Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 8 de junho de 2020

08/06 - Reprovação e notas na pandemia, falta dinheiro para Enem, PLR da Educação Básica - e mais.

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Professores do Senac/SP estão convocados a participar da sua assembleia de campanha salarial 2020 – para renovação dos direitos estabelecidos no Acordo Coletivo de Trabalho e para definir o seu reajuste salarial. A assembleia será estadual e – também – virtual!
Leia mais aqui:
  https://bit.ly/2Y8uow3

 

Universidades privadas devem ter onda de fusões e aquisições com alta em inadimplência e menos alunos
O Globo via Yahoo; 08/06
https://bit.ly/2A5yjSJ

Com leis como a sancionada pelo governo do Estado do Rio determinando corte de até 30% nas mensalidades, as instituições de ensino superior privado trabalham para contornar o aumento da inadimplência e a evasão de alunos.

A crise trazida pela pandemia do novo coronavírus, aprofunda os impactos negativos herdados dos anos de recessão, e vai puxar uma onda de fusões e aquisições no setor, segundo especialistas.

Com a interrupção das aulas devido à pandemia, foi preciso migrar os cursos presenciais para o ensino remoto, acelerando a oferta de ensino a distância (EAD), que já crescia. O segmento, no entanto, demanda escala, por ter o preço médio da mensalidade mais baixo.

Com o recuo esperado para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano e o tombo no emprego, o setor vai enfrentar desafios.

 

Reprovação e notas são polêmica durante pandemia
Estadão; 08/06
https://bit.ly/2Y8L9r8

Depois de mais de dois meses de aulas a distância e com o fim do semestre chegando, escolas passam a se preocupar com a possibilidade de se avaliar ou não os alunos durante a pandemia. Estudo feito pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) mostra que em todos os 50 Estados americanos houve flexibilização de exames e aprovações durante a quarentena.

No Brasil, as redes públicas, em geral, deixaram de dar notas e já se discute até um ano sem reprovações. Muitas escolas particulares, no entanto, passaram a aplicar provas online e até a avaliar por meio de projetos sobre a quarentena

“Não tem ninguém te controlando, você está com a própria ética e moral”, conta Bernardo Savaya Lima, de 17 anos, sobre sua experiência em fazer provas pela internet, de casa, durante a pandemia. “É bem difícil se controlar, porque é só abrir uma aba no Google ou perguntar para alguém em casa. Mas a gente está no 3.º ano, vai fazer vestibular, não posso me enganar”, diz ele, que é aluno do Colégio Porto Seguro, onde agora as avaliações remotas se tornaram frequentes.

Há quase três meses sem aulas, profissionais de educação temem retorno: 'Não podemos expor vidas'
G1; 08/06
https://glo.bo/2Yc9sEB

Um levantamento feito pelo G1 mostrou que, dentre as 26 capitais brasileiras e o Distrito Federal, três planejam o retorno para julho: Fortaleza, Manaus e Rio de Janeiro. A previsão de retorno para o próximo mês em alguns estados ligou o sinal de alerta para os profissionais baianos, que enxergam a medida com preocupação.

"É impossível. Isso é pressão de donos de escolas particulares. Nós não podemos expor vidas. Não tem preço. O mercado não vai impor essa realidade", afirmou.

Coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (APLB-BA), Rui Oliveira afirma que tem escutado rumores sobre um possível retorno na Bahia e rechaçou a possibilidade.

“Nós estamos acompanhando com muita perplexidade, porque temos, por princípio, o que o governo do estado também está adotando, salvar vidas. Então, se existe uma atividade que deve ser a última a voltar, deve ser a educação. Escola pública principalmente”, disse.

 

Justiça do Rio de Janeiro suspende reabertura de escolas da rede pública estadual
Folha de S. Paulo; 07/06
https://bit.ly/2AMwf1K

A 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso do Rio de Janeiro determinou neste sábado (6) a suspensão da reabertura de escolas da rede pública estadual prevista para a próxima segunda (8).

A suspensão atende a pedido do MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), que considerou a reabertura contrária às normas sanitárias vigentes contra o novo coronavírus.

MEC alerta em ofício que Enem 2021 pode ser suspenso por falta de recursos
G1; 06/06
https://glo.bo/30kBQao

O Ministério da Educação (MEC) enviou um ofício [ao ministério da] Economia, em 4 de maio, alertando que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 pode ser suspenso devido à falta de recursos.

Segundo o texto assinado pelo ministro Abraham Weintraub, os limites disponibilizados para despesas discricionárias – que não são obrigatórias e incluem os custeios de políticas educacionais – foram estabelecidos na ordem de R$ 18.780,1 bilhões para o próximo ano. Já para este ano, foram programados R$ 22.967,8 bilhões.

