TV CULTURA E A VOLTA AO ESTUDO PRESENCIAL: Celso Napolitano no Jornal da Tarde da TV Cultura e o plano do governo estadual de volta às aulas em setembro: somente com a participação de uma equipe multidisciplinar de pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos e outros será possível planejar o retorno ao estudo presencial - quando as condições de saúde realmente permitirem e não ao sabor de uma decisão política. |
Da equipe de transição de Bolsonaro, Carlos Decotelli entra no lugar de Weintraub
Fepesp; 25/06
https://bit.ly/3dzhw8a
O economista Carlos Alberto Decotelli da Silva será o novo ministro da Educação. Ele trabalhou na equipe de transição de Bolsonaro, após a eleição presidencial de 2018. Em janeiro de 2019 foi nomeado presidente do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) onde passou seu tempo viajando. Em 169 dias no cargo, esteve ausente do órgão 38 vezes, com um deslocamento a cada quatro dias.
Em 2019, os recursos do Fundeb equivaleram a cerca de 156,3 bilhões. Desse montante, a União contribuiu com R$ 14,34 bilhões, e o restante foi proveniente do Tesouro dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios. A legislação atual extingue o Fundeb no fim deste ano. Em janeiro, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que o governo não concordava com a proposta em discussão.
Segundo um estudo técnico realizado pela Câmara dos Deputados, sem o Fundeb a desigualdade entre a rede de ensino que mais investe por aluno e a que menos investe seria de 10 mil por cento. Com as regras do Fundo, essa disparidade é de 564%.
Novo ministro não contempla a educação e o país que defendemos
Contee; 26/06
https://bit.ly/2YEKLCp
Depois das controvérsias do antecessor, o novo ministro é considerado “moderado e conciliador”, perfil defendido pelos que tentam apagar os incêndios de Weintraub e dirimir o desgaste do governo. Não se pode deixar de frisar, porém, que o novo titular do MEC é ainda economista ligado à área de finanças, o que significa que também está ao lado dos interesses privatistas sobre a educação. O “currículo” só reforça aquilo que a Contee já havia apontado: nenhum ministro nomeado pelo atual governo estará de acordo com a educação e o país que defendemos.
Contratos feitos por Decotelli são investigados
Estadão; 26/06
https://bit.ly/2YCUOb4
Carlos Alberto Decotelli da Silva foi responsável por contratações do FNDE que, posteriormente, passaram a ser alvo de órgãos de controle. Entre os negócios que estão na mira do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU) está um acordo de R$ 426,8 milhões assinado em fevereiro de 2019 com uma empresa para fornecer kits escolares a estudantes. A Brink Mobil e seu proprietário, Valdemar Abila, acumulavam suspeitas de irregularidades quando fecharam o negócio.
Artigo: ‘Novo ministro é a derrota dos olavistas e a vitória dos militares da reserva’
Estadão; 26/06
https://bit.ly/31vZ3XR
Por Renata Cafardo: “O novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, significa a derrota da ala ideológica e uma vitória do grupo moderado militar. Decotelli foi tirado do MEC justamente por Abraham Weintraub, que deixou o cargo na semana passada, mas também havia travado embate com os integrantes ligados a Olavo de Carvalho durante a curta e conturbada gestão de Ricardo Velez”.
Reabertura das escolas poderá ter exceções se SP todo não progredir, diz Rossieli Soares
Folha de S. Paulo; 26/06
https://bit.ly/2Yxt7QO
O plano de reabrir todas as escolas do estado de São Paulo simultaneamente poderá ser alterado para o de abertura regionalizada. A informação foi dada à Folha pelo secretário da Educação, Rossieli Soares, 41, em entrevista à jornalista Laura Mattos nesta quinta (25). Trecho da entrevista:
FSP: Especulava-se sobre a possibilidade de se ter datas diferentes para públicas e privadas, que argumentam ter mais condições de adotar protocolos de segurança.
Rossieli: Não aceito esse discurso. A única possibilidade de discussão real é a regionalização. Abrir para a privada primeiro seria uma desigualdade ainda maior do que a que já existe, é inaceitável. A escola do rico pode abrir, a do pobre, não?
Pais estão preocupados com a volta às aulas em setembro em SP
Agora; 25/06
https://bit.ly/3i7ufCe
Pais de alunos ouvidos pela reportagem estão preocupados com a possível volta à aulas em setembro e se as medidas propostas pela governo João Doria (PSDB) serão mesmo efetivas.
“Não existe distanciamento social possível entre as crianças”, diz Wellinton Souza, que tem dois filhos na rede municipal de ensino. Ele e cerca de 80 pais, que fazem parte do grupo de WhatsApp da Emei Gabriel Prestes, na Consolação (centro), já estão trocando mensagens sobre o retorno às aulas presenciais.
