Governo de SP tira limite de alunos nas escolas e libera retorno presencial de faculdades
Estadão; 07/07
https://bit.ly/3hnZpXH
O governo João Doria (PSDB) retirou nesta quarta-feira, 7, o limite máximo de alunos nas escolas da educação básica. Até agora, valia a regra de até 35% dos estudantes. A volta do ensino superior presencial também foi liberada.
As faculdades deverão seguir os limites máximos relativos ao comércio. A partir desta sexta-feira, 9, estabelecimentos do comércio devem operar com até 60% da capacidade no Estado e até 23 horas.
A regra do distanciamento vale para todos os ambientes escolares, "inclusive naqueles de acesso comum, para o desenvolvimento de quaisquer atividades". Segundo o decreto, o planejamento das atividades deve ser realizado "em conformidade com a capacidade física da unidade escolar, admitindo-se o escalonamento de horários de entrada, saída e intervalo".
Minuto Fepesp; 08/07
Suas férias, a bolsa de estudos dos seus filhos, o recesso, a assistência jurídica, nada disso cai do céu ou vem de presente das escolas - isso é resultado da sua *sindicalização. Sabe como funciona?* Sabe por que o governo fica do lado das empresas e vive tentando restringir os sindicatos? A sindicalização é a garantia dos seus direitos!
TRABALHO
Fora Bolsonaro: Centrais convocam para atos dia 24
Agência Sindical; 06/07
https://bit.ly/36lBpOP
As Centrais Sindicais emitiram Nota nesta quarta (7) a fim de convocar a população a participar dos atos que serão realizados em 24 de julho. As entidades buscam fortalecer o movimento por Auxílio Emergencial de R$ 600,00 até o fim da pandemia, a vacinação de todo o povo brasileiro, política de geração e manutenção de empregos e em defesa da democracia.
Os sindicalistas pedem também resgate ao espírito que conduziu as manifestações pelas Diretas Já, em 1984 – movimento que uniu Lula, Brizola, FHC, Prestes, Miguel Arraes, Franco Montoro e diversos outros políticos separados ideologicamente, mas unidos pelo fim da ditadura militar.As negociações com a Fepesp e os demais sindicatos estão suspensas desde maio. Os patrões aceitam renovar a Convenção com base na norma coletiva de 2018. Também não concordam com a reivindicação econômica, que prevê aumento acima da inflação.
NOVAS MÍDIAS
Além das dancinhas: professores aderem ao TikTok com divulgação científica e dicas para memorizar conteúdo
G1; 07/07
https://glo.bo/3AF43IG
Tem o que está trendando agora, tem dancinha, tem dublagem e tem também conteúdo de educação no TikTok. Alguns professores brasileiros já ultrapassam 1 milhão de seguidores na plataforma. Na feroz disputa pela atenção na timeline, há vídeos para engajar quem tem problemas com química (como aprender a calcular o Mol), os usos da palavra mais falada da semana passada ("cringe" na aula de inglês), a diferença entre "tinha pago" e "tinha pagado" e quem foi o nigeriano que liderou as pesquisas da vacina da Pfizer.
Uma marca forte do TikTok é a breve duração de seus vídeos. Na última sexta (1º), a plataforma anunciou que vai ampliar a duração dos vídeos para até 3 minutos. Para os professores ouvidos pelo G1, apesar de a novidade abrir novas possibilidades, a "cara" da ferramenta não deve mudar, e a produção ainda se concentrará em vídeos rápidos e curtos.
E dá para aprender em vídeos curtos?
"Se a gente ampliar o conceito de ensinar, dá, porque TikTok é uma interface de vídeo que permite conversa. O professor pode criar o conteúdo com vídeos e ali conversar com alunos sobre aquele tema. O professor precisa estar disponível. A lógica da internet é colaboração e autoria", analisa Edméa Santos, professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) que pesquisa cibercultura e educação há 25 anos.
Os professores também dizem que a educação precisa estar onde os alunos estão.
"Eu acredito que a educação precisa estar em todos os lugares, já que é através dela que nós vamos melhorar e mudar o nosso país", diz Gabriel Cabral, professor de química da rede privada, que produz vídeos no TikTok com dicas sobre a matéria, onde tem mais de 400 mil seguidores.
CORONAVÍRUS
Brasil é o país com mais mortes diárias por covid-19: em 24 horas, foram 1.648
Rede Brasil Atual; 07/07
https://bit.ly/3dVrsMg
O Brasil registrou 1.648 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. Com o acréscimo, são 528.540 vítimas do vírus desde o início da pandemia, em março de 2020. Enquanto isso, o mundo superou a marca de 4 milhões de mortes. A Organização Mundial da Saúde (OMS), no entanto, argumenta que os números sofrem de subnotificação. Em relação ao número de novos casos no Brasil, foram 54.022 no período, totalizando 18.909.037.
Desde o fim de junho, as curvas de casos e mortes pela doença estão em recuo no país, resultado do avanço, ainda que tardio, da vacinação. O Imperial College de Londres informou que a taxa de contágio no país também segue tendência de recuo. Na última semana, o índice chamado RT estava em 0,98 e, nesta semana, 0,91. Na prática, isso significa que cada 100 pessoas contaminadas transmitem a covid-19 para 91.
O NEGÓCIO DA EDUCAÇÃO
Kroton e TIM firmam parceria na startup de educação Ampli
Valor Econômico; 07/07
https://glo.bo/2TNlSVk
A Kroton, braço de ensino superior da Cogna, e a TIM firmaram uma parceria numa startup de educação, a Ampli, que oferecerá cursos livres, de graduação e pós-graduação ligados às profissões do futuro. Os cursos foram formatados para serem ministrados pelo celular — ferramenta que vem sendo cada vez mais usada pelos alunos para assistir aulas.
