Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 9 de abril de 2019

09/04 - Escolha de Weintraub preocupa especialistas; Novo ministro é ‘olavete’; Ferramenta online contra a reforma. E mais.

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Novo ministro vem da área de finanças, é apoiador de Bolsonaro e amigo de Onyx de longa data e tem a Bíblia como guia. Leia mais no site da Fepesp:
https://fepesp.org.br/noticia/weintraub-como-novo-ministro-da-educacao/

 

 


Inexperiência de ministro 
com discussões de Educação preocupa especialistas
Folha de S. Paulo; 08/04
http://bit.ly/2G9tW96

O anúncio do economista Abraham Weintraub como novo ministro da Educação representa a chegada de mais uma pessoa distante das discussões de políticas públicas na área, a exemplo do demitido Ricardo Vélez Rodriguez. Mesmo com a troca, ainda há o temor de que ações do setor continuem em ponto morto, além de continuidade nas disputas dentro da pasta.

 

Abraham Weintraub, um segundo ‘olavete’ no MEC 
para gerir a “terra arrasada”
El País; 09/04
http://bit.ly/2OZGeUu

Um professor universitário contra o “marxismo cultural”, que trata seus opositores como inimigos, especialista em Previdência social, que passou pelo mercado financeiro, mas nunca gerenciou nada na área educacional. Foi aluno de Olavo de Carvalho – o ideólogo do bolsonarismo. Esse é o novo ministro da Educação, o economista Abraham Weintraub. Ao lado de seu irmão, o advogado e professor Arthur Weintraub, administrou o Centro de Estudos em Seguridade e prega a bandeira ideológica e conservadora do Governo Jair Bolsonaro (PSL). Chega ao cargo com o desafio de administrar uma “terra arrasada” deixada por seu antecessor Ricardo Vélez. Entre idas e vindas,  Vélez demitiu mais de dez assessores e quatro secretários-executivos, além de não conseguir dar andamento a quase nenhum projeto em pouco mais de três meses de gestão.


Novo chefe do MEC defende teorias de Olavo 
contra ‘marxismo cultural’
Carta Capital; 08/04
http://bit.ly/2Ga0Zdk

O economista Abraham Weintraub, que vai substituir Ricardo Vélez no Ministério da Educação, também é um seguidor de Olavo de Carvalho, ou olavete, como são chamados os discípulos do guru de Jair Bolsonaro. Assim como o antecessor, ele acredita que as teorias do astrólogo são a ponta de lança na luta contra o “comunismo” e o “marxismo cultural” nas universidades. No fim do ano passado, ele e o irmão contaram na Cúpula Conservadora das Américas como as ideias de Olavo de Carvalho os ajudaram a enfrentar o comunismo nas universidades. Em meio a uma explanação econômica e política, ele defendeu o modus operandi do filósofo. “A gente tem que ser mais engraçados que os comunistas, a gente tem que ganhar a juventude”.

 


Irmãos Weintraub defendem adaptar teoria de Olavo de Carvalho 
para vencer a esquerda
Estadão; 08/04
http://bit.ly/2KiVQUp

Sobre o novo ministro, que não é de Educação: “Perto de Weintraub, Vélez seria um tucano”, disse um ex-integrante do MEC, em condição de anonimato, ressaltando a carga ideológica do novo ministro. Responsáveis pela área da Previdência na equipe de transição de Jair Bolsonaro, os irmãos Weintraub defendem que os militantes de direita devem adaptar as teorias do filósofo Olavo de Carvalho, tido como guru do próximo presidente, para vencer os embates teóricos com os militantes de esquerda. Eles integraram o painel sobre economia da Cúpula Conservadora das Américas.

 

Novo ministro diz que sofreu perseguição 
de 'comunistas da Unifesp', onde dá aula
O Globo; 08/04
https://glo.bo/2UJRRUO

O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, avalia que sofre perseguição da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), onde dá aula de Ciências Contábeis, por, segundo ele, ter embarcado no projeto político do presidente Jair Bolsonaro. Essa perseguição seria, ainda em sua própria avaliação, promovida por comunistas que atuam dentro da instituição. Para combatê-los, diz ele, a solução são as lições de Olavo de Carvalho, conhecido como guru do bolsonarismo.

 

Artigo | Universidade nordestina não deve ensinar filosofia, 
diz novo titular do MEC
Blog do Josias; 08/04
http://bit.ly/2G4IGor

O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, avalia que universidades do Nordeste não deveriam oferecer cursos de disciplinas como sociologia e filosofia. Para ele, esses estabelecimentos deveriam priorizar o ensino de agronomia, "em parceria com Israel."


“O socialista é a Aids”,
disse novo ministro da Educação 

Metrópoles; 08/04
http://bit.ly/2Kk3mOG

Em um vídeo que circula pelas redes sociais, o novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, dá uma declaração polêmica durante uma palestra e afirma que “o socialista é a Aids e o comunista é a doença oportunista”. Em seguida do vídeo, Weintraub sugere que “quando o comunista ou o socialista chegar para você com papo ‘fronhonho’ (sic), você pega e manda ele para aquele lugar, xinga, faça o que o professor Olavo [de Carvalho] fala, xinga, xinga”, completou.

 

 

Ferramenta permite pressionar deputados 
contra a reforma da Previdência
Sinprosasco; 08/04
http://bit.ly/2WVw223

A Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip) criou uma ferramenta para que trabalhadores aumentem a pressão contra a “reforma” da Previdência. O site permite a comunicação direta com os gabinetes dos deputados por e-mail. A mensagem de e-mail pode ser enviada a um parlamentar específico, para todos, ou então direcionar a mensagem, podendo-se agrupar os deputados por estado ou partido. Um texto pronto fica disponível na ferramenta, mas o usuário pode alterá-lo se desejar ou elaborar a sua própria justificativa para dizer que não aceita o projeto do governo Bolsonaro para alterar as regras para aposentadorias dos trabalhadores.

 


Entrevista exclusiva com Fagnani:
Adeus ao pacto social de 1988

Revista GIZ; 05/04
http://bit.ly/2FUaOdS

Atento ao debate sobre a reforma da Previdência e um dos principais estudiosos do tema no país, Eduardo Fagnani, economista e professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), sugere que, para além dos detalhes técnicos da proposta, evidentemente relevantes, o debate se concentre também nos significados políticos mais amplos das mudanças. Para ele, o projeto apresentado pelo governo federal representa o sepultamento do chamado pacto social estabelecido pela Constituição de 1988, não por acaso também conhecida como “Constituição Cidadã”. “Não há novidade no projeto de implantação do neoliberalismo no Brasil. Houve uma pausa nesses ataques entre o segundo governo Lula e o primeiro governo Dilma, mas a elite econômica sempre quis romper com o pacto social que a impede de agir sem qualquer tipo de freio ou controle”, analisa o especialista.

 

 


Governo Bolsonaro acelera a falência da ciência no Brasil
Carta Capital; 08/04
http://bit.ly/2D5ki5M

A ciência brasileira se encontra num momento crítico. O último corte de recursos anunciado pelo governo de Jair Bolsonaro agravou drasticamente uma situação que, há anos, já era tida como crítica. A medida mais recente atingiu em cheio o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), subordinado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O contingenciamento de 42,27% das despesas do MCTIC coloca em risco o financiamento de cerca de 11 mil projetos e 80 mil bolsas financiadas pela principal agência de fomento à pesquisa do país.

 

 

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