Valeu a pressão no Senado, valeu a mobilização: o projeto de lei que obriga escola aberta mesmo na pandemia – o nefasto *PL 5595* – não vai poder ser votado a toque de caixa.
Senado adia votação da volta às aulas presenciais nas escolas e faculdades |
O Projeto de Lei (PL) n° 5595/2020, que reconhece a educação básica e a educação superior, em formato presencial, como atividades essenciais, não será apreciado em sessão do Senado Federal desta quinta-feira (5).
Os congressistas aprovaram requerimento que solicita sessão de debates temáticos a fim de discutir uma estratégia nacional para o retorno seguro às aulas presenciais. Assim, a discussão deve preceder a apreciação da matéria aprovada na Câmara dos Deputados.
O texto defende que, diante da atual situação da pandemia no Brasil, “propostas polêmicas, como a transformação da educação em um serviço essencial, não devem ser aprovadas sem que o parlamento torne possível o debate qualificado dos seus pormenores.”
Adiada votação de projeto que impede a suspensão de aulas presenciais
Agência Senado; 06/05
https://bit.ly/3xRzKgl
O Senado adiou a votação do projeto que impede a suspensão de aulas presenciais em escolas e universidades durante a pandemia de covid-19. O Projeto de Lei (PL) 5.595/2020 seria analisado na sessão remota desta quinta-feira (6), mas acabou sendo retirado de pauta diante da aprovação de requerimento do senador Jean Paul Prates (PT-RN) para realização de audiência pública sobre a matéria. O objetivo é debater com os especialistas uma estratégia nacional para garantir um retorno seguro às aulas na educação básica e superior.
A audiência pública será realizada em data a ser definida, com a participação de representantes dos ministérios da Educação e da Saúde, Fiocruz, Butantan, estudantes e outras instituições. Após o debate, será avaliada a reinclusão do projeto na pauta de votações, disse o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, após a aprovação do requerimento de Jean Paul Prates.
Gestão Doria não divulga dados sobre Covid em professores da rede estadual
Folha de S. Paulo; 06/05
https://bit.ly/3b9UpTd
Com discurso de defesa da reabertura das escolas, a gestão do governador João Doria (PSDB) não tem dado acesso a informações detalhadas sobre a adesão ao retorno presencial às aulas nem sobre as infecções por Covid registradas na população escolar.
Três meses depois do início do ano letivo, não se sabe, por exemplo, qual a incidência da doença entre professores e funcionários da rede estadual.
“Se tivermos vacina, avançaremos', afirma secretário de Saúde sobre imunização de professores em SP
Eldorado FM; 06/05
https://bit.ly/3b8XMKi
O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, condiciona o avanço da vacinação de profissionais da educação à disponibilidade de doses. “Claro que se tivéssemos mais vacinas, estaríamos avançando. Não temos ainda quantitativo que nos permita avançar”. Em entrevista à Rádio Eldorado, Gorinchteyn evitou o confronto com o governo federal ao comentar a nova insinuação do presidente Jair Bolsonaro de que a China fez “guerra química” com o coronavírus.
CORONAVÍRUS
Brasil supera 15 milhões de casos e tem mais 2.550 vítimas da covid em 24 horas
Rede Brasil Atual; 06/05
https://bit.ly/3f2nTU1
As estimativas de subnotificação feitas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) dão conta de mais de meio milhão de mortes por covid já ocorridas no Brasil. Isso, porque o país testa muito pouco para a doença. Além disso, a falta de coordenação nacional no combate à pandemia e a escassez quase completa de vigilância epidemiológica implicam num cenário de incertezas sobre os números da pandemia.
Ventilação, máscara, distanciamento e higiene das mãos: OMS atualiza protocolo contra a covid-19
Rede Brasil Atual; 06/05
https://bit.ly/3epyObm
Uso de máscara de boa qualidade, bem ajustada ao rosto; ventilar ambientes ao máximo; manter o distanciamento das outras pessoas; e realizar a higiene constante das mãos, sempre evitando tocar o rosto, são as ações efetivas para se prevenir contra o novo coronavírus. “Atualmente, não há caso confirmado de covid-19 transmitido por meio de alimentos ou embalagens de alimentos”, destaca também a OMS, apontando que não há necessidade de higienizar as compras.
“O vírus pode se espalhar pela boca ou nariz de uma pessoa infectada em pequenas partículas ao tossir, espirrar, falar, cantar ou respirar. Essas partículas variam de gotículas respiratórias maiores a aerossóis menores. O vírus também pode se espalhar em ambientes internos mal ventilados e/ou lotados, onde as pessoas tendem a passar mais tempo. Isso ocorre porque os aerossóis permanecem suspensos no ar ou viajam a mais de um metro”, diz a OMS.
