Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 11 de novembro de 2022

11/11 - A redação no Enem 2022, receitas da universidade privada voltam a crescer, o ex-ministro Paim na equipe de transição, e mais: o relatório das urnas, de bomba virou traque

.

Enem 2022: neste domingo, a prova de redação e o exame de Linguagem e Ciências Humanas. Aos inscritos: acorde cedo, não perca o ônibus e faça seu exame com tranquilidade!

 

 

Enem diminui em inscritos e acesso ao ensino superior sob Bolsonaro Principal porta de entrada do ensino superior, o Enem viveu um processo de desidratação sob o governo Jair Bolsonaro (PL). O exame de 2022, que ocorre dias 13 e 20 de novembro, recebeu 3,40 milhões de inscritos, o menor volume em 17 anos.

O número é menor até mesmo do que antes de a prova ganhar o formato atual. A partir de 2009, o exame passou a valer como processo seletivo para praticamente todas as instituições federais de ensino superior. Folha de S. Paulo, 10/11  https://bit.ly/3UPrKqO

 

SAÚDE

Enem 2022: Candidato infectado pela covid-19 pode fazer a prova em outra data? - O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022 começa neste domingo, 13, com as provas de Linguagens e Ciências Humanas, além da Redação. Com o recente aumento de casos da covid-19 no Brasil, é possível fazer a prova em outra data caso o candidato esteja infectado neste fim de semana? A resposta é ‘sim’.

Em caso de sintomas na semana anterior ou na véspera de aplicação, a orientação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pela prova, é para que o candidato não compareça ao local de provas e solicite reaplicação na Página do Participante, em até cinco dias úteis após o dia de provas. Estadão, 10/11  https://bit.ly/3fXYD66


Covid volta a acelerar e cientistas aumentam alerta para uso de máscara e vacina - O Brasil vive uma nova onda de covid-19 e a taxa de contágios volta a acelerar. De acordo com a plataforma InfoTracker, a taxa de transmissão (rT) no país é de 1,18. Ou seja, cada 100 pessoas transmitem para 118. É o maior índice desde julho. Com o feriado na próxima terça-feira (15), a expectativa é de que a taxa suba para 1,35. Enquanto isso, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também identificou aumento da transmissão em pelo menos quatro estados.

As instituições também estão recomendando que, em caso de apresentação de qualquer sintoma respiratório, o aluno ou funcionário deve se afastar imediatamente e informar a coordenação de seu curso. Rede Brasil Atual, 10/11  https://bit.ly/3DWM1nz

 


TRANSIÇÃO

Integrantes do governo de transição defendem revogação da reforma do ensino médio - Integrantes do grupo de trabalho responsável pelas políticas de Educação do governo Lula têm defendido a revogação da reforma do ensino médio, instituída em 2017, durante o governo Michel Temer.

“Nenhuma fala [dos que participaram] defendeu a reforma do ensino médio. No mínimo, pretende-se aperfeiçoar a reforma”, disse Daniel Cara, professor da USP que integra o grupo de trabalho e é contra a reforma. O Antagonista, 10/11  https://bit.ly/3hAm85n

 

Investir na educação básica e aprimorar avaliação devem ser prioridades do governo Lula, dizem entidades - Relatório com recomendações de políticas de educação para 2023, elaborado pelo instituto Movimento pela Base e pela Fundação Lemann, em parceria com a ONG Todos pela Educação, sugere o aprimoramento das avaliações nacionais Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) e Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) como uma das prioridades do governo Lula, bem como o investimento em educação básica. Folha de S. Paulo, 10/11  https://bit.ly/3Uw39Yk

 

 

Conheça Henrique Paim, coordenador equipe da transição na área da Educação - Paim é atualmente professor da Fundação Getúlio Vargas, mas já foi secretário-executivo do MEC e presidiu o Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE); além de ocupar a pasta da Educação entre fevereiro de 2014 e janeiro de 2015. Paim (na foto, ao tomar posse no MEC, governo Dilma) é formado em economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e em educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS.

“Paim tem um profundo conhecimento, e como não deixou a área, e desde que saiu do MEC chefia a FGV do Rio de Janeiro com uma equipe grande de assessoria a estados, municípios e o próprio MEC, e manteve a interlocução com todas as personalidades, ele vai ter condição, até de infraestrutura, para que os trabalhos avancem”, afirmou Haddad durante o anúncio. FDR via  portal Terra, 10/11  https://bit.ly/3G8Zlbo

 

Merenda escolar sem reajuste há 5 anos é um dos motivos para aumento da fome, diz pesquisadora - O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), responsável pela merenda escolar desde 1955, está há 12 anos sem ser reajustado pela inflação. E nos últimos cinco anos ele não recebe nenhum tipo de correção.

