Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 6 de outubro de 2021

06/10 - Ministro acha que Brasil tem universidades demais, não há sindicato sem sindicalização resume Eymard no 10° Congresso, PR dá ok ao homeschooling, e mais: 33 anos da Constituição, sob ameaça

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Conheça o Plano de Ações deliberado pelos delegados ao 10° Congresso da Fepesp, todo dia um destaque: hoje seguimos com os itens de midias sociaiss. Veja todos aqui: https://bit.ly/3A4rbyD

  

Ministro da Educação diz que Brasil tem universidades em excesso
iG; 05/10
https://bit.ly/3ad8Fd2

Durante envento realizado nesta terça-feira (05), o ministro da educação, Milton Ribeiro, alegou que existem unidades de ensino superior em excesso no Brasil e criticou governos anteriores na condução da educação no país.

De acordo com o ministro, o foco deve estar nos níveis básicos de ensino, principalmente na alfatabetização. Segundo ele, o que o país tem hoje são "jovens que são analfabetos funcionais, não entendem o que leem".

“O alicerce na educação é a alfabetização. Como é que se pode imaginar alguém construir uma casa começando pelo telhado? Quando falo em universidade, como falam que foi democratizada, encheram de telhados, esqueceram do alicerce. O que nós temos hoje: jovens que são analfabetos funcionais, não entendem o que leem”, disse.

 

Eymard, no 10º Congresso: “Não há sindicato sem sindicalização”
Fepesp; 06/10
https://bit.ly/3iF1krd

Em sua palestra na abertura do 10º Congresso da Fepesp, na sexta, dia 1º, o jurista José Eymard Loguercio afirmou o que pode parecer uma obviedade - mas que ainda representa um desafio para muitas entidades no movimento Sindical.

José Eymard, do escritório LBS Advogados em Brasília e do Instituto Lavoro, ambos dedicados as questões trabalhistas e sindicais, falou sobre o que pensam autores consagrados sobre 'para que servem os sindicatos'. No conceito neoliberal, os sindicatos atrapalham a 'liberdade de escolha' (como a escolha entre ser representado por seus pares em uma organização social ou de ser 'livre' sem qualquer representação).

Assista à sua palestra aqui, na íntegra: https://youtu.be/4uwKQncNw4k



EDUCAÇÃO BÁSICA

Número de transferências de alunos da rede privada para a pública municipal quase dobra na cidade de SP
G1; 05/10
https://glo.bo/3BgsJHr

O número de alunos transferidos das escolas particulares para a rede pública municipal de São Paulo quase dobrou no período de 2 anos. O aumento ocorre devido à crise financeira provocada pela pandemia de coronavírus.

De acordo com a Secretaria Municipal da Educação, em 2019, 6.139 alunos foram transferidos das escolas privadas para as municipais. Em 2020, 8.448 estudantes. E, em 2021, foram 11.399 transferências entre janeiro e agosto.

Tablets, um ano depois - Um ano após o início das aulas on-line, a Prefeitura de São Paulo diz que entregou 94% dos tablets prometidos para os alunos da rede municipal, mas estudantes relatam dificuldades em usar os equipamentos porque eles não funcionam ou por falta de internet. Os tablets foram adquiridos em agosto do ano passado, três meses após o retorno das aulas interrompidas durante a quarentena.

 

Migração de estudantes de escolas particulares para públicas aumenta 34% em SP
CNN; 05/10
https://bit.ly/3FlaMty

De acordo com especialistas, a diminuição da renda familiar pós-pandemia é um dos principais motivos para essas transferências.

No estado, o cenário é outro, e os números são menores em relação a 2020: 9.752 estudantes de escolas particulares foram transferidos para colégios públicos entre janeiro e agosto, contra 12.677 no ano passado.

 

USP libera volta presencial, mas faculdades decidem retomar aulas no câmpus só em 2022
Estadão; 05/10
https://bit.ly/3uNjBaw

Uma das mais importantes universidades do País, a Universidade de São Paulo (USP) anunciou que, após um ano e meio, estava preparada para o retorno presencial nesta segunda-feira, 4, mas as principais unidades optaram por cronogramas com retomada apenas para 2022, como as faculdades de Direito, de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), e a USP Leste. A Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) vai manter as aulas remotas até o fim do ano e a Escola Politécnica (Poli) vai voltar em novembro.

Em nota, a USP informou que a Reitoria “definiu as diretrizes gerais” para a retomada presencial, mas que “as Unidades de Ensino adotaram ações de acordo com suas especificidades”. Nesta manhã, o Estadão esteve na USP, localizada no Butantã, na zona oeste da capital, e encontrou apenas funcionários e os tradicionais praticantes de atividade física que circulam pelo local.

