Paulo Freire, sim! Abaixo assinado defendendo que o nome do patrono da Educação seja mantido na futura estação de Metrô – que ficará exatamente na avenida Paulo Freire, Parque Novo Mundo, Zona Norte de São Paulo! – é uma das iniciativas em defesa de nome que representa tolerância, entendimento, cidadania. Assine aqui: https://bit.ly/3FxflTh |
Estudantes fazem passeata pela revogação do novo ensino médio em SP - Organizações estudantis fizeram nesta quarta-feira (15) um ato pedindo a revogação do novo ensino médio (NEM). A lei de 2017 estabeleceu um novo currículo que passou a ser implementado obrigatoriamente em 2022. Estudantes e professores se reuniram pela manhã na Avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), e saíram em passeata em direção à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
“Essa contrarreforma veio no sentido de tornar o ensino ainda mais precário, ainda mais técnico, não dando possibilidade do desenvolvimento dos estudantes, de pensamento crítico que vá no sentido de transformar essa sociedade, de pautar os interesses da maioria da população”, disse um dos manifestantes. Agência Brasil 15/03 https://bit.ly/42gKKmI
'NEM': ‘Espera-se evasão escolar ainda maior’ - Por exemplo, o novo modelo prevê um aumento obrigatório da carga horária, o que impede o jovem de trabalhar. Logo, entre colocar comida na mesa e estudar, espera-se uma evasão escolar ainda maior.
“A falta de investimentos e estrutura para a implementação correta e igualitária do Novo Ensino Médio reflete o descaso e o verdadeiro interesse nesse projeto de destruição. Nunca foi pela educação, por isso queremos a revogação já”, afirma a organização da União Nacional dos Estudantes (UNE), que está por trás dos atos de hoje, ao lado da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). Além das mobilizações de rua, professores relataram em todo o país salas de aula vazias, em razão do ativismo dos alunos em forma de boicote. Rede Brasil Atual 15/03 https://bit.ly/3ZQm5Ul
ENSINO SUPERIOR
Dissidio de greve 2022: PGR dá parecer contrário à reclamação do Semesp - O procurador-geral da República, Augusto Aras, em longo e circunstanciado parecer (59 páginas) autuado aos 10 de março corrente, manifesta-se pelo não conhecimento e, alternativamente, pela improcedência da reclamação 56848, proposta perante o STF pelo Semesp.
Entidade patronal contesta julgamento do dissídio de greve ajuizado por Fepesp e sindicatos de base. Decisão do TRT 2, no ano passado, garantiu renovação de todas as cláusulas sociais das CCTs, bem como deferido reajuste salarial de 10,78% retroativo a 1º de março de 2022. Contee 15/03 https://bit.ly/40cXAkc
Enem 2023 tem datas de inscrição adiadas para junho; veja novo calendário – As inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 foram adiadas, nesta quarta-feira (15), para o período de 5 a 16 de junho.
No cronograma original, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) havia marcado essa etapa para maio. Segundo o órgão afirmou ao g1, a mudança tem uma razão logística: evitar que as inscrições aconteçam no mesmo período que as do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), previstas de 22 de maio a 02 de junho. Apesar dessa alteração, as datas de aplicação do Enem estão mantidas para 5 e 12 de novembro.G1 15/03 http://glo.bo/42faShR
ETARISMO
Universitárias com mais de 40 anos formam corrente nas redes em apoio à aluna de Bio alvo de deboches por sua idade – O caso de Patrícia Linares, 44 anos, estudante de Biomedicina em Bauru, no interior de São Paulo, que sofreu etarismo - preconceito contra os mais velhos - por parte de três colegas de sala, abriu caminho para intensa mobilização no Twitter em sua solidariedade; ministros Silvio Almeida e Camilo Santana se sensibilizaram com o caso. Blog de Fausto Macedo em Estadão 15/03 https://bit.ly/3JJAGeR
Bullying não é só no ensino médio: nas faculdades, vítimas falam de baixa autoestima e tentativas de suicídio após humilhações – Caso de aluna discriminada por estar no ensino superior aos 40 anos não é exemplo isolado. Universidades, em geral, não têm a estrutura correta para mediar conflitos e focam apenas na punição do agressor. Especialistas entrevistados pelo g1 explicam como costumam acontecer as agressões e o que deveria ser feito para evitá-las.
