Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 5 de outubro de 2020

05/10 - Professores inseguros com reabertura de escolas; reprova, aprova, ou conversa com cada aluno? - e mais: volta às aulas pelo mundo.

.

Reabertura das escolas? Após dois meses de jornalismo declaratório desbragadamente favorável à reabertura, as pesquisas de opinião seguem inalteradas: as pessoas continuam inseguras e têm razões para isso. Leia aqui:  https://bit.ly/3cYF3AO

 

 

Reabertura de escolas deixa professores inseguros diante de coronavírus
Folha de S. Paulo; 04/10
https://bit.ly/2HYWgP2

O prefeito Bruno Covas (PSDB) autorizou a reabertura das escolas na cidade a partir desta quarta. Para a rede particular, o único limite imposto é o de que atendam apenas 20% das crianças por vez. Não há restrição de dias e horários para que os alunos frequentem as unidades.

No entanto, o receio fez com que muitas optassem por oferecer as atividades em horários restritos ou apenas para algumas séries. Há escolas que optaram por receber os alunos apenas uma vez na semana (opção, por exemplo, do colégio Stance Dual, na Bela Vista) ou apenas duas vezes no mês (decisão do colégio Gracinha, no Itaim Bibi).

Há ainda outras que não informaram os professores sobre a frequência e horários que devem adotar, apenas comunicaram os docentes sobre a volta.

 


Escolas privadas da capital reabrem depois de 200 dias com pais divididos
Estadão; 04/10
https://bit.ly/3izs9dz

Afetadas pela crise decorrente da pandemia de Covid-19, as escolas privadas de São Paulo esperam ter uma queda no número de matrículas em 2021. Entretanto, apesar da iminente evasão de alunos, o setor não deverá conceder descontos para tentar estimular a permanência de estudantes.

O presidente do Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo), Benjamin Ribeiro da Silva, afirma que a redução de mensalidades não será possível para a maioria dos colégios em razão do aumento nos gastos ao longo deste ano. "Com a pandemia, as escolas investiram muito em tecnologia", diz Silva, referindo-se às adaptações feitas para implantação do EAD (Ensino a Distância).

 

Mesmo com menos alunos, desconto em escola particular para 2021 é incerto
Agora; 05/10
https://bit.ly/3izs9dz

Afetadas pela crise decorrente da pandemia de Covid-19, as escolas privadas de São Paulo esperam ter uma queda no número de matrículas em 2021. Entretanto, apesar da iminente evasão de alunos, o setor não deverá conceder descontos para tentar estimular a permanência de estudantes.

O presidente do Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo), Benjamin Ribeiro da Silva, afirma que a redução de mensalidades não será possível para a maioria dos colégios em razão do aumento nos gastos ao longo deste ano. "Com a pandemia, as escolas investiram muito em tecnologia", diz Silva, referindo-se às adaptações feitas para implantação do EAD (Ensino a Distância).

 

Reprovar todos os alunos, aprová-los automaticamente ou discutir cada caso? Veja as alternativas das escolas no ano de pandemia
G1; 04/10
https://glo.bo/30BTNjQ

Nem todos os alunos tiveram acesso ao ensino remoto no período de suspensão das aulas presenciais. Especialmente nas famílias mais pobres, problemas de conexão à internet, por exemplo, impediram que crianças e jovens acompanhassem atividades on-line durante a pandemia.

Diante da desigualdade no acesso à educação, é certo reprovar estudantes em 2020? Se todos forem aprovados automaticamente, como lidar com as lacunas deixadas por meses sem contato com os professores?

Em parecer do Conselho Nacional da Educação (CNE), órgão do MEC, a recomendação é rever os métodos de avaliação e adotar medidas que “minimizem a retenção escolar”, já que “os estudantes não podem ser mais penalizados ainda no pós-pandemia”.

É especificado, no entanto, que a decisão deve ser tomada por cada escola ou rede de ensino, tanto pública, quanto particular.

 


Paraíba: Professores da rede particular de João Pessoa podem entrar em “greve pela vida” caso donos de escolas forcem retorno das aulas presenciais, diz sindicato
Folha de S. Paulo; 02/10
https://bit.ly/36x10p8

O Sindicato dos Professores da Rede Particular de Ensino de João Pessoa se posicionou contrário ao anúncio feito, nesta sexta-feira (02), pelo prefeito Luciano Cartaxo, sobre o retorno das aulas presenciais nos ensinos médio e superior. De acordo com Antônio Arruda, da direção do Sindicato, caso ocorra pressão por parte dos donos de escolas para a volta dos professores para as salas de aulas, a categoria pode entrar em "greve pela vida".

Antônio Arruda comentou em entrevista ao ClickPB que não considera este o momento ideal para o retorno das aulas presenciais, tendo em vista que o Estado da Paraíba ainda não atingiu a bandeira verde. Destacou ainda que as escolas precisam seguir todos os protocolos de segurança da Organização Mundial de Saúde (OMS) e que para proteção dos professores é necessária a instalação de cabines nas salas de aula, pois o docente não pode ficar quatro a cinco horas seguidas falando com o uso da máscara.

 


Bauru: MP vai vistoriar escolas públicas para avaliar retomada de aulas presenciais
G1; 02/10
https://glo.bo/34jsVGk

O Ministério Público de Bauru (SP) anunciou que vai vistoriar as escolas públicas da cidade para saber se elas teriam condições sanitárias para receber alunos e professores na retomada das aulas presenciais.

A necessidade dessa vistoria, segundo o MP, surgiu depois que a prefeitura publicou decreto liberando o retorno de atividades presencias, mas apenas em escolas da rede particular.

