Convenção coletiva do Ensino Superior: veja o relato de Celso Napolitano nesta segunda parte sobre as negociações na campanha salarial do ensino superior).
DEFESA DA VIDA Vacinação de profissionais da educação começa na segunda-feira (12) A primeira etapa da vacinação contra covid-19 dos profissionais da educação terá início na próxima segunda-feira (12/04) para educadores e funcionários de instituições públicas e particulares, com idade a partir de 47 anos. Para receber a vacina, os profissionais da educação devem efetuar um cadastro na plataforma VacinaJá Educação. Poderão ser imunizados os profissionais cadastrados na plataforma que atuem nas escolas com funções como secretários, auxiliares de serviços gerais, faxineiras, mediadores, merendeiras, monitores, cuidadores, diretores, vice-diretores, professores de todos os ciclos da educação básica (do Infantil ao Ensino Médio), professores coordenadores pedagógicos, além de professores temporários. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, que está organizando o esquema de vacinação dos profissionais da educação do município, é fundamental o cadastramento, que deve ser feito no site https://vacinaja.sp.gov.br/educacao, com número do CPF, nome completo e e-mail.
O governo do estado de São Paulo firmou uma parceria com o aplicativo de mensagens WhatsApp para a abertura de pré-cadastro para a vacinação contra a Covid-19. A medida não é obrigatória, mas visa agilizar o atendimento nos postos de vacinação. Segundo a gestão João Doria (PSDB), a economia de tempo chega a 90% no atendimento. Assim como acontece no site vacinaja.sp.gov.br , que já recebeu 4,9 milhões de pré-cadastros, o preenchimento do formulário não funciona como um agendamento, mas visa evitar as filas de atendimento. Para acessar o serviço pelo WhatsApp, basta adicionar o número +55 11 95220-2923 à lista de contatos e enviar um "oi".
Escolas esperam decisão do governo de SP sobre fase emergencial para abrir ou não dia 12 Escolas particulares e públicas da capital estão em compasso de espera sobre a possibilidade de abrirem ou não semana que vem para aulas presenciais. Como a Prefeitura autorizou a volta a partir do dia 12 caso o Estado saia da fase emergencial, a decisão ficou nas mãos do governador João Doria (PSDB). O anúncio será só nesta sexta-feira, 9, às vésperas de um eventual retorno, o que deixa pouco tempo para as redes e famílias se prepararem.
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Live: ‘Nossa luta é pela vida’
SinproSP; 08/04
Debate em live do SinproSP reuniu Claudio Fonseca, do Sinpeem, Professora Bebel, da Apeoesp e Celso Napolitano, Fepesp, com a coordenação de Fábio Zambom, do Sinpro. Cliue na imagem acima para assistir.
CORONAVÍRUS
Brasil tem segundo dia com mais de 4 mil mortes por covid-19 em 24 horas
Estadão; 08/04
https://bit.ly/3wRBrtU
O Brasil registrou 4.190 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. O número é equivalente a 174 mortes por hora. É a segunda vez que o País supera a marca de 4 mil vítimas em um único dia, patamar que também foi atingido na terça-feira, 6, quando foram registrados 4.211 óbitos. O total de mortes na pandemia chegou a 345.287.
STF decide proibir cultos religiosos presenciais para evitar propagação do coronavírus
Rede Brasil Atual; 08/04
https://bit.ly/3t4isKn
Como esperado, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, de 9 votos a 2, nesta quinta-feira (8), para determinar que as igrejas e templos não poderão promover cultos presenciais, como medida para evitar a propagação do coronavírus e a disseminação da covid-19. O ministro Gilmar Mendes, relator, votou para que os templos sigam as restrições previstas em decreto do governo de São Paulo. Foi seguido por Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello e Luiz Fux, presidente do STF. Nunes Marques abriu divergência ao relatório e foi seguido por Dias Toffoli.
POLÍTICA EDUCACIONAL
Associação de educação católica faz manifesto contra ensino domiciliar
Folha de S. Paulo; 08/04
https://bit.ly/3mwvbCS
A prioridade do governo Jair Bolsonaro (sem partido) para regulamentar o ensino domiciliar ainda neste semestre provocou um manifesto contrário da Anec (Associação Nacional de Educação Católica do Brasil).
A entidade, que reúne mais de mil escolas católicas no país, ressalta as fragilidades da modalidade e critica, principalmente, o plano de aprovar o tema no meio da pandemia de coronavírus. Isso ignora, diz a associação, as urgências educacionais no período.
O estresse do professor universitário
Revista Gama; 07/04
https://bit.ly/3mBgmiG
Professores do ensino superior compartilham situações de estresse e ansiedade causados pela pandemia e o ensino à distância.
O projeto de orçamento capenga, recentemente votado pelo Congresso, diminuiu a verba destinada à educação. E veio o pedido de demissão da secretaria do INEP, responsável pela avaliação do ensino, e que estava no cargo desde agosto de 2020, sucedendo a uns 4 secretários antes dela. Tudo em pouco mais de dois anos. E pelo histórico e discurso, as perspectivas não são melhores.
Embora até o momento tenha sido dada mais atenção aos educadores do ensino básico, professores universitários enfrentam problemas similares. Com o retorno de boa parte dos cursos de pós-graduação ao longo de março, num ambiente de incerteza em que o país passa por seu pior momento na pandemia, as perspectivas não parecem positivas para os docentes. Com o recrudescimento da pandemia, também fica difícil prever quando e como se dará o retorno definitivo e presencial às salas de aula. E, além de dar aulas, muitos também produzem pesquisas, desenvolvem artigos e orientam teses e dissertações.
Gama falou com alguns deles e com especialistas em psicologia sobre as dificuldades enfrentadas no período, a sensação constante de esgotamento e um possível processo de exclusão causado pelo ensino à distância.
Lígia Diniz, 41, hoje professora substituta de literatura na Universidade Federal de Minas Gerais, está cansada. Ela permanece sentada por horas a fio frente ao computador, fala continuamente por videoconferência e ainda organiza a logística do escritório improvisado dentro de casa.
As aulas que Roberto Joaquim de Oliveira, 54, em sua experiência de 23 anos como professor de jornalismo, antes levava meia hora para preparar este ano demandaram aproximadamente 2h30.
Em suas pesquisas, a professora de psicologia da Universidade Estadual de Maringá, Marilda Facci, descobriu que os problemas de saúde mental de professores, apesar de terem se agravado na pandemia, já eram frequentes antes dela.