Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 9 de junho de 2020

09/06 - auxílio emergencial para educação, 15% até 15 de junho na educação básica, as propostas no ensino superior - e mais.

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Na rodada de negociações da campanha do Ensino Superior 2020 desta segunda-feira, 08/06. os sindicatos afirmaram que ►a defasagem de 3,5% causada pela inflação será cobrada, se as mantenedoras mantiverem sua negativa em reajustar salários. ►Rejeitaram a proposta patronal para o banco de horas dos auxiliares e a tentativa de eliminar a garantia semestral de salários de professores. ►Leia tudo aqui: https://bit.ly/3hbfcY6

  

Futuro do ensino universitário será um híbrido de presencial e virtual
Folha de S. Paulo; 09/06
https://bit.ly/2BQer6r

“Antes de falar em futuro, precisamos chamar a universidade para o presente, porque ela não chegou ao século 21. Agora, na pandemia, ela deveria mostrar sua relevância social. A universidade não pode ser uma emissora de diploma”, provocou Maria Alice Carraturi, pesquisadora de novas tecnologias para educação e diretora de conteúdo da BETT Brasil Educar (evento de educação e tecnologia da América Latina).

Uma das dificuldades das instituições é que boa parte do corpo docente não domina novas tecnologias e, às vezes, os próprios alunos não têm autonomia necessária ou tempo para se dedicar às metodologias ativas de ensinos, um modelo que traz um formato de aula horizontal e colaborativa.

Na terça-feira (9), a discussão será sobre a interdisciplinaridade nos currículos de universidades e, na quarta-feira (10), o evento termina com um debate sobre a diversidade nas instituições de ensino.​Os debates acontecem às 15h30. Basta acessar o link na home da Folha.

 

Deputados vão propor auxílio de R$ 31 bi para educação durante calamidade
Valor Econômico; 08/06
https://glo.bo/30oAmMf

Deputados da bancada da Educação protocolarão nesta semana um projeto de lei que propõe a criação de um auxílio emergencial de R$ 31 bilhões para que Estados e municípios possam implementar ações na educação básica publica durante a calamidade pública, vigente até dezembro deste ano em função da pandemia de covid-19. A ideia foi apresentada ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em reunião na última sexta-feira.

Assinado pelos deputados Dorinha Rezende (DEM-TO), Pedro Cunha Lima (PSDB-PB), Idilvan Alencar (PDT-CE), Rosa Neide (PT-MT), Danilo Cabral (PSB-PE) Tabata Amaral (PDT-SP), Bacelar (PODE-BA) e Raul Henry (MDB-PE).

 

‘Teremos opção de suspender 100% do pagamento da mensalidade por um período’, diz presidente da Kroton
O Globo; 08/06
https://glo.bo/3h4wkyB

Com pandemia, grupo avalia nova modalidade de crédito estudantil para alunos em dificuldade financeira.


Artigo: ‘As falácias na educação em tempos de covid-19
Extra Classe; 08/06
https://bit.ly/3hc4vEA

Por Gabriel Grabowski: “Os impactos do Covid-19 são de três ordens: os inevitáveis, os evitáveis e os oriundos de prevaricações. No campo dos impactos inevitáveis estão os sobre a vida, a saúde humana e a economia. Já entre os impactos que poderiam ser evitados estão os relativos a negação da ciência, do conhecimento, do distanciamento social e da cooperação humana e intergovernamental.

E os provenientes dos prevaricadores da República são os que estão promovendo, deliberadamente, esta profunda crise moral, jurídica, política, cultural, econômica e sanitárias sem precedentes.

No campo das ciências e da educação há impactos de várias ordens. Porém, há alguns muito nefastos: rompimento com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e com as ciências médicas; (des)investimento nas pesquisas e na educação; destruição da escola – especialmente a escola pública –, enquanto ambiente de trabalho coletivo de construção do conh É necessário distinguir os fins da educação dos seus meios. A destreza prática é uma ferramenta, e não uma salvação, mas à sua falta as questões de Significado e Valor não passam de abstrações.ecimento”.

 

 

 

‘Pretos no Enem’ e ‘Amplia’: campanhas mobilizam voluntários para pagar inscrições de negros
Estadão; 09/06
https://bit.ly/2UtzuCl

Dois grupos de voluntários -- Pretos no Enem e movimento Amplia --  mobilizaram, por meio das redes sociais durante a última semana, milhares de encontros em prol da solidariedade: candidatos negros e indígenas que vão prestar o Enem 2020 com ‘padrinhos’ e ‘madrinhas’ dispostos a pagar a taxa de inscrição da prova, garantindo, assim, a chance de tais grupos pleitearem uma vaga no ensino superior.

O prazo para a quitação do boleto de R$ 85 para realizar o exame, que ainda não tem data definida depois de um adiamento motivado pela pandemia, foi prorrogado até esta quarta, 10. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão que realiza a prova, cerca de 300 mil inscritos ainda não haviam pago a taxa de inscrição desde a data inicial, 28 de maio.



Reabertura do comércio é prematura e isolamento social é vital contra covid-19
Rede Brasil Atual; 08/06
https://bit.ly/2XM3GdS

Médico avalia que o Brasil falhou na testagem e no isolamento. Reabertura do comércio agora pode levar a aumento das mortes.

A reabertura do comércio e dos serviços em várias regiões do estado de São Paulo, incluindo a capital, é prematura e pode levar a um aumento do número de mortes, na avaliação do médico sanitarista e professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), Gonzalo Vecina Neto, em entrevista à Rádio USP. Ele lembrou que nenhuma das condições colocadas pelo próprio comitê de contingência do coronavírus de São Paulo foi alcançada para que fosse decretada a reabertura: ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) menor que 60%, adesão ao isolamento social maior que 55% da população e 14 dias de queda consecutiva do número de novos casos.

 

No Brasil Império, chegada de vírus mortal provocou negacionismo e crítica a quarentenas
Agência Brasil, via Contee; 07/06
https://bit.ly/3f8Vz0C

Na virada de 1849 para 1850, a tranquilidade que o Brasil vivia sob o reinado de dom Pedro II foi abalada pela chegada de um vírus devastador. Velho conhecido no exterior, mas novidade no país, o vírus da febre amarela pegou o governo imperial de surpresa e avançou sem piedade sobre as grandes cidades do litoral, deixando um rastro de pânico e morte.

Documentos históricos guardados no Arquivo do Senado, em Brasília, mostram que, apesar da destruição que a doença produzia a olhos vistos no Império, houve políticos que negaram a realidade e procuraram minimizar a gravidade da epidemia.

Num discurso em abril de 1850, no Palácio Conde dos Arcos, a sede do Senado, no Rio de Janeiro, o senador e ex-ministro Bernardo Pereira de Vasconcellos (MG) garantiu que a doença não era assim tão perigosa e chegou a pôr em dúvida se seria mesmo a temida febre amarela:

— Eu estou convencido de que se tem apoderado da população do Rio de Janeiro um terror demasiado e que a epidemia não é tão danosa como se têm persuadido muitos. Talvez fosse mais conveniente que o governo não tivesse criado lazaretos [hospitais de isolamento] e feito tanto escarcéu. Julgo até necessário que se institua um exame público a esse respeito, a fim de mostrar ao Brasil e ao mundo que não é a febre amarela o que reina hoje.

Apenas duas semanas após fazer esse discurso, o senador Vasconcellos morreu — justamente de febre amarela.

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