“Há um descompromisso com as políticas de segurança alimentar e assistência social. A gente percebe uma redução no orçamento entre meados de 2016 e início em 2017”, argumenta a nutricionista Gabriele Carvalho, coordenadora de Projeto na Fian e assessora de Segurança Alimentar do Observatório da Alimentação Escolar, em entrevista ao programa Bem Viver desta quinta-feira (10).Brasil de Fato, 10/11  https://bit.ly/3A6oS18

 

O NEGÓCIO DA EDUCAÇÃO

Receita da Kroton volta a crescer depois de três anos e meio - A receita líquida da Kroton cresceu 11,7% atingindo R$ 765,3 milhões no terceiro trimestre, quando comparado ao mesmo período de 2021. A base de alunos aumentou 12%, para 984,6 mil. No último processo seletivo, foram matriculados 288 mil calouros, alta de 16,6%. A mensalidade desses novos alunos é 10,8% superior ao registrado um ano antes. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente subiu 29,5% para 207,4 milhões. A margem cresceu 3,7 pontos percentuais para 27,1%. Valor Econômico, 11/11  http://glo.bo/3UtNFnT

 

Cogna (COGN3), Yduqs (YDUQ3) e mais: o que esperar do 3º tri das educacionais, setor em foco após as eleições? – Para Rafael Barros, analista da XP do setor, as empresas parecem ter mudado a abordagem de preços, reduzindo os descontos usados ​​para trazer volumes. “Assim, esperamos que os tíquetes médios – tanto no segmento presencial quanto no digital – finalmente parem de cair. No entanto, achamos difícil que as empresas passem a inflação cheia para os seus alunos”, avalia.

Já o Itaú BBA espera bons volumes de entrada para empresas de ensino superior no segmento presencial, enquanto o crescimento acelerado no segmento digital provavelmente continuará. InfoMoney, 10/11  https://bit.ly/3UJzPgQ

 

 

 

 

O poço golpista em que militares se meteram ao seguir Bolsonaro
Nexo, 10/11
https://bit.ly/3Uxrm0G

Ministério da Defesa produz relatório sem achar fraude nas urnas, mas depois diz não poder garantir que elas não existiram. Atitude se alinha à estratégia presidencial de manter radicais mobilizados.

O Ministério da Defesa divulgou uma nota oficial nesta quinta-feira (10) dizendo que o relatório sobre as urnas eletrônicas apresentado na véspera “não excluiu a possibilidade de fraudes” nas eleições de 2022. A atitude tenta dialogar com a estratégia do presidente Jair Bolsonaro de manter apoiadores radicalizados em constante mobilização a fim de se manter politicamente relevante, algo já feito nos Estados Unidos por Donald Trump. O podcast Durma com Essa (aqui) mostra como os militares dão sustentação a um golpismo que ronda a democracia brasileira nos anos recentes.

 

Lula diz que relatório dos militares é 'humilhante' e cobra desculpas de Bolsonaro – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu como “humilhante” o resultado do relatório das Forças Armadas na fiscalização das urnas eletrônicas. Em discurso nesta quinta-feira (10), o petista defendeu que Jair Bolsonaro (PL) deveria “pedir desculpas” por usar “uma instituição séria”.

"O resultado foi humilhante, humilhante. Eu não sei se o presidente está doente, mas ele tem a obrigação de vir à televisão e pedir desculpas para a sociedade brasileira e pedir desculpas às Forças Armadas, por ter usado as Forças Armadas, que é uma instituição séria, que é uma garantia para o povo brasileiro contra possíveis inimigos externos, fosse humilhada, apresentando um relatório que não diz nada, nada, absolutamente nada daquilo que ele durante tanto tempo acusou", apontou.

Em diversas ocasiões, Bolsonaro atacou as urnas e afirmou que o sistema não era confiável. O relatório das Forças Armadas, no entanto, não traz nenhuma evidência de uma eventual fraude no processo eleitoral. Yahoo Notícias, 10/11   https://bit.ly/3DZGKM3

Conteúdo Relacionado

crossmenu