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O NEGÓCIO DA EDUCAÇÃO
Ensino presencial acelera, mas setor de educação mantém desafios, diz BTG; veja ações preferidas - Do lado positivo, o BTG aponta que todas as empresas [de educação] analisadas registraram melhora nos números do segmento de ensino presencial, ajudados por uma base de comparação fraca, uma vez que parte das atividades estava suspensa por restrições à mobilidade no primeiro semestre de 2021. Por outro lado, os analistas ressaltam que o número de matrículas nesta modalidade de ensino, apesar de ter crescido, não acompanhou a expansão no número de campi, de modo que a taxa por campus caiu para todas as companhias analisadas, com exceção da Cruzeiro do Sul. TradeMap, 30/08 https://bit.ly/3cx8NJb
ELEIÇÕES 2022
Pesquisa Quaest: Lula tem 44% contra 32% de Bolsonaro no 1º turno - O início da propaganda eleitoral no rádio e na TV, a rodada de entrevistas dos presidenciáveis ao Jornal Nacional e o pagamento do Auxílio Brasil ainda não trouxeram alterações no cenário eleitoral, segundo pesquisa Genial/Quaest publicada nesta quarta (31). O levantamento aponta que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém 12 pontos percentuais à frente de Jair Bolsonaro (PL).
- Lula 44%
- Bolsonaro 32%
- Ciro Gomes 8%
- Simone Tebet 3%
- Vera Lúcia e Pablo Marçal 1%
- Indecisos 6%
- Branco/nulo 5%
- Felipe D'Ávila (Novo), Eymael (Democracia Cristã), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Leonardo Péricles (Unidade Popular) não pontuaram
Folha de S. Paulo, 31/08 https://bit.ly/3B2pOo8
Pesquisa Ipec: Haddad lidera em SP com 32%, Tarcísio tem 17% e Rodrigo, 10% - Fernando Haddad (PT) variou dentro da margem de erro e manteve a vantagem na corrida pelo Governo de São Paulo, registrando 32% das intenções de votos na pesquisa Ipec divulgada nesta terça-feira (30). Há duas semanas, ele tinha 29%. Em seguida, aparecem o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o governador Rodrigo Garcia (PSDB), com 17% e 10%, respectivamente. Na rodada anterior, eles tinham 12% e 9%. Folha de S. Paulo, 30/08 https://bit.ly/3Q1QABc
Pochmann: em produção industrial e relações de trabalho, Brasil precisa entrar no século 21 Os novos parâmetros da digitalização e do trabalho cada vez mais conectado à internet e ao uso de aplicativos exigem a regulamentação de muitas atividades. Sem isso, serão aprofundados ainda mais os efeitos da desregulamentação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) pela reforma trabalhista dos últimos anos, que aumentou a precariedade.
Nesse sentido, segundo ele, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem destacado que é preciso construir novos parâmetros das relações de trabalho com diálogo em discussões tripartites, reunindo trabalhadores, empregadores e Estado. Pochmann nota que há uma divisão do trabalho digital no mundo atual, e é importante partir dessa perspectiva: há países que produzem, comercializam e exportam bens e serviços digitais. Outros, como o Brasil, não têm tecnologia suficiente para produzir isso e se tornam importadores. Além disso, com a automação, o país precisa gerar empregos qualificados, e não mais postos de trabalho muito simples, com baixa remuneração, que não dão perspectivas aos jovens recém-saídos das universidades. Reindustrialização para o século 21 - “O Brasil é o quarto maior mercado consumidor desses bens e serviços digitais. Isso precisaria ser enfrentado, mas somos dependentes da importação”, diz. Em sua opinião, o que está em questão é o que ele chama de “soberania digital” e a necessidade de se pensar na reindustrialização. “Não uma volta ao passado, mas conectada com as perspectivas do presente e futuro”, afirma o economista. Igualmente, Giorgio Romano Schutte, professor de Relações Internacionais e Economia da Universidade Federal do ABC (UFABC), considera central a discussão sobre a reindustrialização do país, “mas não sob parâmetros antigos, e sim novos”. “O mundo está investindo muito. A Europa está falando em política industrial depois de décadas de neoliberalismo, quando era ‘proibido’ falar em reindustrialização”, diz Giorgio. “Os Estados Unidos estão colocando trilhões de dólares para chips e questões energéticas etc. A China também”, continua o professor da UFABC. “Escassez” na regulação pública - Do ponto de vista do trabalho, na opinião de Pochmann, o Brasil vive uma espécie de “escassez” na regulação pública que permitiria identificar o trabalho nesse novo mundo, “dar pertencimento” e oferecer condições para proteger os direitos. Diante da nova realidade virtual, é preciso definir situações concretas. |
“Quantas horas e o que significa trabalhar em casa? Qual a remuneração?”, exemplifica o economista do Instituto Lula. Ele lembra que a entrada do 5G no país “abre enormes possibilidades” de trabalho e conexão. Mas o Brasil precisa entrar no século 21.