A principal mudança se dá na orientação para ventilação dos espaços. Evidências científicas de eventos em que várias pessoas foram contaminadas no mesmo local mostram que a covid-19 se espalha principalmente por aerossóis em ambientes fechados com muitas pessoas. Nestes locais é fundamental o uso de máscaras filtrantes do tipo PFF2 ou N95, bem ajustadas ao rosto.
O NEGÓCIO DA EDUCAÇÃO
FGV, Insper, Faap e ESPM planejam vestibular online mesmo depois da pandemia
EStadão; 06/05
https://bit.ly/3h9RvBU
Faculdades particulares de ponta preveem manter o vestibular online mesmo quando a pandemia acabar. A avaliação é de que o modelo ajuda a atrair alunos de outros Estados, que não fariam o processo seletivo presencial, e em alguns casos até favorece uma avaliação personalizada dos estudantes. Na Fundação Getúlio Vargas (FGV), todo o processo seletivo continuará virtual. Outras escolas como o Insper e a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) devem manter ao menos parte do vestibular remoto após a pandemia. A Fundação Armando Alvares Penteado (Faap) avalia oferecer as modalidades presencial e remota nos próximos anos.
O modelo virtual facilitou o ingresso de mais alunos fora do eixo Rio, São Paulo e Brasília na FGV. Jovens do Norte e do Nordeste hoje estudam na fundação, mas teriam dificuldades em fazer viagens para o vestibular.
Vitru Educação, Controladora da UNIASSELVI, aumenta receita em graduação EAD
G1; 05/05
https://glo.bo/33nzaJh
Só o número de alunos (em dezembro de 2020) representa um crescimento de 28,5% sobre a base total e 30,2% na educação digital (graduação e pós), em comparação ao ano anterior. Um crescimento conquistado organicamente, como destaca o CFO da Vitru, Carlos Freitas.
“A gente ganhou margem mesmo em um ano de pandemia, e a margem vai seguir crescendo. Tudo isso de maneira orgânica, o que é outro diferencial importante. O crescimento foi, até agora, 100% orgânico. Não teve nenhuma aquisição”, explica.
POLÍTICA EDUCACIONAL |
Pressionado, MEC volta atrás e anuncia que fará Saeb neste ano
Folha de São Paulo; 06/05
https://bit.ly/3erE7Hh
O MEC (Ministério da Educação) mudou de posição e prometeu manter para este ano a aplicação do Saeb, a avaliação federal da educação básica de forma censitária. A confirmação representa um recuo da pasta, que queria não realizar a prova ou aplicá-la apenas em uma amostra de escolas.
O governo Jair Bolsonaro (sem partido) tem sido cobrado por parlamentares e especialistas pela ausência do MEC nas ações de enfrentamento à pandemia de coronavírus na educação básica.
Por que pode ser prejudicial perguntar a uma criança o que ela quer ser quando crescer F5; 05/05 https://bit.ly/3erDcGP O que você pergunta a uma criança quando a encontra pela primeira vez? Quais lembranças você tem da primeira pergunta que te faziam quando você era criança? Provavelmente é a seguinte: o que você quer ser quando crescer? É uma pergunta ingênua, por meio da qual os adultos procuram conhecer os interesses daquela criança. E também pais, avós, tios e professores costumam repetir essa pergunta à medida que as crianças crescem. Para a criança, porém, a resposta às vezes é difícil e os especialistas alertam que isso pode ter um efeito contraproducente. "A resposta a essa pergunta para as crianças quase sempre se limita a algumas carreiras sobre as quais elas tenham algum conhecimento", diz Ryan Duffy, professor de psicologia da Universidade da Flórida, que se especializou no estudo da vocação dos seres humanos. "Acho que se as crianças aspiram a essas carreiras e depois a maioria acaba seguindo outra coisa, isso pode levar à insatisfação", acrescentou ele à BBC Mundo. Acredita-se que encontrar uma vocação pode ser fonte de alegria e segurança. No entanto, estudos mostram que buscá-la (e às vezes até encontrá-la) pode fazer com que os jovens se sintam perdidos e confusos. "A relação entre ter uma vocação e a felicidade é basicamente nula", diz o professor Duffy, que liderou várias pesquisas nessa área. |
Existem até estudos que mostram que "se você tem uma vocação, mas não é realmente capaz de realizá-la, isso pode levá-lo a se sentir mais insatisfeito, de forma que seria quase melhor se você não tivesse essa vocação", acrescenta. "Então, para algumas pessoas, pode resultar em menos felicidade", conclui.