 11/08
Se é perigoso abrir a escola para aulas regulares, é perigoso também permitir o funcionamento para aulas de reforço, recuperação, laboratório, bibliotecas e “atividades de acolhimento”.
A escola não é uma bolha. Sua abertura, ainda que limitada, tem impacto sobre o espaço urbano em limites que vão bem além do seu entorno. A retomada das atividades presenciais mobiliza pessoas de bairros diferentes, amplia a circulação, favorece aglomerações nos pontos de ônibus, nas calçadas, nos bares na cidade.
Volta às aulas na rede pública em Manaus tem aglomerações e greve de professores
Folha de S. Paulo; 11/08
https://bit.ly/3iwWbiw
A retomada das aulas presenciais para 110 mil alunos das 123 escolas da rede pública estadual de Manaus, nesta segunda-feira (10), colocou em teste as novas medidas de segurança contra a pandemia da Covid-19 em ambiente escolar, como a redução de turmas e restrições nas interações.
O retorno foi marcado por denúncias de descumprimento das regras de distanciamento social nas escolas e pelo início de uma greve parcial de professores e pedagogos, que são contrários à voltadas aulas presenciais.
O Sindicato dos Professores de Manaus (Assprom Sindical) convocou greve a partir desta terça-feira, enquanto o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) orientou os professores a não comparecerem às escolas.
Prorrogado o prazo para responder a pesquisa ‘Docência na Educação Básica em Tempo de Pandemia’
Contee; 12/08
https://bit.ly/30LXSCG
O questionário está disponível em https://bit.ly/docencianapandemia-edbasica. O objetivo é analisar os impactos sobre o trabalho docente na educação básica do setor privado decorrentes das medidas de isolamento social em função da pandemia de Covid-19, principalmente diante dos desafios e sobrecarga que o trabalho remoto tem imputado aos professores e professoras.
A Contee pede que as entidades filiadas divulguem a prorrogação do prazo, porque a participação do maior número possível de docentes, de todas as partes do país, é muito importante para fortalecermos nossa luta coletiva.
Artigo: ‘100 mil mortes, e abrimos escolas’ Folha de S. Paulo; 09/08 https://bit.ly/2XRwMrQPor Atila Iamarino: “A polêmica da voltas às aulas reflete bem a preocupação mal direcionada. Socialização é fundamental para as crianças, e as perdas por ficarem em casa vão marcar uma geração.Mas, para escolas serem seguras, o surto de Covid na região precisa ser contido. Vários países europeus retomaram aulas sem muitos percalços porque controlaram a pandemia e têm escolas pequenas, poucos alunos por sala. Onde as turmas são maiores e o surto segue descontrolado, como Israel e os EUA, uma escola tem surto de Covid poucos dias depois de abrir. Isso porque testam mais e têm como perceber os casos. Enquanto o coronavírus circula sem controle em uma comunidade, não tem medida de distanciamento que uma escola adote que impeça alunos de entrarem com o vírus. E, se crianças e adolescentes não fazem parte do grupo de risco, profissionais que os atendem fazem. Professores convivem com dezenas ou centenas de alunos. Basta um ter o vírus. Mas, assim como quem paga a conta de água não é quem deixa a torneira vazando, cobramos das escolas uma solução para as crianças em casa em vez de resolvermos o vazamento. Ou de cobrarmos das autoridades responsáveis”. |
Covid-19 deixa mais 1.274 mortos. Após ‘platô’ e flexibilização, Fiocruz aponta ‘segunda onda’
Rede Brasil Atual; 12/08
https://bit.ly/3kD9Oyr
Boletim desta terça-feira (11) do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) relata mais 1.274 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. Com o acréscimo, além de comprovar que a doença segue seu rastro letal pelo país, já são 103.026 vítimas do novo coronavírus desde o início do surto, em março.
O número de casos também teve alta notável nesta terça. Foram registrados novas 52.160 infecções pelo vírus, totalizando 3.109.630 doentes, também desde o início da crise sanitária. Epidemiologistas alertam que o poder público lida com a covid-19 de forma inconsequente, o que pode levar o país a superar as 200 mil mortes nos próximos meses.
Assista: Sonhos podem revelar como está o processo de adaptação durante a pandemia |
Por meio da análise dos sonhos, pesquisadores brasileiros mostram ser possível mensurar o grau de sofrimento causado pela pandemia e pelo isolamento social. Natalia Mota, pós- doutoranda no Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, explica neste vídeo.