Tudo sobre as férias coletivas de professoras e professores, neste conjunto de perguntas e respostas preparado pelo Sinpro Sorocaba. Veja aqui: https://bit.ly/2UhFAZ0
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Desligamentos por morte nas escolas e IES de SP crescem 153% em 2021
SinproSP; 30/06
https://bit.ly/3hFI8Zl
Um estudo publicado pelo Dieese (veja aqui) constatou aumento de 153% nos contratos de trabalho encerrados por morte de professores e demais funcionários nas escolas e instituições de ensino superior de São Paulo, entre janeiro e abril de 2021. Foram 531 desligamentos nos primeiros quatro meses de 2021 contra 210 no mesmo período do ano passado.
Em números absolutos, os subgrupos mais afetados no pais foram os professores do ensino superior (252) e da educação infantil e fundamental (237). Em percentuais, os professores do ensino médio foram as principais vítimas: o desligamento por morte aumentou 258%, três vezes do que foi constatado entre trabalhadores dos outros setores da economia.
O estado de São Paulo é o décimo na relação de todas as unidades da Federação, mas responde por 35% dos desligamentos por morte no setor de Educação.
Metade do gasto público com ensino superior no País beneficia os mais ricos
Correio Braziliense; 30/06
https://bit.ly/3jsOcXw
Um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado nesta quarta-feira, 30, aponta que quase metade dos gastos públicos com educação superior no Brasil beneficia os alunos mais ricos. O dado embasa uma das principais conclusões do relatório: a de que é preciso reavaliar prioridades de gastos com Educação no Brasil e redirecionar as verbas para intervenções educacionais que geram maior retorno.
Em um cenário de crise econômica agravada pela pandemia de covid-19, o risco na Educação é de que as desigualdades sejam aprofundadas e de que os mais vulneráveis acabem excluídos do acesso à escola ou não recebam educação de qualidade. Por isso, o relatório vê a necessidade de reavaliação dos gastos e destaca as disparidades no financiamento brasileiro em relação às etapas de ensino.
Escola fechada reflete poder de reação de cada país, diz OCDE
Valor Econômico; 01/07
https://glo.bo/3dyO98O
O período de fechamento das escolas desde o ano passado dependeu mais da capacidade de reação do sistema educacional de cada país do que da gravidade da pandemia de covid-19. O Brasil, ao lado de Colômbia, Costa Rica e México, é um dos locais com mais dias sem aulas presencias. Em comum, todos têm os desempenhos mais fracos em leitura pelo leitura pelo Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), avaliação conduzida a cada três anos pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O fosso entre escolas públicas e particulares no Brasil também é um dos maiores do mundo. Alunos de escolas públicas no país pontuam abaixo do nível 2 de leitura no Pisa, patamar que define as competências mais básicas, quatro vezes mais que os de escolas particulares (57% contra 13%). Na OCDE, a proporção é de 1,5 vez.
Investigado pela CPI da Covid, Wizard gera incômodo para rede de escolas de idiomas fundada por ele
Estadão; 30/06
https://bit.ly/3jziaZJ
Investigado pela CPI da Covid, o empresário Carlos Wizard virou um incômodo para os atuais donos da rede de escolas de idiomas da qual ele foi fundador, no final dos anos 1980, e proprietário até a venda em 2013. O negócio foi fechado por R$ 2 bilhões — a maior negociação do tipo na área da educação, no País, até então.
O problema teve início a partir da aproximação do empresário com o governo do presidente Jair Bolsonaro. No início da pandemia, Wizard passou a atuar como conselheiro no Ministério da Saúde. A convite do então ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o bilionário chegou a ser cotado para assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos em junho de 2020.
A ação de protesto da empresa foi movida na 2ª Vara Cível de Campinas, e solicitava que o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo divulgasse a informação em seu Diário Oficial, o que ocorreu em 31 de agosto de 2020.
No texto, o TJSP informa que a Wizard foi adquirida em 2013 pela Pearson, e que, desde então, a empresa "é a única detentora de todos os direitos relacionados à marca e à rede de franquia de escolas de idiomas". O texto acrescenta ainda que Carlos Martins não tem "qualquer tipo de vínculo societário ou qualquer tipo de relação atual com a rede" e que a Pearson "não compactua com qualquer pronunciamento emitido por Carlos, especialmente de caráter político".
Auditoria diz que 72% das creches conveniadas não têm acessibilidade na cidade de SP
Agora; 30/06
https://bit.ly/3hbo7ug
Uma auditoria feita pelo TCM (Tribunal de Contas do Município) de São Paulo, entre abril de 2020 e fevereiro de 2021, mostra que 72% dos CEIs (Centros de Educação Infantil) conveniados com o município não dispõem de edificações acessíveis para o atendimento de estudantes com algum tipo de redução de mobilidade.
Esse é só um dos pontos do extenso relatório que aponta problemas em unidades conveniadas e diretas da prefeitura da capital paulista.
