DE: Agência Sindical/email 11/02/2021
Não tem sido fácil a retomada das aulas na cidade de São Paulo. As escolas particulares empregam cerca de 400 mil. Somados os trabalhadores da rede e seu entorno (fornecedores, seguranças, transportadores etc.), o número supera 500 mil. Segundo Luiz Barbagli, presidente do Sinpro-SP, a retomada, ainda que com 35% da capacidade nas salas, “preocupa e assusta os professores”. Uma das razões é a vacina. “O professor não sabe quando será vacinado. Não há calendário”, diz. Outro motivo é o risco de contrair Covid-19. Pelo decreto do retorno, podem ir à escola até 35% dos matriculados. O sistema atual é híbrido. Parte das aulas é presencial; outra, remota. Os problemas persistem. Começa pela necessidade do professor dispor de banda larga. Uma câmera capta na sala A aula presencial é transmitida. Barbagli indaga: - “Caso um aluno, pelo chat, faça pergunta, o professor pode parar e responder? E se forem várias perguntas pelo chat?” O ensino superior estabilizou o remoto. As demais fases, a partir dos quatro anos de idade do aluno, não. Várias escolas demitiram. “Há professores que querem voltar ao trabalho. Afinal, vivem de lecionar”, observa Luiz Barbagli. A situação atual junta tudo: falta de vacina, risco de contaminação e necessidade do emprego. As condições sanitárias e de segurança preocupam. Escola particular é empresa. O Sindicato não tem acesso. Portanto, não dá pra fiscalizar se há máscara, álcool gel, distanciamento e equipamentos, como EPIs. Canal - Mesmo na pandemia, a entidade não deixou de prestar serviço e assistência. As redes sociais são intensamente ativas. O Sinpro mantém o canal volta@sinprosp.org.br O presidente pede aos professores que denunciem más condições de trabalho, falta de equipamentos ou eventuais contaminações. |