Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 6 de outubro de 2020

06/10: conselhos municipais não querem abrir escolas em SP, menos que 10% das faculdades particulares voltam agora, decreto de escola especial preocupa especialistas - e mais.

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De 4 mil escolas municipais, apenas uma vai reabrir na quarta-feira em São Paulo
CBN; 05/10
https://glo.bo/34s44QN

A prefeitura de São Paulo permitiu a retomada das atividades extracurriculares, mas somente uma creche na região da Penha informou que vai reabrir as portas. Segundo o secretário municipal de Educação, Bruno Caetano, há motivação política por trás disso, porque os conselhos escolares fazem uma 'queda de braços desnecessária' com a prefeitura.

Ele afirmou ainda que a expectativa é que até o dia 20 de outubro seja finalizada a primeira fase da testagem de alunos e professores. Com isso, a previsão é que as aulas regulares retornem no dia 3 de novembro para aqueles que já tenham anticorpos contra a Covid-19. O professor Marco Teixeira, avalia, no entanto, que o momento exige 'muito cuidado' porque a cidade tem realidades muito diferentes e lembra que cidades onde as aulas presenciais foram retomadas tiveram que recuar por causa do aumento de casos de coronavírus.

 

Apenas 100 das 1.100 estaduais da capital reabrirão na retomada parcial
Agora; 05/10
https://bit.ly/2GIroBy

A coordenadora do Crece (Conselho dos Representantes dos Conselhos de Escola), Kezia Alves, disse que o conselho deliberou, após reunião sábado (3), o posicionamento pelo não retorno.

“Redigimos um manifesto e fizemos alguns apontamentos, mas o mais importante é a proteção a vida porque acreditamos que o ganho pedagógico não compensa, já que pode aumentar o número de contaminados”, disse.

 

Covas ignorou propostas das famílias e professores ao protocolo de volta às aulas
Rede Brasil Atual; 06/10
https://bit.ly/3jBPAUP

Conselhos de Escola consideram que protocolo de volta às aulas da prefeitura de São Paulo não garante proteção e que decisão sobre retomada não pode ficar a cargo das famílias.

O Conselho de Representantes dos Conselhos de Escola (Crece Central) da cidade de São Paulo, que reúne familiares de estudantes e professores da rede pública, denunciam que o governo do prefeito Bruno Covas (PSDB) não incorporou as demandas apresentadas pelos pais de alunos e profissionais da educação no protocolo de volta às aulas. Também rejeitou a proposta de consulta pública às famílias quanto ao retorno das aulas ainda em 2020. “Entendemos que este protocolo não garante segurança sanitária neste momento em que os números da covid-19 ainda são alarmantes”, afirmam os representantes.

 

São Paulo: Menos de 10% das faculdades particulares retomam aulas presenciais
Folha de S. Paulo; 06/10
https://bit.ly/2HRQZsn

Únicas instituições de ensino com autorização para retomar as aulas regulares presenciais na cidade de São Paulo a partir desta quarta (7), as faculdades e universidades preferiram, em sua maioria, continuar com as atividades a distância até o fim do ano.

Segundo estimativa do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Ensino Superior), 90% das 148 instituições de ensino dessa etapa decidiram por não voltar. Entre as que optaram pela retomada, as atividades presenciais não serão todos os dias e serão optativas.

As três universidades públicas estaduais (USP, Unesp e Unicamp) e a Unifesp também decidiram pelo não retorno das aulas regulares. Elas só voltaram com atividades presenciais para disciplinas práticas que ficaram paralisadas durante a suspensão da pandemia.

 

Rio de Janeiro: Professores da rede privada adiam retorno de aula presencial
Agência Brasil; 05/10
https://bit.ly/3lj2uYp

Os professores da rede privada de escolas do Rio de Janeiro decidiram, pela sexta vez, em três meses, manter a greve. Em assembleia virtual realizada no sábado (3), resolveram que o retorno das atividades presenciais não deveria ser feito agora. A assembleia manteve o trabalho com o ensino remoto nos estabelecimentos do setor privado de ensino dos municípios do Rio de Janeiro, de Itaguaí, de Paracambi e de Seropédica.

Os profissionais indicaram que o retorno às aulas presenciais somente deve ocorrer com garantia das autoridades da Saúde, com base em rígidos protocolos de segurança. A categoria vai fazer nova assembleia no dia 10 de outubro, às 14 horas para avaliar a situação.