CORONAVÍRUS
Falta de documentos mantém parada por cinco dias vacina doada pelos EUA
Valor Econômico; 01/07
https://glo.bo/3hs0Kvp
As vacinas da Janssen contra a covid-19 doadas pelos Estados Unidos ao Brasil estão desde a semana passada paradas no aeroporto internacional de Viracopos, em Campinas (SP) por falta da documentação necessária a ser apresentada pelo Ministério da Saúde à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Até ontem não havia perspectiva sobre quando as doses seriam distribuídas aos Estados. Os imunizantes chegaram ao país em dois lotes, na sexta-feira e no sábado, mas a Anvisa disse ter recebido somente ontem os documentos para liberar as três milhões de doses da vacina, depois que foi divulgado no atraso na distribuição.
Na sexta-feira, dia 25, chegaram 2,05 milhões de vacinas da Janssen e no sábado, mais 942 mil doses. Sem entendimento entre o ministério e a Anvisa, os imunizantes ficaram no aeroporto. Enquanto isso, o país registrou ontem 518,2 mil mortes pelo novo coronavírus e 18,6 milhões de casos da doença.
Brasil volta a registrar mais de 2 mil vítimas da covid, mas média de mortes apresenta queda
Estadão; 01/07
https://bit.ly/36cQaTP
O Brasil voltou a ultrapassar a marca de 2 mil mortes diárias pela covid-19, registrando 2.127 novas vítimas da doença nesta quarta-feira, 30, após apresentar queda nos últimos dias. A média semanal de óbitos, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 1.572, abaixo dos 1.603 da véspera.
Nesta quarta-feira, o número de novas infecções notificadas foi de 47.038. No total, o Brasil tem 518.246 mortos e 18.559.164 casos da doença, a segunda nação com mais óbitos, atrás apenas dos Estados Unidos.
POLÍTICA EDUCACIONAL
Ministério da Educação abandona plano de ampliação do Enem Digital
Folha de S. Paulo; 01/07
https://bit.ly/3qGebMH
Aposta do Ministério da Educação para modernizar a aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), a versão digital da prova não será ampliada na próxima edição.
Ao contrário do que previa o plano inicial do MEC, o Enem Digital 2021 não terá a ampliação da oferta de vagas para os candidatos que desejam fazê-lo no computador –foi mantido o mesmo número da última edição, de 101 mil. Também não haverá a aplicação em mais de uma data, como havia sido anunciado.
O Inep, órgão responsável pela aplicação da prova, e o MEC foram questionados sobre por que abandonaram o plano de expandir gradualmente a versão digital, mas não responderam. O planejamento previa a expansão anual até 2026, quando a versão em papel seria extinta.
A versão digital do Enem 2020 teve abstenção de 71,3% –índice bastante superior ao da versão impressa, que foi de 55,3%.
MEC confirma que, em 2021, só aplicará Enade 'atrasado' de 2020
G1; 30/06
https://glo.bo/3xas08H
O Ministério da Educação (MEC) confirmou, nesta quarta-feira (30), que continuará "empurrando para frente" as avaliações do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). As provas dos cursos que seriam aplicadas em 2020 ficaram para 2021, por causa da pandemia. E as que ocorreriam neste ano foram adiadas para 2022, segundo publicação do Diário Oficial da União.
O Enade avalia estudantes do primeiro e último ano de cursos de graduação. Há um revezamento: a cada ano, um grupo de alunos de determina área de conhecimento deve fazer a prova.
‘Superpedido’ de impeachment de Bolsonaro aquece terceiro ato nacional do sábado, #3J
Rede Brasil Atual; 30/06
https://bit.ly/3xc4FmL
Movimentos populares, partidos políticos e organizações da sociedade civil protocolaram nesta quarta-feira (30) o chamado “superpedido de impeachment” de Jair Bolsonaro. O objetivo dessa articulação foi reunir em um único processo argumentos dos 123 pedidos de destituição já apresentados à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.
O jurista Mauro Menezes, autor de dois deles, é o redator do superpedido de impeachment, que antecede a terceira jornada nacional pelo Fora Bolsonaro. Os atos estão marcados para o próximo sábado, o chamado #3J.
O mais novo pedido de afastamento é assinado por cerca de 700 entidades e representações sociais das mais diversas vertentes políticas.
Além de 21 crimes de responsabilidade já listados anteriormente, serão incluídas as recentes denúncias de prevaricação na compra superfaturada da vacina Covaxin, que vieram a público na última sexta-feira (26), após depoimento dos irmãos Miranda à CPI da Covid no Senado. A denúncia se soma a acusações de apologia à tortura, participação em atos antidemocráticos, incitação de motim entre classes armadas e crimes contra a saúde pública.
Unidade em superpedido de impeachment é inédita desde Diretas Já. ‘Início do fim de Bolsonaro’, dizem líderes
Rede Brasil Atual; 29/06
https://bit.ly/3yityO5
O mais amplo movimento político contra Jair Bolsonaro protocolou na tarde desta quarta-feira (30) o “superpedido” de impeachment do presidente da República. A união é considerada por lideranças da esquerda à direita do espectro politico equivalente à da luta pelas Diretas Já de 1984.
As lideranças destacaram, em coletiva realizada após o ato formal, crime contra a humanidade, caracterizado pela conduta de Bolsonaro na pandemia, e aspectos de seu projeto econômico, simbolizado pela recente privatização da Eletrobras, enquanto Brasil está na iminência de um crise energética.