Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 1 de julho de 2020

01/07 - MEC sem rumo, diretores não estão preparados para volta às aulas, a MP que libera dias letivos - e mais: a greve dos entregadores por aplicativo.

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Quem será ministro de Educação neste país? Leia aqui: https://fepesp.org.br/noticia/nomeacao-de-decotelli-nao-durou-uma-semana/

 

 

Falta de coordenação na Educação deixa país sem rumo
Correio Braziliense; 01/07
https://bit.ly/38jfJTE

A saída de Carlos Alberto Decotelli do comando do Ministério da Educação, antes mesmo de tomar posse, ocorreu exatamente no dia em que o governo de Jair Bolsonaro completou 1 ano e seis meses. Apesar do curto período, a pasta já busca o quarto nome para assumi-la.

 

 

Candidato ao MEC 1: Reitor do ITA está bem cotado para assumir o Ministério da Educação
IstoÉ; 01/07
https://bit.ly/3iiZAlz

O nome do atual reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Anderson Correa, tornou-se o mais forte para assumir o Ministério da Educação (MEC) depois da saída de Carlos Decotelli. Evangélico e com perfil técnico, ele passou a aglutinar apoio de vários grupos que indicam nomes ao presidente Jair Bolsonaro.

Correa foi presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) até o ano passado, quando foram cortadas milhares de bolsas de mestrado e doutorado.

 

 

Candidato ao MEC 2: Indicado por setor privado de educação, Gilberto Garcia é novo cotado para MEC
O Globo; 01/07
https://glo.bo/3idiR82

Estudioso da área de religião, professor Gilberto Garcia tem perfil conservador que agrada governo e conta com aval de empresário próximo a Onyx Lorenzoni e Abraham Weintraub.

 

 

Maioria dos diretores afirma que professores não estão preparados para volta às aulas
Folha de S. Paulo; 01/07
https://bit.ly/2BYKuBm

Educadores temem falta de estrutura, defasagem de aprendizado e impactos emocionais.

Para 57,6% dos diretores de escolas públicas e particulares, as equipes não estão prontas para retomar as atividades presenciais por causa da infraestrutura das unidades, da defasagem de aprendizado pelo ensino remoto, da adaptação às novas regras de isolamento e dos impactos emocionais da quarentena.

Os dados são de pesquisa feita pela Nova Escola com 9.500 professores —367 deles gestores escolares — da educação básica (da educação infantil ao ensino médio) de todos os estados brasileiros.

Para Luciene Tognetta, doutora em psicologia escolar pela USP, as escolas deveriam receber, além de recursos para a estrutura física, apoio pedagógico e psicológico para lidar com os novos desafios que os alunos trarão após a pandemia.

 

O plano de volta às aulas não tem professor
Rádio Peão Brasil: https://bit.ly/2CSvCok
Site Contee: https://bit.ly/3gm3Cbn
Agência Sindical: https://bit.ly/3iqWoon
Folha de S. Paulo: https://bit.ly/38g4BqC

Por Celso Napolitano: “No plano do Estado, apresentado no dia 24, apenas donos de escolas foram consultados. Nenhum professor, nenhum funcionário administrativo participou do planejamento até agora. A pedagogia, as relações de trabalho foram deixadas em segundo plano. Os docentes estarão expostos: mesmo o cálculo de 35% de alunos na primeira fase do retorno iria obrigar o professor a 100% de participação”.

 

 

Retorno às aulas? Só no tempo certo.
Sinpro SP; 27/06

https://bit.ly/2NLjpUK

O plano de reabertura das escolas anunciado pelo governo estadual na última quarta-feira, dia 24 de junho, sugere que a volta às aulas deverá acontecer a partir de 08 de setembro. O secretário de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, no entanto, fez questão de ressaltar em vários momentos da entrevista coletiva que, para que o cronograma seja efetivamente cumprido, todas as 17 regiões (denominadas Departamentos Regionais de Saúde)  deverão permanecer durante pelo menos 28 dias, sem retrocessos, na chamada “fase amarela” da retomada, estágio que permite a “flexibilização” da quarentena. Quando esse texto estava sendo fechado, em 26 de junho, o governo divulgou a quarta atualização do mapa de São Paulo.

Embora a cidade de São Paulo e a região do ABC tivessem passado para a fase amarela, outras quatro regiões retrocederam para a fase vermelha, pintando o mapa de São Paulo com um quadro assustador. E o prefeito Bruno Covas ainda ponderou ser necessário aguardar mais uma semana para confirmar a fase amarela no município.

