Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 19 de abril de 2024

12 de fevereiro de 2019| , ,

CAMPANHA SALARIAL 2019, EDUCAÇÃO BÁSICA: NÃO ATRAPALHEM NOSSA ASSEMBLEIA!

A exigência da comissão de negociação da Fepesp foi clara, na reunião de negociação desta terça-feira, 12/02, na campanha salarial 2019 da Educação Básica: se os donos de escolas criarem problema para a participação de professores e auxiliares na assembleia do dia 28 isso poderá ser configurado como prática antissindical, passível de ação judicial contra as escolas infratoras.

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Como todos sabem, no próximo dia 28 de fevereiro será realizada assembleia da Educação Básica com falta abonada, isto é: professores e auxiliares não irão à escola, mas à assembleia do sindicato. No dia 28 não haverá aulas na rede de ensino privada do Estado de São Paulo. Esse direito é garantido em convenção coletiva, assinada pelos sindicatos da Fepesp e pelos representantes dos donos de escola. O Sieeesp, sindicato das escolas privadas, já foi notificado. As escolas devem informar a pais e alunos e a Fepesp irá conduzir campanha informativa nesse sentido.

Na rodada desta terça, dia 12, a comissão de negociação da Fepesp destacou que o uso intensivo de novas tecnologias tem criado impacto no volume e intensidade do trabalho de professores mesmo fora do horário de trabalho. Os negociadores insistiram em reivindicar a modernização das condições de trabalho: aumento do adicional de hora atividade, pagamento da hora tecnológica e introdução do adicional por tempo de serviço, por exemplo.

 

CELSO NAPOLITANO COMENTA A NEGOCIAÇÃO DESTA TERÇA, 12/09. CONFIRA:

 

 

Além disso, reivindicamos a introdução de cláusulas que não implicam em custos para as escolas, mas que são de fundamental importância para a organização e a proteção dos trabalhadores – como homologação de dispensas no sindicato, acesso do dirigente sindical às escolas, o envio do calendário escolar aos sindicatos – e outros que visam blindar a convenção coletiva contra a perversidade da ‘reforma’ trabalhista, como a proibição de terceirização ou pejotização de professores e também com a homologação no sindicato, para fiscalizar arbitrariedades das escolas na hora do acerto de contas.

A CLT, com a ‘reforma’, precariza o trabalho e prejudica o professor. Mas isso é o que ‘eles’ querem – nós queremos a proteção da convenção e a defesa de direitos conquistados e defendidos em muitos anos de luta.

Nova reunião de negociação está programada para o dia 26, antevéspera da assembleia. Até lá, o Sieeesp deverá apresentar a contraproposta patronal – que poderá incluir, como afirmado pelo seu representante, proposta para uma convenção coletiva de um ano ou de dois anos de duração. Os sindicatos insistiram na realização uma rodada de negociação intermediária, antes do dia 26 para adiantar as negociações.

 

 

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