Retomada é 'apressada' e 'irresponsável', diz sindicato
UOL; 24/06
https://bit.ly/3dHDshy
Para Celso Napolitano, presidente da Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo), sindicato que representa os docentes da rede privada de ensino de São Paulo, a retomada é "apressada" e o protocolo apresentado pela gestão Doria não leva em consideração questões particulares do sistema educacional.
Napolitano critica o fato de, segundo o plano, as redes terem autonomia para decidir quais alunos voltarão primeiro para as escolas. "As instituições de ensino privadas pressionam para que voltem principalmente os alunos de educação infantil, porque elas querem continuar recebendo essas mensalidades", diz.
Tribunal dá cinco dias para Uninove se manifestar
SinproSP; 25/06
https://bit.ly/2CJYcIA
O desembargador Rafael Edson Pugliese Ribeiro, vice-presidente judicial do Tribunal Regional do Trabalho, deu prazo de cinco dias úteis para a Uninove manifestar-se sobre as demissões dos professores.
Encerrado o prazo, que tem critérios próprios de contagem, o Tribunal poderá marcar audiência de conciliação.
O SinproSP ajuizou dissídio coletivo no dia 23 de junho pedindo o cancelamento das demissões e a mediação do Tribunal. Foi uma medida necessária diante da situação gravíssima e muito urgente.
"Lucro é o objetivo principal", diz professor da Uninove demitido em meio à pandemia
Brasil de Fato; 25/06
https://bit.ly/2BfTFgD
Após a demissão massiva de 300 professores da Universidade Nove de Julho (Uninove), uma das instituições de ensino superior com mais estudantes do país, a indignação entre profissionais e estudantes cresce cada vez mais.
Em entrevista ao Brasil de Fato, um professor que lecionou por mais de cinco anos em um curso na área de ciências exatas da instituição estima que 60% do corpo docente da graduação em questão tenha sido demitido.
Perplexo ao ler a mensagem de desligamento, constatou tratar-se de uma demissão massiva ao consultar seus colegas.
Em nota divulgada na última terça-feira (23), a Uninove alegou que a decisão foi tomada devido aos impactos econômicos da covid-19. O professor, por sua vez, refuta o argumento e afirma que nos últimos anos já havia um processo contínuo de demissão dos trabalhadores de ensino ao fim dos semestres.
Estado de São Paulo tem regiões com aumento semanal de até 488% nos casos de covid-19
Rede Brasil Atual; 25/06
https://bit.ly/3fXP6pS
Um dia depois de o governador paulista, João Doria (PSDB), anunciar um plano de volta às aulas com indicativo para o dia 8 de setembro, dados da Secretaria de Estado da Saúde indicam aumento de até 488% em novos casos de covid-19, dependendo da região de São Paulo. Amanhã (26), Doria vai divulgar o quarto balanço da abertura do comércio e dos serviços. A expectativa é de a capital paulista passar para a fase 3-amarela do Plano São Paulo, que coordena a flexibilização da quarentena. O município registrou mais 21,5% nos novos casos na semana e tem 69,5% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados.
Em todo o estado, houve aumento de 85,9% no número de casos de covid-19 e 12,5% nas mortes, na variação semanal, segundo o Boletim Coronavírus. Nesta quinta-feira (25), São Paulo registrou 248.587 casos confirmados de covid-19, 13.759 mortes. A ocupação de UTI é de 65,4%. A capital teve redução de 8,5% no número de novas mortes.
TikTok é fundamental para entender e engajar jovens
Folha de S. Paulo; 26/06
https://bit.ly/3hYVKOB
Apesar do sucesso, uso do aplicativo a favor da aprendizagem ainda é um desafio.
Se você tem mais de 30 anos, provavelmente não usa e sequer fez o download do TikTok no seu celular, mas é bastante provável que já tenha se deparado, na timeline do Twitter ou do Instagram, com vídeos de coreografias e dublagens engraçadas produzidos no aplicativo.
Ou talvez tenha visto, nos últimos dias, uma notícia curiosa sobre o comício do presidente norte-americano Donald Trump na cidade de Tulsa, Oklahoma. Um grande público era esperado para o evento, mas sobraram muitos lugares vazios.
Segundo o jornal New York Times, uma ação de fãs de K-pop, estilo musical sul-coreano de sucesso entre os jovens, e usuários do TikTok pode ser o motivo do esvaziamento. Eles teriam utilizado a rede para incentivar as pessoas a registrarem interesse sem a intenção de comparecer ao ato público, boicotando-o.