“As manifestações de violência são mais frequentes no início do semestre, nos rituais de recepção aos calouros”, afirma. “As universidades precisam ter consciência de que não podem testemunhar isso de maneira passiva”, afirma o professor Antonio Freitas Júnior, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). G1 15/03 http://glo.bo/3JHu8gM
CASO DE POLÍCIA
'Vamos invadir atirando': golpe do Pix ameaça escolas em SP, SC e RO– Às 10h15 da quinta-feira (2), o telefone tocou na secretaria de um colégio particular de pequeno porte em Perdizes, zona oeste de São Paulo. Do outro lado da linha, um sujeito falava alto e rápido. Aos gritos, exigia urgência. Mencionando nome e endereço da escola, dizia estar na vizinhança, com mais três pessoas — todas armadas — monitorando o movimento. Exigia uma transferência em dinheiro para não cumprir a ameaça: "faz o Pix ou vamos passar na frente atirando. E, depois, invadir."
Era uma tentativa de golpe. UOL 13/03 https://bit.ly/3FqrV6H
Lula promete programas 'para educar os homens' e combater violência contra a mulher - Presidente deu declarações no relançamento Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que foca o combate à violência contra a mulher, a educação antirracista das polícias e a questão carcerária.
"Vamos ter que fazer programas para educar os homens para aprender que mulher não foi feita para apanhar", disse Lula, no Palácio do Planalto. Valor Econômico 15/03 http://glo.bo/42jCrGE
Comissão de Educação confirma Zilda Arns como nova heroína da Pátria - A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado (CE) aprovou nesta terça-feira (14) o projeto de lei que inscreve o nome de Zilda Arns Neumann no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria (PL 1.937/2019). Como o texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados e agora foi aprovado em caráter terminativo na CE do Senado, o projeto segue direto para sanção do presidente da República. A relatora da proposta foi a senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO).
— A biografia de Zilda Arns revela a mais profunda e coerente dedicação ao próximo, começando pelas pequeninas e pelos pequeninos, para os quais levou, desconhecendo fronteiras, um tipo de atendimento que mobilizava a boa vontade dos voluntários, por meio de uma orientação inteligente e sensível, capaz de transformar vidas — disse a relatora. Agência Senado 14/03 https://bit.ly/3yHNj3F
Aluno dá esponja de aço para professora negra no Dia Internacional da Mulher - O caso aconteceu dentro de sala de aula, em Ceilândia, no Distrito Federal. Vídeos feitos por estudantes mostram um aluno do Ensino Médio entregando uma esponja de aço para a professora de português como se fosse um presente do Dia da Mulher. O estudante, de 17 anos, vai até a mesa da professora e entrega uma sacola. A professora quando abre o pacote fica constrangida enquanto outros alunos dão gargalhada. O caso será apurado pela Polícia Civil. CBN 14/03 https://bit.ly/3ZQXuPp
Dez razões objetivas para se entender por que é necessário revogar o novo ensino médio, por José Alves, professor da Unifesp
Facebook 14/03
https://bit.ly/3mXqsi0
‘Em suma, é a barbárie’, sentencia o professor (foto)
Há uma revolta generalizada dos alunos, professores e gestores com essa reforma, que é defendida apenas pelas fundações empresariais e pelos secretários de educação que, em sua maioria, são muito próximos dessas mesmas fundações (vários ex-funcionários delas).
A criação de tantas disciplinas, sem nenhum aumento de verba para dar condições de infraestrutura e preparo para os professores e gestores, parece ter o objetivo de vender materiais e cursos que essas mesmas fundações elaboraram, além é claro de evitar que os mais pobres ascendam para determinadas carreiras mais valorizadas ou para o ensino superior. Em suma, é a barbárie.
10. Com a reforma do ensino médio, nenhuma escola do Brasil tem o mesmo currículo, nem que estejam numa mesma rua.