Centrão no Senado já busca nomes para o lugar de Weintraub no MEC
Monica Bergamo; 06/06
https://bit.ly/37dL7Ch

O centrão no Senado já busca nomes para indicar para o MEC (Ministério da Educação), em meio à expectativa geral de que Abraham Weintraub deixará o cargo.

 

Participação nos lucros de 2019 deve ser paga até dia 15 de junho
SinproSP; 05/06
https://bit.ly/3h4xwSz

As escolas de educação básica têm até o dia 15 de junho para pagar a participação nos lucros ou resultados (PLR) ou abono especial (veja abaixo) referente ao ano de 2019. O valor corresponde a 15% da remuneração total.

A PLR está garantida no Dissídio Coletivo de 2019, julgado em fevereiro de 2020. O prazo de pagamento - 15 de junho - foi definido no Comunicado Conjunto 02, de março de 2020, assinado entre a Federação dos Professores (Fepesp) e o Sieesp, sindicato das escolas de educação básica.

 

Governo deve ceder a empresários e sindicatos para aprovar MP de corte de salários
Folha de S. Paulo; 05/06
https://bit.ly/3h4xwSz

Pressionado por entidades sindicais e o meio empresarial, o governo Jair Bolsonaro (sem partido) deverá ceder em dois pontos do texto em tramitação da MP (medida provisória) 936 da redução de jornada, corte de salário e suspensão de contratos de trabalho.

O corte na jornada é acompanhado de uma diminuição proporcional de salário, que pode ser de 25%, 50% ou 70%. A medida vale por até três meses.

Para evitar mudanças no texto que foi aprovado na Câmara, o governo admite oferecer, por meio de projetos de lei, a garantia de que as demissões e quitações de rescisão de contrato de trabalho só teriam validade após acompanhamento do sindicato. Essa é uma das principais reivindicações sindicais.


Artigo: ‘O laboratório e a experimentação do trabalho na pandemia do capital’
Fepesp; 04/06
https://bit.ly/2XsxtrK

Por Ricardo Antunes: “Ao perceberem que o isolamento social realizado durante a pandemia vem fragmentando a classe trabalhadora e assim dificultando as ações coletivas e a resistência sindical, as empresas procuram avançar na ampliação do home office e do teletrabalho”. [Ricardo Antunes é professor titular de Sociologia do Trabalho na Unicamp. Acaba de publicar Coronavírus: o trabalho sob fogo cruzado (e-book, Boitempo, São Paulo, 2020) e uma nova edição atualizada de O privilégio da servidão (Boitempo, 2020).]

 

Modelo usado pela Casa Branca projeta 5.000 mortes diárias por Covid-19 no Brasil em agosto
Folha de S. Paulo; 06/06
https://bit.ly/3cHy4dB

Um dos principais modelos utilizados pela Casa Branca para monitorar números sobre o coronavírus atualizou mais uma vez com piora o cenário no Brasil e agora projeta mais de 165 mil mortes no país até agosto, com 5 mil mortes em um único dia no início daquele mês.

Nesta semana, o Brasil registrou recorde de mais de 1,4 mil mortes por dia, quase superando a expectativa do instituto para o meio de julho, quando 1,500 mortes eram previstas em 24h.

Em entrevista à Folha no fim do mês passado, Ali Mokdad, um dos responsáveis pelos dados do Brasil no instituto, disse que a tendência de casos e mortes no país era de alta e que a situação poderia ser ainda pior se governo e população “não levassem a crise a sério” e adotassem lockdown por duas semanas. Como isso não aconteceu —pelo contrário, diversos estados brasileiros estão relaxando medidas de distanciamento social— a previsão foi atualizada para pior..

 

 

Projeto doa livros de autores negros em cestas básicas na zona sul de SP
Empreendedor Social, FSP; 05/06
https://bit.ly/3dIEryN

Arroz, feijão e livro. Esses são os principais itens das cestas básicas que a Agência Popular Solano Trindade distribui às comunidades da zona sul de São Paulo.

Em parceria com o Allma Hub, a organização criou o projeto Livros na Cesta, que entrega obras de autores negros a 200 famílias mensalmente.

Nesta sexta-feira (5), os beneficiários receberam exemplares de “Memórias da Plantação: Episódios do Racismo Cotidiano”, da autora portuguesa Grada Kilomba —a mais vendida na Flip 2019. A distribuição foi feita em parceria com a editora Cobogó.

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