Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 30 de maio de 2019

PROFESSOR: SOFRE DE BURN OUT?

Burn out – ou esgotamento profissional resultante de estresse crônico no trabalho – é um problema enfrentado por muitas professoras e professores. Inúmeros estudos médicos apontam para esse quadro entre os docentes. Mas só agora, nesta semana, foi incluído na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A lista é baseada nas conclusões de especialistas de todo o mundo e é utilizada para estabelecer tendências e estatísticas de saúde. A inclusão do esgotamento profissional na lista da OMS foi destacada na edição de hoje do jornal O Globo (aqui: https://glo.bo/2Md274U).

Segundo dados do Portal do Professor, mantido pelo Ministério da Educação, a síndrome de burn out afeta pelo menos 15% dos docentes (aqui: https://bit.ly/2WxY8Uv). As causas geralmente são associadas a uma carga excessiva de trabalho, que gera um estresse intensivo de caráter depressivo e compromete a vida do profissional da educação.

A inclusão do esgotamento da relação da OMS pode resultar em melhor conhecimento dos seus efeitos entre educadores e apoiar nossa luta por melhores condições de trabalho.

Conhece casos? Compartilhe aqui com seus colegas.

 

Números de afastamentos por transtornos mentais em São Paulo são altos

Em 2018, a Capital contabilizou mais de 22 mil afastamentos por transtornos mentais entre professores e demais servidores da Secretaria Municipal da Educação, segundo o levantamento do Jornal Agora de São Paulo, a partir de dados obtidos via Lei de Acesso à Informação.

Estresse, depressão, ansiedade e síndrome do pânico estão entre os problemas psiquiátricos que levaram à concessão de 62 licenças, por dia, em média, entre educadores da gestão do atual prefeito Bruno Covas (PSDB).

 

Arte do Jornal Agora.

 

Tanto a Educação municipal quanto a corporação policial, por exemplo, têm tamanhos semelhantes  - ambas com aproximadamente 82 mil integrantes cada e é a determinação médica que define os afastamentos nos dois casos.

Dentre os motivos apontados por especialistas e professores, estão a baixa remuneração, a falta de suporte psicológico, o clima de hostilidade dos alunos, precarização e desvalorização do trabalho docente.

 

 

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