Ensino superior, seis assembleias nesta quarta: Jaú, Jundiaí, Osasco, Ribeirão Preto, S J do Rio Preto, Valinhos – A mobilização nesta Campanha Salarial Ensino Superior 2023 segue nesta semana com uma rodada de assembleias. Estas são a assembleias marcada para esta quarta-feira:
Jaú - 08/02 as 18:00hrs, no Sindicato
Jundiaí – 08/02, quarta-feira, às 18hs, na forma remota. Link enviado após inscrição no site do sindicato
Osasco - 08/02 - quarta-feira 18h - 1ª chamada 18h30 - 2ª chamada. Link enviado aos cadastrados.
Ribeirão Preto - 08/02, quarta-feira, às 15:00 horas – https://teams.live.com/meet/9312320722282
Sinpro S J do Rio Preto - 08/02 quarta-feira, 17h (primeira) e 18h segunda chamada. Link enviado por email e whatsapp
Valinhos/Vinhedo - 08/02 quarta-feira 18:30h presencial, na sede do sindicato
Amanhã, quinta, será a assembleia do Superior em SP:
São Paulo – 09/02, quinta-feira, às 16h. Peça seu link pelo site do Sindicato
E em seguida:
ABC - 10/02, às 16h30 Solicite o link de acesso em assembleia@sinpro-abc.org.br
Bauru – 11/02 às 10hs em primeira e 10:30 em segunda - presencial na sede do sindicato
Jacareí – 11/02 as 9h. Solicitar link para participação via email: sinprojacarei@hotmail.com ou watts 12 98841 9375.
São Carlos - 11/02, sábado, 10 h - assembleia on line - link será enviado após a sua inscrição
Sorocaba – 11/02 – sábado 9h30 - 1ª chamada 10h - 2ª chamada Solicitação do link via WhatsApp (15) 99175-3963
Mensalidade escolar: variação de valores por região ultrapassa 400% no Brasil - Um relatório divulgado esta semana pelo Melhor Escola, um marketplace educacional com foco no Ensino Fundamental e Básico, revelou o valor médio das escolas privadas de todo Brasil, do berçário ao ensino médio.
O relatório também fez uma avaliação do custo-benefício das escolas particulares, que foi calculado com base na mensalidade média geral por estado, dividida pela avaliação média estadual, dividido por 100. A régua vai de 1,0 a 4,0, sendo que quanto mais próximo do 1,0, melhor o custo-benefício. Ceará se destaca, com 1,2 de custo-benefício, seguido por Alagoas, Paraíba e Rondônia, com 1,4 deste tópico. Os estados que apresentaram o pior custo-benefício foram Rio Grande do Sul (3,4), São Paulo (3,3), seguidos por Distrito Federam e Minas Gerais, com 3,2 cada. Revista Crescer 06/02 http://glo.bo/3ln8q7S
Fórum Nacional Popular de Educação entrega Carta de Natal ao presidente Lula - A Carta (veja integra aqui) compila os diálogos promovidos desde 2018 em conferências municipais, regionais e estaduais, em todo o Brasil, e que culminou na Conape, em Natal, no Rio Grande do Norte, em julho de 2022. O documento enumera as revogações aos programas que os trabalhadores da educação têm apontado como destrutivos ao Estado democrático de direito, à defesa das instituições republicanas, à vida e a soberania popular, aos direitos sociais e à educação. Sintep-MT 07/02 https://bit.ly/3jKsnVV
SINDICATOS
SP: professoras e professores dos Colégios Oswaldo Cruz decidem por greve – A postura de desfaçatez e intransigência da instituição é inaceitável. O que se exige é o cumprimento de direitos trabalhistas elementares: depósito dos atrasados do Fundo de Garantia, pagamento do salário de janeiro, do décimo terceiro e do vale-alimentação de novembro do ano passado e não mais atrasos nos pagamentos mensais. E, se não há pagamento de salários e respeito aos direitos trabalhistas, também não haverá aulas nesse início de ano letivo. SinproSP 07/02 https://bit.ly/3RMe6V9
Sorocaba: a discussão sobre terceirização na Educação – A professora e presidente do Sinpro-Sorocaba, Mara Kitamura, esteve presente na sede do Sindicato dos Supervisores de Ensino do Magistério Oficial no Estado de São Paulo (APASE) juntamente com à FEESP. Na pauta, foi discutida terceirização da Educação e o Plano Estadual de Educação (PEE-SP).