 

 



Câmara aprova texto-base de MP que flexibiliza dias letivos e trata do adiamento do Enem
Folha de S. Paulo; 01/07
https://bit.ly/2VAzQHX

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (30) o texto-base da medida provisória que flexibiliza dias letivos e estabelece que as datas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) devem ser definidas em articulação com sistemas estaduais de ensino.

O texto-base foi aprovado em votação simbólica. Os deputados ainda precisam analisar propostas de alteração. A seguir, vai ao Senado. A MP perde validade em 29 de julho.

Segundo a MP, na educação infantil, as escolas ficam dispensadas de cumprir o mínimo de dias e a carga horária mínima anual.

 

 Entenda como o Fundeb ampliou o acesso à educação e o que está em jogo no Congresso
Brasil de Fato; 30/06
https://bit.ly/3f1rujW

O tema está em debate na Câmara dos Deputados, que discute atualmente a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 15/15, relatada pela deputada Dorinha Rezende (DEM-TO). O texto prevê a conversão do fundo em uma política pública perene e com ampliação dos recursos. A PEC deve ser votada nas próximas duas semanas, segundo o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Caso a medida não seja aprovada este ano, uma parte das escolas públicas pode chegar a fechar as portas.

 

 

 

FMU, Fiam, Faam, Anhembi-Morumbi: garantia de salários até janeiro
Fepesp; 30/06
https://bit.ly/3eR6o7Q

Professoras e professores da FMU/FIAM/FAAM e da Universidade Anhembi Morumbi, reunidos em assembleias neste terça-feira,30, autorizaram o SinproSP a assinar acordo coletivo para suspensão do contrato de trabalho por trinta dias, de 21 de julho a 20 de agosto. Todas esssa instituições de ensino integram a Rede Laureate.

 

 

 

Com 1.280 mortos em 24 horas, Brasil se aproxima de 60 mil vítimas da covid-19
Rede Brasil Atual; 01/07
https://bit.ly/31zdWZp

Com mais 1.280 vítimas da covid-19 registradas nas últimas 24 horas, o Brasil se aproxima das 60 mil mortes causadas pelo novo coronavírus. O mês de junho termina com 59.594 mortos e 1.402.041 doentes desde o início do surto, em março. Os números divulgados hoje (30) são do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).

A pandemia é a mais grave crise sanitária do mundo em 100 anos. Entretanto, o governo Bolsonaro não tomou ações preventivas nem de cuidados com a população. O presidente chegou a ridicularizar a doença, chamou de “gripezinha” e disse que o número de mortos seria inferior ou igual ao do surto de H1N1, entre 2009 e 2010.

 

 

 

 

Dia de greve: Trabalhadores de aplicativos não são empreendedores. São os novos precarizados.
Rede Brasil Atual; 29/06
https://bit.ly/2CZpAT3

Professores dizem que discurso de falso empreendedorismo precisa ser desconstruído.Trabalhadores de aplicativos perdem direitos e empresas são “predadoras”

Entregadores que trabalham com aplicativos, que planejam greve para esta quarta-feira (1º), não são empreendedores, como tenta fazer crer certo discurso presente na economia. São, basicamente, uma nova modalidade de trabalhadores precarizados, sem direitos, com baixa remuneração e longas jornadas. Esses argumentos estiveram presentes durante exposição dos professores Ana Cláudia Moreira Cardoso e Ruy Braga, em conferência organizada pela Escola Dieese de Ciências do Trabalho, ontem (30) à noite.

 

“Estamos falando de um novo modelo de negócios, baseado nas plataformas digitais”, lembra Ana Cláudia, professora visitante no Instituto de Ciências Humanas (ICH) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Atualmente, ela realiza pesquisa justamente com trabalhadores em plataformas digitais. “(Essas empresas) têm um modus operandi que é muito comum, exatamente essa necessidade de captação de dados. Mas dados de quem? Os nossos. Qual é a lógica dessas empresas? ‘Empreendedorismo’, flexibilidade como sinônimo de liberdade”, acrescenta.

No caso da representação, cabe ao sindicato “se reinventar, se aproximar desse núcleo mais consistente do conflito”, diz Braga. O jogo mudou, o campo, as regras, os próprios jogadores. Além de adotar novas formas de comunicação, é preciso desconstruir a imagem formada do empreendedorismo. Esses trabalhadores “Não são autônomos, não são independentes”, aponta.

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