O promotor da Vara da Infância e Juventude de Bauru, Lucas Pimentel, enviou à prefeitura um pedido de explicações sobre o decreto. Na análise do promotor, o decreto afronta os princípios de isonomia e igualdade e poderia prejudicar os alunos da rede pública.

 

Monopólio de educação privada corta cursos presenciais e aposta na EaD visando lucros colossais
A Nova Democracia; 02/10
https://bit.ly/3d2Dbqo

A Cogna Educação, maior empresa de ensino privado do Brasil, anunciou que cortará 75% dos cursos presenciais e investirá em plataformas digitais, a famosa Educação a Distância (EaD). Segundo a Cogna, a sua subdivisão responsável pelo ensino superior, a Kroton, reduzirá os cursos oferecidos de forma presencial em 75%, ou seja, dos 59 cursos hoje oferecidos de forma presencial só restarão 15.

Os cursos que permanecerão presenciais serão os de maior mensalidade como Medicina, Direito, Odontologia e Medicina veterinária. Os cursos de menor mensalidade passarão para a modalidade EaD.

 

Não podendo melhorar Educação, o MEC piora
Josias de Souza, UOL; 03/10
https://bit.ly/2Gz8Zaq

Na gestão de Jair Bolsonaro, o Ministério da Educação foi marcado por uma urucubaca: muitos ministros e poucas ideias. Em um ano e nove meses, a pasta teve quatro titulares. Quem viu e ouviu tudo o que fizeram ou disseram não conseguiu tropeçar numa única boa ideia. Incapaz de realizar o sonho de uma educação melhor, o governo decidiu apostar na realização de pesadelos.

A pedido do MEC, editou-se um decreto presidencial para determinar que União, estados e municípios ofereçam ensino exclusivo para alunos com deficiência ou com transtornos como autismo. Isso representa um recuo histórico.

 

Comissão da Câmara denuncia irregularidades em contratos do MEC
Estadão; 03/10
https://bit.ly/3lfWgbA

Um grupo de deputados federais protocolou no  Tribunal de Contas da União (TCU), nesta sexta-feira, pedido de investigação sobre indícios de irregularidades em ao menos cinco contratos firmados no âmbito do Ministério da Educação, relacionados ao enfrentamento à pandemia de covid-19. A denúncia foi feita pela Comissão Externa de Acompanhamento do MEC após um pente-fino em 101 contratos deste ano. As contratações suspeitas, somadas, têm valores de R$ 7,3 milhões.

 

Sozinho, estado de São Paulo já tem mais mortes por covid-19 que toda a Itália
Rede Brasil Atual; 04/10
https://bit.ly/34pCoMD

Estado em primeiro lugar nos rankings de contaminação e mortes por covid-19, São Paulo somou, neste sábado (3) e 36.136 óbitos. Os dados foram fornecidos pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com isso, passa a Itália – onde os números de vítimas e as cenas da quarentena causaram grande comoção entre os paulistas no início da pandemia. O país europeu registra 35.968 mortos pela infecção, segundo a Universidade Johns Hopkins, referência mundial em informações sobre o novo coronavírus.

Em número de mortos, São Paulo sozinho também ultrapassou países como a França (32.171), a Espanha (32.086), o Peru (32.609) e a Colômbia (26.556).

 

Volta às aulas no mundo tem nervosismo na França, lotação na Espanha e nenhum contágio na China
Agência Sindical; 04/10
https://bit.ly/3d23b5C

A pandemia do coronavírus parece ainda longe de acabar, mas em vários países a retomada das aulas se tornou sinal de que a situação está sob controle ― mesmo que, em muitos casos, este sinal seja mais um desejo do que realidade. Com o ano letivo no hemisfério norte começando agora em setembro, aumentam os esforços governamentais para criar medidas que garantam aos estudantes, professores, funcionários e familiares que a escola pode ser um ambiente seguro contra a covid-19.

A pandemia do coronavírus parece ainda longe de acabar, mas em vários países a retomada das aulas se tornou sinal de que a situação está sob controle ― mesmo que, em muitos casos, este sinal seja mais um desejo do que realidade. Com o ano letivo no hemisfério norte começando agora em setembro, aumentam os esforços governamentais para criar medidas que garantam aos estudantes, professores, funcionários e familiares que a escola pode ser um ambiente seguro contra a covid-19.

Um olhar atendo para o que está ocorrendo em vários pontos do planeta indica que as coisas podem ir bem — ou muito mal. Em geral, como um reflexo, ligeiramente diminuído, da situação geral da crise sanitária em cada país. Veja como está sendo a volta às aulas, os principais protocolos de saúde, os erros e acertos em um giro por nove países

 

 

 

Jeduca abre inscrições para 4º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação
Folha de S. Paulo; 02/10
https://bit.ly/3nlVA6C

A Jeduca (Associação de Jornalistas de Educação) abre nesta sexta-feira (2) as inscrições para o 4º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação. O evento será realizado totalmente on-line e gratuito de 19 a 23 de outubro.

O tema deste ano será “O jornalismo de educação na pandemia – O que fizemos até aqui e como continuamos na retomada”. A programação será dividida entre os eixos de jornalismo e educação.

A mesa de abertura, que irá debater a credibilidade do jornalismo com a pandemia de Covid-19, será composta pelos jornalistas Flavia Lima, ombudsman da Folha, Fernando Barros e Silva, da revista piauí, e Cristina Tardáguila, da Agência Lupa. A mediação será feita pelo jornalista Fábio Takahashi.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio do site (aqui: http://jeduca.org.br/jeduca2020/).  Todas as sessões nacionais contarão com tradução em Libras e, as internacionais, com legendagem.

Conteúdo Relacionado

crossmenu