Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 5 de junho de 2020

05/06 - recuo na data de volta às aulas, uma morte por minuto de covid-19 no país, atletas negros falam sobre racismo - e mais.

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Patronal reclama que a pandemia trouxe muitas incertezas, que prever o futuro é um desafio e se negam a discutir qualquer reajuste salarial neste ano de 2020.Essa posição foi reafirmada nesta quinta-feira, 03/04, em rodada de negociações entre a comissão de negociação dos sindicatos e os representantes das mantenedoras, que ainda querem mexer no banco de horas dos auxiliares e nas férias, recesso e garantia semestral de salário de professores.

Fique atento, converse com seus colegas - você será chamado a  deliberar!
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Doria recua e volta às aulas em São Paulo não tem mais data para começar
Rede Brasil Atual; 04/06
https://bit.ly/2AMdz1Z

A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo informou hoje (4) que não há data definida para a volta às aulas, tanto para a rede pública como para a rede particular de ensino. O governo João Doria (PSDB) chegou a divulgar a retomada das atividades escolares para a segunda quinzena de julho ou início de agosto, mas recuou sem explicar os motivos.

Representantes dos professores são contra a reabertura das escolas por considerar que não há condições de garantir a segurança de crianças e adolescentes contra a covid-19. Dentre os principais problemas apontam a dificuldade em manter crianças pequenas – que frequentam creches, pré-escolas e os anos iniciais do ensino fundamental – de máscara e sem contato físico, bem como garantir que não levem as mãos ao rosto ou à boca.

 

Flexibilização da quarentena leva a pressão para que escolas privadas reabram
Folha de S. Paulo; 05/06
https://bit.ly/3cuYlvG

A flexibilização da quarentena e reabertura de comércios e serviços em estados e municípios têm pressionado escolas particulares de diversas regiões do Brasil a retomarem as aulas presenciais. Para receber os alunos, as unidades tiveram de criar novas regras. [Nota: a matéria descreve práticas de escolas privadas em estados que flexibilizaram a quarentena e admitiram a volta às aulas, como Paraná, Mato Grosso do Sul e Rondônia. No Estado de São Paulo ainda não se admite a reabertura de escolas para volta às aulas}.

 

Transferência da rede de ensino particular para a estadual cresce mais de dez vezes em SP
Folga de S. Paulo; 05/06
https://bit.ly/2zbAhQY

O número de alunos transferidos da rede particular para a estadual cresceu mais de dez vezes em abril e maio deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior.

Pela primeira vez, as matrículas podem ser feitas online neste ano e a página para a pré-inscrição já está disponível (aqui: https://sed.educacao.sp.gov.br/NCA/PreInscricaoOnline/login).

Elas valem para o ano vigente e para a migração para a rede estadual de aluno que esteja ou na rede privada ou vindo de outros estados. Já as transferência entre redes públicas estão suspensas e devem voltar no mesmo momento que as aulas presenciais retornarem no estado.

 

Como fica o ano letivo em meio à pandemia: é para cancelar?
Nexo; 05/06
https://bit.ly/2UgmlMR

As dificuldades para manter as atividades educacionais durante a pandemia por falta de acesso à internet, de um ambiente apropriado para os estudos em casa e de condições psicológicas para lidar com a crise fez estudantes criarem na terça-feira (2) a hashtag #CANCELAOANOLETIVO2020, que ficou entre os temas mais comentados no Twitter. Pais de alunos também têm cobrado escolas para que repensem a questão.

Para discutir o impacto da pandemia na educação e as propostas de retorno às atividades educacionais no Brasil, o Nexo ouviu dois educadores:
- Álvaro Hypolito, professor titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas.
- Selma Pimenta, professora titular aposentada da Faculdade de Educação da USP e professora associada do programa de pós-graduação em educação da Universidade Católica de Santos.


Opinião: ‘Problema da Educação é Bolsonaro, não Weintraub’
UOL; 04/06
https://bit.ly/3eXC1fB

Por Josias de Souza: “Pela segunda vez em menos de uma semana, o ministro Abraham Weintraub expôs o país a um duplo constrangimento. Primeiro ao constatar que o ministro da Educação teve de atender a intimações da polícia. Segundo ao verificar que Weintraub foi chamado a depor sobre encrencas que não têm nada a ver com Educação, o tema que deveria mobilizá-lo. No primeiro depoimento, na sexta-feira passada, Weintraub preferiu ficar em silêncio para não se autoincriminar no caso que apura as ofensas que proferiu na reunião ministerial de 22 de abril, quando disse que, se pudesse, prenderia os "vagabundos do STF." No segundo depoimento, ocorrido nesta quinta-feira, Weintraub continuou em silêncio.

Nos dois casos, o ministro Weintraub revelou-se um personagem sem nexo”.

 

País tem novo recorde com mais 1.473 mortes – mais do que uma morte por minuto em um dia
Rede Brasil Atual; 05/06
https://bit.ly/3cCP9Wa

O Brasil superou a Itália em número de mortes pela covid-19 neste 4 de junho. Com 1.479 óbitos nas últimas 24 horas, o país tem seu terceiro dia seguido de recorde diário e agora só está atrás de Estados Unidos e Reino Unido em perdas de vidas pela doença. Já são 34.021 mortes desde o início da pandemia, e 614.941 casos confirmados – sendo 30.925 apenas ontem.

No estado de São Paulo, epicentro de casos e mortes pela covid-19 no país, e na capital paulista, o governador João Doria e o prefeito Bruno Covas (ambos PSDB), começam a ceder a pressões para abrandar a quarentena. A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e o Sindicato dos Advogados de São Paulo (SASP) protocolaram neste 4 de junho Ação Civil Pública com pedido de Tutela Provisória de Urgência para que o Tribunal de Justiça do Estado contenha a flexibilização do isolamento.

 

Brasil faz tudo errado e pode ser tornar primeiro no mundo em casos de covid-19, critica ex-ministro
Rede Brasil Atual; 04/06
https://bit.ly/372h8gR

Segundo Alexandre Padilha, país já é 2º do mundo de casos, mas é o 125º em números de testes. Respostas de Bolsonaro ante a pandemia são “aberração”.

Segundo o ex-ministro, o Brasil caminha para ficar atrás apenas dos Estados Unidos no número total de mortes. Podendo até mesmo vir a ocupar a primeira colocação, na proporção de óbitos em relação à população. Trata-se de uma política “genocida” do governo Bolsonaro.

 


Atletas negros se posicionam politicamente no Brasil?
Revista Gama; 03/06
https://bit.ly/376cT3z

Sim. Após protestos nos EUA, público questiona postura de atletas negros no Brasil. Gama resgata a história de manifestações políticas realizadas por negros no futebol brasileiro.

“O atleta negro de futebol sofreu racismo a vida toda. A partir do momento em que se torna um astro, passa a sofrer menos essas violências. Ao se posicionar, ele traz todas essas dores de volta. Será que eles querem reviver essa violência?”, questiona Carvalho.

A educação racial (ou a falta dela) também contribui para o sentimento de despertencimento. “É importante lembrar que diversos atletas saem de casa com 12 anos e vão viver em outras cidades, com dirigentes e técnicos que, em sua maioria, não são negros e não vão dialogar sobre racismo.”

Para Carvalho, essa é a grande diferença entre os esportes americanos e os brasileiros. “Boa parte dos atleta americanos frequenta a universidade antes de se tornar profissional. Mais do que um debate sobre conteúdo, a universidade propõe um debate sobre vida política e social.”

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