 

Paraná é o 1º estado do país a regulamentar a educação domiciliar
R7; 05/10
https://bit.ly/3mr5aW5

Governador Ratinho Junior sancionou lei que introduz o homeschooling; alunos terão 8 horas por mês de interação social.

O modelo chamado homeschooling pode ser aplicado a estudantes dos ensinos infantil, fundamental e médio. "Com essa lei o Paraná passará a ser o primeiro estado do país a regulamentar o homeschooling", disse Ratinho Junior.

De acordo com o texto, de autoria do deputado estadual Márcio Pacheco (PSC), as aulas ficam sob responsabilidade dos pais ou responsáveis, com supervisão e avaliação periódica da aprendizagem por parte da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed). A prática não é obrigatória, cabendo aos responsáveis legais optar por um modelo de ensino. A escolha deverá ser comunicada à secretaria.

 

 

O NEGÓCIO DA EDUCAÇÃO

Empresa de gestão escolar A+ fecha aquisição
Valor Econômico; 06/10
https://glo.bo/3mqWnn3

A Plataforma A+, empresa de gestão escolar criada neste ano a partir de uma cisão da rede de escolas Inspira, fechou a aquisição de 100% da Unimestre por R$ 29 milhões, com pagamento em dinheiro e ações. “A aquisição é complementar porque atuamos mais na educação básica e a Unimestre é forte no ensino superior”, disse Alexandre Sayão, presidente da Plataforma A+.

A transação faz parte de um projeto de investimentos de R$ 100 milhões em expansão, sendo R$ 85 milhões em novas aquisições.

 

CORONAVÍRUS

CPI da Covid evidencia laboratório ‘desastroso e corrupto’ na gestão da pandemia
G1; 05/10
https://bit.ly/2Yupyh1

Negócios sem licitação, suspeitas de fraudes, indícios de sobrepreço em mais de 1.000% em contratos com o Ministério da Saúde, transações milionárias em espécie e mais. O depoimento à na CPI da Covid nesta terça (5), de representantes da VTCLog – empresa de logística que mantém contratos com o Ministério da Saúde, foi marcado por negativas dos inquiridos e evidências de irregularidades. “Um laboratório ultraliberal”, como afirmaram parlamentares, que iniciaram a oitiva do sócio da VTClog Raimundo Nonato Brasil. Entretanto, no meio do processo, a diretora-executiva da empresa, Andreia Lima, passou a responder às perguntas.

Embora muitas dessas perguntas tenham ficado sem respostas, os senadores, consideraram o dia produtivo no levantamento do que consideram provas de irregularidades que envolvem a empresa e o Ministério da Saúde do governo Jair Bolsonaro. Mais um capítulo da investigação de suspeitas de corrupção e outros crimes em torno da gestão do atual governo durante a pandemia de covid-19. Na avaliação do senador Jean Paul Prates (PT-RN), foi uma amostra “desastrosa e corrupta” de ultraliberalismo proposto por parte do ocupante da cadeira de presidente e seus auxiliares e seguidores.

 

 

 

Constituição, 33 anos: 117 emendas, ataque a direitos e tentativa de ‘esquecimento’
Rede Brasil Atual; 05/10
https://bit.ly/3Bii2Ee

Na promulgação da Constituição de 1988, que nesta terça-feira (5) completou 33 anos, ficou marcado o discurso de 10 minutos do deputado Ulysses Guimarães sobre “ódio e nojo” à ditadura, que terminara formalmente em 1985. “A sociedade é Rubens Paiva, não os facínoras que o mataram.” Um relatório confidencial, revelado pelo pesquisador e professor Lucas Pedretti, mostra que o Exército considerou aquelas palavras “inoportunas, equivocadas e deselegantes”. Passadas três décadas, o país ainda vê sucessivos ataques à Carta, críticas aos direitos nela contidos e ainda tentativas de “esquecimento” histórico. Hoje, o país tem à frente um defensor do autoritarismo e fã de torturador.

Dois dias atrás, por exemplo, o ex-secretário nacional de Justiça e ex-presidente da Comissão de Anistia Paulo Abrão lamentou declaração da atual ministra Damares Silva: “Anistia significa esquecimento”.

O governo vem na contramão da busca por memória e reparação dos atos cometidos durante o período de exceção. “Pela primeira vez um governo eleito rompe com o processo de reconciliação nacional da transição democrática no Brasil, nega e impede efetivar os direitos das vítimas da ditadura. Estão contra a Constituição e o Direito Internacional. Anistia é memória e reparação. É muito grave”, afirmou.

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