Ministro da Educação insulta professores
Extra Classe; 05/10
https://bit.ly/3jw5vUG

Os 56,3 milhões de estudantes brasileiros e os 2,2 milhões de docentes que atuam na Educação Básica e os 384.474 docentes que trabalham no Ensino Superior merecem respeito e um outro ministro a altura dos desafios do MEC e da Educação brasileira. Milton Ribeiro, além de inapto para o cargo, ofende os educadores/as, nega apoio aos estudantes na atual crise sanitária e exime-se da sua responsabilidade de coordenar as políticas nacionais da área educacional.

O atual ministro da Educação demorou para falar e, ao fazê-lo, demonstrou total despreparo para a função e desconhecimento das atribuições do ministério que dirige e suas responsabilidades. Caso não seja isto, é má-fé mesmo.

Corte no MEC pode tirar R$ 1 bilhão da educação básica e atingir também livros didáticos
G1; 04/10
https://glo.bo/34syYZw

A educação básica deverá ser especialmente atingida após a proposta que o governo encaminhou ao Congresso Nacional de tirar R$ 1,4 bilhão do orçamento atual do Ministério da Educação para redirecionar a obras federais. A gestão Jair Bolsonaro chegou a dizer em 2019 que os primeiros anos do ensino brasileiro têm prioridade nas ações de MEC.

A redução dos recursos ameaça até os livros didáticos e o transporte escolar. O projeto do Planalto prevê ampliar recursos para os ministérios de Infraestrutura e Desenvolvimento Regional para uso até dezembro, mas precisa passar por aprovação de deputados e senadores.

 

 

Decreto que recria escola especial atrai preocupação de especialistas
Folha de S. Paulo; 06/10
https://bit.ly/3ixdQX3

Uma alteração na Política Nacional de Educação Especial, anunciada pelo Ministério da Educação no último dia 30, por meio de decreto, alimenta reações calorosas tanto no Congresso Nacional como entre entidades e membros da sociedade civil.

Deputados, senadores, lideranças de organizações sociais e voltadas à educação estão se manifestando contra a mudança, que abre espaço para a volta das chamadas “escolas especiais” e é qualificada como segregacionista. Especialistas em educação apontam retrocesso.

 

Artigo: ‘Política Nacional de Educação Especial pode ser alvo de questionamento legal’
Folha de S. Paulo; 06/10
https://bit.ly/3d1iifx

Por Alexandre Schneider: A nova Política Nacional de Educação Especial, objeto de um decreto do presidente Jair Bolsonaro, é questionável legalmente e representa um enorme retrocesso em relação à política vigente no Brasil ao estimular a discriminação de pessoas com deficiência.

A Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU, da qual o Brasil é signatário, tem status constitucional e prevê o direito à educação inclusiva em todos os níveis, sem discriminação e com igualdade de oportunidades, assim como a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI). Em uma canetada, o presidente Bolsonaro violou diversos dispositivos legais construídos há anos. Um verdadeiro “strike” jurídico.

 

Sequelas da covid-19 sobrecarregam o SUS e entidades cobram orçamento maior
Rede Brasil Atual; 06/10
https://bit.ly/30FBPgB

Até os casos menos graves de covid-19 podem apresentar sequelas, de acordo com a presidenta do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), Lúcia Souto. Médica sanitarista e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ela destaca ao Jornal Brasil Atual estudos que provam que a doença causada pelo novo coronavírus é multissistêmica e afeta não apenas o sistema respiratório, como se cogitou no início da pandemia, mas outros órgãos do corpo humano, como o sistema cardiovascular, neurológico, levando a ocorrência também de trombose, fadiga e dificuldades respiratórias, por exemplo.

“Tem uma série de consequências”, resume a presidenta do Cebes ao jornalista Glauco Faria ao falar de sequelas da covid-19. Na noite deste domingo (4), o atacante Raniel, do Santos, precisou passar por uma cirurgia para drenar um hematoma que teve na perna direita após apresentar um quadro de trombose venosa profunda. O jogador testou positivo para a covid-19 no dia 4 de setembro e, cerca de 15 dias depois, foi liberado para retomar os treinamentos. Segundo o chefe do departamento médico do clube, Ricardo Galotti, é possível que a trombose seja decorrente da infecção pelo novo coronavírus.

 

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