Criada no ano passado pela Kroton, a plataforma Ampli recebeu investimento de R$ 240 milhões em seu desenvolvimento tecnológico, criação de conteúdos mais interativos e adaptados ao formato mobile. No futuro, ainda sem data definida, a TIM poderá se tornar acionista com participação de até 30% na edtech a depender de metas atingidas como captação e retenção de alunos.
Nesta parceria, a Kroton entra com o conteúdo dos cursos, credenciamento do MEC e gestão. Já a TIM oferecerá os cursos aos seus 50 milhões de clientes e aqueles que se tornarem alunos utilizam o pacote mínimo de dados da conta do celular. Uma das principais barreiras das aulas digitais quando assistidas pelo celular é o consumo de dados, em especial para o público da base da pirâmide, que é o perfil do aluno da Kroton.
Atualmente, a Ampli tem 15 mil alunos matriculados, mas a expectativa é que a parceria com a operadora de telefonia impulsione esse número. A Kroton estima um crescimento de 20% na captação de calouros de ensino a distância. No último processo seletivo, o grupo matriculou 400 mil calouros em cursos on-line.
Até o fim do ano, os cursos livres serão gratuitos para clientes da TIM. O valor da mensalidade da graduação na Ampli é de R$ 150.
Ânima Educação compra participação na Gama Academy por R$ 15,3 milhões
Forbes; 07/07
https://bit.ly/2UqJYFj
Depois de concluir a aquisição da Laureate – marca proprietária das universidades FMU e Anhembi Morumbi -, a Ânima Educação vai às compras novamente. A bola da vez é a edtech Gama Academy, plataforma que oferece cursos voltados para a área de tecnologia, como programação, design de produto e marketing.
A Ânima desembolsará R$ 33,8 milhões por 55,78% da operação da startup, sendo 31,89% em ações preferenciais e 23,89% em ações ordinárias. Em um primeiro momento, com o fechamento do contrato, o investimento será de R$ 15,3 milhões na startup. Nos próximos cinco anos, mediante o cumprimento de metas de performance, os R$ 18,5 milhões restantes serão empenhados.
Fundada em 2016, a Gama Academy possui mais de 30 mil alunos formados em seus cursos e atende mais de 650 empresas, como Magazine Luiza, VTEX, Itaú e Accenture. Além de cursos voltados para áreas específicas da tecnologia, a startup também oferece quatro programas educacionais, de 390 horas cada, em que o aluno só paga caso consiga um emprego na área.
POLÍTICA EDUCACIONAL
Ministro mente na Câmara ao dizer que MEC não planejou 'tribunal ideológico' para Enem
Folha de S. Paulo; 07/07
https://bit.ly/3eeFbht
O ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, mentiu na Comissão de Educação da Câmara nesta quarta-feira (7) ao dizer que sua gestão não atuou para criar uma nova comissão de análise ideológica das questões do Enem. Ribeiro disse que se tratava de "fake news" a informação revelada pela Folha.
A declaração do ministro, que assegurou não haver documentos determinando o ato, contradiz os registros processuais no Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão ligado ao Ministério da Educação. O planejamento envolvendo várias áreas do órgão é tratado em dois processos no instituto: de nº 23036.003596/2021-21 e nº 23036.003658/2021-02.
Ministro da Educação volta a defender Enem ‘técnico’ e ‘TV Olavo de Carvalho’
Rede Brasil Atual; 07/07
https://bit.ly/3wpV7ng
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, voltou a defender mudanças no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a criação da uma nova TV para substituir a extinta TV Escola. O canal já recebeu o título de TV Olavo de Carvalho, em alusão à identificação do ministro com a ideologia do guru do bolsonarismo. Em reunião da Comissão de Educação da Câmara nesta quarta-feira (7), Ribeiro negou que um comitê fará interferências na prova e que tampouco fará parte. Mas defendeu mudanças. “Para ingressar no ensino superior o candidato deve demonstrar o que sabe sobre matemática, física, química. E não ser avaliado por questões pessoais, subjetivas”, disse.
MMDC? Não. 9 de Julho é Dia da Luta Operária
Memória Fepesp; 05/07
https://bit.ly/3hOtezH
Na cidade de São Paulo, o dia 9 de julho não é mais apenas o dia do MMDC, ou daquela que se convencionou chamar de “revolução constitucionalista”.
Desde 2017, a capital celebra nesta data o Dia da Luta Operária, uma homenagem ao início da Greve Geral de 1917. Há 102 anos, naquele 9 de julho, era assassinado pela Força Pública o grevista espanhol José Martinez, 21 anos, operário de uma fábrica de calçados. A greve, até então restrita a algumas fábricas, espalhou-se pela cidade, em grande parte pela comoção popular causada pela morte.
Com a oficialização do Dia da Luta Operária no calendário da cidade, o movimento sindical e as forças progressistas colocam uma azeitona na empada da historiografia oficial que criou o feriado no estado. MMDC (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo) é um símbolo da investida – malsucedida – da oligarquia paulista contra o governo de Getúlio Vargas, em 1932, que passou a ser chamada de “revolução”, rótulo recentemente rejeitado por um número crescente de historiadores e pesquisadores.
A criação do Dia da Luta Operária foi uma iniciativa do vereador Antonio Donato, que apresentou projeto convertido em lei. “A ideia surgiu ao ler um livro com um capítulo sobre a greve de 1917, percebi a coincidência e a oportunidade de um contraponto ao 9 de julho oficial”, conta Donato. O livro a que se refere é ‘São Paulo, Capital da Vertigem’, de autoria de Roberto Pompeu de Toledo.
Saiba mais nesta matéria especial no site da Fepesp, aqui.