O FEESP atualmente conta com representantes de órgãos públicos, autarquias, entidades e movimentos sociais representativos dos seguimentos da educação escolar e dos setores da sociedade com atuação amplamente reconhecida na melhoria da educação estadual. Instagram 08/02 https://bit.ly/40Hj8pW
Fortaleza: sem reajuste de 14,95%, professores mantém paralisação – A decisão da categoria se deu após a prefeitura, em negociação com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute), negar o reajuste de 14,95%, previsto na campanha salarial de 2023. No encontro, que aconteceu no dia 31 de janeiro, o prefeito José Sarto (PDT) propôs aumento de apenas de 0,81%, que causou revolta junto aos educadores da Capital. Rádio Peão Brasil 07/02 https://bit.ly/3YgdZ6C
Maceió: protesto contra a exoneração de professores da educação indígena – Um protesto foi realizado na manhã desta segunda-feira (6) contra a exoneração de professores da educação indígena de Alagoas. Representantes da categoria e integrantes de comunidades indígenas realizaram o ato em frente à sede da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), no bairro do Farol, em Maceió.Com cocares e cartazes, os indígenas reclamaram que os professores foram exonerados sem aviso prévio e que não receberam o pagamento do mês de janeiro. Segundo eles, são 17 escolas indígenas funcionando em todo estado. G1 07/02 http://glo.bo/3XnosME
TECNOLOGIA
Especialização em computação aplicada à educação tem inscrições abertas na USP - O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos tem inscrições abertas até domingo, dia 12 de fevereiro, para o curso de especialização em Computação Aplicada à Educação e Tecnologias Educacionais (inscrições aqui). O curso é pago, com taxa de inscrição no valor de R$ 200, mais taxa de matrícula de R$ 500 e 21 mensalidades fixas de R$ 500. São 300 vagas e para participar do processo seletivo basta ter concluído uma graduação em qualquer área. Jornal da USP 07/02 https://bit.ly/3lipvjq
Como os avanços da inteligência artificial demandam novas respostas da educação - Mesmo antes da pandemia de Covid-19, já havia motivos para preocupação sobre o quanto o mundo compreendia o impacto da aceleração das mudanças aliada às tecnologias exponenciais convergentes. Entendemos a dimensão da disrupção? Estamos considerando como nossa espécie pode se preparar, atravessar e, por fim, prosperar com a disrupção? O mundo não se aclimatou à rapidez, à velocidade e ao impacto das mudanças. A maioria das organizações, desde instituições de ensino até governos e empresas, não está se adaptando a este novo mundo não linear e imprevisível. Pelo contrário: comporta-se como se ele fosse estável e se baseia em suposições fixas, o que pode resultar em consequências desastrosas. Revista Porvir 07/02 https://bit.ly/40DB19i
O NEGÓCIO DA EDUCAÇÃO
Jesuítas [do Colégio São Luis] brigam na Justiça contra multinacional em contrato milionário - A Associação Nóbrega de Educação e Assistência Social (Aneas), grupo formado por jesuítas que comandam o Colégio São Luís, conseguiu na Justiça acesso a um documento que poderá lhe dar munição em uma batalha que trava desde o ano passado contra a multinacional do setor imobiliário Tishman Speyer. A briga já virou caso de polícia por meio de um inquérito, o qual inclui uma acusação de tentativa de estelionato. Os jesuítas tentam provar que houve má-fé da empresa em um acordo firmado entre eles para o desenvolvimento comercial milionário em uma das propriedades da entidade, nas proximidades da Avenida Paulista. Valor Econômico 08/02 http://glo.bo/3JTdZVY
Cotas são necessárias para avançar na luta por igualdade de direitos e oportunidades |
Com a volta do presidente Lula ao poder retorna com mais força as discussões sobre os direitos de todas as pessoas terem uma vida digna no país. Justamente porque nos últimos quatro anos, esses temas foram tratados como “mimimi” de esquerdista, prevalecendo apenas os direitos dos ricos e muito ricos, essencialmente brancos e ditos héteros – por Marcos Aurèlio Ruy, jornalista.
Mas não só nesse período. Quando o presidente Lula assumiu em 2003 e trouxe à tona o debate sobre cotas sociais e raciais nas universidades federais, a gritaria foi geral. Porque a elite branca e racista não aceita perder os seus privilégios de sempre.
Agora as discussões retornam porque a Lei de Cotas – Lei 12.711/2012 – completou dez anos no ano passado e está em fase de revisão. A luta promete ser dura porque a elite não se dá por vencida e através de seus porta-vozes da mídia não aceitam ver pobres, pretos, pardos e indígenas nos bancos universitários, assim como nunca quis ver a empregada doméstica ao seu lado no avião.
As questões de raça e de gênero são tão fundamentais para o país se tornar mais justo e igual. Como disse o historiador, jornalista e escritor José Carlos Ruy (1950-2021) as cotas são essenciais para tratar desigualmente os desiguais e atingir a igualdade no futuro.
Os resultados dessa lei são contundentes, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2019, 50,3% dos estudantes de universidades federais se reconheciam como pretos ou pardos, ultrapassando pela primeira vez o número de brancos.
Como disse a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco à BBC News, em janeiro, “A gente precisa fortalecê-la (Lei de Cotas), primeiramente, conversando sobre ela, trazendo para dentro do ministério, por exemplo, uma secretaria que vai falar de política e das ações afirmativas”, portanto, “vamos ter diálogo com pessoas que pesquisam o assunto, que debatem e que tratam disso” e “no Congresso, a gente vai precisar dialogar com todos. Não tem jeito. As cotas não vão ser um assunto que vai somente contemplar pessoas que votaram no atual presidente”.